A HISTÓRIA DA BÍBLIA E OS FEITOS DE SEUS ACONTECIMENTO
A Historia da Bíblia e Seus Acontecimentos:
A Bíblia vem da origem ( grego βιβλίov, plural de βιβλίον, transl. bíblion, "rolo" ou "livro", diminutivo de "byblos", “papiro egípcio”}, provavelmente do nome da cidade de onde esse material era exportado para a Grécia, Biblos, atual Jbeil, no Líbano é uma coleção de textos religiosos de valor sagrado para o cristianismo em que se narram interpretações religiosas do motivo da existência do homem na Terra. É considerada pelos cristãos como divinamente inspirada, tratando-se de importante documento doutrinário.
A Origem da Bíblia é Sua História no Cânon vem da origem ( grego}a bíblia e um conjunto de livros Escrito mais ou menos 1600 a 2000 aC. portanto a Bíblia e a Palavra de Deus hora Revelada que sendo inspirado pelo Espirito Santo revelado aos Profetas que por sua vez era transmitido para o Alimentos das Nações:
1. A FORMAÇÃO DO CÂNON
2. O QUE SIGNIFICA O CÂNON? • Cânon ou cânone é um termo que deriva da palavra grega cânon, que
designa uma vara utilizada como instrumento de medida, e que normalmente se
caracteriza como um conjunto de regras (ou, frequentemente, como um conjunto de
modelos) sobre um determinado assunto.
3. QUANTO TEMPO LEVOU PARA A FORMAÇÃO DA BÍBLIA? • O primeiro livro da Bíblia, Gênesis, foi escrito por volta de 1445
a.C. e o último livro, Apocalipse, por volta de 90 a 96 d.C.
• A Bíblia foi escrita por aproximadamente 40 homens distintos uns dos outros,
sendo alguns mestres e outros simples camponeses, em um período que totalizou
cerca de 1600 anos
4. SUA INSPIRAÇÃO, AUTORIDADE E PROPÓSITO: 2ª Timóteo 3:16 • Toda a Escritura é divinamente
inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para
instruir em justiça;
5. SUA AUTENTICIDADE E PRINCIPIO: 2ª Pedro 1:20-21 • sabendo primeiramente isto: que
nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. • Porque a profecia nunca foi produzida por vontade
de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
6. A BÍBLIA POSSUI ERROS? • A Bíblia não possui erros doutrinários. •. Os erros contidos na Bíblia são referentes a traduções, as quais não interferem na doutrina bíblica.
O
SURGIMENTO DO NOME BÍBLIA E SUAS DIVISÕES
7. COMO SURGIU O NOME BÍBLIA: • O nome Bíblia foi usado pela primeira vez por
João Crisóstomo, patriarca e grande reformador de
Constantinopla (354-407). • na Bíblia não encontramos este nome que foi dado
a ela, mas encontramos sua referência com o nome de Escrituras, livro, pergaminhos,
rolos, pergaminhos, tábua, Palavra de Deus.
pois estas foram às formas com que os homens fossem inspirados por Deus, registraram a Sua Palavra, que Ao longo
do tempo estas Obras, foram sendo encontradas e anexadas, passando por um
rigoroso teste de autenticidade, por sacerdotes, escribas, judeus,
historiadores e doutores da Lei. Após estas comprovações de autenticidade ou canonicidade, foi composta e chamada de Bíblia,
palavra esta que deriva do grego “Biblos” Livros. A Bíblia Protestante é uma
coleção de 66 Livros ao todo.
8. QUANTOS LIVROS COMPÕEM A BÍBLIA? • A Bíblia é composta por 66 livros. • Dos quais 39 pertencem ao Antigo Testamento; • E
27 compõem o Novo Testamento.
9. QUANDO A BÍBLIA FOI DIVIDIDA EM CAPÍTULOS? E QUEM FEZ ISTO? • Foi dividida em capitulo em 1.250 (A.D.) pelo
cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras, para
melhor localização, tendo um todo de: • 1.189 capítulos, • sendo 929 capítulos do AT, • 260 capítulos no NT.
10. QUANDO A BÍBLIA FOI DIVIDIDA EM VERSÍCULOS? E QUEM FEZ ISTO? • Foi subdividida em versículos em duas partes: • o AT em 1.445 (A.D.), pelo rabi Nathan, • o NT em 1.551 (A.D.), por Robert Stenvers, um
impressor de Paris. • esta divisão nos promove uma localização mais rápida e eficaz, para a participação de todos. • sendo 23.214 versículos no AT e 7.959 versículos no NT, num total de 31.173 versículos.
11. O ACESSO AS ESCRITURAS • na Antiguidade, o acesso as Sagradas Escrituras, era algo difícil e muito
caro, pois sua impressão em papel era novidade, seus custos era muito
alto, e achar um exemplar, era algo difícil devido a estes fatores. Até a invenção da gráfica por Gutenberg, pois eram todos feitos
artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras. Os povos de língua portuguesa só
começaram a ter acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 A.D., quando foi impressa a primeira Bíblia
em português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina".
A
DIVISÃO
DO ANTIGO TESTAMENTO
12. O LIVRO DA LEI (TORAH) • Composta de 5 Livros: • Gênesis, • Êxodo, • Levítico, • Números e • Deuteronômio.
13. OS LIVROS HISTÓRICOS Composto de 12 Livros: • Josué, •
Juízes, • Rute, • 1º Samuel, 2º Samuel, • 1º Reis, 2º Reis, • 1º Crônicas, 2º Crônicas, • Esdras, • Neemias e • Estér.
14. OS LIVROS POÉTICOS Composto de 5 Livros: • Jó, • Salmos, • Provérbios, • Eclesiastes e • Cantares de Salomão (ou Cântico dos Cânticos).
15. OS LIVROS PROFÉTICOS (NEVIÍM) Composto por 17 Livros. • Estão subdivididos em “Profetas Maiores” e “Profetas Menores”. •. Esta divisão de Maiores e Menores se dá não pelo valor ou status do profeta, e
sim pelo tamanho do seu Livro.
16. PROFETAS MAIORES Composto por 5 Livros: • Isaías, •
Jeremias, • Lamentações de Jeremias, • Ezequiel e • Daniel.
17. OS PROFETAS MENORES: (O LIVRO DOS 12) • Oséias, • Joel, • Amós, • Obadias, • Jonas, • Miquéias, • Naum, •
Habacuque, • Sofonias, • Ageu, • Zacarias e • Malaquias. Composto por 12
Livros:
O
NOVO TESTAMENTO E SUA DIVISÕES DA BÍBLIA
18. O NOVO TESTAMENTO • São as Palavras que foram ditas pelo
Senhor Nosso Deus e Pai, Jesus Cristo, nos ensinando acerca de sua vida, as história e ensinamentos. • está composto por 27 Livros
escritos no original em grego koiné (linguagem do povo comum, diferente do
grego clássico dos eruditos), dividido em 4 partes:
19. BIOGRÁFICOS (OS 4 EVANGELHOS) • Mateus, • Marcos, • Lucas e • João. Estes descrevem a vida e ministério
de Jesus e a Mensagem da Salvação.
20. HISTÓRICO • O Livro de Atos dos Apóstolos. O
qual também poderia ter o nome de “Atos do Espírito Santo”. Este registra a história do crescimento da Igreja Primitiva, e
encerra-se com a prisão de Paulo.
21. EPÍSTOLAS
(22 CARTAS) •sendo que foi 9 dirigidas às Igrejas de Romanos em {2ª Tessalonicenses), e 4 dirigidas a indivíduos (de 1ª Timóteo à Filemon); • 1 dirigida aos Hebreus Cristãos; • 7 dirigidas a todos os Cristãos, indistintamente (de Tiago a Judas).
23. PROFÉTICO • O Livro de Apocalipse ou Revelação. Narra a consumação da vitória do Bem contra o mal.
24. POR QUE OS JUDEUS NÃO ACEITAM O NOVO TESTAMENTO? • Os judeus não aceitam o N.T., por não considerarem a ressurreição de Cristo Jesus dentre os mortos, e
nem o reconhece como Filho de Deus. Muitos judeus crêem em Jesus como um
profeta, mas não como o Rei que havia de vir, o qual foi prometido
por Deus, ou como o Messias. • isto é fruto da mentira de falsos mestres,
falsos profetas, homens enganadores, mentirosos, corruptos, mercenários, sendo
assim considerados como abomináveis e doutores da mentira e do engano. Dos
quais mentiram ao povo, e este fato foi registrado nas Sagradas Escrituras.
Vejamos:
25. MATEUS 28: 11ª 15 A MENTIRA DOS JUDEUS 11 E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram
aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. 12 E,
congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito
dinheiro aos soldados, 13 Dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e,
dormindo nós, o furtaram. 14 E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente,
nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. 15 E eles, recebendo o dinheiro,
fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.
A
COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA HEBRAICA. (TANAK)
26. A BÍBLIA HEBRAICA. • Na Bíblia Hebraica não existe o Novo Testamento, sendo ela conhecido como um Livro
Veterotestamentários. • conhecida também como Tanak, sigla que vem das iniciais da divisão: • Torah • Neviím • Ketuvím
27. A COMPOSIÇÃO DA BÍBLIA HEBRAICA: • contem 24 livros, sendo exatamente iguais aos 39
da Bíblia Protestantes, pois os profetas menores contam
um livro, 1ª e 2ª Samuel um livro1ª e 2ª Reis um livro, 1ª e 2ª Crônicas um livro, Esdras-Neemias um livro,
constituindo um total de 24 livros conforme a disposição a seguir:
28. TORAH (LEI) CONHECIDO COMO PENTATEUCO: • Gênesis; • Êxodo; • Levítico; • Números e • Deuteronômio.
29. NEVIÍM (OS PROFETAS): Desdobra-se em duas subdivisões: “Primeiros Profetas” e Últimos Profetas”• Josué; • Juizes; • Samuel; • Reis; • Isaías; • Jeremias e • Ezequiel
30. NEVIÍM O LIVROS DOS DOZE: • Oséias; • Joel; • Amós; • Obadias; • Jonas; • Miquéias; • Naum; • Habacuque; • Sofonias; • Ageu; • Zacarias e • Malaquias
31. KETUVIÍM (OS ESCRITOS) • Salmos; • Jó; • Provérbios; • Rute; • Cântico dos Cânticos; • Eclesiastes; • Lamentações; • Ester; • Daniel; • Esdras-Neemias e • Crônicas. Contém o restante dos livros:
AS PRINCIPAIS
TRADUÇÕES
DA BÍBLIA.
32. A SEPTUAGINTA • Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro
século a.C. em Alexandria. •. Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o grego, língua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o Grande. • A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta, palavra latina que significa setenta, ou
ainda LXX), pois setenta e dois rabinos (seis de cada uma das doze tribos)
trabalharam nela e, segundo a história, teriam completado a tradução em setenta e dois dias.
• A Septuaginta, desde o século I, é a versão clássica da Bíblia hebraica para os cristãos de língua grega e foi usada como base para diversas
traduções da Bíblia. • A Septuaginta inclui alguns livros não encontrados na bíblia hebraica. •. Muitas bíblias da Reforma seguem o cânone judaico e excluem estes livros adicionais. Entretanto, católicos romanos incluem alguns destes livros em seu cânon e as Igrejas ortodoxas usam todos os livros conforme a Septuaginta.
• Anglicanos, assim como a Igreja oriental, usam todos os livros exceto o Salmo
151, e a bíblia do rei Jaime em sua versão autorizada inclui estes livros
adicionais em uma parte separada chamada de Apocrypha.
33. LIVROS APÓCRIFOS DA SEPTUAGINTA 1. III Esdras 2. IV Esdras 3. Oração de Azarias 4. Tobias 5. Adições a Ester 6. A Sabedoria de Salomão 7. Eclesiástico (Também chamado de Sabedoria de Jesus,
filho de Siraque) 8. Baruque 9. A Carta de Jeremias 10. Os acréscimos de Daniel 11. A Oração de Manasses 12. I Macabéus 13. II Mascabes 14. Judite
34. VULGATA • Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por Jerônimo, a pedido do bispo Damaso I, que foi usada pela Igreja Cristã e ainda é muito respeitada. •. Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se, sobretudo da língua
grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a
Carta aos Romanos, de Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.
• No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista Jerónimo traduz pelo
menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina. • A Vulgata foi
produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas
predecessoras. • foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta. • No Novo Testamento, Jerônimo selecionou e revisou textos.
• O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano, usado na
distinção consciente ao latim elegante de Cícero, o qual Jerônimo considerava seu mestre. • A denominação Vulgata consolidou-se na primeira metade do século XVI, sobretudo a partir da edição da Bíblia de 1532, tendo sido definitivamente consagrada pelo Concílio de Trento, em
1546.
• Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II, em 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata e ficou
estabelecida como a nova Bíblia oficial da Igreja Católica
ALGUNS CÓDICES ANTIGOS. {CÓDEX}
35. O QUE SÃO CÓDICES (CÓDEX)? • Os códices (ou códex, vem da palavra em latim que significa
"livro", "bloco de madeira") eram os manuscritos gravados
em madeira, em geral do período da era antiga tardia até a Idade Média. • O
códice é um avanço do rolo de pergaminho, e gradativamente
substituiu este último como suporte da escrita. O códice, por sua
vez, foi substituído pelo livro impresso.
36. CÓDICE SINÁITICO • O Codex Sinaiticus, também conhecido como Manuscrito 'Aleph' (primeiro
algarismo do alfabeto hebraico), é um dos mais importantes manuscritos
gregos já descobertos, pois além de ser um dos mais antigos
(século IV), e o único codex que contém o Novo Testamento inteiro. Atualmente
acha-se no Museu Britânico (Additional 43725). Juntamente com o Codex
Vaticanus, é um dos mais importantes manuscritos gregos para o
Criticismo Textual, além do texto da Septuaginta. •. É escrito em quatro
colunas por página, 48 linhas por página. As letras não contem acentos e respirações. Contém as Seções Amonianas, e os Cânones Eusebianos.
CÓDEX
SINAITICUS
37. CÓDICE ALEXANDRINO. • O Codex Alexandrinus, também é
conhecido como Manuscrito 'A', pertence à primeira metade do século V. • Este
códice contém a Septuaginta e grande parte do Novo Testamento. Juntamente com o
Codex Sinaiticos e com o Codex Vaticanus, este é um dos mais completos
manuscritos gregos antigos da Bíblia. • Este manuscrito recebe o nome de
Alexandria, lugar onde se acredita que ele foi originalmente escrito.
CÓDICE
ALEXANDRINO
38. CÓDICE VATICANO • O Codex Vaticanus, também conhecido como Manuscrito 'B' ou 03
(Gregory-Aland), pertence ao século IV. • foi considerado por Westcott e Hort
como o melhor manuscrito grego do Novo Testamento. •. É um dos manuscritos mais
antigos da Bíblia, sendo inclusive ligeiramente mais antigo que
o Codex Sinaiticus. • Ele é um dos manuscritos unciais, isto é,
escritos em letras gregas maiúsculas. 2ª.. Tessalonicenses 3,11-18, • Hebreus 1,1-2,2
CÓDICE
DE LENINGRADO
39. O CÓDICE DE LENINGRADO ("Codex Leningradensis, L") catalogado
com a sigla "Firkovich B 19", é um dos mais antigos e completos
manuscritos do texto massorético da Bíblia hebraica, escrito em pergaminho e
datado de 1008 EC, de acordo com o Colophon (book), é a cópia completa mais antiga
das Escrituras Hebraicas do mundo. •. Este manuscrito serve como texto básico
para modernas traduções da Bíblia, e encontra-se na famosa
Biblioteca Pública de São Petersburgo Leningrado, Rússia. EC: Era comum
• Atualmente, o Códice de Leningrado, é o mais importante texto
Hebraico reproduzido na Rudolf Kittel's Biblia Hebraica (BHK),(1937) e na
Bíblia Hebraica Stuttgartensia (BHS), (1977). • Serve também como uma fonte
para que eruditos trabalhem na recuperação de detalhes nas partes faltantes do
Codex de Aleppo.
O
CODEX GIGAS
40. O CÓDEX GIGAS r.n.o da sua criação.{ o codex de Gigas é considerado o maior manuscrito medieval existente no mundo. •. Foi criado no início do século XIII, presumivelmente no mosteiro beneditino de Podlažice na Boémia (atual República tcheca), e agora está preservado na Biblioteca Nacional da Suécia, em Estocolmo. •É também conhecido como a Bíblia do Diabo, devido a uma grande figura do diabo no seu interior e da lenda em to
OS
MANUSCRITOS DO MAR MORTO
41. OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO? são uma coleção de centenas de textos e fragmentos
de texto encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de 1950. • foram compilados por uma seita de judeus
conhecida como Essênios, que viveram em Qumran do século II a.C. até
aproximadamente 70. • Porções de toda a Bíblia Hebraica foram encontradas,
exceto do Livro de Ester e do Livro de Neemias.
Os manuscritos incluem também Livros apócrifos e livros de regras da
própria seita. • Os Manuscritos do Mar Morto são de longe a versão mais antiga do texto bíblico, datando de mil anos antes do que o texto
original da Bíblia Hebraica, usado pelos judeus atualmente. •.
Atualmente, estão guardados no Santuário do Livro do Museu de Israel, em
Jerusalém.
TEXTO
MASSORÉTICO
42. TEXTO MASSORÉTICO? é o texto hebraico da Bíblia
utilizado com a versão universal da Tanak para o judaísmo moderno, e também como fonte de tradução para o Antigo Testamento da Bíblia cristã, inicialmente pelos protestantes e, modernamente, também por tradutores católicos.
A
REFORMA PROTESTANTE: {OAUGE}
43. A REFORMA PROTESTANTE? a Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no início do século XVI por Martinho Lutero, quando através
da publicação de suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517, na
porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, protestou contra diversos pontos da
doutrina da Igreja Católica Romana, propondo uma reforma no catolicismo
romano.
Os princípios fundamentais da Reforma Protestante são conhecidos como as Cinco solas. Sola fide (somente a fé); Sola scriptura (somente a Escritura); Solus Christus
(somente Cristo); Sola gratia (somente a graça); Soli Deo gloria (glória somente a
Deus). • A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contra Reforma ou Reforma Católica, iniciada no Concílio de Trento.
A
JUSTIFICAÇÃO DAS HERESIAS ROMANAS E A INSERÇÃO
DO APÓCRIFOS CONTRA REFORMA.
44. A JUSTIFICAÇÃO DAS HERESIAS?, Também conhecida por Reforma Católica é o nome dado ao movimento que
surgiu no seio da Igreja Católica e que, segundo alguns autores, teria sido uma
resposta à Reforma Protestante iniciada com Lutero, a partir de 1517. • Em
1545, a Igreja Católica Romana convocou o Concílio de Trento estabelecendo
entre outras medidas, a retomada do Tribunal do Santo Ofício (inquisição), a criação do Index Librorum Prohibitorum, com uma relação de livros proibidos pela Igreja e o incentivo à catequese dos povos do Novo Mundo, com a criação de novas ordens religiosas, dentre elas a Companhia de Jesus.
45• OUTRAS MEDIDAS. Outras medidas incluíram a reafirmação da autoridade papal, a manutenção do celibato eclesiástico, a reforma das ordens religiosas, a edição do catecismo tridentino, reformas e instituições de seminários e universidades, a supressão de abusos envolvendo indulgências e a adoção da Vulgata como tradução oficial da Bíblia.
ALGUNS
LIVROS E AUTORES PROIBIDOS PELA IGREJA ROMANA:
46. A HISTÓRIA OBRAS DE CIENTISTAS? Em determinados momentos da história obras de cientistas, filósofos,
enciclopedistas ou pensadores como: Galileu Galilei, Nicolau Copérnico,
Giordano Bruno, Nicolau Maquiavel, Erasmo de Roterdã o, Baruch de Espinosa, John Locke, Berkeley, Denis Diderot, Blaise
Pascal, Thomas Hobbes, René Descartes, Rousseau, Montesquieu, David Hume ou
Immanuel Kant.
•. Alguns famosos romancistas ou poetas incluídos na lista são: Laurence Sterne, Heinrich Heine, John Milton, Alexandre Dumas (pai e
filho), Voltaire, Jonathan Swift, Daniel Defoe, Vitor Hugo, Emile Zola,
Stendhal, Gustave Flaubert, Anatole France, Honoré de Balzac, Jean-Paul Sartre,
Níkos Kazantzákis.
COMO
OS APÓCRIFOS
FORAM APROVADOS PELA IGREJA CATÓLICA
47. APROVAÇÃO DOS APÓCRIFOS? A Igreja Romana aprovou os
apócrifos em 8 de Abril de 1546 como meio de combater a Reforma protestante. •. Nessa época os
protestantes combatiam violentamente as doutrinas romanistas do purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc. Os romanistas viam nos apócrifos base para tais doutrinas, e apelaram para
eles aprovando-os como canônicos.
OS
LIVROS APÓCRIFOS NA BÍBLIA CATÓLICA
48. CONTÉM OS 39 LIVROS DO V.T. E OS 27 DO N.T. Incluída na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Mascabes, seis capítulos e dez versículos
acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel.
A
DIFERENÇAS ENTRE AS BÍBLIAS HEBRAICAS, PROTESTANTES E CATÓLICAS:
49. 1. BÍBLIA HEBRAICA [A BÍBLIA DOS JUDEUS] A. Contém somente os 39 livros do V.T. B. Rejeita os 27 do
N.T. como inspirado, assim como rejeitou Cristo. C. Não aceita os livros apócrifos incluídos na Vulgata (versão Católica
Romana)
50. 2. BÍBLIA PROTESTANTE (BÍBLIA EVANGÉLICA) A. Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T. B. Rejeita os livros apócrifos
incluídos na Vulgata, como não canônicos
51. 3. BÍBLIA CATÓLICA A. Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T. B. Inclui na
versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Mascabes, seis capítulos e dez versículos
acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. C. Contém ao todo
73 livros completos mais as adições.
ALGUMAS
HERESIAS DOS APÓCRIFOS:
52. TOBIAS - (200 A.C.) É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e
alguns milagres preparados pelo anjo Rafael. Apresenta:
1. Justificação pelas obras - 4:7-11; 12:8
2. Mediação dos Santos - 12:12
3. Superstições - 6:5, 7-9, 19
4. um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19
52. JUDITE - (150 A.C.) • É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade
enganando um general inimigo e decapitando-o. grande heresia é a própria história onde os fins justificam os meios.
53. BARUQUE - (100 A.D.) • apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o
cronista do profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. • Porém, é de data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, no pós-Cristo. Traz entre outras coisas, a
intercessão pelos mortos - 3:4. Todo-Poderoso Senhor, Deus
de Israel, ouve a oração dos mortos de Israel, dos filhos daqueles que
pecaram contra você e não deram ouvidos à voz do Senhor seu Deus, daí os desastres que nos cães.
54. ECLESIÁSTICO - (180 A.C.)É muito semelhante ao livro de
Provérbios, se não fosse as tantas heresias: 1. Justificação pelas
obras - 3:33,34 2. Trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5 3. Incentiva
o ódio aos Samaritanos - 50:27 e 28
55. JUSTIFICAÇÃO PELAS OBRAS - 3:33,34 • 33. A água apaga o fogo ardente, a esmola
enfrenta o pecado. • 34. Deus olha para aquele que pratica a misericórdia; dele
se lembrará no porvir, no dia de sua infelicidade este achará apoio. 34. Deus olha para aquele que pratica a misericórdia; dele se lembrará no porvir, no dia de sua inf
56. TRATO CRUEL AOS ESCRAVOS 33:26 E 30; 42:1 E 5 • 33:26. O escravo só trabalha quando corrigido, e
só aspira ao repouso; afrouxa-lhe a mão, e ele buscará a liberdade. • 33:30. Ocupa-o no trabalho, pois é o que lhe convém. Se ele não obedecer, submete-o com grilhões, mas não cometas excessos, seja com quem for, e não faças coisa algum importante sem ter refletido.
•Não repitas o que ouviste. Não reveles um segredo. Assim estarás verdadeiramente isento de confusão, e acharás graça diante de todos os homens. Não te envergonhe de tudo o que vou dizer, e não faças acepção de pessoas até o ponto de pecar. • ...42:5 de não fazer diferença na venda e com os mercadores, de corrigir frequentemente os teus filhos, de golpear até sangrar as costas de um escravo ruim.
57. INCENTIVA O ÓDIO AOS SAMARITANOS - 50:27 E 28 • 27. Há dois povos que minha alma abomina, e
o terceiro, que aborreço, nem sequer é um povo: • 28. Aqueles que vivem no monte Seir, os filisteus,
e o povo insensato que habita em Siquém.
58. SABEDORIA DE SALOMÃO (40 A.D.) Livro escrito com finalidade
exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia
grega na era Cristã). Apresenta: {salvação pela sabedoria - 9:19}
59. A SALVAÇÃO PELA SABEDORIA - 9:18 • 18. Assim se tornaram direitas as veredas dos que
estão na terra; os homens aprenderam as coisas que vos agradam e pela
sabedoria foram salvos.
60. 1° MACABEUS - (100 A.C.) Descreve a história de 3 irmãos da família "Macabeus", que no chamado período ínterbíblico (400 a.C.) lutam contra
inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e terra.,
61. 2º MACABEUS - (100 A.C.) Não é a continuação do 1 Macabéus, mas um relato
paralelo, cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu. Apresenta: 1. a oração pelos mortos - 12:44 – 46 2. Culto e missa pelos mortos - 12:43 3. o próprio autor não se julga inspirado -15:37-38
62. 1° A ORAÇÃO PELOS MORTOS - 12:44 – 46 • 44. Porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. • 45. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa
aguarda os que morrem piedosamente, • 46. Era esse um bom e religioso
pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos
fossem livres de suas faltas.
63. 2°. CULTO E MISSA PELOS MORTOS - 12:43 • 43. Em seguida, fez uma
coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse
um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição,
64. 3°. O PRÓPRIO AUTOR NÃO SE JULGA INSPIRADO -15:37-38 • 37. Assim se desenrolaram os acontecimentos
relativos a Nicanor, e já que a partir dessa época Jerusalém permaneceu em poder dos hebreus, finalizarei aqui
minha narração. • 38. Se ela está felizmente concebida e ordenada, era
este o meu desejo; se ela está imperfeita e medíocre, é que não pude fazer melhor.
65. ADIÇÕES AO LIVRO DE DANIEL: capítulo 13 - A história de Suzana - segundo esta lenda
Daniel salva Suzana num julgamento fictício baseado em falsos testemunhos.
capítulo 14 - Bel e o Dragão - Contém histórias sobre a necessidade da
idolatria. Capítulo 3:24-90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha.
AS
LENDAS, ERROS E HERESIAS DOS LIVROS APOCRIFOS
66. 1° HISTÓRIAS FICTÍCIAS, LENDÁRIAS E ABSURDAS Tobias 6.1-4 "Partiu, pois, Tobias, e o cão o seguiram, e parou na primeira pousada junto ao rio Tigre. E saiu a
lavar os pés, e eis que saiu da água um peixe monstruoso para devorá-lo. À sua vista, Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele
lançou-se a mim. E o anjo disse-lhe: Pega-lhe pelas guerras, e puxa-o para
ti. Tendo assim feito, puxou-o para terra, e o começou a palpitar a seus pés.
67. 2° ERROS HISTÓRICOS E GEOGRÁFICOS • Os Apócrifos solapam a doutrina da inerrância porque esses livros incluem erros históricos e de outra natureza. •
Assim, se os Apócrifos são considerados parte das Escrituras, isso
identifica erros na Palavra de Deus. •. Esses livros contêm erros históricos, geográficos e cronológicos, além de doutrinas obviamente heréticas; eles até
aconselham atos imorais (Judite 9.1O,13).
68. 3° JUDITE 9.1O,13 • 10. Através de minha língua sedutora,
fere o servo junto com o chefe e o chefe com seu servo. Quebra a altivez deles
pela mão de uma mulher. • 13. e concede-me falar com sedução, para ferir mortalmente os que planejaram uma vingança cruel contra teus fiéis, contra tua morada santa, o monte Sião, e a casa de teus filhos.
69. 4° OS ERROS DOS APÓCRIFOS SÃO FREQUENTEMENTE APONTADOS EM OBRAS
DE AUTORIDADE RECONHECIDA. POR EXEMPLO:
O erudito bíblico DL René Paehe comenta:
"Exceto no caso de determinada informação histórica interessante (especialmente em 1.
Macabeus) e alguns belos pensamentos morais (por exemplo Sabedoria de Salomão), Tobias... contém certos erros históricos e geográficos, tais como a
suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1 .15) em vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero
(14.15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares... Judite não pode ser histórico porque contém erros evidentes... [Em 2 Macabeus]
há também numerosas desordens e discrepâncias em assuntos cronológicos, históricos e numéricos, os quais refletem ignorância ou confusão. HERESIAS.
OS
ENSINAM ARTES MÁGICAS OU DE FEITIÇARIA COMO MÉTODO
DE EXORCISMO:
70. TOBIAS? 6.5-9 - "Então disse o anjo: Tira as entranhas a
esse peixe, e guarda, porque estas coisas te serão úteis. Feito isto, assou Tobias parte
de sua carne, e levaram-na consigo para o caminho; salgaram o resto, para que
lhes bastassem até chegassem a Ragés, cidade dos Medos. Então Tobias perguntou ao anjo e disse-lhe: Irmão Azarias, suplico-lhe que me digas de que remédio servirão estas partes do peixe, que tu me
mandaste guardar: E o anjo, respondendo, disse-lhe:
Se tu puseres um pedacinho
do seu coração sobre brasas acesas , o seu fumo afugenta toda a
casta de demônios, tanto do homem como da mulher, de sorte que não tornam mais a chegar a eles. E o fel é bom para untar os olhos que têm algumas névoas, e sararão"
71. OBSERVAÇÕES: 1. Este ensino que o coração de um peixe tem o poder para expulsar toda espécie de demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre como enfrentar o demônio.
2. Deus jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como
usar os métodos da macumba e da bruxaria para expulsar demônios.
3. Satanás não pode ser expelido pelos métodos enganosos da feitiçaria e bruxaria, e de fato ele não tem interesse nenhum em expelir demônios (Mt 12.26).
4. Um dos sinais apostólicos era a expulsão de demônios, e asúnicas coisas que tiveram de usar foi o nome de
Jesus (Mc 16.17; At 16.18)
ENSINAM
QUE ESMOLAS E BOAS OBRAS LIMPAM OS PECADOS E SALVAM A ALMA
72. TOBIAS? 12.8, 9 - "É boa a oração acompanhada do jejum, dar esmola vale mais do que juntar tesouros de
ouro; porque a esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e
faz encontrar a misericórdia e a vida eterna". • Eclesiástico 3.33 -
"A água apaga o fogo ardente, e a esmola resiste aos pecados"
ENSINAM
QUE ESMOLAS E BOAS OBRAS LIMPAM OS PECADOS E SALVAM A ALMA
73. O ENSINO DE SATANAS? Este é o primeiro ensino de
Satanás, o mais terrível, e se encontrar basicamente em todas as seitas
heréticas. • A Salvação por obras destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. Se caridade e
boas obras limpam nossos pecados, nós não precisamos do sangue de Cristo
Porém, a Bíblia não deixa dúvidas quanto o valor exclusivo do
sangue como um único meio de remissão e perdão de pecados: - Hebreus 9:11, 12, 22 - "Mas Cristo... por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo
lugar, havendo obtido uma eterna redenção ...sem derramamento de sangue não há remissão.“ - 1ª Pedro 1:18, 19 - "sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da
vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um
cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo,"
Contradiz Bíblia toda. Ela declara que somente pela graça de Deus e o sangue de Cristo o homem pode alcançar justificação e completa redenção: Romanos 3.20, 24, 24 e 29 -
"Ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei.Sendo
justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. A quem Deus propôs no seu sangue.... Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras
da lei".
ENSINAM
O PERDÃO
DOS PECADOS ATRAVÉS DAS ORAÇÕES
74. O PERDÃO DOS PECADOS? 1° Eclesiástico 3.4 "O que ama a
Deus implorará o perdão dos seus pecados, e se absterá de tornar a cair neles, e será ouvido na sua oração de todos os dias". O perdão dos pecados não está baseado na oração que se faz pedindo o perdão, não é fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o pecado, a oração por si só, é uma boa obra que a ninguém pode salvar. Somente a oração de confissão e arrependimento baseados na fé no sacrifício
vicário de Cristo traz o perdão (Pv. 28.13; I Jo 1.9; I Jo 2.1,2)
ENSINAM
A ORAÇÃO
PELOS MORTOS
2º Macabeus 12:43-46 - "e tendo feito uma
coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifícios pelos pecados dos mortos, sentindo bem e
religiosamente a ressurreição, (porque, se ele não esperasse que os que tinham sido mortos,
haviam um dia de ressuscitar, teria por uma coisa supérflua e vã orar pelos defuntos); e porque ele
considerava que aos que tinham falecido na piedade estava reservada uma
grandíssima misericórdia. É, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos,
para que sejam livres dos seus pecados".
OBSERVAÇÕES: É neste texto falso, de um livro não canônico, que contradiz toda a Bíblia, que a Igreja Católica Romana baseia sua falta
e herege doutrina do purgatório.
2. Este é novamente um ensino Satânico para desviar o homem da redenção exclusiva pelo sangue de Cristo, e
não por orações que livram as almas do fogo de um lugar
inventado pela mente doentia e apostata dos teólogos católicos romanos.
3. Após
a morte o destino de todos os homens é selado, uns para perdição eterna e outros para a Salvação eterna - não existe meio de mudar o destino de alguém após a sua morte. Veja Mt. 7:13,13; Lc
16.26
ENSINAM
A EXISTÊNCIA DE UM LUGAR CHAMADO PURGATÓRIO.
75. LUGAR CHAMADO PURGATÓRIO?
Este é o ensino herético e satânico inventado pela Igreja Católica Romana, de que o homem, mesmo morrendo
perdido, pode ter uma Segunda chance de Salvação. Sabedoria 3.1-4 - "As almas
dos justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da morte. Pareceu aos olhos dos insensatos
que morriam; e a sua saída deste mundo foi considerada como uma aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão em paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos
homens, a sua esperança está cheia de imortalidade".
A Igreja Católica baseia a doutrina do purgatório na última parte
deste texto, onde diz: " E, se eles sofreram tormentos diante dos homens,
a sua esperança está cheia de imortalidade". Eles
ensinam que o tormento em que o justo está, é o purgatório que o purifica para
entrar na imortalidade. - Isto é uma deturpação do próprio texto do livro apócrifo. De modo, que a igreja Católica é capaz de qualquer desonestidade
textual, para manter suas heresias. Até porque, ganha muito dinheiro com as
indulgências e missas rezadas pelos mortos.
O
PURGATÓRIO
76. A
IMPOSSIBILIDADE DO PURGATÓRIO?: leia atentamente os seguintes textos das
escrituras, que mostram a impossibilidade do purgatório: • 1ª João 1.7; • Hebreus 9.22; • Lucas 23.40-43; I6:
19-31; • 1ª Corintos 15:55-58; • 1ª Tessalonicenses 4:12-17; • Apocalipse 14:13; • Eclesiastes 12:7; • Filipenses 1:23; • Salmo 49:7-8; • 2ª Timóteo 2:11-13; • Atos 10:43.
NOS
LIVROS APÓCRIFOS OS ANJOS MENTEM
Tobias 5.15-19 - "E o anjo disse-lhe: Eu o conduzirei e to
reconduzirá. Tobias respondeu: Peço-te que me digas de que família e de tribo és tu? O anjo Rafael disse-lhe:
Procuras saber a família do mercenário, ou o mesmo mercenário que vá com teu filho? Mas para que te não ponhas em cuidados, eu sou. Azarias, filho do grande Ananias. E Tobias
respondeu-lhe: Tu és de uma ilustre família. Mas peço-te que te não ofendas por eu desejar conhecer a tua geração.
Um anjo de Deus não poderia mentir sobre a sua identidade, sem violar
a própria lei santa de Deus. Todos os anjos de Deus foram verdadeiros quando
lhes foi perguntado a sua identidade. Veja Lucas 1.19 Respondeu-lhe o anjo: Eu
sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para falar-te e trazer-te
estas boas-novas.
AS
MULHER QUE JEJUAVAM TODOS OS DIAS DE SUA VIDA
77. AS MULHERS DOJEJUM? Judite?
8:5,6 - "e no andar superior de sua casa tinha
feito para si um quarto retirado, no qual se conservava recolhida com as suas
criadas, e, trazendo um cilício sobre os seus rins, jejuava todos os dias de
sua vida, exceto nos sábados, e nas neomênias, nas festas da casa de Israel“
Este texto legendário tem sido usado por romana relacionado com a canonização dos "santos" de idolatria. Em nenhuma parte da Bíblia jejuar todos os dias da vida é sinal de
santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e depois não jejuou mais. O livro de Judite é claramente uma produção humana, uma
lenda inspirada pelo Diabo, para escravizar os homens aos ensinos da igreja Católica Romana.
os ensino e Atitudes Anticristã como Vingança, Crueldade e Egoismo
78. CRUELDADE e EGOÍSMO? Judite 9:2
CRUELDADE e EGOÍSMO - Eclesiástico 12:6 Contraria o que a Bíblia diz sobre: - Vingança (Rm 12.19, 17) - Crueldade e Egoísmo ( Pv. 25:21,22; Rm 12:20; Jo 6:5;
Mt 6:44-48)
A
IGREJA CATÓLICA TENTA DEFENDER A IMACULADA CONCEIÇÃO
BASEANDO EM UMA DETURPAÇÃO DOS APÓCRIFOS.
79. A IMACULADA CONCEIÇÃO? (Sabedoria
8:9,20) 9. Decidi, portanto, tomá-la por companheira de minha vida, sabendo que
ela será boa conselheira e me trará conforto nas preocupações e no sofrimento. 20. ou melhor, sendo bom, vim a um corpo sem mancha.
• contradizendo: Lc. 1.30-35; Sl 51:5; Rm 3:23)
PERSONAGENS HISTÓRICOS QUE TESTEMUNHARAM CONTRA OS APÓCRIFOS
80. JOSEFO?: A referência mais antiga ao cânon hebraico é do historiador judeu Josefo (37-95 AC). Em Contra Apionem ele escreve: "Não temos dezenas de milhares de livros, em desarmonia e conflitos, mas só os vinte e dois, contem o registro de toda a história, os quais, conforme se crê, com justiça, são divinos." Depois de referir-se aos cinco livros de Moisés, aos treze livros dos profetas, e aos demais escritos (os quais "incluem hinos a Deus e conselhos pelos quais os homens podem pautar suas vidas"), ele continua afirmando: "Desde Artaxerxes (sucessor de Xerxes) até nossos dias, tudo tem sido registrado, mas não tem sido considerado digno de tanto crédito quanto aquilo que precedeu a esta época, visto que a sucessão dos profetas cessou.
Mas a fé que depositamos em nossos próprios escritos é percebida através de nossa conduta; pois, apesar de ter-se passado tanto tempo, ninguém jamais ousou acrescentar coisa alguma a eles, nem tirar deles coisa alguma, nem alterar neles qualquer coisa que seja" Josefo é suficientemente claro. Como historiador judeu, ele é fonte fidedigna. Eram apenas vinte e dois os livros do cânon hebraico agrupados nas três divisões do cânon massorético. E desde a época de Malaquias (Artaxerxes, 464-424) até a sua época nada se lhe havia sido acrescentado. Outros livros foram escritos, mas não eram considerados canônicos, com a autoridade divina dos vinte e dois livros mencionados.
81. ORÍGENES: •. No terceiro século d.C, Orígenes (que morreu em 254) deixou um catálogo de vinte e dois livros do Antigo Testamento que foi preservado na História Eclesiástica de Eusébio, VI: 25. Inclui a mesma lista do cânone de vinte e dois livros de Josefo (e do Texto Massorético) inclusive Ester, mas nenhum dos apócrifos é declarado canônico, e se diz explicitamente que os livros de Macabeus estão "fora desses [livros canônicos]“.
82. TERTULIANO: Aproximadamente contemporâneo de Orígenes era Tertuliano. (160-250 dc) o primeiro dos País Latinos cujas obras ainda existem. Declara que os livros canônicos são vinte e quatro.
83. HILÁRIO: • Hilário de Poitiers (305-366) os menciona como sendo vinte e dois.
84. ATANÁSIO: •. De modo semelhante, em 367 d.C., o grande líder da igreja, Atanásio, bispo de Alexandria, escreveu sua Carta Pascal e alistou todos os livros do nosso atual cânon do Novo Testamento e do Antigo Testamento, exceto Éster. Mencionou também alguns livros dos apócrifos, tais como a Sabedoria de Salomão, a Sabedoria de Sirac, Judite e Tobias, e disse que esses "não são na realidade incluídos no cânon, mas indicados pelos Pais para serem lidos por aqueles que recentemente se uniram a nós e que desejam instrução na palavra de bondade".
85. JERONIMO (340-420.DC.) : • Jerônimo propugnou, no Prologus Galeatus. A citação pertinente de Prologus Galeatus é a seguinte: "Este prólogo, como vanguarda (principium) com capacete das Escrituras, pode ser aplicado a todos os Livros que traduzimos do Hebraico para o Latim, de tal maneira que possamos saber que tudo quanto é separado destes deve ser colocado entre os Apócrifos. • Portanto, a sabedoria comumente chamada de Salomão, o livro de Jesus, filho de Siraque, e Judite e Tobias e o Pastor (supõe-se que seja o Pastor de Hermas), não fazem parte do cânon. Descobri o Primeiro Livro de Macabeus em Hebraico; o Segundo foi escrito em Grego, conforme testifica sua própria linguagem".
Jerônimo, no seu prefácio aos Livros de Salomão, menciona ter descoberto Eclesiástico em Hebraico, mas declara em sua; convicção que a Sabedoria de Salomão teria sido originalmente composta em Grego e não em Hebraico, por demonstrar uma eloquência tipicamente helenística. "E assim", continua ele, "da mesma maneira pela qual a igreja lê Judite e Tobias e Macabeus (no culto público) mas não os recebe entre as Escrituras canônicas, assim também sejam estes dois livros úteis para a edificação do povo, mas não para estabelecer as doutrinas da Igreja"). E noutros trechos, prima pelo reconhecimento de apenas os vinte e dois livros contidos no hebraico, e a relegação dos livros apócrifos a uma posição secundária.
Assim, no seu Comentário de Daniel, lançou dúvidas quanto à canonicidade da história de Suzana, baseando-se no fato que o jogo de palavras atribuído a Daniel na narrativa, só podia ser derivado do grego e não do hebraico (inferência: a história foi originalmente composta em grego). •. Do mesmo modo, em conexão com a história de Bel e a do Dragão, declara; "a objeção se soluciona facilmente ao asseverar que esta história especifica não está incluída no texto hebraico do livro de Daniel. Se, porém, alguém fosse comprovar que pertence ao cânone, seríamos obrigados a buscar uma outra resposta a esta objeção"
86. MELITO: • A mais antiga lista cristã dos livros do Antigo Testamento que existe hoje é a de Melito, bispo de Sardes, que escreveu em cerca de 170 d.C. "Quando cheguei ao Oriente e encontrei-me no lugar em que essas coisas foram proclamadas e feitas, e conheci com precisão os livros do Antigo Testamento, avaliei os fatos e os enviei a ti. • São estes os seus nomes: cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Números, Levítico, Deuteronômio, Josué, filho de Num, Juízes, Rute, quatro livros dos Remos,'0s dois livros de Crônicas, os Salmos de Davi, os Provérbios de Salomão e sua Sabedoria," Eclesiastes, o Cântico dos Cânticos, Jó, os profetas Isaías, Jeremias, os Doze num único livro, Daniel, Ezequiel, Esdras."
É digno de nota que Milito não menciona aqui nenhum livro dos apócrifos, mas inclui todos os nossos atuais livros do Antigo Testamento, exceto Éster. Mas as autoridades católicas passam por cima de todos esses testemunhos para manter, em sua teimosia, os Apócrifos!
87. CONCLUSÕES: 1. A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos. 2. Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do Novo Testamento. 3. A maior parte dos primeiros grandes pais da igreja rejeitou sua canonicidade. 4. Nenhum concilio da igreja os consideraram canônicos senão no final do século IV. 5. Jerônimo, o grande especialista bíblico e tradutor da Vulgata, rejeitou fortemente os livros apócrifos. 6. Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma, rejeitaram os livros apócrifos. 7. Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, até a presente data, reconheceu os apócrifos como inspirados e canônicos, no sentido integral dessas palavras.
TRADUÇÕES ERRÔNEAS DA BÍBLIA DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ EDIÇÃO NOVO MUNDO A BÍBLIA DO TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
88. TRADUÇÕES ERRÔNEAS DA BÍBLIA? Colossenses 1:15-17 • A palavra "outro" é inserida 4 vezes. • isto não está no original grego e nem está implícito. • Esta é uma seção onde Jesus é descrito como o criador de todas as coisas. • Desde que a organização da T.J. acredita que Jesus é um ser criado eles inseriram a palavra "outro" para mostrar que Jesus era ates de tudo “outra” coisa, implicando que Ele também fosse um ser criado.
Existem duas palavras, no Grego, traduzidas como "outro": heteros e allos. • O primeiro significa outro de uma coisa diferente, ou seja, de natureza diferente. • O segundo significa outra coisa da mesma natureza ou do mesmo tipo. • Nenhum dos dois é usado nesta seção da Escritura. As T.J. mudaram a Bíblia para torná-la adequada à sua teologia aberrante.
JOÃO 1:1 • Eles traduziram erradamente este versículo como "um deus". • Novamente, isto é, porque eles negam quem Jesus é e devem mudar a Bíblia para que ela se torne adequada à sua teologia. • A versão das T.J. está assim: "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era um Deus."
HEBREUS 1:6 •. Neste verso eles traduziram a palavra Grega para adoração, proskuneo, como "reverência." • Reverência é uma palavra que significa honra, mostra respeito, até curvar-se diante de alguém. Já que, para eles, Jesus é um ser criado, então ele não pode ser adorado. • Eles tiveram de fazer isto em outros versículos a respeito de Jesus: Mt 2:2,11; Mt 14:33; Mt 28:9.
HEBREUS 1:8 • Este é um versículo onde Deus Pai, está chamando Jesus de Deus: "Mas do Filho diz: O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. '" Já que as T.J. não concordam com isso, de novo, eles alteraram a Bíblia para que ela se adequasse à sua teologia. Eles traduziram o verso como: "... Deus está no seu trono..."
O problema com a tradução das T.J. é que esta passagem é uma citação do Sl 45:6 que, no Hebraico, só pode ser traduzido como "...O teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos dos séculos..." • Para justificar a tradução do N.T eles atualmente também trocaram a tradução do Antigo Testamento!
89.CONCLUSÕES: •. Ela mudou o texto para se adequar à sua própria teologia em muitos lugares. •. As testemunhas de Jeová publicaram versões interlineares da sua Bíblia, nas quais podemos observar claramente onde estão as deturpações do texto inspirado. Nestas edições, aparecem os textos originais em hebraico e grego, com a tradução literal abaixo, palavra por palavra. Ao lado, está o texto composto pela seita, que contradiz muitas vezes o que as línguas antigas dizem. Não podemos falar de uma tradução nem de uma Bíblia; nem sequer de uma interpretação, mas de uma clara falsificação.
A Bíblia Tradução do Novo Mundo (Testemunhas de Jeová), é uma versão totalmente deturpada e distorcida da Escrituras Sagradas no texto original. Isto foi feito ocasionalmente para justificar sua seita e suas muitas heresias, para se firmarem em sua própria doutrina, preceitos humanos, sendo assim contrariando a boa Doutrina da Palavra de Deus (2ª Pedro 1:20-21).
CHAMADOS DE DEUTEROCANÔNICOS PELA IGREJA CATÓLICA ROMANA LIVROS APÓCRIFOS
90. INTRODUÇÃO DOS LIVROS APOCRIFOS • Os Livros apócrifos (grego: απόκρυφος; latim: apócryphus; português: oculto), também conhecidos como Livros Pseudo-canônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, há livros apócrifos do Antigo Testamento) nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico. • São livros que, segundo a religião em questão, não foram inspirados por Deus e que não fazem parte de nenhum cânon.
APÓCRIFOS: •. Esta palavra grega significa oculto, ou difícil de entender. Temos uma relação destes livros e acréscimo feitos em alguns livros do Cânon. • os reformadores foram uma parte dos responsáveis pela sua eliminação da Bíblia, apesar de em 1.546, no Concilio de Trento, a Igreja Católica proclama-los como livros canônicos, excluindo apenas os livros de Esdras e a oração de. Manasses. Vejamos quais são estes Livros:
Terceiro e quarto livro de Esdras; • Tobias; • Judite; • Adições ao Livro de Ester; • A Sabedoria de Salomão; • A Sabedoria de Jesus o Filho de Siraque, ou Eclesiástico; • A segunda parte de Baruque é conhecida como a Epístola de Jeremias; • Acréscimos ao Livro de Daniel; • A oração dos Três Moços; • Susana; • Bel e o dragão; • A oração de Manasses; • O Primeiro Livro dos Macabeus; • O Segundo Livro dos Macabeus.
PSEUDOEPÍGRAFOS
91. INTRODUÇÃO: •. Este nome deriva do grego, onde pseudo = falso, e epigrafe = escrita, assim sendo traduzido como escritura falsa. Embora tenham surgido no tempo dos apócrifos, estes não foram plenamente aceitos pela comunidade judia e cristã. Estas literaturas foram mantidas pela Igreja Ocidental da Idade Média, bem como pelos abissínios, os coptas e as igrejas da Síria, com a denominação de extra-canônicos. •. Existe uma lista de pseudo-epígrafos, vejamos abaixo:
92. EVANGELHOS: • Evangelho segundo os Hebreus; • Evangelho de Maria Madalena; • Evangelho dos Egípcios; • Evangelho dos Ebíonitas; • Evangelho de Pedro; • Proto-evangelho de Tiago; • Evangelho de Tomé; • Evangelho de Filipe; • Evangelho de Bartolomeu; • Evangelho de Nicodemos; • Evangelho de Gamaliel; • Evangelho da Verdade.
93. ATOS: • Atos de Tecla e Paulo; • Atos de Pilatos; • Atos dos Doze Apóstolos; • Atos de Paulo; • Atos de Pedro; • Atos de João; • Atos de André; • Atos de Tomé.
94. EPÍSTOLAS • Epístola de Pilatos a Herodes; • Epístola de Pilatos a Tibério; • Epístola do Apóstolos; • Epístola de Pedro a Felipe; • Epístola de Paulo aos Laodicenses; • Terceira Epístola aos Coríntios; de Aristeu, I Clemente; • As Sete Epístolas de Inácio; aos Efésios, aos Magnésios, aos Trálios, aos Romanos, aos Filadélfios, aos Esmirnenses e a Policarpo; • Epístola de Policarpo aos Felipenses; • Epístola de Barnabé.
95. APOCALIPSES: • Apocalipse de Tiago; • Apocalipse de João; • Apocalipse de Estevão; • Apocalipse de Pedro; • Apocalipse de Elias; • Apocalipse de Esdras; • Apocalipse de Baruc; • Apocalipse de Sofonias; • Apocalipse do Pastor de Hermas; • Apocalipse de Paulo; • Apocalipse de Tomé.
96. TESTAMENTOS: • Testamento de Abraão; • Testamento de Isaac; • Testamento de Jacó; • Testamento do 12 Patriarcas; • Testamento de Moisés; • Testamento de Salomão; • Testamento de Jô.97. OUTROS: • A Filha de Pedro; • Descida de Cristo aos Infernos; • Declaração de José de Arimatéia; • Vida de Adão e Eva; • Jubileus; • 1º, 2º e 3º Enoque; • Salmos de Salomão; • Oráculos Silibinos
AS MATERIAIS UTILIZADOS NA ESCRITA DA BÍBLIA.
97. OS MATERIAIS USADOS PARA ESCRITA? Foram impressos em vários tipos de materiais, tais como: Pedra Inscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 aC Argila e Cerâmica Milhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia. Madeira Usada por muitos séculos pelos gregos. Couro O AT possivelmente foi escrito em couro.
Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura. Papiro O NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas. Velino ou Pergaminho Velino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino, largamente usados a centenas de anos antes de Cristo.
98. ESCRITA EM CUNEIFORME A escrita cuneiforme foi desenvolvida pelos sumérios, sendo a designação geral dada a certos tipos de escrita feitos com auxílio de objetos em formato de cunha. É juntamente com os hieróglifos egípcios, o mais antigo tipo conhecido de escrita, tendo sido criado pelos sumérios por volta de 3500 a.C. Inicialmente a escrita representava formas do mundo (pictogramas), mas por praticidade as formas foram se tornando mais simples e abstratas.
TÁBUAS DE ARGILA {PAPIRO}
99. PAPIRO, A PLANTA? Papiro (pelo latim papyrus do grego antigo πάπυρος) é, originalmente, uma planta perene da família das ciperáceas cujo nome científico é Cyperus papyrus, por extensão é também o meio físico usado para a escrita (precursor do papel) durante a Antiguidade (sobretudo no Antigo Egipto, civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios, e todo o mundo greco-romano).
AS ESCRITA EM COURO E OS. MANUSCRITOS DO A.T.
100. PERGAMINHO Pergaminho (do grego pergaméne e do latim pergamina ou pergamena), é o nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever. Designa ainda o documento escrito nesse meio. O seu nome lembra o da cidade grega de Pérgamo, na Ásia Menor, onde se acredita possa ter se originado ou distribuído.
101. VELINO Feitos de peles delicadas de bezerros ou cordeiros era chamado de velino. Estas peles davam um material de escrita fino, macio e claro, usado para documentos e obras importantes.
A BÍBLIA ANTIGA EM VELINO E OS PERGAMINHOS DE ISAÍAS
102. MANUSCRITO DO N.T. 2°CORINTOS 11-33 12-9 TARGUM Targum (do Hebraico תרגום, no plural targumim) é o nome dado às traduções, paráfrases e comentários em aramaico da Bíblia hebraica (Tanakh) escritas e compiladas em Israel e Babilônia, da época do Segundo Templo até o início da Idade Média, utilizadas para facilitar o entendimento aos judeus que não falavam o hebraico como língua mãe, e sim o aramaico. Os dois targumim mais conhecidos são o Targum Onkelos sobre a Torá e o Targum Jonatã ben Uziel sobre os Nevi'im (profetas).
A PRIMEIRA BÍBLIA IMPRESSA COM DIVISÃO DE CAPÍTULO E VERSÍCULOS A BÍBLIA DE GENEBRA NOS DIAS DE HOJE E A VERSÕES DA BÍBLIA PROTESTANTE EM PORTUGUÊS
103. AS VERSÕES CONFIÁVEIS DA BÍBLIA EM PORTUGUÊS: • Almeida Revista Corrigida; (ARC) • Almeida Revista Atualizada; (ARA) • Almeida Edição Contemporânea; (AEC ou ECA) • Almeida Corrigida Fiel; (ACF) • Nova Tradução na Linguagem de Hoje; (NTLH) • Bíblia Viva; (BV) • Jerusalém; (BJ) (Versão Católica, mais indicada para uso acadêmico) • Nova Versão Internacional; (NVI )
AS BÍBLIAS DE ESTUDO QUE SÃO CONFIÁVEIS:
1°. BÍBLIA THOMPSON Bíblia Thompson é um clássico entre os leitores da Bíblia no Brasil. São mais de 7 000 nomes, lugares e temas, totalizando cerca de 100 mil referências por assunto. Quase que uma enciclopédia bíblica, a Bíblia Thompson conta ainda com Suplemento Arqueológico, Concordância, Mapas, Estudos Bíblicos Ilustrados, Biografia de Personagens, Devocionais e Análise de cada livro da Bíblia, com contexto histórico, cronologia, tema principal e outros pontos de interesse especial. Conheça a Bíblia Thompson e descubra por que ela é uma unanimidade entre os apaixonados pela Palavra de Deus. Bíblia Thompson Luxo - Versão: Almeida Edição Contemporânea
2°. BÍBLIA COM PALAVRA CHAVE: Neste exemplar das Sagradas Escrituras você encontra: 1) Dicionário de Strong Hebraico e Grego; 2) Comentário exegético adicionais ao Dicionário de Strong; 3) Auxílios léxicos e gramaticais das palavras do AT e NT com códigos das palavras-chaves no texto bíblico, remetendo ao texto original e a concordância de Strong; 4) Notas do texto bíblico; 5) Nova Edição Almeida Revista e Corrigida 2009; 6) Introdução a cada livro da Bíblia.
3°. BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA: • Texto Bíblico: Almeida Revista e Atualizada • Introduções aos livros da Bíblia • Referências cruzadas e variantes textuais • Mais de 20 mil notas de estudo • 58 quadros teológicos • 38 quadros temáticos • 35 mapas ao longo do texto • Símbolos de fé das igrejas reformadas • Símbolos de Westminster • Concordância • CronoCronologia • Tabela de pesos, moedas e medidas • Mapas Ficha Técnica Bíblia de Estudo de Genebra Edição Revista e Ampliada - Versão: Almeida Revista e Atualizada
4°. BÍBLIA SHEDD •. Cada livro da Bíblia Shedd é aberto com uma introdução desenvolvida pelo Dr. Russell Shedd, que inclui uma análise do conteúdo, discussões sobre a autoria e um minucioso esboço da sua estrutura. Esta Bíblia conta com mais de 10 mil comentários em notas de rodapé, todos baseados no texto da 2ª edição da Versão Almeida Revista e Atualizada. •• Recursos da Bíblia Shedd • - Concordância bíblica de 117 páginas • - 15 mapas coloridos, • - Cronologia bíblica, • - Tabela de pesos, dinheiro e medidas. • - Capa em couro sintético • Bíblia Shedd - Versão: Almeida Revista e Atualizada - Formato: 22x16 - Editora: Vida Nova
5°. BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL: A Bíblia de Estudo Pentecostal é uma das Bíblias de estudo mais completas que você já viu! Recursos - 77 estudos no Antigo e Novo Testamentos - Introdução panorâmica dos livros da Bíblia (com nome dos autores, temas, data em que foram escritos, propósito etc.) - Numerosos diagramas e ilustrações - Concordância abreviada da Bíblia - Índice de símbolos temáticos - Parágrafos, no texto bíblico, assinalados conforme originais - Mapas em cores com seu respectivo índice de localização - Calendário para leitura da Bíblia em um ano A Bíblia pentecostal possui tudo para que você possa compreender melhor os mistérios do Livro Sagrado.
6°. BÍBLIA ANOTADA: Introduções: No início de cada livro bíblico há uma introdução com diversas informações, como autor, conteúdo, esboço do conteúdo e cronologia. Notas de rodapé: São cerca de 10 mil versículos anotados, ajudando o leitor a compreender melhor o texto bíblico. Os assuntos principais das notas são ordenados num índice, no final da Bíblia. Concordância: Mais de 3800 verbetes abrangendo 22.404 passagens bíblicas. Sobre o autor Charles C. Ryrie é professor emérito do Seminário Teológico de Dallas e leciona na Universidade Bíblica da Filadélfia.
É formado pela Faculdade de Haverford (bacharel), pelo Seminário Teológico de Dallas (mestre e doutor), pelo Seminário Teológico Batista da Liberdade (doutor) e pela Universidade de Edimburgo (doutor). É autor de Teologia básica ao alcance de todos e as anotações da Bíblia anotada expandida
7°. BÍBLIA DE ESTUDO NVI • notas de estudo e textuais; • sistema de referências cruzadas; • concordância bíblica; • mapas coloridos; • quadros e diagramas explicativos; • ilustrações de aspectos culturais; • introduções e esboços; • sistema de localização rápida através de ícones; Bíblia de estudo NVI As mais de 20.000 notas da Bíblia de estudo NVI trazem a mais erudita e respeitável informação arqueológica, histórica, lingüística e teológica elaborada no cenário evangélico.
8°. BÍBLIA DO MINISTRO: • Unindo o completo Manual do Ministro proporciona o conforto e a praticidade de uma edição leve e fina, luxuosamente encadernada. Manual do Ministro • Casamento • Ceia do Senhor • Cultos especiais de ação de graças de aniversário de quinze anos, bodas de ouro, bodas de prata, • Batismo • Culto fúnebre • Dedicação de crianças/ de templo • Ordenação de ministros • Recepção de ministro.
JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA
104. QUEM FOI JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA? • Pouco, ou quase nada, se tem falado e escrito a respeito dele. Almeida nasceu por volta de 1628, em Torre de Tavares, Portugal, e morreu em 1691, na cidade de Batávia (atual ilha de Java, Indonésia). O que se conhece da vida de Almeida está registrado na “Dedicatória” de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas (calvinistas) do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII. Tradutor aos 16 anos
• Segundo registros daquela época, em 1642, aos 14 anos, João Ferreira de Almeida teria deixado Portugal para viver em Málaca (Malásia). Ele havia ingressado no protestantismo, vindo do catolicismo, e transferia-se com o objetivo de trabalhar na Igreja Reformada Holandesa daquele local.
COMO O TEXTO DE ALMEIDA CHEGOU PELA PRIMEIRA VEZ AO BRASI.
105. A TRADUÇÃO ALMEIDA CHEGOU NE PORTUGUES? Ao que tudo indica, o texto da Bíblia de Almeida chegou ao Brasil pela primeira vez em 1712, ainda que de forma acidental. Uma remessa de 150 exemplares do Evangelho de Mateus (edições com mais de mil exemplares eram raras naquele tempo!), impressa em Amsterdã e destinada ao povo de fala portuguesa das Índias Ocidentais, acabou aportando no Brasil.
Acontece que o navio foi interceptado pelos franceses e conduzido a um porto brasileiro, no Rio de Janeiro ou em Salvador. Não se sabe quem ficou com as cópias do Evangelho de Mateus. Posteriormente, a Bíblia de Almeida passou a ser distribuída no Brasil pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.
A PRINCÍPIOS DA TRADUÇÃO ALMEIDA• os princípios que regem a tradução de Almeida são os da equivalência formal, que procura seguir a ordem das palavras que pertencem à mesma categoria gramatical do original. A linguagem utilizada é clássica e erudita. Em outras palavras, Almeida procurou reproduzir no texto traduzido os aspectos formais do texto bíblico em suas línguas originais – hebraico, aramaico e grego – tanto no que se refere ao vocabulário quanto à estrutura e aos demais aspectos gramaticais.
OUTRAS NARRATIVAS QUE COMPUSERAM A FORMAÇÃO DA HISTORIA DA BIBLIA QUE FAZ PARTE DE SUA COMPOSIÇÃO DE FONTES SIMILHARES
A Bíblia tem sido uma fonte de debates desde que Moisés trouxe do alto do monte Sinai os dez mandamentos entregues diretamente por intervenção divina. Há sempre aqueles que a adoram com fervor e fanatismo e aqueles que não acreditam em sua veracidade. Nada mal para o livro mais lido e distribuído ao redor de todo o mundo. Os segredos da Bíblia sempre despertaram curiosidade e interesse. Guardados a sete chaves, continuam instigando e levando a discussões polêmicas. A grande dificuldade, mesmo com o passar de tanto tempo, é conseguir respostas, juntar as peças para montar esse grande quebra-cabeça.
A Bíblia é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo e outras religiões, em que a interpretação religiosa do motivo da existência do homem na Terra sob a perspectiva judaica é narrada por humanos. É considerada pela Igreja como divinamente inspirada, sendo que trata-se de um documento doutrinário originalmente compilado pela Igreja Católica para orientação de suas doutrinas. Segundo a tradição, aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1445 e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e 45 e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos.
Conforme sua Origem e Formação, A Bíblia foi escrita por aproximadamente 40 homens distintos uns dos outros, sendo alguns mestres e outros simples camponeses, em um período que totalizou cerca de 1600 anos. Provavelmente, a mais antiga parte escrita da Bíblia é o Cântico de Débora, que se encontra no livro dos Juízes (Jz, 5).O primeiro livro da Bíblia, Gênesis, foi escrito por volta de 1445 a.C. e o último livro, Apocalipse, por volta de 90 a 96 d.C
Quando os hebreus chegaram a Canaã, já havia na terra um certo desenvolvimento literário, como por exemplo, o alfabeto fenício (do qual se derivou o hebraico), que já existia no século XIV a. C. Os judeus chegaram lá por volta do século XIII a.C. Outro documento desta época é o calendário de Gezér, que data mais ou menos do ano 1000 a.C. É uma indicação de datas para uso dos agricultores. É o documento mais antigo encontrado na Palestina.
Outro documento também muito antigo é o sarcófago do Rei Airam, que contém uma inscrição e foi encontrado nos séculos XIV ou XV a. C., em Biblos. Há ainda umas tabuletas encontradas em Ugarit (em 1929), onde estão escritos uns poemas semelhantes aos salmos, datando dos séculos XIV ou XV a. C.
Além destes, há outros documentos provando que já havia uma escrita na Palestina, antes dos hebreus chegarem lá. A inscrição do túmulo de Siloé (700 a. C.), explicando como foi feito; os "óstracon", de Samaria, onde há uma espécie de carta diplomática, são documentos que provam a continuidade de uma atividade literária. Em Juizes 8,14, o autor descreve um acontecimento ocorrido mais ou menos em 1100 a.C.
A parte mais antiga da Bíblia remonta justamente deste tempo (1100 a.C.), quando a escrita ainda não estava bem definida, e é oral. Desde este tempo já se fora criando uma tradição, que existia oralmente e era transmitida aos novos pelos mais velhos nas reuniões que havia nos santuários. Por este tempo, só eram relatados os acontecimentos do deserto, do Sinai, da aliança de Deus com o povo. Mas os jovens queriam saber o que havia acontecido antes disto. Então foram sendo compostas as histórias dos Patriarcas. Mas, e antes deles, antes de Abraão? Passaram à história da criação do mundo. Por isso, se afirma que a parte mais antiga da Bíblia é o Cântico de Débora, no livro dos Juizes. A partir daí, fez-se um retrospecto didático-histórico.
OS INTÉRPRETES - PROFETAS E SÁBIOS.
Durante muito tempo, os profetas foram os orientadores do povo de Deus. Os livros proféticos resumem os seus ensinamentos, e na sua maioria foram escritos só mais tarde, por seus seguidores. Somente por volta do ano 200 a.C. é que foram redigidos os livros proféticos. Os livros Sapienciais foram o resultado de um estilo literário que esteve em moda durante muito tempo, na época posterior ao exílio. São umas reflexões humanistico-religiosas. Passados os profetas, surgiram os sábios que raciocinavam sobre as coisas da natureza, tirando delas ensinamentos para a vida. Foram acrescentados aos livros sagrados nos últimos séculos a.C., sendo os mais recentes livros do AT.
A NOVA TRADIÇÃO DA ERA CRISTÃ
O NT não foi escrito com a finalidade de ser acrescentado à Bíblia. No tempo de Cristo e dos Apóstolos, o livro sagrado era apenas O próprio Jesus Cristo se baseava nele em suas pregações. E Ele mandou apenas pregar, e não escrever. Foi quando uma nova tradição oral foi se formando. E após a morte de Cristo, os apóstolos saíram pregando, Mas veio a necessidade de congregar outras pessoas para o anúncio, em vista do grande número de comunidades existentes. Então, começaram a escrever.
Mais tarde, com a aceitação também de cidadãos estrangeiros nas comunidades, a mensagem precisou ser traduzida e adaptada. Além disso, o próprio povo necessitava de uma escrita (doutrina escrita) para se conservar una, após a morte dos Apóstolos. Esta redação, no início, era apenas de alguns escritos esparsos, que só depois de algum tempo foram juntos em livros.
Exemplo disso está em Mc 2, uma série de disputas de JC com os Judeus, onde se vê claramente que foi recolhida de escritos separados. Também em João se lê: "Muitas outras coisas Jesus fez que não foram escritas..." (Jo 21,24) Isto significa que só foram escritas aquelas mensagens que teriam utilidade, conforme as necessidades momentâneas.
O evangelho de Marcos, o primeiro a ser escrito, data dos anos 60 ou 70 d.C.; os de Lucas e Mateus, são de 70 ou 80, o que significa que somente após uns 40 anos da morte de JC sua palavra começou a ser escrita. 0 Evangelho de João só foi escrito em torno do ano 100 d.C.
Antigamente, se acreditava ser Mateus o autor do primeiro Evangelho. Mas os críticos históricos mostram que o de Marcos foi anterior. Aliás, a respeito deste evangelho de Mateus, não se sabe ao certo quem é o seu autor. Foi atribuído a Mateus, apenas por uma tradição e também por uma praxe da época de se atribuir um escrito a alguém mais conhecido e famoso, para que a obra tivesse mais autoridade.
A MONTAGEM DA BÍBLIA:
Ao longo dos anos, os arqueólogos foram encontrando, pouco a pouco, os rolos escritos em papiro [folhas de uma planta] e pergaminho [pele de animal] e juntaram-vos como sendo um único livro.Todos os manuscritos originais do Antigo e do Novo testamento foram perdidos; os textos existentes hoje nas língüas originais são baseados em cópias dos documentos autênticos.
Até pouco tempo atrás, o manuscrito completo do Antigo Testamento mais antigo era de 916dC. Em 1946, foram achados vários manuscritos desses livros em onze cavernas de Qumram [situado a 2 quilômetros do oeste do extremo norte do mar Morto]. A maior parte desses manuscritos é do primeiro século a.C. e do primeiro século d.C. Foram encontrados ali manuscritos quase inteiros, sendo os de Isaías os mais famosos, com partes de todos os livros do Antigo Testamento, menos de Ester.
Além dos livros bíblicos, foram achados também fragmentos de livros apócrifos [obras literárias com conteúdo teológico, escritas na mesma época dos textos Sagrados, que não foram consideradas como inspiradas por Deus para fazerem parte da Bíblia] e de outros livros da seita dos Essênios [Seita do tempo de Cristo: Mais ou menos quatro mil homens que obedeciam rigorosamente a lei de Moisés. Uns moravam em cidades, porém a maioria vivia em grupos, no deserto de En-Gedi. Eles não são mencionados na Bíblia], que ali os escondeu. Esses manuscritos são de grande importância para o estudo do texto original do Antigo Testamento, como também para se recompor o panorama histórico da época do início Novo Testamento.
AS PRIMEIRAS VERSÕES:
No ano 382dC, começou a ser elaborada a Vulgata Latina [tradução para o latim] por Jerônimo, a pedido de Dâmaso, que era o papa daquela época; este trabalho somente foi concluído em 404dC. A primeira versão da Bíblia escrita em português, foi o Novo Testamento, traduzido por João Ferreira de Almeida em 1681.
A primeira versão da Bíblia em português [o Novo Testamento, traduzido por João Ferreira de Almeida em 1681], já foi lançada dividida em capítulos e versículos. A divisão dos textos do Livro Sagrado foi criada para facilitar a memorização e a localização de cada trecho da Palavra de Deus, facilitando assim, nosso estudo e nossa meditação.
ENTENDENDO ALGUMAS DIFICULDADES CONCRETA.
Durante o tempo anterior á escrita dos Evangelhos, havia apenas a pregação dos Apóstolos, recordando os fatos da vida de Cristo, todavia eram fatos esparsos, sem nenhuma preocupação com sequência ou unidade. Por isso os Evangelhos, que foram esta pregação escrita, se contradizem em algumas datas, o que mostra a pouca importância dada à cronologia. Os fatos eram recordados e aplicados, conforme as necessidades.
Assim, até entre os Evangelhos sinóticos, que seguiram a mesma fonte, há diversificações. Por exemplo, no Sermão da Montanha, em Lucas fala "bem-aventurados os pobres"; e em Mateus, "bem-aventurados os pobres de espírito". A diferença consiste no seguinte: Lucas deu um sentido social, mais importante para as comunidades gregas, para as quais escrevia. Mas o de Mateus destinava-se às comunidades judias e queria combater uma doutrina dos judeus que tinham uma ideia falsa de pobreza. Para eles, o próprio fato de a pessoa ser pobre, já lhe garantia a salvação, enquanto outra pessoa, pelo simples fato de ser rica, já estava condenada. Por causa disso ele escreveu "pobre de espírito”.
Outro ponto de discordância é o caso da cura de um cego. Mateus diz "um cego, na saída de Jericó"; e Lucas "dois cegos, na entrada de Jericó". 0s fatos da 'entrada' e 'saída' pode ser explicado pela existência de duas cidades chamadas Jericó, o fato de serem um ou mais cegos explica-se pelo seguinte: era comuns naquele tempo os cegos formarem grupos em torno de um cego-lider; e o nome deste geralmente era o do grupo. No entanto, estes detalhes pouco importam ao evangelho. 0 seu interesse é a apresentação da mensagem (evangélion = boas novas
A FONTE COMUM.
Os Evangelistas sinóticos se basearam no Evangelho de Marcos e noutra fonte, convencionada por fonte "Q", simbolizando os inúmeros escritos esparsos de que já tratamos. Espalharam cópias destes por outras partes do mundo. Lucas, Mateus, cada um em lugares diferentes, se inspiraram nos escritos disponíveis e inclusive no evangelho de Marcos, que na época já havia sido escrito. O fato do primeiro Evangelho ser atribuído anteriormente a Mateus se deve a uma afirmação de Eusébio de que Mateus escrevera a "logia" do Senhor em aramaico.
Mas a crítica histórica provou que o Evangelho que conhecemos não traz apenas a "logia" do Senhor e não foi escrito em aramaico, e sim em grego. Portanto a notícia de Eusébio se refere a outro escrito, e não a este evangelho. Nada impede, porém, que tenha sido escrito por discípulos de Mateus e atribuído ao Mestre. Aliás, a respeito de "Evangelho", o primeiro a usar esta palavra para indicar as memórias dos Apóstolos foi S. Justino, em 130 d.C.
AS CARTAS
As cartas de Paulo foram enviadas para serem lidas em público. Em I Tes 5, 27 há uma alusão a isto. Havia também o intercâmbio das cartas, como se lê em Col 4,16: "mostrem esta carta para Laodicéia e tragam a de lá para vocês". Aos poucos as cartas foram colecionadas, e no fim do I século já se tem notícia delas, quando em II Ped 3,15 se lê: "...nosso irmão Paulo vos escreveu conforme o dom que lhe foi dado... " As cartas de Paulo foram os primeiros escritos do NT. Não se sabe quando os Evangelhos e elas foram acoplados, mas já no fim do I século estavam reunidos num só livro.
As Epistolas Católicas (universais) são chamadas assim por se destinarem à Igreja em geral, e não a tal ou qual comunidade, como fizera Paulo. Elas também se originaram da necessidade pastoral, e já no começo do II século estavam incorporadas aos outros escritos do NT. Os Atos dos Apóstolos podem ser considerados a continuação do terceiro Evangelho, pois também foi escrito por Lucas. E o Apocalipse de João, livro profético, foi acrescentado por último.
Nos escritos do NT, frequentemente se encontram citações do AT. É que muitas vezes os Apóstolos queriam tirar dúvidas sobre certas passagens, que tinham falsa interpretação. Nas assembleias, eram lidos escritos do AT e do NT, para explicá-los.
O CONCÍLIO DE NICEIA
Os evangelhos que estão na Bíblia fazem parte de um conjunto muito maior de evangelhos. Foram selecionados no primeiro concílio da Igreja Católica, o CONCÍLIO DE NICÉIA convocado pelo primeiro imperador católico Constantino que adotou o Cristianismo, uma doutrina que se propagava no mundo ROMANO dominado por volta do ano 300dc. Foi na verdade uma ação que teve fundo mais político do que realmente devocional. Até então os cristãos eram perseguidos e jogados aos Leões.
No século IV, a Igreja se reuniu em Concilio em Nicéia, e uma das tarefas era organizar o "cânon", ou a lista de livros sagrados considerados autênticos. Neste concilio, os livros foram estudados e se investigou quais os que sempre foram lidos nos cultos e sempre foram considerados legítimos. E se estabeleceu a ordem ainda hoje conservada. O motivo pelo qual alguns livros foram postos em dúvida era a grande quantidade de livros apócrifos, que fazia com que se duvidasse dos verdadeiros. Havia muitos livros que os judeus não aceitavam. Então os Ss. Padres ponderaram os prós e contras e definiram a lista que foi aprovada.
No ano de 324 Constantino era o único Senhor do Império Romano. A Igreja estava livre, enfim, das perseguições. Mas foi exatamente então que começaram a surgir problemas dentro da própria Igreja. Em Alexandria, um dos mais notáveis centros da Cristandade, explodira uma disputa teológica entre um padre chamado Árius e seu Bispo.
Tomando Constantino conhecimento dessa discussão herética e do perigo iminente de cisão na Igreja, promoveu a convocação de um Concílio que se realizou na cidade de Nicéia da Bitínia, próxima de Constantinopla, em 325
Como ficou na história, o Concílio foi um acontecimento impressionante, um dos grandes marcos da vida da Igreja. Acorreram Bispos da Ásia Menor, Palestina, Egito, Síria, e até Bispos de fora do Império Romano, ou seja, de todos os lugares onde a Cristandade tinha se estabelecido com vigor, como a longínqua Índia e a Mesopotâmia, além de delegados da África do Norte. O Papa Silvestre, Bispo de Roma que já estava ancião e impossibilitado de comparecer pessoalmente, mandara dois presbíteros como seus delegados.
Estes presbíteros Estiveram presentes ao Concílio 320 Bispos, mais grande número de presbíteros, diáconos e leigos. Apoiado por um pequeno número de presentes, foi redigido o Credo de Nicéia que confirmava a verdade em que a Cristandade unida, à exceção dos seguidores de Árius, sempre acreditara: Jesus Cristo, Deus Encarnado, é ponto fundamental do Cristianismo.
Após Constantino ter explicitamente ordenado o curso das negociações, ele confiou o controle dos procedimentos a uma comissão designada por ele mesmo, consistindo provavelmente nos participantes mais proeminentes desse corpo. O Imperador manipulou, pressionou e ameaçou os partícipes do Concílio para garantir que votariam no que ele acreditava, e não em algum consenso a que os bispos chegassem. Dois dos bispos que votaram a favor de Arius foram exilados e os escritos de Arius foram destruídos. Constantino decretou que qualquer um que fosse apanhado com documentos arianistas estaria sujeito à pena de morte.
Mas a decisão da Assembléia não foi unânime, e a influência do imperador era claramente evidente quando diversos bispos de Egito foram expulsos devido à sua oposição ao credo. Na realidade, as decisões de Nicéia foram fruto de uma minoria. Foram mal-entendidas e até rejeitadas por muitos que não eram partidários de Árius.
Posteriormente, 90 bispos elaboraram outro credo (O "Credo da Dedicação") em, 341, para substituir o de Nicéia. (...) E em 357, um Concílio em Smirna adotou um credo autenticamente ariano, Portanto, as orientações de Constantino nessa etapa foram decisivas para que o Concílio promulgasse o credo de Nicéia, ou a Divindade de Cristo, em 19 de junho de 325. E com isso, veio a conseqüente instituição da Santíssima Trindade.
A concepção da Trindade, tão incompreensível, oferecia grande vantagem às pretensões da Igreja. Permitia-lhe fazer de Jesus Cristo um Deus. Conferia a Jesus, que ela chama seu fundador, um prestígio, uma autoridade, cujo esplendor recaia sobre a própria Igreja católica e assegurava o seu poder, exatamente como foi planejado por Constantino. Essa estratégia revela o segredo da adoção trinitária pelo concílio de Nicéia.
Mesmo com a adoção do Credo de Nicéia, os problemas continuaram e, em poucos anos, a facção arianista começou a recuperar o controle. Tornaram-se tão poderosos que Constantino os reabilitou e denunciou o grupo de Atanásio. Arius e os bispos que o apoiavam voltaram do exílio. Agora, Atanásio é que foi banido. Quando Constantino morreu (depois de ser batizado por um bispo arianista), seu filho restaurou a filosofia arianista e seus bispos e condenou o grupo de Atanásio.
"O
CÂNON FOI ESTABELECIDO PARA UNIFICAR A FÉ CRISTÃ,
delimitar o que era dito a respeito
de Deus e seu Filho e para reforçar seus dogmas. Aqueles textos que, segundo a
Igreja, não têm autoria de um apóstolo (caso dos evangelhos) ou têm conteúdo
divergente do texto bíblico, não podem ser considerados sagrados", diz
Jonas Lopes, doutor em Teologia e Ciências da Religião e pesquisador de textos
apócrifos cristãos.
RELIGIÕES
ABRAÂMICAS:
Abraão
é um personagem bíblico citado no Livro do Gênesis a partir do qual se
desenvolveram três das maiores vertentes religiosas da humanidade.
As
três principais religiões abraâmicas são, em ordem cronológica de fundação, o
judaísmo, o cristianismo e o islamismo. O judaísmo considera-se como a religião
dos descendentes de Jacó, um neto de Abraão. Ele tem uma visão estritamente
unitária de Deus e o seu livro sagrado central para quase todos os ramos é a
Bíblia Hebraica, como elucidado na lei oral.
O
cristianismo começou como uma seita do judaísmo no século I d.C. e evoluiu para
uma religião separada, a Igreja Cristã, com crenças e práticas distintas. Jesus
é a figura central do cristianismo, considerado por quase todas as denominações
como de origem divina, tipicamente como a personificação de um Deus Trino.
A
Bíblia Cristã é geralmente considerada a autoridade máxima, juntamente com a
Sagrada Tradição em algumas denominações apostólicas, tais como o
protestantismo, o catolicismo romano e a ortodoxia oriental.
O
ISLÃ SURGIU NA ARÁBIA NO SÉCULO VII D.C., com uma visão estritamente
unitária de Deus. Os muçulmanos (seguidores do islã) tipicamente apontam o
Alcorão como a autoridade máxima de sua religião, como revelado e esclarecido
através dos ensinamentos e práticas de um central, mas não divino, profeta,
Maomé.
As
três principais religiões abraâmicas têm certas semelhanças. Todas são
monoteístas e concebem Deus como uma figura de um criador transcendente e a
fonte da lei moral, e as características de suas narrativas sagradas partilham
muitos dos mesmos valores, histórias e lugares, embora muitas vezes
apresente-os com diferentes funções, perspectivas e significados. Elas também
têm muitas diferenças internas com base em detalhes de doutrina e prática.
JUDAÍSMO
Conta
a História que: “A importância histórica dos hebreus encontra-se em sua
religião: a primeira experiência monoteísta vitoriosa. Provavelmente
influenciados pela reforma do faraó Aquenáton, pois naquele momento encontravam-se
no Egito...”
Judaísmo
é uma das três principais religiões abraâmicas, definida como a "religião,
filosofia e modo de vida" do povo judeu.O judaísmo afirma uma continuidade
histórica que abrange mais de 3.000 anos. É uma das mais antigas religiões
monoteístas e a mais antiga das três grandes religiões abraâmicas que sobrevive
até os dias atuais. Os hebreu-israelitas já foram referidos como judeus nos
livros posteriores ao Tanakh, como o Livro de Ester, com o termo judeus
substituindo a expressão "Filhos de Israel." Os textos, tradições e
valores do judaísmo foram fortemente influenciados mais tarde por outras
religiões abraâmicas, incluindo o cristianismo e o islamismo.
CRISTIANISMO
Que
herdou parte de sua doutrina e dogmas do judaísmo, acrescentando aos textos
judaicos do Antigo Testamento, o Novo Testamento com a doutrina de Jesus.
Cristianismo
é uma religião abraâmica monoteísta centrada na vida e nos ensinamentos de
Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento. A fé cristã
acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e
Senhor.
Os
seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos, acreditam que Jesus seja
o Messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao
cristianismo quanto ao judaísmo). A teologia cristã ortodoxa alega que Jesus
teria sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho para o céu aos
humanos; Os cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior
parte das denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres
humanos, vivos e mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores.
Jesus
também é considerado para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa, e tanto
como o revelador quanto a encarnação de Deus. Os cristãos chamam a mensagem de
Jesus Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e por isto referem-se aos
primeiros relatos de seu ministério como evangelhos.
ISLAMISMO O, Islamismo é
um sistema religioso fundado no início do século 7 por um homem chamado Maomé.
Os muçulmanos seguem os ensinamentos do Alcorão e tentam seguir os Cinco
Pilares.
No sétimo
século, Maomé clamou ter recebido uma visita do anjo Gabriel. Durante essas
visitas do anjo, as quais continuaram por cerca de 23 anos até a morte de
Maomé, o anjo aparentemente revelou a Maomé as palavras de Alá (a palavra árabe
usada pelos muçulmanos para “Deus”). Essas revelações ditadas formam o que hoje
conhecemos de Corão ou Alcorão, o livro sagrado do Islamismo. Islã significa
"submissão", derivando de uma raiz que significa "paz". A
palavra muçulmano significa "aquele que se submete a Alá".
Alcorão
ou Corão é,
portanto a "biblia", o livro sagrado do Islã. Os muçulmanos creem que
o Alcorão é a palavra literal de Deus (Alá) revelada ao profeta Maomé
(Muhammad). A palavra Alcorão deriva do verbo árabe que significa declamar ou
recitar; Alcorão é, portanto, uma "recitação" ou algo que deve ser
recitado.
É um dos
livros mais lidos e publicados no mundo. É prática generalizada na maioria das
sociedades muçulmanas que o Alcorão não seja vendido, mas sim dado.
Maomé,
Profeta nascido na cidade de Meca na Arábia, entra em contato com a cultura judaico-cristã,
e conta a lenda que inspirado por Deus e tendo como base de sua doutrina o
Antigo Testamento escreve o Alcorão – o Livro Sagrado do Islã.
O
Alcorão é um livro venerado por mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo.
Os muçulmanos creem que suas escrituras sagradas é a palavra eterna e literal
de Deus, que já existia no céu, e que foi revelada pouco a pouco ao profeta
Maomé, em árabe, pelo anjo Gabriel, num intervalo de 23 anos. Por ser a
revelação final de Deus depois de ter revelado a Tora a Moisés e os Evangelhos
a Jesus, é considerada por alguns, a mais importante das escrituras sagradas.
As
escrituras sagradas da bíblia são utilizadas por diversas religiões, com propósitos
e contextos distintos, As diversas igrejas cristãs possuem algumas divergências
quanto aos seus cânones sagrados. Inclusive protestantes entre protestantes.
A
IGREJA CATÓLICA POSSUI 46 LIVROS no Antigo Testamento como parte de
seu cânone bíblico. Os livros de Tobias,
Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I Macabeus e II Macabeus e as
chamadas Adições em Ester e Adições em Daniel) são considerados
"deuterocanônicos" (ou "do segundo cânon") pela Igreja
Católica. Além disso, existem 27 livros no Novo Testamento.
As
igrejas cristãs ortodoxas e as outras igrejas orientais, aceitam, além de todos
estes já citados, outros dois livros de Esdras, outros dois dos Macabeus, a
Oração de Manassés, e alguns capítulos a mais no final do livro dos Salmos (um
nas Bíblias das igrejas de tradição grega, cóptica, eslava e bizantina, e cinco
nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca).
Os
judeus têm o Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio) como
importante livro, os quais chamam de Torá, O Alcorão, livro mais importante do
Islã, possui várias passagens em coincidência com o antigo testamento.
Os
Espíritas consideram a Primeira Aliança como um livro histórico, e têm sua
doutrina fundamentada no Evangelho segundo o Espiritismo (que possui
referências à passagens da Bíblia) e O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
A "BIBLIA" JUDAICA
Tanakh
ou Tanach é um acrônimo utilizado dentro do judaísmo para denominar seu
conjunto principal de livros sagrados, sendo o mais próximo do que se pode
chamar de uma Bíblia judaica
O
conteúdo do Tanakh é equivalente ao Antigo Testamento cristão, porém com outra
divisão. De acordo com a tradição judaica, o Tanakh consiste de vinte e quatro
livros
A
divisão refletida pelo acrônimo Tanakh está atestada em documentos do período
do Segundo Templo e na literatura rabínica. Durante aquele período, entretanto,
o acrônimo Tanakh não era usado, sendo que o termo apropriado era Mikra
("Leitura"). Este termo continua sendo usado em nossos dias, junto
com Tanakh, em referência as escrituras hebraicas
De
acordo coma tradição dos judeus a Bíblia Judaica é composta de 24 livros que se
agrupam em 3 conjuntos: A Lei ou Instrução (de Moisés), Os Profetas e Os
Escritos. Os livros de 1 e 2 Samuel, são reunidos em um só livro, e 1 Reis e 2
Reis, também são considerados um só livro, assim como os 12 profetas
"menores" estão em um só livro - "Os 12 profetas"
Esses
vinte e quatro livros são os mesmos livros encontrados no Antigo Testamento
protestante, mas sua ordem é diferente. A enumeração também difere: os cristãos
contam esses livros como trinta e nove, pois contam como vários alguns livros que
os judeus contam como um só
O
termo Velho Testamento, apesar de comum, é muitas vezes considerado pejorativo
pelos judeus, pois pode ser interpretado como inferior ou antiquado. Já a
expressão Bíblia hebraica é adotada por alguns estudiosos para indicar que
existe uma equivalência entre o Tanakh e o Antigo Testamento, tentando evitar
algum sectarism
Os
Antigos Testamentos católicos e ortodoxos contêm seis livros que não estão
incluídos no Tanakh. Eles são chamados deutero-canônicos por ter tido sua
canonicidade contestada por alguns dos Padres da Igreja, mas por fim foram
decretados inspirados em concílio. Todavia, tais livros sempre fizeram parte da
literatura hebraica, sendo estudados nas sinagogas, tendo um estimado valor
dentro do judaísmo e para a história de Israel, como é o caso de I Macabeus e
II Macabeus, os quais narram a heróica resistência ao helenismo na Palestina
Nas
bíblias das Igrejas Católicas Romana e Ortodoxas, Daniel e o Livro de Esther
podem incluir material deuterocanônico que não está na Tanakh ou no Antigo
Testamento protestante
A
TORAH
A
palavra Torah tem dois sentidos na tradição judaica. No sentido lato, a Torah é o modo de viver, ou “Toda a
vastidão e variedade da tradição judaica”. É sinônimo de ciência, sabedoria,
amor a Deus. Sem ela, a vida não tem sentido nem valor
Em
senso mais estrito, a Torah é o mais reverenciado e sagrado objeto do ritual
judaico, o belo rolo manuscrito dos Cinco Livros de Moisés (a Bíblia, do
Gênesis até o Deuteronômio) que se conserva na Arca da Sinagoga. A Torah foi
escrita em hebraico, pelo profeta Moisés, no período entre 1506 e 1466 antes de
Cristo
O
Livro da Lei (Sêfer Torah) foi escrito em um rolo de pergaminho, e até hoje
existem muitas cópias do Livro da Lei (Sêfer Torah) em forma de rolo
A HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO HEBRAICOs hebreus são um povo nômade de origem semita que recebe
posteriormente a denominação de judeu.Em
2000 a.C., sob a liderança do patriarca Abraão, os pastores hebreus migram da
Mesopotâmia para a terra de Canaã, na Palestina. Por volta do ano 1800 a.C.,
chefiados por Jacó, apelidado Israel (neto de Abraão), e herdeiro da promessa,
que por sua vez saiu de Canaã e foi para o Egito, em 1700 a.C., onde são
escravizados.
Entre
1220 a.C. e 1180 a.C., voltaa Canaã em busca de um território guiado pelo
patriarca Moisés, no episódio bíblico conhecido como Êxodo, De 1200 a.C. a 1010
a.C., as 12 tribos organizam-se numa confederação político-religiosa para
defender seus santuários, A partir de 1010 a.C., o reino unificado expande-se,
dominando todas as cidades-estados de Canaã. Em
926 a.C., divide-se nos reinos de Judá, ao sul (cuja capital é Jerusalém), e de
Israel, ao norte, que voltam a se unir em 852 a.C
Em 586 a.C. são incorporados ao
Império Babilônico e deportados para a Babilônia, Inicia-se a diáspora judaica, a
dispersão dos judeus pelo mundo, Em 538 a.C. é incorporada ao Império Persa e,
em 63 a.C., ao Império Romano.
Os judeus recusam-se a cultuar o imperador
romano, Jerusalém é destruída e, no ano 70, inicia-se a segunda diáspora, praticam
a agricultura, o pastoreio, o artesanato e o comércio, Que Têm por base social
o trabalho de escravos e servos. As tribos são dirigidas de forma absoluta
pelos chefes de família (patriarcas), que acumulam as funções de sacerdote,
juiz e chefe militar.
Com
a unificação destas, a partir de 1010 a.C., elegeram juízes para vigiar o cumprimento
do culto e da lei. Depois se unem em torno do rei. Produzem uma literatura
dispersa, mas importantes, contidas em parte na Bíblia e no Talmude, Criam a
primeira religião monoteísta da história, o judaísmo, baseada nos Dez
Mandamentos revelados a Moisés no monte Sinai.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA PALESTINA E AS
FONTES DA HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO DOS HEBREUS
A
Palestina era uma estreita faixa de terra banhada pelo rio Jordão e localizada
a sudeste do atual Líbano, A principal fonte da história antiga dos hebreus é a
Bíblia, porém ela não relata fielmente os acontecimentos, pois sua preocupação
volta-se muito mais para a unidade e identidade de um povo do que para um
acontecimento narrado.
A Bíblia reflete a concepção
mitológica dos hebreus. Como mito ela reflete o pensamento de um povo e como
documento histórico ela permite acompanhar a evolução dos mitos e a concepção
de mundo dos hebreus, fazendo referências a costumes e padrões de
comportamento.
As outras fontes históricas são as
obras de Flávio Josefo e de Filo, que fornecem informações sobre o período da
dispersão dos judeus e de sua adaptação pelo mundo romano. Todas as fontes,
porém, devem ser comparadas com os achados arqueológicos.
A ORIGEM DOS PATRIARCAS HEBREUS
O que sabemos sobre o povo Hebreu
deve-se, sobretudo às informações da Bíblia, principalmente do Antigo
testamento; mas pesquisas arqueológicas e obras de historiadores judeus muito
têm esclarecido os estudos sobre os Hebreu
Segundo Gênesis, Abraão nasceu em Ur,
cidade caldeia da Mesopotâmia, e recebeu do Senhor a ordem de abandonar seu
povo e se estabelecer na terra de Canaã (terra prometida). Isso teria ocorrido
por volta de 2000 a.C. e seus descendentes teriam se multiplicado e formado o
povo israelita.
O mito explicativo da origem de um
povo, a partir de um ancestral comum, é bastante desenvolvido em sociedades
primitivas nômades e pastoris, como a dos primitivos hebreus, Nesse estágio, os israelitas,
portadores de uma economia nômade e pastoril, viviam em clãs (famílias
extensas), compostos pelo patriarca de cada clã, o poder e o prestígio eram
personificados pelo patriarca, e os laços interclãnicos eram frouxos.de
produção inexistia.
Mais tarde, os filisteus se
apoderaram da costa meridional da palestina e durante quase um século os
israelitas lutaram contra eles. Foi Hoje, temos várias evidências da origem mesopotâmica do povo hebreu, tais como a semelhança entre mitos mesopotâmicos e mitos hebreus (mito do dilúvio, por exemplo) e a semelhança linguística, pois o hebreu é uma língua de origem semita, pertencente ao mesmo grupo do aramaico e de outras línguas mesopotâmicas
Teria sido Jacó, mais tarde chamado Israel, o chefe da ocupação da Palestina no século XVII a.C., para uns, ou no século XIV a.C., para outros. Nessa época, algumas tribos israelitas, junto com outros hebreus vitimados pela fome, partiram para o Egito, onde foram escravizados pelo Estado.
Por volta de 1350 a.C., liderados por Moisés, teriam se retirados do Egito através da abertura no Mar Vermelho. Nesse período de êxodo, os hebreus possuíam seu sistema religioso monoteísta, Ao regressarem do Egito, encontraram suas terras ocupadas pelos cananeus e tiveram que lutar pela sua posse, já que haviam abandonado o nomadismo durante sua permanência no Egito. Essa conquista foi lenta, permitindo a miscigenação entre israelitas e cananeus, que falavam línguas semelhantes, Durante esse período, os hebreus desenvolveram um sistema tribal, onde a propriedade privada dos bens nessa época que se formou a monarquia hebraica.
Povo Hebreu e sua organização:
Os povos hebreus deram o
início de sua organização na Mesopotâmia. Segundo Jaime Pinsky, “Isso é contado
na Bíblia e comprovado por diversas evidências
O hebraico é uma língua semita,
pertencente ao mesmo grupo do aramaico e de outras faladas na Mesopotâmia,
baseada em estrutura de raízes tri consonantais, uma particularidade delas. “Notável
mesmo é verificar a utilização de mitos mesopotâmicos entre os hebreus. ” Mitos
mesopotâmicos incorporados na teologia judaica, como o Dilúvio, a Epopéia de
Gilgamesh. Da Mesopotâmia os hebreus migraram para o território hoje conhecido
como Palestina, sempre travando contato, usualmente belicoso, com seus vizinhos
mais próximos desde tempos imemoriais.
Possivelmente uma seca muito grave na
Região os tenha forçado a nova migração, desta vez para o Egito, ali se
estabelecendo como um povo associado
Não há – fora dos textos considerados
sagrados do judaísmo e do cristianismo – confirmação quanto ao fato de os
hebreus de Goshen haverem, em algum momento, sido escravizados pelos egípcios.
Fosse como fosse, estavam sujeitos à mesma tributação – que incluía o trabalho
para o Estado – que os nativos de sua nova terra.
AS CARACTERÍSTICAS DA MONARQUIA HEBRAICA
A monarquia iniciou-se com Saul, mas
foi seu sucessor Davi, que conseguiu atrair as tribos do Sul para seu reino. No
reinado de Davi e mais tarde de Salomão, seu filho, a monarquia atingiu seu
apogeu, sem jamais poder ser comparada, entretanto, ao grande império egípcio
ou babilônico. A organização do Estado tornou-se mais complexa, e os antigos
chefes de clãs, de gens e mesmo os chefes guerreiros transformaram-se na
aristocracia, que enriquecia com o comércio de caravanas e com a apropriação
das terras dos camponeses endividados.
As construções de grandes templos
levavam ao aumento de impostos e de trabalhos excedentes que os camponeses
deviam ao Estado, o que tornava cada vez mais difícil à vida das camadas
populares. Por outro lado, a construção dos templos e a instauração de uma
camada de sacerdotes, portadores de certos direitos inacessíveis ao povo,
acabavam com os aspectos mais livres da religião, criando uma estreita
dependência entre o povo e o poder político.
Por volta de 935 a.C., as dez tribos
do Norte revoltaram-se contra o rei Roboão, sucessor de Salomão, e formaram o
reino independente de Israel, enquanto as duas tribos do Sul formaram o reino
de Judá.
O reino de Israel, enfraquecido pelas
revoltas internas e pelas constantes guerras com Judá, foi dominado em 723 a.C.
pelos assírios. O reino de Judá foi conquistado pelos caldeus, liderados por
Nabucodonosor, em 586 a.C., e os judeus foram levados como escravos para a
Babilônia.
A DIÁSPORA DOS JUDEUS
Os judeus recobraram certa
independência quando os persas, sob o comando de Ciro, conquistaram a
Babilônia. No ano de 333 a.C., Alexandre, o Grande, da Macedônia, dominou todo
o oriente Médio, mas aos poucos, depois de longas lutas, os judeus consolidaram
sua independência.
Com a expansão do império romano,
essa região passou a ser dominada por Roma. Mesmo dominados os judeus
mantiveram uma autonomia relativa até o ano 70 de nossa era. Nesse ano, os
romanos tentaram construir um templo para Júpiter, em Jerusalém, o que
ocasionou a rebelião do povo judeu. O esmagamento dessa rebelião provocou sua
fuga para diversas partes do mundo. A partir desse momento deixou de existir um
Estado judeu até o ano de 1948. Essa dispersão dos judeus pelo mundo é
conhecida como diáspora.
No século XI a.C., o sucessor de
Saul, Davi (1009 –
970 a.C.), conseguiu reverter o quadro militar, vencendo definitivamente os
inimigos e assim, inaugurando a fase mais brilhante e poderosa da história hebraica, tornando o Estado
Israelita, forte e estável, foi dotado de um exército permanente e de uma
organização burocrática, tendo a cidade de Jerusalém como capital.
Davi ainda expandiu as fronteiras do
reino, conquistando as terras a leste do rio Jordão e parte da Síria. Durante o
governo de Salomão (970 –
931 a.C.),
O reino hebraico conheceu o apogeu,
transformando-se numa das grandes monarquias orientais, ampliando suas
atividades comerciais e empreendendo a construção de diversas obras públicas,
como o templo de Jerusalém, dedicado a Jeová. Esta época foi de singular
opulência e grandiosidade, cujos exageros envolveram desde a economia e cultura
até o cotidiano familiar. Um exemplo vem do próprio Salomão que, segundo a
Bíblia, desposou setecentas princesas e ainda possuiu trezentas concubinas.
Dada a excepcional localização do seu
reino e a aliança com os fenícios que dominavam o comércio marítimo, Salomão
pôde controlar as grandes rotas terrestres do comércio oriental. Contava também
com a debilidade momentânea da Mesopotâmia e do Egito, incapazes de cercear o
seu desenvolvimento econômico.
Contudo, a cobrança de pesados
impostos e o trabalho dos camponeses nas grandes obras públicas semearam o
descontentamento que, com a morte de Salomão, agravou e ativou a disputa entre
as tribos pela sucessão do monarca.
O HERDEIRO E SUCESSOR DE SALOMÃO, ROBOÃO, NÃO CONSEGUIU MANTER A
UNIDADE DO REINO HEBRAICO:
As dez tribos do Norte, lideradas por
Jeroboão, separam-se e fundaram o Reino de Israel, estabelecendo sua capital em
Samaria. Apenas as duas tribos do Sul continuaram fiéis a Roboão e constituíram
o Reino de Judá, com capital em Jerusalém. Esta divisão, ocorrida em 926 a.C.,
corresponde à cisma hebraica que fragilizou os hebreus diante de outros povos
expansionistas.
As divergências entre os hebreus,
seguidos de intrigas palacianas, rebeliões militares e assassinatos,
facilitaram a decadência e a conquista estrangeira, No século VIII a.C., Sargão II, rei
dos assírios, conquistou Israel. O Reino de Judá, só conseguiu escapar do mesmo
destino devido à sua localização geográfica.
Entretanto, a independência de Judá
durou apenas algum tempo, pois, no século VI a.C., Nabucodonosor, imperador da
Mesopotâmia, tomou e saqueou Jerusalém, levando os sobreviventes como cativos
para a Babilônia. Quando, em 539 a.C., Ciro I da Pérsia conquistou a Babilônia,
os hebreus foram libertados e retornaram à Palestina, reconstruindo o Estado
hebraico na região de Judá, porem subordinado ao Império Persa.
Fundamentos E princípio vejam as diferenças básicas
dos termos: hebreus, israelitas e judeus, Hebreus é a
designação primitiva dos descendentes de Abrão, os quais por sua vez, provinham
do patriarca Heber.
DESENVOLVIMENTO E LOCAL DA CIVILIZAÇÃO HEBREUS – 3000 A.C. A 2000 A.C.
A civilização hebraica desenvolveu-se
na antiga Palestina, correspondendo a uma região cercada pela Síria, pela
Fenícia e pelos desertos da Arábia, Seu território era cortado pelo rio
Jordão, cujo vale constituía a área mais fértil e favorável à prática agrícola e
à sedentarizarão de sua população.
O restante da Palestina, ao contrário,
era formado por colinas e montanhas, de solo pobre e seco, e ocupado por grupos
nômades dedicados ao pastoreio, e As tribos hebraicas chegaram à
Palestina antes de 2000 a.C., conhecida há muito tempo como terra de Canaã
devido aos seus primeiros habitantes,
os cananeus, tanto estes como os hebreus
eram de origem semita, denominação moderna dos descendentes de Sem mencionado
no Antigo Testamento como o Filho primogênito de Noé, e tido como o remoto
antepassado dos hebreus (hebreu também significa “povo doutro lado”).
A principal fonte da história
hebraica é a Bíblia, pois em sua primeira parte, o Antigo Testamento, é
apresentado não apenas elementos morais e jurídicos dos hebreus, como também
seus valores religiosos e narrativos históricos, muitas delas confirmadas pelas
pesquisas arqueológicas. Essa simbiose entre seu desenvolvimento histórico e
religioso explica por que seus principais personagens e feitos estão Sempre
envoltos pelo sagrado e sobrenatural.
As tribos semitas, no início da história
hebraica, distribuíam-se entre a Síria oriental e a Mesopotâmia, empreendendo
inúmeras guerras pela conquista territorial e para obtenção de escravos
e mulheres. Quando um desses grupos semitas, os hebreus chegaram à Palestina,
teve início a disputa pelo domínio da região, originando prolongados conflitos
contra os cananeus e os filisteus, dos quais os hebreus saíram vitoriosos.
Como os hebreus, se estabeleceram na
Palestina, e organizaram-se em grupos familiares patriarcais, seminômades,
iniciando o desenvolvimento das atividades agrícolas e pastoris. O primeiro
grande líder hebreu, segundo o Antigo Testamento, foi Abraão (2166 a.C.),
na mesopotâmico originário da cidade de
Ur, na Caldeia, considerado o primeiro patriarca hebreu. Dirigindo-se à
Palestina, Abraão anunciava uma nova cultura religiosa, monoteísta, que mais
tarde cimentaria a unidade dos hebreus; estes acreditavam que Abraão recebera de
Jeová (lave, deus dos hebreus), a promessa de uma terra para eles e seus
descendentes, onde haveria de correr “leite e mel”. Na narração bíblica, depois
de Abraão, as tribos hebraicas foram lideradas pelos patriarcas Isaac e Jacó
(ou Israel), sendo que este último deixou doze descendentes que deram origem às
doze tribos de Israel.
Os diversos conflitos contra vizinhos
e às dificuldades econômicas, muitos hebreus acabaram abandonando a Palestina,
dirigindo-se para o Egito, onde permaneceram por mais de quatrocentos anos. Ao
que parece, o faraó franqueava às tribos hebraicas as regiões próximas ao delta
do Nilo, ricas para as pastagens, buscando obter produção agrícola e criar uma
barreira defensiva contra as tribos beduínas próximas, posteriormente, o nome
Hebreu foi substituído o elo por israelita, da palavra Israel, sobrenome ganho por
Jacob, em sua vitória contra um anjo.
Quanto
a denominação de Judeus, deriva do período do cativeiro na babilônia, por serem
habitantes de Judá.
OS HEBREUS SÃO RAÇA SEMITA,
Distinguiram-se entre outras coisas,
pela peculiaridade religiosa, contrastando com outros povos da antiguidade,
pois eram monoteístas, isto é, acreditavam em um só Deus: Jeová,
Num período, onde a maioria acreditava em vários deuses, ser monoteísta, transformava
aquela gente em cidadãos particularíssimos, Em resumo, mantinham relações
pessoais com o seu Deus, contrastando com as demais religiões da Antiguidade,
que abrangiam o povo como um todo.
OUTRAS DISTINÇÕES HAVIAM, DESTACANDO-SE:
Não se limitam as orações ou
cerimônias públicas que evidenciavam a importância da moral que estimulavam as práticas
do bem e da Justiça, bem como o respeito àsleis locais existentes, de uma fé
inabalável, essa fé inquebrantável que deu origem ao cristianismo e ao islamismo
em que pese as gruas sofredor que continua viva e atuante até os dias atuais
SÍNTESE DA HISTÓRICA
O
povo judeu conta os anos a partir da data da criação do mundo, segundo um dos
livros sagrados, o Gênesis, em 3761 antes da era vulgar, convenhamos, é muita
história a considerar ao quanto do calendário, porém,
dispensando uma rigidez cientifica, poder-se-ia classificá-lo em três grandes
períodos:
Período
Bíblico ou Mosaico que chamamos de Talmúdicos ou período pós-Talmúdico ou ainda
de Hillel llEmbora que o ideal, para este trabalho, fosse comentar
procedimentos especificamente operacionais sobre o calendário, expurgar temas
históricos, poderia prejudicar o conteúdo programático do mesmo, Para que tal
fato não ocorra, haverá, tanto quanto possível, uma divisão dos eventos
históricos, dos procedimentos classificados como operacionais.
PERÍODO BÍBLICO OU MOSAICO
Sob
o comando do patriarca Abrão, os hebreus partiram de Ur na Caldeia, localizada
na Caldéia, Pastores e agricultores
errantes, extremamente hábeis nas artes e também nos conhecimentos científicos
da época, principalmente nas matemáticas e na astrologia, inventaram um
calendário agrícola, o qual, por circunstâncias diversas, pulverizou-se com o
passar dos anos; o perfil sistêmico do calendário agrícola parece ter sido:
PERÍODO BÍBLICO
A
Bíblia hebraica — que, à exceção de alguns livros, coincide essencialmente com
o Antigo Testamento cristão — narra os fatos fundamentais da história do povo
judeu, a partir do momento transcendental de sua eleição e da aliança com Deus,
Os judeus dividem sua Bíblia em três
partes: a Lei (Torá), os Profetas (Neviim) e os Hagiógrafos
(Ketuvim).
ALIANÇA E ELEIÇÃO
O
patriarca dos hebreus, Abraão, morava na cidade de Ur, na Caldéia, junto à foz
do Eufrates, no século XX antes da era cristã, De lá, partiu para o norte, com seu pai, e recebeu a ordem de Deus: “Deixa
teu país, tua parentela e a casa de teu pai, para o país que te mostrarei. Eu
farei de ti um grande povo, eu te abençoarei, engrandecerei teu nome; sê tu uma
bênção! ” (Gn 12:1-2).
Após a chegada de Abraão à terra de
Canaã (mais recentemente conhecida como Palestina, para os judeus Terra de
Israel, e onde hoje se localizam o Estado de Israel e a Jordânia), Iavé
estabeleceu com ele uma aliança: “À tua posteridade darei esta terra, do rio do
Egito até o grande rio, o rio Eufrates” (Gn 15:18).
A PROMESSA DA MULTIPLICAÇÃO DA
DESCENDÊNCIA DA ABRAÃO
E acrescentou dizendo: “Eu
multiplicarei grandemente a tua descendência, de tal modo que não se poderá
contá-la” (Gn 16:10), como sinal dessa
aliança lhe ordenou: “Que todos os vossos machos sejam
circuncidados” (Gn 17:10).
Abraão,
seu filho Isaac e seu neto Jacó constituem a linha patriarcal de referência do
povo judeu, fiel à aliança divina. Jacó recebeu do Senhor um novo nome, Israel,
e de seus 12 filhos originaram-se as 12 tribos do povo judeu, os descendentes
de Israel, ou, como se chamavam, os “filhos de Israel” (Bene Israel).
ÊXODO E ESTABELECIMENTO EM CANAÃ
A
segunda etapa decisiva da história do povo judeu começou com sua libertação da
escravidão no Egito (século XIII a.C.), onde se haviam estabelecido na época da
grande seca. Moisés foi o líder que, por ordem de Iavé, conduziu a marcha de
quarenta anos através do deserto para voltar a conquistar a terra de Canaã.
Durante
a travessia do deserto, Moisés fixou a lei judaica, cujo núcleo foram os Dez
Mandamentos, gravados nas tábuas recebidas de Deus no monte Sinai, que
abarcavam as crenças, a moral, os rituais e a organização civil do povo. Essa
lei, a Torá — também chamada lei de Moisés, ou lei mosaica –, está contida no
Pentateuco (Chumash), os cinco livros que constituem a primeira parte da
Bíblia, e viria a ser a fonte de coerência e unidade do povo judeu e, todos os
tempos e lugares. Segundo a tradição, ainda nos tempos de Moisés surgiu a lei
oral, que se transmitiu dessa forma ao longo de gerações e só foi registrada
por escrito muita séculos depois.
Uma
vez estabelecidos em Canaã, a Terra Prometida, cada tribo em seu próprio
território, os hebreus sofreram a influência do paganismo e os ataques de
filisteus e moabitas. Surgiram então os juízes, como Débora e Sansão, que
lideraram o povo em épocas de crise, na luta contra os inimigos e na condução
de um modo de vida adequado às leis da aliança. Entretanto, fez-se necessária a
reunificação das 12 tribos, e Saul foi ungido rei no século XI a.C. Davi, seu
sucessor, conquistou Jerusalém, transformou-a em capital do reino e para lá
levou a Arca Sagrada, símbolo da aliança com Deus. Salomão, filho de Davi,
construiu o primeiro templo, em Jerusalém.
Com sua morte, o reino foi novamente
dividido: Israel, no Norte, formado por dez tribos, assimilou elementos heréticos
no culto e logo sucumbiu invadido pelos assírios. Sua população foi deportada,
e as dez tribos desapareceram desde então da história judaica (várias
hipóteses, fantasiosas ou não, têm associado etnias contemporâneas à
descendência dessas tribos). O reino de Judá, no Sul, centrou-se em Jerusalém e
manteve-se fiel às tradições. Os judeus de hoje descendem principalmente dos
habitantes de Judá.
Nessa
época de decadência religiosa, política e econômica surgiram os grandes
profetas de Israel — Elias, Amós, Isaías — que exortaram o povo a retornar à fé
tradicional. A visão da história como instrumento de Deus, que faz cair a
desgraça sobre o povo judeu como castigo pelo descumprimento da aliança, foi em
parte obra dos profetas.
EXÍLIO E RESTAURAÇÃO
No
início do século VI a.C., o rei babilônio Nabucodonosor destruiu o templo,
saqueou Jerusalém e deportou sua população para a Babilônia. Este novo exílio
espiritual uniu o “restante de Israel” sob a prédica do profeta Ezequiel, dando
início a uma restauração religiosa que preparou uma outra, de caráter político.
A
conquista da Babilônia por Ciro, rei dos medos e dos persas, permitiu aos
hebreus retornar à Terra Prometida, no ano 538 a.C., e reconstruir o templo de
Jerusalém, em 515 a.C. Grande parte do povo, no entanto, continuou espalhado do
Egito à Índia, como numa prefiguração da posterior diáspora (dispersão).
Essa
restauração religiosa e política é considerada por alguns autores como a
verdadeira origem da unidade espiritual do povo judeu. Seu grande artífice foi
Esdras, sacerdote dos judeus da Babilônia, que foi enviado pelo rei persa
Artaxerxes II a Jerusalém para controlar a observância da lei mosaica,
reconhecida, em seu caráter civil, para os judeus. Esdras fez renovar a aliança
com javé mediante a leitura da lei para o povo durante sete dias (e, de maneira
constante, duas vezes por semana). Também renovou o culto no novo templo,
embora continuasse o ensino nas sinagogas locais, e alentou a esperança,
pregada pelos profetas, na vinda de um messias que instauraria o reino de Deus.
Uma
relíquia, O Calendário de Gezer , descoberto entre 5669/5670 (1908/1909), com
estimativa de ter sido confeccionado por volta do ano de 1000 a.C., apresenta
um relato versificado, em uma escrita rústica, semelhante a da Pedra Moabita.
A TRADUÇÃO, NO SEU CONTEÚDO GLOBAL, É
INCERTA; DESTACA-SE,
Todavia, pela descrição de eventos
agrícolas, durante as meses, com provável início pelo outono, como segue:
(Obs.: Gézer era cidade de
relativa importância dos cananeus, na estrada entre Jope e Jerusalém), Posteriormente,
cativos no Egito, o povo judeu, por circunstâncias óbvias, teve que assumir o
calendário solar dos seus algozes.
Registros atestam que antes da fuga
do Egito, Moisés reformulou o calendário, tornando-o lunar; os meses, em número
de 12, não tinham nomes, sendo classificados numa seqüência ordinal: primeiro
segundo, terceiro… 1 Reis 4:7
Tinha Salomão doze intendentes sobre
todo o Israel, que forneciam mantimento e informação ao Rei e a sua casa, cada um tinha
de fornecer durante um Mês do ano
Depois,
durante os 70 anos de cativeiro na Babilônia (606-536 a.C), foi incorporado ao
calendário nomes regionais, os quais, com algumas exceções, permanecem até os
nossos dias; na parte operacional, um quadro expositivo dos meses, será
demonstrado. O calendário babilônico, além de um dos mais antigos do Oriente,
também foi pioneiro na Antiguidade, a utilizar um sistema lunar, com 12 meses,
cujo início se dava com o aparecimento da primeira Lua Quarto Crescente, no céu
noturno.
Resumindo,
o ano era composto de 12 lunações, periodicamente regulado com o ciclo solar de
360 dias, pois havia necessidade de se ajustar as estações climáticas; para
isso, adicionava-se um décimo terceiro mês (13) conciliador, Tentando
demonstrar de que forma os babilônios conciliavam essas defasagens, várias
hipóteses são divulgadas, porém sem nenhuma consistência; consenso há, porém,
na afirmação de que as constatações, a olho nu, em que se estruturavam tais
intercalações, deixavam a desejar pela sua imperfeição, com cometimentos de
vários erros.
Posteriormente,
em 747 antes da era vulgar, quando o rei Nabonassar subiu ao trono da
Babilônia, houve um avanço científico e as observações dos astros passaram a
ser mais sistêmicas e, por si só, mais distantes da astrologia, Desde
o começo do século V a.C., entre outros feitos, por toda comunidade científica
da Mesopotâmia, sabia-se que em um período de 19 anos, manifestavam-se 235
lunações (revoluções sinódicas), no qual, para efeito do calendário, deveriam
inserir 7 meses complementares, ajustando melhor, as defasagens existentes
entre os ciclos, solar e lunar, Sistematicamente,
porém, esse ciclo de 19 anos, somente foi utilizado a partir de 367 a.C..
Entretanto,
anteriormente, por volta de 430, o grego Meton., descobriu um ciclo lunar de 19
anos, com 235 lunações, totalizando 6.940 dias, o qual ficou conhecido como
ciclo tetônico; nesse espaço de tempo, os 3,6,9,11,14,17 e 19 anos, constavam
de 13 lunações, e os demais, de 12,Dentro
de cada ciclo, estabeleceu-se a sequência numérica de 1 a 19, sendo também
denominado de Número Áureo.
Essa
proximidade de datas e semelhanças sistêmicas, faz com que, de acordo com
pontos de vistas, credita-se a um ou outro, respectivamente, invenção ou
influência do ciclo de 19 anos, Nesse interregno, por volta de 300
a.C., os judeus passaram a adotar também, um ciclo de 19 anos, com semelhanças
nas intercalações dos meses suplementares, tais como: Nos
3, 6,8,11,1,17 e 19 anos
Curioso,
quanto a utilização de dias intercalares, salvo melhor juízo, é que não há
nenhuma citação bíblica sobre tais procedimentos.
A INFLUÊNCIA DA LUA PARA O JUDAÍSMO (A PÁSCOA) Eruditos sustentam a tese de que a legalidade e procedimentos exigidos para a celebração da Páscoa (PESSACH) solidificam-se em escritos ou documentos de séculos posteriores a Moisés, ou seja, após o denominado Período Bíblico ou simplesmente Mosaico.
As Leis orais do judaísmo, existentes pelos fins do século II e que serviram de base para o Talmude, parecem materializar esses procedimentos. Dentre as várias divisões das leis orais do MISHNAH, encontram-se os referentes aos festejos.
Nesse segmento, estabeleciam-se várias festividades do calendário religioso, onde, o fator preponderante era, sem dúvida alguma, o perfeito estabelecimento da manifestação do fenômeno da Lua Nova, Convém esclarecermos, em adendo, que a Lua Nova, era festivamente comemorada, em tempos remotos, não só na Judéia, mas também na Babilônia, Para os judeus, particularmente, a determinação da Lua Nova, tinha e têm, um significado todo especial:
A COMEMORAÇÃO DA PÁSCOA.
A Páscoa, era a festa anual, celebrada no dia 14 da primeira lua do seu ano religioso, em comemoração a saída deles do Egito, esse dia especial, foi estabelecido em memória da passagem do anjo exterminador, que, na noite em que os judeus partiram do Egito, matou todos os primogênitos dos egípcios, sem tocar nas casas dos israelitas, marcadas com sangue de cordeiro.
Estruturavam-se ainda mais, os preceitos tradicionais dos judeus e, o primeiro surgimento do crescente lunar, ou, da focinha delgada da Lua, testemunhadas pelo sumo Sacerdote e outros, era cerimoniosamente anunciada pelo som de trombetas.
Visualmente, mediante tochas acesas, ou mesmo fogueiras, as tribos vizinhas iam sendo alertadas, tarefa não tão difícil, em virtude da topografia montanhosa da região da Palestina, As comunicações auditivas e visuais, eram relativamente eficientes, a ponto de toda a comunidade poder comemorar as festas, no mesmo dia.
Consolidava-se assim no que dizia respeito à astronomia/calendário, o procedimento empírico, baseado nas verificações puramente observacionais, dos fenômenos da Lua e do Sol.
Com o passar do tempo, porém, principalmente nas localidades mais distantes, fatores diversos contribuíam para que essas interpretações fossem ligeiramente defasadas.
PERÍODO TALMÚDICO
Talmude, e uma palavra hebraica que significa ensino, de lamad, aprender. Nome por que os Judeus designam a vasta compilação das doutrinas e dos preceitos ensinados pelos seus mestres mais autorizados, distinguem-se no Talmude duas partes: a Mishná, redigida por Judah Ha’Nasi, e a Gemara. As escolas da Palestina e da Caldeia tiveram cada uma a sua Guemara distinta.
Conforme a Mixna (sensivelmente a mesma nas duas coletâneas) é seguida de uma ou outra das duas Guemaras, assim se têm o Talmude de Jerusalém ou o Talmude de Babilônia, para dar maior consistência a essa definição sucinta, agregamos um comentário de uma das maiores autoridades no assunto; Rabino Henry I. Sobel, em sua obra
O PORQUE DO JUDAÍSMO E AS 333 PERGUNTAS E RESPOSTAS- EDITADO PELA CONGREGAÇÃO ISRAELITA PAULISTA -SP-BRASIL- 1983.
O que é o Talmud, e qual a diferença em relação à Bíblia?, A Bíblia judaica compõe-se de textos que foram reunidos pelos antigos hebreus e preservados através dos séculos como o Livro sagrado do povo judeu. Consiste de três divisões: a Torá (os cinco livros de Moisés, também denominados Pentateuco), os Profetas e os Escritos (salmos, provérbios, etc.).
A Torá é um relato dos acontecimentos desde o princípio do mundo até a morte de Moisés, entremeado de leis e mandamentos decretados por Deus. A autoria destes livros é tradicionalmente atribuída ao próprio Moisés, porém a análise literária dos textos revela marcantes diferenças de estilo e vocabulário, indicando, segundo alguns estudiosos não ortodoxos, que houve provavelmente mais de um autor.
Seja como for, a Bíblia é muito mais do que uma narrativa histórica. É um livro de inspiração divina, profundamente religioso, e ao mesmo tempo humano. Um documento essencialmente espiritual, que constitui nosso guia básico para o Judaísmo- na teoria e na prática.
Com o passar do tempo, o povo judeu foi desenvolvendo uma série de leis suplementares, que eram transmitidas oralmente de geração em geração, até que foram codificadas e compiladas, por volta do ano 200 da Era Comum, pelo rabino Judah Ha’Nasi. A este código deu-se o nome de Mishná, A Mishná, juntamente com a Gemara (comentários e interpretações rabínicas da leis da Mishná), compõem o Talmud.
Existem duas versões do Talmud, o de Jerusalém e o Babilônico, que diferem em certos aspectos. O mais completo é o Babilônico, elaborado entre os séculos III e V da Era Comum, e editado por Rav Ashi e Ravina. Sendo um registro de discussões faladas, o Talmud não é nada sistemático ou conciso. É, entretanto, um tesouro de leis, tradições e costumes, que tem influenciado profundamente o pensamento e a prática judaica, e constitui uma valiosa fonte de consulta para o estudo e as decisões legais.
A Páscoa, era a festa anual, celebrada no dia 14 da primeira lua do seu ano religioso, em comemoração a saída deles do Egito, esse dia especial, foi estabelecido em memória da passagem do anjo exterminador, que, na noite em que os judeus partiram do Egito, matou todos os primogênitos dos egípcios, sem tocar nas casas dos israelitas, marcadas com sangue de cordeiro.
Estruturavam-se ainda mais, os preceitos tradicionais dos judeus e, o primeiro surgimento do crescente lunar, ou, da focinha delgada da Lua, testemunhadas pelo sumo Sacerdote e outros, era cerimoniosamente anunciada pelo som de trombetas.
Visualmente, mediante tochas acesas, ou mesmo fogueiras, as tribos vizinhas iam sendo alertadas, tarefa não tão difícil, em virtude da topografia montanhosa da região da Palestina, As comunicações auditivas e visuais, eram relativamente eficientes, a ponto de toda a comunidade poder comemorar as festas, no mesmo dia.
Consolidava-se assim no que dizia respeito à astronomia/calendário, o procedimento empírico, baseado nas verificações puramente observacionais, dos fenômenos da Lua e do Sol.
Com o passar do tempo, porém, principalmente nas localidades mais distantes, fatores diversos contribuíam para que essas interpretações fossem ligeiramente defasadas.
PERÍODO TALMÚDICO
Talmude, e uma palavra hebraica que significa ensino, de lamad, aprender. Nome por que os Judeus designam a vasta compilação das doutrinas e dos preceitos ensinados pelos seus mestres mais autorizados, distinguem-se no Talmude duas partes: a Mishná, redigida por Judah Ha’Nasi, e a Gemara. As escolas da Palestina e da Caldeia tiveram cada uma a sua Guemara distinta.
Conforme a Mixna (sensivelmente a mesma nas duas coletâneas) é seguida de uma ou outra das duas Guemaras, assim se têm o Talmude de Jerusalém ou o Talmude de Babilônia, para dar maior consistência a essa definição sucinta, agregamos um comentário de uma das maiores autoridades no assunto; Rabino Henry I. Sobel, em sua obra
O PORQUE DO JUDAÍSMO E AS 333 PERGUNTAS E RESPOSTAS- EDITADO PELA CONGREGAÇÃO ISRAELITA PAULISTA -SP-BRASIL- 1983.
O que é o Talmud, e qual a diferença em relação à Bíblia?, A Bíblia judaica compõe-se de textos que foram reunidos pelos antigos hebreus e preservados através dos séculos como o Livro sagrado do povo judeu. Consiste de três divisões: a Torá (os cinco livros de Moisés, também denominados Pentateuco), os Profetas e os Escritos (salmos, provérbios, etc.).
A Torá é um relato dos acontecimentos desde o princípio do mundo até a morte de Moisés, entremeado de leis e mandamentos decretados por Deus. A autoria destes livros é tradicionalmente atribuída ao próprio Moisés, porém a análise literária dos textos revela marcantes diferenças de estilo e vocabulário, indicando, segundo alguns estudiosos não ortodoxos, que houve provavelmente mais de um autor.
Seja como for, a Bíblia é muito mais do que uma narrativa histórica. É um livro de inspiração divina, profundamente religioso, e ao mesmo tempo humano. Um documento essencialmente espiritual, que constitui nosso guia básico para o Judaísmo- na teoria e na prática.
Com o passar do tempo, o povo judeu foi desenvolvendo uma série de leis suplementares, que eram transmitidas oralmente de geração em geração, até que foram codificadas e compiladas, por volta do ano 200 da Era Comum, pelo rabino Judah Ha’Nasi. A este código deu-se o nome de Mishná, A Mishná, juntamente com a Gemara (comentários e interpretações rabínicas da leis da Mishná), compõem o Talmud.
Existem duas versões do Talmud, o de Jerusalém e o Babilônico, que diferem em certos aspectos. O mais completo é o Babilônico, elaborado entre os séculos III e V da Era Comum, e editado por Rav Ashi e Ravina. Sendo um registro de discussões faladas, o Talmud não é nada sistemático ou conciso. É, entretanto, um tesouro de leis, tradições e costumes, que tem influenciado profundamente o pensamento e a prática judaica, e constitui uma valiosa fonte de consulta para o estudo e as decisões legais.
Os Hebreus são semitas que viviam em tribos nômades, conduzidas por chefes. Eles atravessam a Palestina na época de Hamurabi, penetram no Egito, retornam (o Êxodo) à Palestina e instalam-se aí entre os Hititas e os Egípcios, provavelmente nos inícios do século XII.
O Êxodo, fuga do povo hebreu da perseguição e da escravidão faraônica no Egito, foi comandado por Moisés, grande líder e legislador, A época em que viveu Moisés, assim como o período histórico do Êxodo, ainda é um problema para os historiadores. Uma corrente defende que o faraó opressor dos hebreus teria sido Ramsés II e o faraó do êxodo, seu sucessor Menephtah, por volta de 1230 a.C.
O direito hebraico é um direito religioso. Religião monoteísta, muito diferente dos politeísmos que a rodeavam na antiguidade. Religião que, através do cristianismo que dela deriva, exerceu uma profunda influência no Ocidente.
O direito é dado por Deus ao seu povo. O direito é desde logo imutável; só deus o pode modificar, idéia que reencontraremos no direito canônico e no direito mulçumano. Os intérpretes, mais especialmente os rabinos, podem interpretá-lo para adaptá-lo à evolução social;
no entanto, eles nunca o podem modificar; Há uma espécie de aliança entre Deus e o povo que ele escolheu; o Decálogo ditado a Moisés é a Aliança do Sinai, o Código da Aliança de Jeová; o Deuterômio é também uma forma de aliança, A Bíblia é um livro sagrado; contém a “Lei” revelada por Deus aos Israelitas. Compreende (na sua parte pré-cristã, isto é, o Antigo Testamento) três grupos de livros.
O que o Pentateuco tem para os Judeus o nome de Thora, quer dizer, a “lei escrita” revelada por deus; ela é atribuída, segundo a tradição judia, a Moisés, donde a sua denominação usual de “Leis de Moisés”.
Compõe-se de Cinco Livros: Génese (a Criação, a vida dos patriarcas); o Êxodo (estadia no Egito e volta à Canaã); o Levítico (livro de prescrições religiosas e culturais; os Números (sobretudo a organização da força material); o Deuterônômio, complemento dos quatro precedentes; os Profetas (que diz respeito, sobretudo, à história); os Hagiógrafos (sobretudo, costumes e instituições).
O Código da Aliança, conservado no Êxodo (XX, 22, a XXIII, 33); pela sua forma e pelo seu fundo, tem um texto que se assemelha às codificações mesopotâmicas e hititas, nomeadamente ao Código de Hamurabi. A Thora conservou uma autoridade considerável, mesmo nos nossos dias; qualquer interpretação do direito hebraico apoia-se num versículo da Bíblia, A Bíblia, além de fonte formal de direito, também ainda é a principal fonte histórica para conhecimento do povo hebreu.
Conforme se deduz da leitura do Levítico, o apedrejamento era o modo ordinário de se aplicar a pena capital, prescrita pela lei dos hebreus: “Fala aos filhos de Israel nestes termos: quem ultraja o seu Deus, suportará o castigo do seu delito. Aquele que proferir blasfeme-as contra o nome do Senhor, será punido com a morte e toda a congregação o apedrejará. Quer seja estrangeiro, quer seja natural do país, se proferir blasfeme-as contra o nome do Senhor, será punido com a morte” (24:15,16).
Os hebreus arrancavam todas as roupas do condenado á lapidação, exceto uma faixa, que lhe cingia os rins. Depois a primeira testemunha o arremessava ao solo, do alto de um tablado com dez pés de altura. E a segunda testemunha, lançando uma pedra, queria atingi-lo no peito, bem acima do coração. Se este ato não lhe desse a morte, as outras pessoas ali presentes o cobriam de pedradas, até o momento da morte do condenado assim cumpria-se a sentença, o cadáver era queimado ou dependurado numa árvore.
Uma testemunha apenas não leva á pena de morte: “Todo homem que matar outro, será mortas ouvidas as testemunhas, mas uma só testemunha não pode em seu depoimento condenar. ” (Num. 35:30), A lei mosaica também condenava a serem lapidados os que não guardavam o dia de sábado.
A importância de livro Númerosé o livro da Bíblia que relata a história do povo hebreu, desde os episódios do monte Sinai até o começo de sua fixação na também uma obra onde aparece, de modo eloquente, toda a “terra prometida”, mas é severidade de Moisés na aplicação da pena de morte filhos de Israel encontraram um homem a apanhar lenha, em dia: “Durante a sua permanência no deserto, os de sábado Aarão, diante de toda a congregação. Meteram-lo em prisão, os que o encontraram a apanhar lenha, conduziram-no à presença de Moisés e de porque não fora ainda declarado o que se lhe deveria fazer homem que deve ser punido com a morte, toda a congregação.
Então o Senhor disse a Moisés: ‘Esse apedrejará fora do acampamento apedrejando-o até morrer, como o Senhor tinha ordenado a ‘. E toda a congregação o levou para fora do acampamento, Moisés (Num 15:32, 33, 34, 35, 36).
Outra forma de aplicar a pena de morte era o enforcamento, também descrito no Números: Quando os israelitas se estabeleceram em Sitim, perto das fronteiras de Jericó, eles cometeram os maiores excessos sexuais com as mulheres da terra de Moab. Ajoelharam-se diante dos ídolos dessas mulheres e renderam culto a Baal-Fagor (ou Baal-Peor), o deus da luxúria. Por causa disso, segundo informa o livro Números, “a cólera do senhor inflamou-se sobre Israel”.
E o Altíssimo ordenou a Moisés: “-Reúna todos os chefes do povo e manda-os enforcar, perante o Sol, em nome do Senhor, para que a ira divina se afaste de Israel” ; “Então Moisés disse aos juízes de Israel: Mate cada um os seus homens que se juntaram a Baal-Peor.” (Num 25:1,2,3,4,5).
A Bíblia é a fonte por excelência para o conhecimento da História do povo Hebreu, apesar de não se tratar de uma literatura que corresponda ao conceito de história contemporâneo, pois o historiador hebreu só se interessava pelo passado em função do presente e mesmo do futuro, as mensagens messiânicas dominam toda a narrativa bíblica.
O apogeu do reino de Israel situa-se na época de David (1029/1015? – 975/960? a.C.), segundo rei de Israel e sucessor de Saul. É um reinado assinalado por ações militares. O rei-profeta conquista Jerusalém tornando-a capital política e religiosa do povo de Israel; luta contra os filisteus, amanitas, arameus, moabitas e Edomitas. A zona de influência do poderio de David estendia-se desde o Mar Vermelho até as cercanias do Eufrades. Para manter essa influência, o soberano organizou um exército no qual existiam numerosos mercenários estrangeiros.
ESTÁTUA DO REI DAVID
Como os demais povos do Oriente, os hebreus possuíam escravos. A lei mosaica não instituiu a escravidão pois a mesma já existia desde a época dos patriarcas, Distinguiam-se entre os hebreus duas classes de escravos: o escravo hebreu e o estrangeiro, No Direito Penal dos hebreus havia mais humanidade e igualdade, além da religiosidade, do que no direito dos demais povos do Oriente Próximo, e os delitos podiam ser classificados em: Delitos contra a Divindade; Delitos praticados pelo homem contra o seu semelhante; Delitos contra a honestidade; Delitos contra a propriedade; e Delitos contra a honra.
Quanto ao homicídio: a Bíblia distingue o voluntário do involuntário, aquele punido com a morte após um processo que houvesse, ao menos, duas testemunhas, E esse, o involuntário, não era punido com a morte: o acusado podia buscar refúgio em cidades escolhidas como asilos. O infanticídio era punido com a morte, as lesões corporais se puniam com a indenização, pagando-se o tempo que a vítima perdera e as despesas com remédio. O crime de adultério, delito contra a honestidade, era punido, de regra, com a morte de ambos adúlteros. Os delitos contra a propriedade eram punidos com penas pecuniárias.
Havia diversas maneiras de ser executada a pena capital: lapidação, morte pelo fogo, decapitação etc… A lapidação era a forma mais comum. A fogueira era mais rara, foi aplicada aos incestuosos e à filha do sacerdote, ré do crime de fornicação (Levítico 20,14;21;9). Também encontramos entre os hebreus as penas de flagelação, prisão, internação, anátema, pena pecuniária e, finalmente, a pena de Talião. A flagelação consistia em estender no chão ou amarrado a uma coluna o culpado que era batido com varas. Não deviam, porém, dar-lhe mais de quarenta golpes e a presença do juiz era indispensável (Deuteronômio 25,1-3).
O anátema era a excomunhão, constituía-se em uma verdadeira morte civil do culpado, aplicada aos atentados contra os princípios religiosos mais importantes. A prisão servia para o réu aguardar o julgamento ou a aplicação imediata de outra pena, já que a história da sucessão do trono por Davi (Sam. 2,9-20, I Re. 1,2), quando este tinha por volta de 33 anos, é a narração bíblica que mais se aproxima do conceito moderno de História.
Chamamos atenção aos detalhes dos eventos e personagens e interpreta o curso dos acontecimentos à luz das motivações humanas, nela encontramos uma pena aplicada por David contra os assassinos do rei Isboset (Isbaal), que havia se refugiado na Transjordânia, mandando arrancar as mãos e os pés dos culpados:
Recab e Baana, filhos de Remon de Berot, chegaram à casa de Isboset na hora mais quente do dia, quando Isboset dormia, entraram sem serem percebidos, foram até a cama de Isboset e o mataram e após contarem-lhe a cabeça, carregaram-a andando a noite toda pela estrada do deserto.
Levaram a cabeça de Isboset a David em Hebron, e disseram ao rei:“Aqui está a cabeça de Isbosetl, filho de Saul, o inimigo que queria matar você. Javé trouxe hoje ao senhor meu rei uma vingança contra Saul e sua descendência”. (Samuel 2:8).
David, porém, dirigiu-se a Recab e seu irmão Baana, filhos de Remon de Berot, e lhes disse: “Pela vida de Javé (Jehovah), que me salvou a vida de todo perigo!
Quem anunciou a morte de Saul, acreditava que estava trazendo uma boa notícia! Pois eu o prendi e o matei em Siceleg, em troca da boa notícia! Com maior razão ainda, será que não devo pedir contas a vocês do sangue de Isboset e fazê-los desaparecer da face da terra, por terem matado um homem honesto dentro de sua casa, enquanto dormia na sua cama?”. (Samuel 2:9,10,11).
Então Davi ordenou a seus homens que matassem Recab e Baana. Eles cortaram as mãos e os pés dos dois e penduraram seus corpos perto do açude de Hebron. Depois pegaram a cabeça de Isboset e a enterraram no túmulo de Abner, em Hebron.
Entretanto, a posse das terras na palestina (2.000 a. C.),
Não foi, pacifica, pois, os territórios palestinos já eram habitados por outros povos tais como, os cananeus e filisteus, contra os quais os hebreus travaram lutas sangrentas.
A história política dos hebreus é dividida em três períodos: Períodos dos Patriarcas, Período dos Juizes, Período dos Reis, Períodos dos Patriarcas, fugindo das secas que castigavam o território da Palestina, boa parte das tribos hebraicas foram para o prospero Egito, onde se refugiaram da fome e das constantes guerras contra os outros povos habitantes da região da Palestina.
Por quatro séculos os hebreus permaneceram no Egito. Tempo mais que suficiente para que os mesmos se integrassem na sociedade egípcia, porém sem deixar de lado sua unidade religiosa e cultural, aliás, traço marcante da sociedade hebraica.
A permanência tão prolongada dos hebreus no Egito foi possível devido a influência de alguns hebreus sobre o governo egípcio (a história de José); a invasão e ao domínio dos hiecsos (povo semita), sobre o Norte do Egito. Porém mais tarde, com a morte de José e a expulsão dos hiecsos, as consequências para os hebreus foram a perseguição e a escravidão.
O aumento da população hebraica (os clãs transformaram-se em tribos) e sua colaboração com os hicsos, fizeram com que o governo egípcio (Faraós do novo Império), preocupado com uma nova dominação estrangeira, ordenasse a escravidão dos hebreus. A escravidão dos hebreus no Egito só terminou com o Êxodo (fuga do Egito para a Palestina, século XIH a.C.), quando Moisés, liderou as doze tribos hebreias, conduziu o povo hebreu através do deserto até a terra prometida.
A Bíblia diz que durante a travessia do deserto, Moisés recebeu diretamente de Javé ou Jeová, no Monte Sinai, O Decálogo (Os Dez Mandamentos), o qual estabeleceu os fundamentos: Jurídico, Religioso e Moral da civilização hebraica. Moisés não conseguiu chegar a Canaã. Morre ao avista-la.
Seu sucessor, Josué cruza o rio Jordão e dá combate aos cananeus, que então habitavam a terra prometida. Vencidos os cananeus, os israelitas se estabelecem na Palestina. Tem de travar luta contra os povos vizinhos permanentemente. Devido as lutas pelas conquistas de Canaã ou Terra Prometida, surgiu necessidade do poder e do comando estarem nas mãos de chefes militares. Estes chefes passaram a ser conhecidos como Juízes.
PERÍODO DOS JUIZES:
Com a concentração do poder em suas mãos, os juízes procuraram a união das doze tribos, pois ela possibilitaria a realização do objeto comum: O domínio da Palestina.
As principais lideranças deste período foram os juízes:
Sansão, Otoniel, Gideão e Samuel, todos eram considerados enviados de Jeová, para comandar os Hebreus, A união das doze tribos era difícil de ser conseguida e mantida, pois os juízes tinham um poder temporário e mesmo com a unidade cultural, (língua, costumes, e, principalmente religião), havia muita divisão política entre as tribos. Assim foi preciso estabelecer uma unidade política. Isto foi conseguido através da centralização do poder nas mãos de um monarca (Rei), o qual teria sido escolhido por Jeová para governar.
PERÍODO DOS REIS:
O primeiro rei hebreu foi Saul que liderou guerras contra os filisteus, porem morreu sem conseguir vence-los. Foi sucedido por Davi, que conseguiu derrotar os filisteus e estabeleceu domínio sobre a Palestina, fundando o Estado Hebreu, cuja a capital passou a ser Jerusalém. Em seguida, Salomão; sábio e pacifico famoso pelo poder e riquezas pois o Rei, Salomão construiu o templo de Jerusalém com auxílio de operários fenícios.
Aliou-se ao rei Hirâo de Tiro (Fenícia); cobrou tributos das caravanas que atravessavam suas terras; comerciou com vizinhos e povos distantes. Sua corte era faustosa e o monarca, ao fim de seus dias, caiu no desagrado do povo pelos gastos excessivos de seu palácio e pelos altos impostos que cobrava. Além disso, permitiu que deuses estranhos se misturassem ao culto monoteísta, que caracterizava a religião dos hebreus desde a sua origem.
Após a morte de Salomão, os hebreus dividiram-se: Dez tribos do Norte formaram o Reino de Israel, liderados por Jerobaão; Duas tribos do Sul formaram o Reino Judá, siderados por Reoboão, filho de Salomão (924 a.C.), A partir de então várias vezes estiveram em luta. O Reino de Israel, desde o início viveu na idolatria; isto fez com que a ira de Deus se manifesta-se sobre ele permitindo que no ano 722 a.C., fosse conquistado por Sargão II, da Assíria, e seu povo fosse levado para o cativeiro, sendo seu território habitado por outros povos, ali colocados por ordem do rei da Assíria.
O Rei de Judá viveu períodos de fidelidade a Deus e períodos de idolatria. Quando a apostasia dominou a nação, o castigo de Deus veio sobre ela através do rei Nabucodonosor, da Babilônia, no ano 586 a.C. A cidade santa, Jerusalém, foi destruída o Templo foi queimado os nobres eram amarrados e levados para o cativeiro. Ali foram deixados os pobres para vinheiros e para lavouras, ficando Gedalias como maioral sobre eles.
O cativeiro durou até os dias de Ciro, rei da Pérsias permitiu que o povo que estava escravizado na Caldéia, regressar a Palestina e reerguer o Templo de Jerusalém (536 a.C.). A seguir a Palestina foi invadida por Alexandre da Macedônia (322 a.C.). Depois passou a seu protetorado egípcio (301 a.C.), Colônia Síria (198 a.C.), e província romana (63 a.C.).
No ano 70 da era crista, após uma fracassada revolta contra a dominação romana, Jerusalém foi conquistada por Tito e seus exércitos, ocorrendo uma segunda destruição do Templo, os judeus foram expulsos da palestina, ficando este acontecimento conhecido na história pelo nome de Diaspora, só retomando no século XX, onde fundaram em 1948 o atual Estado de Israel.
Da cultura criada pêlos hebreus, a religião é, sem dúvida o legado mais importante. O judaísmo tem seus fundamentos no Antigo Testamento e tem influenciado todas as realizações culturais dos hebreus, do direito a literatura e as artes, os dois traços característicos da religião dos hebreus são o monoteísmo e o salvacionismo isto é a crença na vinda de um Messias ou Salvador para libertar o povo hebreu.
Com o Cisma (a separação política entre Israel e Judá), a religião monoteísta oficial dói ameaçada pela difusão da religião popular, politeísta. Os profetas, Amos Isaías, Jeremias, Daniel e outros, trataram de combater as práticas religiosas politeístas reafirmando a ideia messiânica e o monoteísmo hebraico. ” Ouvi esta palavra, que levanto como lamentação sobre vos, o casa de Israel; Caiu a virgem de Israel, nunca mais tornara a levantar-se… Pois assim diz o Senhor a casa de Israel; Buscai-me e vivei “ (Amos, 5,1 -2; 4).
A escrita e literatura, entre os hebreus, povo de língua semita, surgiu muito cedo uma escrita própria. A arqueologia revelou a existência de uma escrita a partir de meados do segundo milénios a. C., (época do Êxodo). Aos poucos,porém, eles foram substituindo, em sua escrita a sua língua original pelo aramaico, que era a língua comercial e diplomática do Oriente, próximo na antiguidade. O alfabeto hebraico atual é uma variedade do aramaico, que juntamente com a língua aramaica tornou-se muito difundido, suplantando os outros alfabetos e línguas semitas.
Artes e Ciências o monoteísmo hebraico influenciou todas as realizações culturais dos hebreus. Deve-se destacar a arquitetura, especialmente a construção de Templos, muralhas e fortificações. A maior realização arquitetônica foi o Templo de Jerusalém.
Já que nas ciências não apresentaram progresso notável. A importância cultural da sociedade hebraica residiu principalmente nas esferas religiosa (monoteísta) e moral (na lei Mosaica), sua área de influência atingiu o Ocidente e grande parte do oriente. O Judaísmo constitui uma das bases do cristianismo, com o qual o Islamismo formou tríade das arandes religiões universal.
As origens dos semitas: compreendem dois importantes povos: os Hebreus (judeus) e os árabes. Com a morte de Taré, a liderança dessa tribo nômade ficou com Abraão, que, segundo a tradição, recebeu inspirações divinas para ir com seu povo até Canaã (região da Palestina), a Terra prometida.
O povo Hebreu, também conhecido por judeus ou israelitas, é o povo da Antiguidade que possui o maior e mais fiel número de registros históricos, sendo a Bíblia Sagrada sua fonte de informações mais precisa, e auxiliadora no encontro de vários achados arqueológicos. O princípio deste povo está em Sem pai dos povos Semitas.
Conforme a Bíblia, sem teve por filhos: Elam, origem dos islamitas, Assur, origem dos assírios, Arfaxade, origem dos caldeus, Lude e Arã, Arfaxade gerou a Heber, origem da nomenclatura hebreia” e também seu fundador, da descendência de Heber veio terá, pai de Abraão, que nasceu na cidade de Ur dos caldeus, Inicialmente os hebreus viviam na Mesopotâmia. Abraão, porém, recebeu um chamado de Deus e partiu com sua esposa, Sara e seus servos, Ló, sobrinho de Abraão incorporou-se a sua tribo.
Abraão chegou a região da Palestina, terra de ocupação Cananéia, por volta de 2000 a.C., nesta região viveram como seminômades. Esta região, porém, foi assolada por grande fome. Abraão, rico e próspero pastor, tomou sua tribo e retirou-se para o Egito, onde permaneceram por um breve período. Ao sair do Egito, Ló e Abraão separaram-se. Ló instalou-se na região de pastagens do rio Jordão, mais tarde fixou-se na região de Sodoma.
Abraão mudou-se para Canaã, nesta ocasião recebeu uma revelação de Deus: “Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente, porque toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre. ” (Gênesis 13.14-15) , Abraão mudou-se para a região de Hebron, onde levantou um altar a Deus.
Quedorlaomer, rei do Elam, formou acordo com Anrafael (nome que identifica Hamurabi), rei de Sinear (região que posteriormente veio a ser conhecida como Babilônia), Arioque, rei de Elasar e Tibal, rei de Goim, e subjugou os cananeus por doze anos. Quedorlaomer conquistou os Refains, os Zuzins e os Emins, derrotou também os Amanequinas e os Amorreus.
Os reis Bera de Sodoma, Birsa de Gomorra, Sinabe de Admá, Semeber de Zeboim e o rei de Zoar, colocaram-se contra Quedorlaomer e seus aliados. O rei do Elam os venceu na batalha do vale de Sidim, os reis vencidos fugiram para as montanhas, os vencedores tomaram em cativeiros os povos vencidos e levaram as riquezas destes, Ló, sobrinho de Abraão, foi levado juntamente em cativeiro.
Abraão, já muito próspero, comandou 318 guerreiros de sua tribo, venceu Quedorlaomer e resgatou os despojos de guerra e os cativos, incluindo seu sobrinho Ló, Abraão não possuía descendente, Sara, estéril, deu a Abraão sua escrava egípcia, Agar, para que com esta Abraão viesse a ter descendentes. Deste ajuntamento nasceu Ismael.
Abraão, já com idade bastante avançada, gera com sua esposa Sara, conforme promessa de Deus, um filho ao qual chama de Isaac. Isaac casa-se com Rebeca, sobrinha de Sara, e tem dois filhos, os gêmeos Esaú e Jacó, este último tem mudado seu nome para Israel, nome ao qual seus descendentes até o dia de hoje e foram conhecidos, Entre 1700 e 1500 a.C., mais povos penetraram na região adaptando-se às condições socioeconômicas locais. A ocupação da região pelos hebreus foi sistematizada por Jacó, que depois veio a se chamar Israel. O povo hebreu, ainda segundo a tradição, descende desses patriarcas.
O EGITO E O ÊXODO
O Egito oferecia melhores condições de sobrevivência que a Palestina. Para lá rumou Jacó (Israel), com parte da população dos hebreus. No Egito, os hebreus permaneceram longos anos, trabalhando para o faraó. Não era escravo, pois podiam viver juntos, criar seus filhos e preservar sua língua e seus costumes. Além disso, alguns ocupavam importantes posições no governo.
A permanência dos hebreus no Egito coincidiu com o período de invasão dos Hicsos. Após a expulsão destes sob a liderança de Moisés, os hebreus iniciaram a sua “retirada” em direção à palestina (1270 a 1220 a.C.) Esse foi o lendário Êxodo. A partir daí, guiados pelas iluminações e visões de Moisés, os hebreus passaram a adorar um só deus, Jeová (ou Iavé), dando os primeiros passos em direção ao monoteísmo.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Após a morte de Moisés, os hebreus chegaram à palestina e, sob a liderança de Josué, conquistaram parte de Canaã. Nessa época, o povo hebreu estava dividido em 12 tribos (“os doze filhos de Israel”). Viviam em clãs compostos pelos patriarcas, seus filhos, mulheres e trabalhadores não livres. O poder e o prestígio desses clãs eram personificados pelo patriarca, e os laços entre esses clãs eram muito frágeis, essa divisão em tribos dificultava a melhor condução das lutas contra os antigos habitantes da região, que resistiam à penetração dos israelitas. Com a invasão dos filisteus, a situação tornou-se ainda mais difícil.
POLÍTICA
Surgiram então, chefes de sensíveis qualidades militares que ficaram conhecidos como juízes: Otoniel, Débora, Gedeão, Sansão e Samuel. Esses juízes, além de combater os filisteus, tiveram que lutar contra os amoritas, povos que se estabeleceram na Transjordânia, O governo dos juízes evoluíram e impulsionaram os hebreus a se organizarem num sistema de governo monárquico.
OS REIS HEBREUS
Samuel centralizou politicamente esse povo já unificado religiosamente pelo monoteísmo. Saul (a partir de 1010 a.C.) foi o primeiro rei de Israel, Como a unção de Davi (1006 a 966 a.C.) como rei dos hebreus, iniciou-se uma fase marcada pelo expansionismo militar e pela prosperidade,
Durante esse reinado, foi escolhida Jerusalém para capital do Estado, o que simbolizou a unificação das tribos localizadas no Norte e no Sul da palestina e Salomão (906 a 926 a.C.), filho de Davi, desenvolveu o comércio, aumentado a influência do reinado sem recorrer à guerra. Construiu o templo de Javé (Jeová). No entanto, o fausto e a riqueza que marcaram seu governo exigiam o constante aumento de impostos, que empobreciam mais e mais o trabalhador, criando um clima de insatisfação no povo hebreu.
O CISMA POLÍTICO E RELIGIOSO DOS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ
Com a morte de Salomão, houve a divisão religiosa e política das tribos e o fim da monarquia unificada, ao norte foi formado o reino de Israel, composto de 10 tribos que, após disputas internas, chegaram a um acordo em 878 a.C., com a escolha de Omri para rei, Apesar de a veneração a Iavé persistir, foi introduzido o culto a vários deuses.
O culto e o fausto da corte pesavam sobre os camponeses, que pagavam impostos sempre maiores. Nesse momento. O movimento profético ganhou força. O profeta Elias, por exemplo, defendia as aspirações do campesinato pobre e liderava a oposição à dinastia dos omridas,Em 842 a.C., Jehu, com o apoio da população oprimida, deu um golpe de Estado e foi ungido rei por Elias. Após um período de confusão, foi novamente restabelecida a ordem, mas em 723-722 a.C. o rei assírio Sargão II invadiu Israel e destruiu a capital Samaria.
Concretizavam-se assim as profecias de Amós: Israel seria destruída por um invasor. Israel tornou-se província assíria e grande parte de seus habitantes foi transportada para a Mesopotâmia, o reino de Judá, composto de duas tribos e com capital em Jerusalém, permaneceu fiel ao monoteísmo. Em meados do século VII a.C. , o rei Ezequias (725 a 697 a.C.) aliou-se ao Egito tentando evitar a invasão assíria; mesmo assim, grande parte do território de Judá foi tomada pelos assírios.
Josias (639 a 609 a.C.) conseguiu recuperar parte da independência do reino de Judá. Mas essa região passou então a ser uma área de disputa entre o império babilônico e o egípcio. Nabucodonosor II, rei da babilônia, invadiu o reino de Judá e destruiu Jerusalém e o templo, transferindo o rei e os mais ilustres habitantes da região para a Babilônia. Este episódio é chamado de cativeiro babilônico pela Bíblia, pois ali os hebreus permaneceram durante cerca de 50 anos.
DECADÊNCIA E DISPERSÃO
O Êxodo, fuga do povo hebreu da perseguição e da escravidão faraônica no Egito, foi comandado por Moisés, grande líder e legislador, A época em que viveu Moisés, assim como o período histórico do Êxodo, ainda é um problema para os historiadores. Uma corrente defende que o faraó opressor dos hebreus teria sido Ramsés II e o faraó do êxodo, seu sucessor Menephtah, por volta de 1230 a.C.
O direito hebraico é um direito religioso. Religião monoteísta, muito diferente dos politeísmos que a rodeavam na antiguidade. Religião que, através do cristianismo que dela deriva, exerceu uma profunda influência no Ocidente.
O direito é dado por Deus ao seu povo. O direito é desde logo imutável; só deus o pode modificar, idéia que reencontraremos no direito canônico e no direito mulçumano. Os intérpretes, mais especialmente os rabinos, podem interpretá-lo para adaptá-lo à evolução social;
no entanto, eles nunca o podem modificar; Há uma espécie de aliança entre Deus e o povo que ele escolheu; o Decálogo ditado a Moisés é a Aliança do Sinai, o Código da Aliança de Jeová; o Deuterômio é também uma forma de aliança, A Bíblia é um livro sagrado; contém a “Lei” revelada por Deus aos Israelitas. Compreende (na sua parte pré-cristã, isto é, o Antigo Testamento) três grupos de livros.
O que o Pentateuco tem para os Judeus o nome de Thora, quer dizer, a “lei escrita” revelada por deus; ela é atribuída, segundo a tradição judia, a Moisés, donde a sua denominação usual de “Leis de Moisés”.
Compõe-se de Cinco Livros: Génese (a Criação, a vida dos patriarcas); o Êxodo (estadia no Egito e volta à Canaã); o Levítico (livro de prescrições religiosas e culturais; os Números (sobretudo a organização da força material); o Deuterônômio, complemento dos quatro precedentes; os Profetas (que diz respeito, sobretudo, à história); os Hagiógrafos (sobretudo, costumes e instituições).
O Código da Aliança, conservado no Êxodo (XX, 22, a XXIII, 33); pela sua forma e pelo seu fundo, tem um texto que se assemelha às codificações mesopotâmicas e hititas, nomeadamente ao Código de Hamurabi. A Thora conservou uma autoridade considerável, mesmo nos nossos dias; qualquer interpretação do direito hebraico apoia-se num versículo da Bíblia, A Bíblia, além de fonte formal de direito, também ainda é a principal fonte histórica para conhecimento do povo hebreu.
Conforme se deduz da leitura do Levítico, o apedrejamento era o modo ordinário de se aplicar a pena capital, prescrita pela lei dos hebreus: “Fala aos filhos de Israel nestes termos: quem ultraja o seu Deus, suportará o castigo do seu delito. Aquele que proferir blasfeme-as contra o nome do Senhor, será punido com a morte e toda a congregação o apedrejará. Quer seja estrangeiro, quer seja natural do país, se proferir blasfeme-as contra o nome do Senhor, será punido com a morte” (24:15,16).
Os hebreus arrancavam todas as roupas do condenado á lapidação, exceto uma faixa, que lhe cingia os rins. Depois a primeira testemunha o arremessava ao solo, do alto de um tablado com dez pés de altura. E a segunda testemunha, lançando uma pedra, queria atingi-lo no peito, bem acima do coração. Se este ato não lhe desse a morte, as outras pessoas ali presentes o cobriam de pedradas, até o momento da morte do condenado assim cumpria-se a sentença, o cadáver era queimado ou dependurado numa árvore.
Uma testemunha apenas não leva á pena de morte: “Todo homem que matar outro, será mortas ouvidas as testemunhas, mas uma só testemunha não pode em seu depoimento condenar. ” (Num. 35:30), A lei mosaica também condenava a serem lapidados os que não guardavam o dia de sábado.
A importância de livro Númerosé o livro da Bíblia que relata a história do povo hebreu, desde os episódios do monte Sinai até o começo de sua fixação na também uma obra onde aparece, de modo eloquente, toda a “terra prometida”, mas é severidade de Moisés na aplicação da pena de morte filhos de Israel encontraram um homem a apanhar lenha, em dia: “Durante a sua permanência no deserto, os de sábado Aarão, diante de toda a congregação. Meteram-lo em prisão, os que o encontraram a apanhar lenha, conduziram-no à presença de Moisés e de porque não fora ainda declarado o que se lhe deveria fazer homem que deve ser punido com a morte, toda a congregação.
Então o Senhor disse a Moisés: ‘Esse apedrejará fora do acampamento apedrejando-o até morrer, como o Senhor tinha ordenado a ‘. E toda a congregação o levou para fora do acampamento, Moisés (Num 15:32, 33, 34, 35, 36).
Outra forma de aplicar a pena de morte era o enforcamento, também descrito no Números: Quando os israelitas se estabeleceram em Sitim, perto das fronteiras de Jericó, eles cometeram os maiores excessos sexuais com as mulheres da terra de Moab. Ajoelharam-se diante dos ídolos dessas mulheres e renderam culto a Baal-Fagor (ou Baal-Peor), o deus da luxúria. Por causa disso, segundo informa o livro Números, “a cólera do senhor inflamou-se sobre Israel”.
E o Altíssimo ordenou a Moisés: “-Reúna todos os chefes do povo e manda-os enforcar, perante o Sol, em nome do Senhor, para que a ira divina se afaste de Israel” ; “Então Moisés disse aos juízes de Israel: Mate cada um os seus homens que se juntaram a Baal-Peor.” (Num 25:1,2,3,4,5).
A Bíblia é a fonte por excelência para o conhecimento da História do povo Hebreu, apesar de não se tratar de uma literatura que corresponda ao conceito de história contemporâneo, pois o historiador hebreu só se interessava pelo passado em função do presente e mesmo do futuro, as mensagens messiânicas dominam toda a narrativa bíblica.
O apogeu do reino de Israel situa-se na época de David (1029/1015? – 975/960? a.C.), segundo rei de Israel e sucessor de Saul. É um reinado assinalado por ações militares. O rei-profeta conquista Jerusalém tornando-a capital política e religiosa do povo de Israel; luta contra os filisteus, amanitas, arameus, moabitas e Edomitas. A zona de influência do poderio de David estendia-se desde o Mar Vermelho até as cercanias do Eufrades. Para manter essa influência, o soberano organizou um exército no qual existiam numerosos mercenários estrangeiros.
ESTÁTUA DO REI DAVID
Como os demais povos do Oriente, os hebreus possuíam escravos. A lei mosaica não instituiu a escravidão pois a mesma já existia desde a época dos patriarcas, Distinguiam-se entre os hebreus duas classes de escravos: o escravo hebreu e o estrangeiro, No Direito Penal dos hebreus havia mais humanidade e igualdade, além da religiosidade, do que no direito dos demais povos do Oriente Próximo, e os delitos podiam ser classificados em: Delitos contra a Divindade; Delitos praticados pelo homem contra o seu semelhante; Delitos contra a honestidade; Delitos contra a propriedade; e Delitos contra a honra.
Quanto ao homicídio: a Bíblia distingue o voluntário do involuntário, aquele punido com a morte após um processo que houvesse, ao menos, duas testemunhas, E esse, o involuntário, não era punido com a morte: o acusado podia buscar refúgio em cidades escolhidas como asilos. O infanticídio era punido com a morte, as lesões corporais se puniam com a indenização, pagando-se o tempo que a vítima perdera e as despesas com remédio. O crime de adultério, delito contra a honestidade, era punido, de regra, com a morte de ambos adúlteros. Os delitos contra a propriedade eram punidos com penas pecuniárias.
Havia diversas maneiras de ser executada a pena capital: lapidação, morte pelo fogo, decapitação etc… A lapidação era a forma mais comum. A fogueira era mais rara, foi aplicada aos incestuosos e à filha do sacerdote, ré do crime de fornicação (Levítico 20,14;21;9). Também encontramos entre os hebreus as penas de flagelação, prisão, internação, anátema, pena pecuniária e, finalmente, a pena de Talião. A flagelação consistia em estender no chão ou amarrado a uma coluna o culpado que era batido com varas. Não deviam, porém, dar-lhe mais de quarenta golpes e a presença do juiz era indispensável (Deuteronômio 25,1-3).
O anátema era a excomunhão, constituía-se em uma verdadeira morte civil do culpado, aplicada aos atentados contra os princípios religiosos mais importantes. A prisão servia para o réu aguardar o julgamento ou a aplicação imediata de outra pena, já que a história da sucessão do trono por Davi (Sam. 2,9-20, I Re. 1,2), quando este tinha por volta de 33 anos, é a narração bíblica que mais se aproxima do conceito moderno de História.
Chamamos atenção aos detalhes dos eventos e personagens e interpreta o curso dos acontecimentos à luz das motivações humanas, nela encontramos uma pena aplicada por David contra os assassinos do rei Isboset (Isbaal), que havia se refugiado na Transjordânia, mandando arrancar as mãos e os pés dos culpados:
Recab e Baana, filhos de Remon de Berot, chegaram à casa de Isboset na hora mais quente do dia, quando Isboset dormia, entraram sem serem percebidos, foram até a cama de Isboset e o mataram e após contarem-lhe a cabeça, carregaram-a andando a noite toda pela estrada do deserto.
Levaram a cabeça de Isboset a David em Hebron, e disseram ao rei:“Aqui está a cabeça de Isbosetl, filho de Saul, o inimigo que queria matar você. Javé trouxe hoje ao senhor meu rei uma vingança contra Saul e sua descendência”. (Samuel 2:8).
David, porém, dirigiu-se a Recab e seu irmão Baana, filhos de Remon de Berot, e lhes disse: “Pela vida de Javé (Jehovah), que me salvou a vida de todo perigo!
Quem anunciou a morte de Saul, acreditava que estava trazendo uma boa notícia! Pois eu o prendi e o matei em Siceleg, em troca da boa notícia! Com maior razão ainda, será que não devo pedir contas a vocês do sangue de Isboset e fazê-los desaparecer da face da terra, por terem matado um homem honesto dentro de sua casa, enquanto dormia na sua cama?”. (Samuel 2:9,10,11).
Então Davi ordenou a seus homens que matassem Recab e Baana. Eles cortaram as mãos e os pés dos dois e penduraram seus corpos perto do açude de Hebron. Depois pegaram a cabeça de Isboset e a enterraram no túmulo de Abner, em Hebron.
Entretanto, a posse das terras na palestina (2.000 a. C.),
Não foi, pacifica, pois, os territórios palestinos já eram habitados por outros povos tais como, os cananeus e filisteus, contra os quais os hebreus travaram lutas sangrentas.
A história política dos hebreus é dividida em três períodos: Períodos dos Patriarcas, Período dos Juizes, Período dos Reis, Períodos dos Patriarcas, fugindo das secas que castigavam o território da Palestina, boa parte das tribos hebraicas foram para o prospero Egito, onde se refugiaram da fome e das constantes guerras contra os outros povos habitantes da região da Palestina.
Por quatro séculos os hebreus permaneceram no Egito. Tempo mais que suficiente para que os mesmos se integrassem na sociedade egípcia, porém sem deixar de lado sua unidade religiosa e cultural, aliás, traço marcante da sociedade hebraica.
A permanência tão prolongada dos hebreus no Egito foi possível devido a influência de alguns hebreus sobre o governo egípcio (a história de José); a invasão e ao domínio dos hiecsos (povo semita), sobre o Norte do Egito. Porém mais tarde, com a morte de José e a expulsão dos hiecsos, as consequências para os hebreus foram a perseguição e a escravidão.
O aumento da população hebraica (os clãs transformaram-se em tribos) e sua colaboração com os hicsos, fizeram com que o governo egípcio (Faraós do novo Império), preocupado com uma nova dominação estrangeira, ordenasse a escravidão dos hebreus. A escravidão dos hebreus no Egito só terminou com o Êxodo (fuga do Egito para a Palestina, século XIH a.C.), quando Moisés, liderou as doze tribos hebreias, conduziu o povo hebreu através do deserto até a terra prometida.
A Bíblia diz que durante a travessia do deserto, Moisés recebeu diretamente de Javé ou Jeová, no Monte Sinai, O Decálogo (Os Dez Mandamentos), o qual estabeleceu os fundamentos: Jurídico, Religioso e Moral da civilização hebraica. Moisés não conseguiu chegar a Canaã. Morre ao avista-la.
Seu sucessor, Josué cruza o rio Jordão e dá combate aos cananeus, que então habitavam a terra prometida. Vencidos os cananeus, os israelitas se estabelecem na Palestina. Tem de travar luta contra os povos vizinhos permanentemente. Devido as lutas pelas conquistas de Canaã ou Terra Prometida, surgiu necessidade do poder e do comando estarem nas mãos de chefes militares. Estes chefes passaram a ser conhecidos como Juízes.
PERÍODO DOS JUIZES:
Com a concentração do poder em suas mãos, os juízes procuraram a união das doze tribos, pois ela possibilitaria a realização do objeto comum: O domínio da Palestina.
As principais lideranças deste período foram os juízes:
Sansão, Otoniel, Gideão e Samuel, todos eram considerados enviados de Jeová, para comandar os Hebreus, A união das doze tribos era difícil de ser conseguida e mantida, pois os juízes tinham um poder temporário e mesmo com a unidade cultural, (língua, costumes, e, principalmente religião), havia muita divisão política entre as tribos. Assim foi preciso estabelecer uma unidade política. Isto foi conseguido através da centralização do poder nas mãos de um monarca (Rei), o qual teria sido escolhido por Jeová para governar.
PERÍODO DOS REIS:
O primeiro rei hebreu foi Saul que liderou guerras contra os filisteus, porem morreu sem conseguir vence-los. Foi sucedido por Davi, que conseguiu derrotar os filisteus e estabeleceu domínio sobre a Palestina, fundando o Estado Hebreu, cuja a capital passou a ser Jerusalém. Em seguida, Salomão; sábio e pacifico famoso pelo poder e riquezas pois o Rei, Salomão construiu o templo de Jerusalém com auxílio de operários fenícios.
Aliou-se ao rei Hirâo de Tiro (Fenícia); cobrou tributos das caravanas que atravessavam suas terras; comerciou com vizinhos e povos distantes. Sua corte era faustosa e o monarca, ao fim de seus dias, caiu no desagrado do povo pelos gastos excessivos de seu palácio e pelos altos impostos que cobrava. Além disso, permitiu que deuses estranhos se misturassem ao culto monoteísta, que caracterizava a religião dos hebreus desde a sua origem.
Após a morte de Salomão, os hebreus dividiram-se: Dez tribos do Norte formaram o Reino de Israel, liderados por Jerobaão; Duas tribos do Sul formaram o Reino Judá, siderados por Reoboão, filho de Salomão (924 a.C.), A partir de então várias vezes estiveram em luta. O Reino de Israel, desde o início viveu na idolatria; isto fez com que a ira de Deus se manifesta-se sobre ele permitindo que no ano 722 a.C., fosse conquistado por Sargão II, da Assíria, e seu povo fosse levado para o cativeiro, sendo seu território habitado por outros povos, ali colocados por ordem do rei da Assíria.
O Rei de Judá viveu períodos de fidelidade a Deus e períodos de idolatria. Quando a apostasia dominou a nação, o castigo de Deus veio sobre ela através do rei Nabucodonosor, da Babilônia, no ano 586 a.C. A cidade santa, Jerusalém, foi destruída o Templo foi queimado os nobres eram amarrados e levados para o cativeiro. Ali foram deixados os pobres para vinheiros e para lavouras, ficando Gedalias como maioral sobre eles.
O cativeiro durou até os dias de Ciro, rei da Pérsias permitiu que o povo que estava escravizado na Caldéia, regressar a Palestina e reerguer o Templo de Jerusalém (536 a.C.). A seguir a Palestina foi invadida por Alexandre da Macedônia (322 a.C.). Depois passou a seu protetorado egípcio (301 a.C.), Colônia Síria (198 a.C.), e província romana (63 a.C.).
No ano 70 da era crista, após uma fracassada revolta contra a dominação romana, Jerusalém foi conquistada por Tito e seus exércitos, ocorrendo uma segunda destruição do Templo, os judeus foram expulsos da palestina, ficando este acontecimento conhecido na história pelo nome de Diaspora, só retomando no século XX, onde fundaram em 1948 o atual Estado de Israel.
Da cultura criada pêlos hebreus, a religião é, sem dúvida o legado mais importante. O judaísmo tem seus fundamentos no Antigo Testamento e tem influenciado todas as realizações culturais dos hebreus, do direito a literatura e as artes, os dois traços característicos da religião dos hebreus são o monoteísmo e o salvacionismo isto é a crença na vinda de um Messias ou Salvador para libertar o povo hebreu.
Com o Cisma (a separação política entre Israel e Judá), a religião monoteísta oficial dói ameaçada pela difusão da religião popular, politeísta. Os profetas, Amos Isaías, Jeremias, Daniel e outros, trataram de combater as práticas religiosas politeístas reafirmando a ideia messiânica e o monoteísmo hebraico. ” Ouvi esta palavra, que levanto como lamentação sobre vos, o casa de Israel; Caiu a virgem de Israel, nunca mais tornara a levantar-se… Pois assim diz o Senhor a casa de Israel; Buscai-me e vivei “ (Amos, 5,1 -2; 4).
A escrita e literatura, entre os hebreus, povo de língua semita, surgiu muito cedo uma escrita própria. A arqueologia revelou a existência de uma escrita a partir de meados do segundo milénios a. C., (época do Êxodo). Aos poucos,porém, eles foram substituindo, em sua escrita a sua língua original pelo aramaico, que era a língua comercial e diplomática do Oriente, próximo na antiguidade. O alfabeto hebraico atual é uma variedade do aramaico, que juntamente com a língua aramaica tornou-se muito difundido, suplantando os outros alfabetos e línguas semitas.
Artes e Ciências o monoteísmo hebraico influenciou todas as realizações culturais dos hebreus. Deve-se destacar a arquitetura, especialmente a construção de Templos, muralhas e fortificações. A maior realização arquitetônica foi o Templo de Jerusalém.
Já que nas ciências não apresentaram progresso notável. A importância cultural da sociedade hebraica residiu principalmente nas esferas religiosa (monoteísta) e moral (na lei Mosaica), sua área de influência atingiu o Ocidente e grande parte do oriente. O Judaísmo constitui uma das bases do cristianismo, com o qual o Islamismo formou tríade das arandes religiões universal.
As origens dos semitas: compreendem dois importantes povos: os Hebreus (judeus) e os árabes. Com a morte de Taré, a liderança dessa tribo nômade ficou com Abraão, que, segundo a tradição, recebeu inspirações divinas para ir com seu povo até Canaã (região da Palestina), a Terra prometida.
O povo Hebreu, também conhecido por judeus ou israelitas, é o povo da Antiguidade que possui o maior e mais fiel número de registros históricos, sendo a Bíblia Sagrada sua fonte de informações mais precisa, e auxiliadora no encontro de vários achados arqueológicos. O princípio deste povo está em Sem pai dos povos Semitas.
Conforme a Bíblia, sem teve por filhos: Elam, origem dos islamitas, Assur, origem dos assírios, Arfaxade, origem dos caldeus, Lude e Arã, Arfaxade gerou a Heber, origem da nomenclatura hebreia” e também seu fundador, da descendência de Heber veio terá, pai de Abraão, que nasceu na cidade de Ur dos caldeus, Inicialmente os hebreus viviam na Mesopotâmia. Abraão, porém, recebeu um chamado de Deus e partiu com sua esposa, Sara e seus servos, Ló, sobrinho de Abraão incorporou-se a sua tribo.
Abraão chegou a região da Palestina, terra de ocupação Cananéia, por volta de 2000 a.C., nesta região viveram como seminômades. Esta região, porém, foi assolada por grande fome. Abraão, rico e próspero pastor, tomou sua tribo e retirou-se para o Egito, onde permaneceram por um breve período. Ao sair do Egito, Ló e Abraão separaram-se. Ló instalou-se na região de pastagens do rio Jordão, mais tarde fixou-se na região de Sodoma.
Abraão mudou-se para Canaã, nesta ocasião recebeu uma revelação de Deus: “Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente, porque toda essa terra que vês, eu ta darei, a ti e à tua descendência, para sempre. ” (Gênesis 13.14-15)
Quedorlaomer, rei do Elam, formou acordo com Anrafael (nome que identifica Hamurabi), rei de Sinear (região que posteriormente veio a ser conhecida como Babilônia), Arioque, rei de Elasar e Tibal, rei de Goim, e subjugou os cananeus por doze anos. Quedorlaomer conquistou os Refains, os Zuzins e os Emins, derrotou também os Amanequinas e os Amorreus.
Os reis Bera de Sodoma, Birsa de Gomorra, Sinabe de Admá, Semeber de Zeboim e o rei de Zoar, colocaram-se contra Quedorlaomer e seus aliados. O rei do Elam os venceu na batalha do vale de Sidim, os reis vencidos fugiram para as montanhas, os vencedores tomaram em cativeiros os povos vencidos e levaram as riquezas destes, Ló, sobrinho de Abraão, foi levado juntamente em cativeiro.
Abraão, já muito próspero, comandou 318 guerreiros de sua tribo, venceu Quedorlaomer e resgatou os despojos de guerra e os cativos, incluindo seu sobrinho Ló, Abraão não possuía descendente, Sara, estéril, deu a Abraão sua escrava egípcia, Agar, para que com esta Abraão viesse a ter descendentes. Deste ajuntamento nasceu Ismael.
Abraão, já com idade bastante avançada, gera com sua esposa Sara, conforme promessa de Deus, um filho ao qual chama de Isaac. Isaac casa-se com Rebeca, sobrinha de Sara, e tem dois filhos, os gêmeos Esaú e Jacó, este último tem mudado seu nome para Israel, nome ao qual seus descendentes até o dia de hoje e foram conhecidos, Entre 1700 e 1500 a.C., mais povos penetraram na região adaptando-se às condições socioeconômicas locais. A ocupação da região pelos hebreus foi sistematizada por Jacó, que depois veio a se chamar Israel. O povo hebreu, ainda segundo a tradição, descende desses patriarcas.
O EGITO E O ÊXODO
O Egito oferecia melhores condições de sobrevivência que a Palestina. Para lá rumou Jacó (Israel), com parte da população dos hebreus. No Egito, os hebreus permaneceram longos anos, trabalhando para o faraó. Não era escravo, pois podiam viver juntos, criar seus filhos e preservar sua língua e seus costumes. Além disso, alguns ocupavam importantes posições no governo.
A permanência dos hebreus no Egito coincidiu com o período de invasão dos Hicsos. Após a expulsão destes sob a liderança de Moisés, os hebreus iniciaram a sua “retirada” em direção à palestina (1270 a 1220 a.C.) Esse foi o lendário Êxodo. A partir daí, guiados pelas iluminações e visões de Moisés, os hebreus passaram a adorar um só deus, Jeová (ou Iavé), dando os primeiros passos em direção ao monoteísmo.
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Após a morte de Moisés, os hebreus chegaram à palestina e, sob a liderança de Josué, conquistaram parte de Canaã. Nessa época, o povo hebreu estava dividido em 12 tribos (“os doze filhos de Israel”). Viviam em clãs compostos pelos patriarcas, seus filhos, mulheres e trabalhadores não livres. O poder e o prestígio desses clãs eram personificados pelo patriarca, e os laços entre esses clãs eram muito frágeis, essa divisão em tribos dificultava a melhor condução das lutas contra os antigos habitantes da região, que resistiam à penetração dos israelitas. Com a invasão dos filisteus, a situação tornou-se ainda mais difícil.
POLÍTICA
Surgiram então, chefes de sensíveis qualidades militares que ficaram conhecidos como juízes: Otoniel, Débora, Gedeão, Sansão e Samuel. Esses juízes, além de combater os filisteus, tiveram que lutar contra os amoritas, povos que se estabeleceram na Transjordânia, O governo dos juízes evoluíram e impulsionaram os hebreus a se organizarem num sistema de governo monárquico.
OS REIS HEBREUS
Samuel centralizou politicamente esse povo já unificado religiosamente pelo monoteísmo. Saul (a partir de 1010 a.C.) foi o primeiro rei de Israel, Como a unção de Davi (1006 a 966 a.C.) como rei dos hebreus, iniciou-se uma fase marcada pelo expansionismo militar e pela prosperidade,
Durante esse reinado, foi escolhida Jerusalém para capital do Estado, o que simbolizou a unificação das tribos localizadas no Norte e no Sul da palestina e Salomão (906 a 926 a.C.), filho de Davi, desenvolveu o comércio, aumentado a influência do reinado sem recorrer à guerra. Construiu o templo de Javé (Jeová). No entanto, o fausto e a riqueza que marcaram seu governo exigiam o constante aumento de impostos, que empobreciam mais e mais o trabalhador, criando um clima de insatisfação no povo hebreu.
O CISMA POLÍTICO E RELIGIOSO DOS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ
Com a morte de Salomão, houve a divisão religiosa e política das tribos e o fim da monarquia unificada, ao norte foi formado o reino de Israel, composto de 10 tribos que, após disputas internas, chegaram a um acordo em 878 a.C., com a escolha de Omri para rei, Apesar de a veneração a Iavé persistir, foi introduzido o culto a vários deuses.
O culto e o fausto da corte pesavam sobre os camponeses, que pagavam impostos sempre maiores. Nesse momento. O movimento profético ganhou força. O profeta Elias, por exemplo, defendia as aspirações do campesinato pobre e liderava a oposição à dinastia dos omridas,Em 842 a.C., Jehu, com o apoio da população oprimida, deu um golpe de Estado e foi ungido rei por Elias. Após um período de confusão, foi novamente restabelecida a ordem, mas em 723-722 a.C. o rei assírio Sargão II invadiu Israel e destruiu a capital Samaria.
Concretizavam-se assim as profecias de Amós: Israel seria destruída por um invasor. Israel tornou-se província assíria e grande parte de seus habitantes foi transportada para a Mesopotâmia, o reino de Judá, composto de duas tribos e com capital em Jerusalém, permaneceu fiel ao monoteísmo. Em meados do século VII a.C. , o rei Ezequias (725 a 697 a.C.) aliou-se ao Egito tentando evitar a invasão assíria; mesmo assim, grande parte do território de Judá foi tomada pelos assírios.
Josias (639 a 609 a.C.) conseguiu recuperar parte da independência do reino de Judá. Mas essa região passou então a ser uma área de disputa entre o império babilônico e o egípcio. Nabucodonosor II, rei da babilônia, invadiu o reino de Judá e destruiu Jerusalém e o templo, transferindo o rei e os mais ilustres habitantes da região para a Babilônia. Este episódio é chamado de cativeiro babilônico pela Bíblia, pois ali os hebreus permaneceram durante cerca de 50 anos.
DECADÊNCIA E DISPERSÃO
Quando o Império babilônico foi vencido por Ciro, rei dos persas, os hebreus foram libertados e voltaram à região da antiga Jerusalém. Ali ergueram novamente o templo. Paulatinamente, foram eliminadas as diferenciações entre os filhos de Israel e os de Judá, que ficaram genericamente conhecidos como judeus, A partir de então os judeus foram dominados por vários povos em expansão.
Mas o domínio efetivo da região deu-se em 63 a.C., quando a Palestina foi incorporada a uma potência que dominava quase todo o mundo da época: o império romano. Deu início, e não houve interferência nas crenças religiosas dos judeus, mas no ano 70 da nossa era, com a divinização do imperador romano e a recusa dos judeus em reconhecê-lo como tal, foi ordenada a destruição de Jerusalém. Seu povo dispersou-se pelo mundo. A esse fenômeno deu-se o nome de Diáspora.
RELIGIÃO E CULTURA
A história do povo hebreu não pode ser dissociada da história de sua religião. Há uma ligação tão íntima que se torna difícil falar separadamente de uma delas, nem sempre os hebreus foram monoteístas. No início de sua história, Iavé (Jeová) era um deus entre muitos. Mas, com o desenvolvimento histórico, Iavé foi-se sobrepondo às outras deidades. Os hebreus foram um dos primeiros povos a sistematizar o monoteísmo, que exigia homenagens e oferendas exclusivas em sua honra, em troca, seriam o Todo-Poderoso protetor do povo hebreu, A primeira codificação do iave-ísmo foi feita por Moisés (Decálogo ou Dez mandamentos).
Mas o domínio efetivo da região deu-se em 63 a.C., quando a Palestina foi incorporada a uma potência que dominava quase todo o mundo da época: o império romano. Deu início, e não houve interferência nas crenças religiosas dos judeus, mas no ano 70 da nossa era, com a divinização do imperador romano e a recusa dos judeus em reconhecê-lo como tal, foi ordenada a destruição de Jerusalém. Seu povo dispersou-se pelo mundo. A esse fenômeno deu-se o nome de Diáspora.
RELIGIÃO E CULTURA
A história do povo hebreu não pode ser dissociada da história de sua religião. Há uma ligação tão íntima que se torna difícil falar separadamente de uma delas, nem sempre os hebreus foram monoteístas. No início de sua história, Iavé (Jeová) era um deus entre muitos. Mas, com o desenvolvimento histórico, Iavé foi-se sobrepondo às outras deidades. Os hebreus foram um dos primeiros povos a sistematizar o monoteísmo, que exigia homenagens e oferendas exclusivas em sua honra, em troca, seriam o Todo-Poderoso protetor do povo hebreu, A primeira codificação do iave-ísmo foi feita por Moisés (Decálogo ou Dez mandamentos).
Os profetas desempenharam um importante papel na religião judaica: reformadores religiosos, pobres, mantiveram o povo de Israel fiel ao culto de Jeová. Os profetas mais importantes foram Elias, Oséias e Amós, no reino de Israel; Isaías e jeremias, no reino de Judá, já que Depois dos séculos III e II a.C. começou a expectativa da vinda de um profeta do mesmo porte de Moisés. Ele deveria ser um ungido e tornar-se o Messias, isto é, aquele em que o povo acreditava que o salvaria. Estava nascendo o messianismo, que resultou no cristianismo, uma vertente do judaísmo, que se espalhou por grande parte do globo terrestre.
A produção cultural hebraica está ligada com sua vida religiosa. Salomão escreveu mais de 3000 provérbios, mais de um milhar de cânticos e emitiu opiniões sobre Botânicas e Zoologia. O legado cultural hebreu foi importante para a formação de vários traços da cultura ocidental
ABRAÃO E A ORIGEM DO CONFLITO
Abraão é chamado de pai de todos os que creem. Mas apenas através de Isaque, Jacó e de seus descendentes é que Deus prometeu cumprir a sua intenção de estabelecer o Reino de Deus na terra e oferecer salvação à humanidade. A seguir, veremos como os erros de Abraão geraram um grande conflito que chega até nossos dias no Oriente Médio. Abraão também é considerado o pai dos árabes.
Abraão é o homem com quem esse conflito árabe/judeu começou. Ele foi uma pessoa singular porque recebeu uma promessa muito especial de Deus, o Criador, Já No capítulo 11 de Gênesis lemos a respeito da tentativa malograda de conseguir uma unidade mundial através da Torre de Babel, que supostamente deveria atingir os céus.
Em Gênesis 12 lemos, então: “Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (vv. 1-3).
Não se trata de uma bênção pronunciada por um sacerdote, um profeta ou algum grande dignitário. Esta bênção foi confirmada pela promessa quádrupla dada a Abraão por ninguém menos do que o próprio Criador do céu e da terra, o Deus eterno que sempre foi, e que é, e sempre será!
Esse homem, Abraão, foi instruído por Deus a deixar tudo para trás e fazer uma jornada à Terra Santa. Ele teve de deixar seu país, sua parentela, até mesmo a casa de seu pai, e viajar para um lugar que lhe era desconhecido. E esse homem confiou no Deus vivo que lhe havia falado e partiu, Uma das características singulares de Abraão foi que ele obedeceu naquilo que foi instruído a fazer. Ele creu em Deus e imediatamente agiu e Por esse motivo, lemos no Novo Testamento: “…para vir [Abraão] a ser o pai de todos os que creem…” (Romanos 4.11).
Abraão era um admirável e fiel servo do Senhor. Ele creu em Deus mais do que em qualquer outra coisa. Todavia, em algumas ocasiões, Abraão permitiu que a sua carne corresse em paralelo à sua vida de fé, por isso o conflito que vemos hoje no Oriente Médio pode ser remontado às origens desse grande patriarca do povo de Israel e dos árabes.
ABRAÃO E OS ÁRABES
A paciência de Sarah, esposa de Abraão, esgotou-se primeiro: “Disse Sarah a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarah” (Gênesis 16.2).
Abraão, que tinha 86 anos de idade, teve um momento de fraqueza, Ele se esqueceu de Deus e logicamente chegou ao ponto onde também deve ter pensado: “Nós temos de fazer alguma coisa! ”, Pode bem ser que ele tenha concordado com Sarah, julgado ser essa a solução do Senhor, e deste modo seguido o conselho de sua esposa, “Ele a possuiu, e ela concebeu. Vendo ela que havia concebido, foi sua senhora por ela desprezada” (v. 4).
Obviamente, esse não era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente começaram os problemas. Sarah, a legítima esposa, passou a ser desprezado aos olhos de sua serva Hagar, que deu a Abraão um filho, o seu primogênito, chamado Ismael.
Se Abraão e Sarah reconheceram que aquilo que fizeram estava errado, não há evidência disso nas Escrituras, Treze anos mais tarde, entretanto, Deus falou a Abrão, agora com 99 anos de idade, repetindo novamente a promessa que Ele lhe fizera anos atrás, Mas então Deus mudou o nome de Abrão para Abraão. Abrão significa “pai das alturas” ou “pai exaltado”, e Abraão significa “pai de multidão”.
Depois de receber outras instruções, Abraão aparentemente começou a pensar que Deus estava confirmando Ismael como Sua semente escolhida, Ele orou: “…Tomara que viva Ismael diante de ti!” (Gênesis 17.18),Mas Deus rapidamente o corrigiu: “De fato, Sarah, tua mulher, te dará um filho, e lhe chamarás Isaque; estabelecerei com ele a minha aliança. Aliança perpétua para a sua descendência” (v. 19). Apesar disso, Deus afirmou muito especificamente que havia ouvido as orações de Abraão a favor de Ismael: “Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação” (v. 20).
Mas o Senhor enfatizou que Ismael não era o portador da aliança, mas sim Isaque: “A minha aliança, porém, estabelecê-la-ei com Isaque, o qual Sarah te dará à luz, neste mesmo tempo, daqui a um ano” (v. 21). A escolha de Isaque, entretanto, não diminuiu a tremenda bênção sobre Ismael. Ismael deveria ser abençoado, ser frutífero, multiplicar-se, não apenas de maneira normal, mas “extraordinariamente”. Ele seria pai de 12 príncipes e não se tornaria apenas uma nação, mas “uma grande nação”.
O cumprimento dessa profecia encontra-se em Gênesis 25. Lemos na genealogia de Ismael que dele realmente descenderam 12 príncipes, Ismael, portanto, não deve ser menosprezado ou rejeitado, pois Deus deu a ele e a suas descendentes grandiosas bênçãos e as promessas que acabamos de citar, Entretanto, os descendentes de Ismael tornaram-se inimigos ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (veja Salmo 83). E permanecem assim até o dia de hoje.
OUTROS DESCENDENTES DE ABRAÃO Sarah, a amada esposa de Abraão, deu à luz ao filho da promessa com 90 anos de idade e acabou morrendo aos 127 anos. Após Abraão ter enviado o seu servo para procurar uma esposa para Isaque, o que, incidentalmente, fornece-nos um quadro profético da Noiva de Cristo, achou obviamente que o seu chamado estava completado, que o seu ministério estava concluído, Depois que Isaque se casou com Rebeca, Gênesis 25 diz: “Desposou Abraão outra mulher; chamava-se Quetura, Ela lhe deu à luz a Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá. Jocsã gerou a Seba e a Dedã; os filhos de Dedã foram: Assurim, Letusim e Leumim.
Os filhos de Midiã foram: Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda, Todos estes foram filhos de Quetura. Abraão deu tudo o que possuía a Isaque. “Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presente e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os para a terra oriental” (vv. 1-6). Abraão, já em idade avançada, criou outra família!
Pesquisando sobre a genealogia dessa família, descobrimos que os filhos de Abraão com Quetura também se tornaram inimigos ferrenhos de Israel. Portanto, vemos claramente que os árabes em geral, que reivindicam ter Abraão como pais certamente pertencem à mesma família e estão ligados a Israel, Nesse contexto, é extremamente interessante observar o que mostrou uma pesquisa recente, Estudo de DNA comprova que judeus e árabes são parentes próximos, como diz a Bíblia:
Com uma nova técnica baseada no estudo da descendência masculina, biólogos concluíram que as várias populações judaicas não apenas são parentas próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios. A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há 4000 anos. Em termos genéticos significa parentesco bem próximo, maior que o existente entre os judeus e a maioria das outras populações. Quatro milênios representam apenas 200 gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas significativas. Impressiona como o resultado da pesquisa é coerente com a versão expressa da Bíblia de que os árabes e judeus descendem de um ancestral comum, como o patriarca Abraão
Um Estudo detalhado mostra outros grandes acontecimentos, nesse estúdio vimos que a história da Bíblia e composto de Grandes acontecimentos e possui uma série de documentários chamada “Em Busca do Tesouro Sagrado”. Um deles fala sobre a busca de um arqueólogo pela Arca da Aliança, um artefato muito mencionado na Bíblia, no Antigo Testamento, em formato de baú, que os antigos hebreus acreditavam conter a presença de Deus. Além disso, era um símbolo que eles acreditavam que lhes garantia vitórias nas guerras.
A arca passava a maior parte do tempo no antigo Templo de Salomão e não se tem notícias de seu paradeiro desde a diáspora. Ao final, o arqueólogo é informado de que a Arca estaria guardada em uma igreja na Etiópia. A igreja é vigiada por alguns homens armados e um ancião, que nunca sai de lá, é o único que pode vê-la. O pesquisador não pôde confirmar se se trata do mesmo artefato dos antigos hebreus e lamentou não permitirem que a visse embora possa ter chegado muito perto.
Mas algo que me chamou a atenção foi outro tema abordado no mesmo documentário: trata-se da travessia dos hebreus do Mar Vermelho quando fugiam do Egito. No livro do Êxodo, a história é narrada a partir de uma ação sobrenatural: ao saírem do Egito, Deus teria ordenado a Moisés para tocar o mar com seu cajado que se partiu ao meio, possibilitando aos hebreus atravessarem. Quando o exército egípcio veio em perseguição com o faraó à frente, o mar se fechou novamente matando todos eles afogados. A narrativa termina com os hebreus vendo os cadáveres dos egípcios na praia na manhã seguinte.
Mas esses cientistas encontraram uma dificuldade na explicação: na narrativa do Êxodo, os hebreus contavam seiscentos mil homens. Somando a isso mulheres e crianças, é possível que seu número passasse de um milhão. O livro diz ainda que havia muitas ovelhas, gado e outros animais. A questão que os intrigou foi: com tanta gente e tantos animais, como os hebreus podem ter passado e os egípcios se afogado todos se vinham logo atrás? Por isso, os cientistas estimaram que o número de hebreus fosse menor do que o descrito na Bíblia, implicando dizer que quem a escreveu se enganou na contabilidade.
A tese chega a ser menos crível do que uma ação sobrenatural direta, mesmo porque implicitamente ainda remete a ela. Mas, se o mar se abriu como conseqüência dos fortes ventos da noite anterior, por que os hebreus pararam quando chegaram à praia e reclamaram com Moisés dizendo que era melhor ter ficado no Egito a morrerem ali? E por que Moisés precisou ter tocado o mar com um cajado se ele já estava aberto?
Nem sempre cientistas dizem coisas que fazem sentido e, nesse caso, um pouco de leitura antropológica não lhes faria mal. Não existe nenhuma outra fonte, fora da Bíblia, que mencione esse acontecimento. E, dada a sua peculiaridade – a morte de um faraó e de um exército com seiscentos carros e a fuga de cerca de um milhão de pessoas – esse evento deveria constar em outros documentos egípcios. Essa, no entanto, não foi a única ocasião em que pesquisadores tentaram provar a literalidade de uma narrativa bíblica. Já tentaram encontrar a arca de Noé no monte Ararat, provar que houve gigantes no passado (como descrito em Gênesis cap. 6), que o dilúvio foi uma inundação universal, que Sodoma e Gomorra foram de fato destruídas com fogo, entre outras coisas.
O que muitas pessoas ignoram é que, embora a Bíblia seja a principal fonte que temos para conhecermos a história do judaísmo antigo, seus autores não pretendiam escrever narrativas literais e cronológicas. Ou, falando em outras palavras, a bíblia está mais próxima de Homero do que de Heródoto. Se fizermos uma leitura literal dela, simplesmente não fará sentido e encontraremos inúmeras contradições. Logo no início, há duas narrativas da criação: na primeira, o homem é o último a ser criado; na segunda, é o primeiro.
Mesmo a Igreja Católica não faz mais essa leitura e reconhece que seu autor não foi Moisés. A edição pastoral da Bíblia, publicada pela editora Paulus, por exemplo, vem com as seguintes notas de rodapé nesses trechos: “A narrativa da criação não é um tratado científico, mas um poema que contempla o universo como criatura de Deus. Foi escrito pelos sacerdotes no tempo do exílio da Babilônia (586-538 a.C.). […] A segunda narrativa, elaborada no tempo do rei Salomão (séc. X a.C.), se originou entre nômades que viviam no deserto; para eles, terra seca é sinônima de ausência de vida. Por isso imaginam como início da criação, a chuva e a possibilidade de o homem encontrar água. A grande bênção inicial é, portanto, a água”.
Narrativas como a do dilúvio são encontradas em variadas culturas e com graus de semelhanças notáveis. Para as culturas antigas, que se estabeleciam à margem de rios para praticarem agricultura, inundações de grandes proporções eram universais porque o mundo se limitava à região que conheciam. Um relato como o da Torre de Babel evidencia a preocupação em explicar a variedade linguística entre culturas que coexistiam num mundo onde ainda não existiam escolas de idiomas e a maior parte das pessoas não dominavam a escrita. Interpretá-lo literalmente seria subestimar a inteligência de um deus onisciente: como ele poderia não saber que era impossível aquela torre chegar aos céus?
Como o Alcorão e os demais livros sagrados de sua época, a bíblia é composta por poesias e metáforas que objetivavam explicar como a ordem surgiu do caos. Nas tradições suméria e babilônica, esse processo havia sido resultado de uma feroz guerra entre deuses; para os hebreus, o resultado da ação de apenas um deus. Porém, isso não significa que Deus seja o mesmo personagem em todo o Antigo Testamento. Jack Miles, autor do livro Deus, uma biografia, estudou a evolução de Deus como personagem literário na Bíblia, enfocando que ele é construído como um “amálgama de diversas personalidades num único personagem”. Miles demonstra que, a partir dessa perspectiva, Deus é muito mais humano do que propriamente divino.
Por isso, ele começa tomando como exemplo justamente as duas narrativas da criação. Na primeira, Deus é Elohim e, na segunda, Yahweh Elohim, ou, literalmente, Senhor Deus. São diferenças sutis, mas que revelam dois estilos distintos de escrita e duas concepções também distintas de Deus e da humanidade. Entre essas diferenças, Miles destaca que, no primeiro relato da criação, o homem é criado para ser a imagem de Deus e, no segundo, o homem jamais é descrito dessa forma. Por isso ele estabelece um paralelo entre o que chama de relato eloísta e relato jave-ísta, duas narrativas que rivalizam em todo o Velho Testamento.
Para ele, Gênesis e Êxodo apresentam o que seria a infância de Deus, com mudanças abruptas e dramáticas na narrativa. Em Levítico começa a haver uma domesticação da figura divina que o autor chama de “muito mais elaborada e simbólica”. A partir de então ele vai destrinchando esses relatos num estudo literário minucioso de todo o Antigo Testamento, desvelando as qualidades intrinsecamente humanas e contraditórias de Deus. Outro ponto de seu trabalho é mostrar que a consciência que Deus tem de si mesmo é muito imperfeita nos diferentes estágios da antiga história judaica e só muito lentamente vai se cristalizando; um Deus que inicialmente se satisfaz com sacrifícios de sangue, mas depois os repudia, que tenta se mostrar misericordioso, mas também é vingativo. É apenas no contato com a alteridade, isto é, com o povo escolhido, que essa consciência ganha forma, por meio dos diálogos.
As ameaças, promessas, não cumprimento de promessas, demonstrações de ciúmes, ações não planejadas, imprevisíveis e desastrosas. A maior parte do tempo Deus age de forma arbitrária. Destrói o mundo com um dilúvio, depois se arrepende e promete não mais fazê-lo. Em Josué, Ordena pilhagens, massacres de crianças e mulheres. Como personagem literário, a fúria é uma de suas principais características e, sempre que é acometido por ataques de cólera, muita gente morre.
Os traços contraditórios da personalidade de Deus atravessam os diferentes estilos de escrita que compõem o Antigo Testamento e só podem ser decifrados com uma leitura cuidadosa e um conhecimento do contexto histórico e cultural em que esses relatos foram produzidos.
Voltando à questão da história, o que hoje compreendemos por narrativa histórica simplesmente não fazia parte do universo mental do homem antigo, embora os hebreus tenham inaugurado a concepção de história com início, meio e fim. Mas seus relatos não eram descrições factuais, literais dos eventos que pretendiam narrar.
Voltando à questão da história, o que hoje compreendemos por narrativa histórica simplesmente não fazia parte do universo mental do homem antigo, embora os hebreus tenham inaugurado a concepção de história com início, meio e fim. Mas seus relatos não eram descrições factuais, literais dos eventos que pretendiam narrar.
O mesmo pode ser dito do Novo Testamento. Hoje sabemos que os Evangelhos são variações de uma mesma fonte (Marcos) e, assim como no Antigo Testamento, foram escritos a partir de materiais não históricos. Os evangelhos de Mateus e Lucas tiveram vários trechos copiados de Marcos, mas também o modificaram em várias ocasiões. Em Marcos, Jesus morre em desespero sem saber sequer o motivo e se sentindo esquecido e abandonado; Lucas já o apresenta como alguém que possui total controle da situação e permanece calmo o tempo todo. Já o evangelho de Mateus é claramente anti-judaico e bem enfático na ideia de que os judeus mais religiosos não seriam salvos.
Os relatos sobre a Paixão também diferem entre si: em Marcos Jesus morre na manhã de sexta-feira após ter feito a refeição da Páscoa na noite anterior. Em João ele não faz a tal refeição e ainda é crucificado no dia anterior.
João foi o último evangelho a ser escrito e apresenta um Cristo radicalmente diferente dos outros três. Em João, Jesus nunca conta uma parábola, não fala por aforismos, mas faz longos discursos, nunca fala sobre a vinda do Reino de Deus, não se fala onde ele nasceu nem se nasceu de uma virgem, não é julgado por nenhum conselho judaico nem institui nenhuma ceia.
Os relatos sobre a Paixão também diferem entre si: em Marcos Jesus morre na manhã de sexta-feira após ter feito a refeição da Páscoa na noite anterior. Em João ele não faz a tal refeição e ainda é crucificado no dia anterior.
João foi o último evangelho a ser escrito e apresenta um Cristo radicalmente diferente dos outros três. Em João, Jesus nunca conta uma parábola, não fala por aforismos, mas faz longos discursos, nunca fala sobre a vinda do Reino de Deus, não se fala onde ele nasceu nem se nasceu de uma virgem, não é julgado por nenhum conselho judaico nem institui nenhuma ceia.
João foi escrito no final do primeiro século quando a promessa da vinda de um Reino de Deus antes que aquela geração morresse já não fazia sentido; por isso o autor do evangelho ressignifica toda a mensagem lhe dando uma conotação estritamente espiritual. Nenhum dos evangelhos foi escrito pelos que os nomeiam. Todos possuem autores anônimos e acréscimos feitos posteriormente. Os discípulos de Jesus não poderiam ter escrito evangelhos e cartas porque eram camponeses analfabetos. Além disso, os evangelhos foram escritos em grego, língua que os discípulos não dominavam.
A Bíblia está repleta de pontos de vista diferentes, expressos por autores vivendo em contextos diferentes e com motivações e intenções também diferentes. Uma característica dos livros do A.T, por exemplo, é a ausência de uma crença em vida após a morte e os livros de Jó e Eclesiastes chegam a afirmar explicitamente que ela não existe.
A Bíblia está repleta de pontos de vista diferentes, expressos por autores vivendo em contextos diferentes e com motivações e intenções também diferentes. Uma característica dos livros do A.T, por exemplo, é a ausência de uma crença em vida após a morte e os livros de Jó e Eclesiastes chegam a afirmar explicitamente que ela não existe.
Já o Novo Testamento foi inteiramente escrito com base na esperança, primeiro, da vinda de um Reino de Deus à Terra (nesse sentido sendo uma continuação do que os judeus acreditavam) e, segundo, devido à demora da vinda do Reino, seu adiamento para outra existência, após a morte. Apesar dos arremedos feitos pelos autores do N.T. para tentar conciliar suas narrativas como cumprimento de profecias do A.T., são concepções bem distintas de Deus e de mundo.
Falei anteriormente que nenhuma outra fonte fora da Bíblia comenta sobre a fuga dos hebreus do Egito atravessando o Mar Vermelho. O mesmo pode ser dito de outros relatos, como o massacre de crianças por Herodes, após o nascimento de Jesus, ou sobre o censo realizado por Augusto relatado em Lucas. Os evangelhos de Mateus e Lucas traçam uma genealogia de Jesus a partir de José,
Falei anteriormente que nenhuma outra fonte fora da Bíblia comenta sobre a fuga dos hebreus do Egito atravessando o Mar Vermelho. O mesmo pode ser dito de outros relatos, como o massacre de crianças por Herodes, após o nascimento de Jesus, ou sobre o censo realizado por Augusto relatado em Lucas. Os evangelhos de Mateus e Lucas traçam uma genealogia de Jesus a partir de José,
o que não faz sentido se José não era seu pai. Uma genealogia correta teria que partir da linhagem de Maria, mas nenhum dos dois autores faz isso, o que significa dizer que as genealogias que apresentam não são a de Jesus. Além disso, em Mateus há 42 nomes entre Abraão e Jesus e, em Lucas, 57. Os relatos dos evangelhos contêm datas e eventos que divergem entre si, que vão da genealogia de Jesus, passando pelo local de seu nascimento até os eventos relativos à Paixão e crucificação, o que torna sua confiabilidade histórica ainda mais problemática.
Mas se a bíblia não é um relato histórico preciso, podemos dizer que é um entre muitos exemplos de literatura antiga que nos revela a força do mito como elemento de integração cultural, de protesto social e de expressão de sentimentos. Ela apenas pode fazer sentido para pensarmos nossa cultura se a vermos como uma pluralidade de vozes, de discursos, de gêneros literários que refletiam os desejos, as ansiedades, os preconceitos e as necessidades de variados grupos judeus na Antiguidade.
Mas se a bíblia não é um relato histórico preciso, podemos dizer que é um entre muitos exemplos de literatura antiga que nos revela a força do mito como elemento de integração cultural, de protesto social e de expressão de sentimentos. Ela apenas pode fazer sentido para pensarmos nossa cultura se a vermos como uma pluralidade de vozes, de discursos, de gêneros literários que refletiam os desejos, as ansiedades, os preconceitos e as necessidades de variados grupos judeus na Antiguidade.
São vozes dissonantes que falam ora contra a dominação estrangeira e ora contra a corrupção e as injustiças dos ricos contra os pobres. Mas também contém assassinatos, extermínios, estupros, trapaças, injustiças. Longe de ser um manual infalível de inspiração sobrenatural, a Bíblia é um livro humano, demasiado humano. Talvez se as igrejas e as escolas mostrassem esses matizes que a compõem como literatura teríamos evangélicos e católicos (carismáticos, principalmente) menos ignorantes em nossa sociedade.
{ veja mais lendo curiosamente as matérias existente abaixo.}
19-42 mil pessoas perderam a sua vida por não saberem pronunciar a palavra Shiboleth. Juízes 12:5-6.
O DIA DA BÍBLIA
144. Celebrado no segundo domingo de dezembro, o Dia da Bíblia foi criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, que incluiu a data no livro de orações do Rei Eduardo VI. O Dia da Bíblia é um dia especial, e foi criado para que a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. No Brasil a data começou a ser celebrada em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos. Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo (SP).
1º PEÇA À DEUS PARA MOSTRAR O CAMINHO. • (Salmos 25:4) - Faze-me saber os teus caminhos, SENHOR; ensina-me as tuas veredas.
2º PEÇA QUE ELE O GUIE E ENSINE. • (Salmos 25:5) - Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia
3º COLOQUE-SE A DISPOSIÇÃO DE DEUS, E APRENDA D´ELE. • (Salmos 25:12) - Qual é o homem que teme ao SENHOR? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.
4º DESFRUTE DE CONHECE-LO E VEJA A ALIANÇA D´ELE COM VOCÊ • (Salmos 25:14) - O segredo do SENHOR é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança.
5° A Palavra do Senhor é Lâmpada para os nosso pés. (Salmo 119:105) • A Palavra de Deus nos Santifica. (João 17:17) • A Palavra de Jesus nos dá vida. (João 5:24) • Dê Bíblias de presente para alguém. • Ensine alguém. • Aprenda com alguém. • Compartilhe a Palavra de Deus. • Creia na Bíblia.
6° Receba a Palavra de Deus e confie nela, medite, e compare com o que os “pregadores” tem ensinado hoje. (2ª Pedro 1:20-21). Que haja abundância da Palavra de Deus em nós (Colossenses 7° com revelação, hinos, exortação e ensino. • Graça, Paz, Amor e Misericórdia da parte do Nosso Senhor Jesus Cristo, agora e para todo o sempre. Amém!!!!!!!
7° ATENÇÃO: Existem materiais neste exemplar, tirados das fontes de apoio. •Este material tem como objetivo de enriquecer o conhecimento e o crescimento da Igreja de Cristo, não visando fins lucrativos.
{ veja mais lendo curiosamente as matérias existente abaixo.}
CURIOSIDADES BÍBLICAS:
Se você tem curiosidade sobre algum assunto na Bíblia chegou ao lugar certo. Pois nos preparamos esta página especial sobre curiosidades bíblicas no que há de melhor para vocês.
Confira:
1. Quais os livros da Bíblia que tem apenas 1 capítulo ?
R: Obadias, Filemom, II João, III João e Judas.
2. Quais os livros da Bíblia que terminam com um ponto de interrogação?
R: Lamentações, Jonas e Naum.
3. Qual o menor livro da Bíblia?
R: II João (possui somente 13 versículos).
4. Qual o maior livro da Bíblia?
R: Salmos (possui 150 capítulos).
5. Qual o menor capítulo da Bíblia?
R: Salmo 117 (possui 2 versículos).
6. Qual o maior capítulo da Bíblia?
R: Salmo 119 (possui 176 versículos).
7. Qual o menor versículo da Bíblia?
(Isso varia conforme a versão. Na Almeida Revista e Corrigida, é Lc 20.30: “e o segundo”. Na Revista e Atualizada, porém, Jó 3.2 tem apenas 7 letras: “Disse Jó:”.) Êxodo 20-13 (possui 10 letras).
8. Qual o maior versículo da Bíblia?
R: Ester 8-9 (possui 415 caracteres).
9. Quantas palavras a Bíblia contêm aproximadamente?
R: 773.693 palavras
10. Quantas letras a Bíblia contêm aproximadamente?
R: 3.566.480 letras.
11. Quantos capítulos e quantos versículos a Bíblia possui?
R: 1.189 capítulos e 31.102 versículos.
12. Em quais os livros da Bíblia não encontramos a palavra Deus?
R: Ester e Cantares de Salomão.
Gênesis
13. Quem foi o primeiro bígamo citado na Bíblia e quais eram os nomes das esposas?
R: Lameque. Ada e Zilá. Gênesis 4-19.
14. Quem foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado?
R: Jabal. Gênesis 4-20.
15. Quem foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta?
R: Jubal. Gênesis 4-21.
16. Quem era rei e sacerdote ao mesmo tempo?
R: Melquisedeque. Gênesis 14-18.
17. Qual é a única mulher cuja idade é mencionada na Bíblia ?
R: Sara. Gênesis 23-1.
18. Onde lemos na Bíblia de camelos se ajoelhando?
R: Gênesis 24-11.
19. Quais os nomes dos filhos de Abraão?
R: Zinrá, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque, Sua (filhos de Quetura), Isaque (filho de Sara) e Ismael (filho de Hagar). Gênesis 25-2,9.
Êxodo
20. Qual a mãe que recebeu um salário para criar o seu próprio filho ?
R: Joquebede, mãe de Moisés. Êxodo 2-8,9,10.
21. Qual o nome do homem acusado por sua esposa de derramar sangue?
R: Moisés. Êxodo 4-24,25.
22. Qual o sobrinho que se casou com a sua tia ?
R: Anrão, pai de Moisés. Êxodo 6-20.
23. Onde se lê na Bíblia que as águas, por serem amargas, não serviam para consumo, porém tornaram-se doces depois?
R: Êxodo 15-23,24,25
24. Onde se encontra a lei, por meio da qual um escravo ganhava liberdade por perder um dente ?
R: Êxodo21-27.
25. Onde se lê na Bíblia que os israelitasforam advertidos para obedecerem a um Anjo ?
R: Êxodo 23-20,21.
Números
26. Qual o rei teve os seus inimigos abençoados pelo profeta que ele tinha chamado para os amaldiçoar?
R: Balaque, rei de Moabe. Números 22-5,6,12 + Números 23-11,12.
27. Qual o cavaleiro que teve o seu pé imprensado contra o muro?
R: Balaão. Números 22-25.
Deuteronômio
28. Onde se lê na Bíblia sobre a conservação da natureza ?
R: Deuteronômio 20-19.
29. Quais os alimentos que o povo de Israel não comeu durante os 40 anos de peregrinação pelo deserto ?
R: Pão e vinho. Deuteronômio 29-5,6.
30. Quais as 4 cidades mencionadas na Bíblia que foram destruídas por causa da ira de Deus ?
R: Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim. Deuteronômio 29-23.
31. Quem foi sepultado por Deus em um vale ?
R: Moisés. Deuteronômio34-5,6.
Josué
32. Que homem, citado na Bíblia, era o mais alto no meio do seu povo (que era formado por gigantes)?
R: Arba. Josué 14-15
33. Onde se lê na Bíblia o nome de um estado brasileiro e de sua capital ?
R: Pará – Josué 18-23 e Belém – Josué 19-15.
Juízes
34. Que rei reconheceu que Deus fez com ele o mesmo que ele tinha feito aos seus inimigos ?
R: Adoni-Bezeque, rei de buzegue. Juízes 1-6,7.
35. Qual o rei citado na Bíblia pelo seu peso ?
R: Eglom, rei dos moabitas. Juízes 3-17.
36. Qual o juiz de Israel que libertou o seu povo, usando um ferrão de tocar bois ?
R: Sangar. Juízes 3-31.
37. Qual o comandante de Israel que disse que só iria à batalha se uma mulher fosse com ele ?
R: Baraque. Juízes 4-4,6,8,9.
38. Qual a mulher que acolheu o seu inimigo e depois o matou ?
R: Jael. Juízes 4-18,21.
39. Qual a mãe que aguardava ansiosamente seu filho, olhando pela janela ?
R: Mãe de Sísera. Juízes 5-28.
40. Qual o filho de um juiz de Israel que, depois da morte do seu pai, se declarou rei junto a seus irmãos e depois os matou?
R: Abimeleque. Juízes 9-1,2,3,4,5,6.
41. Qual o juiz de Israel tinha 30 filhos, que cavalgavam 30 jumentas e tinham 30 cidades ?
R: Jair. Juízes 10-4.
42. Que personagem bíblico prometeu sacrificar ao Senhor a 1ª pessoa que visse ao voltar vitorioso da batalha e quem foi sacrificado?
R: Jefté. Sua filha. Juízes 11-30,31,32,34,35,39,40.
43. Qual o homem que, depois de morto, matou mais pessoas que em sua vida ?
R: Sansão. Juízes 16-30.
Rute
44. Qual era o nome da bisavó de Davi?
R: Rute. Rute 4-13,16,17.
I Samuel
45. Qual o juiz que morreu após cair da cadeira para trás?
R: Eli. I Samuel 4-18.
46. Que mulher que, ao saber que a Arca do Senhor tinha sido tomada e de que seu marido e seu sogro tinham morrido, teve um parto prematuro e, depois, morreu ?
R: A mulher de Finéias. I Samuel 4-19,20.
47. Que povo foi derrotado na batalha por causa dos trovões ?
R: Os filisteus. I Samuel 7-10.
48. Quem ganhou um reino quando procurava as jumentas do seu pai ?
R: Saul. I Samuel 9-2,3,17.
49. Qual o homem que, engatinhando, venceu uma batalha e contra que povo ele estava guerreando ?
R: Jônatas, filho do rei Saul. Filisteus. I Samuel14-13,14.
50. Onde se menciona o queijo na Bíblia pela 1ª vez ?
R: I Samuel 17-18.
II Samuel
51. Quem foi condenado à morte por ter matado um rei de Israel?
R: Um moço amalequita. II Samuel 1-1 a 16.
52. Quais os 2 irmãos que, depois de mortos, tiveram suas mãos e pés decepados ?
R: Recabe e Baaná. II Samuel 4-8,9,10,11,12.
53. Que era o homem que israelita era celebrado por sua beleza?
R: Absalão. II Samuel 14-25.
54. Quem cortava os cabelos no fim de cada ano, pois os mesmos muito lhe pesavam?
R: Absalão. II Samuel 14-25,26.
55. Qual o nome do amigo do rei Davi, que disse que estaria a seu lado em qualquer situação?
R: Itaí. II Samuel 15-21.
56. Quais os 2 homens que, ajudados por uma mulher, se esconderam em um poço, conseguindo, assim, enganar os seus inimigos?
R: Jônatas e Aimaás. II Samuel 17-17,18,19,20,21.
57. Quem foi o 1º homem, citado na Bíblia, que se enforcou?
R: Aitofel. II Samuel 17-23.
58. Quem matou o irmão quando o beijava ?
R: Joabe. II Samuel 20-9,10.
59. Quem matou um gigante que tinha 6 dedos em cada mão e em cada pé?
R: Jônatas, irmão de Davi. II Samuel 21-20,21.
60. Quais os 3 melhores guerreiros do exército do rei Davi ?
R: Josebe-Bassebete, Eleazar e Samá. II Samuel 23-8,9,10,11,12.
I Reis
61. Qual o personagem bíblico que morreu por ir em busca dos seus escravos fugitivos?
R: Simei. I Reis 2-40,42,46.
62. Quantos provérbios escreveu Salomão?
R: Três mil. I Reis 4-32.
63. Quantos cânticos Salomão compôs?
R: Mil e cinco. I Reis 4-32.
64. Por que o rei Davi não pôde construir um Templo para Deus?
R: Por causa das muitas guerras que ele teve de enfrentar contra os seus inimigos. I Reis 5-3.
65. De onde foi tirada a madeira para a construção do 1º Templo de Jerusalém?
R: Do Líbano. I Reis 5-6.
66. Quais os reis que praticaram comércio marítimo entre os seus reinos?
R: Hirão, rei de Tiro e Salomão, rei de Israel. I Reis 9-27.
67. Quantas vezes Deus apareceu a Salomão?
R: Duas vezes. I Reis 11-9.
68. Qual o nome do rei de Israel cujo filho morreu quando sua mãe entrou em casa?
R: Jeroboão. I Reis 14-1,2,17.
69. Qual o rei de Israel que morreu queimado em seu próprio castelo?
R: Zinri. I Reis 16-18.
II Reis
70. Onde se lê na Bíblia a morte de um grupo de rapazes por terem zombado de um servo do Senhor, chamando-o de careca?
R: II Reis 2-23,24.
71. Quem morreu de dor de cabeça?
R: O filho da mulher de Suném. II Reis 4-17,18,19,20.
72. Quem foi a 1ª pessoa na Bíblia que realizou o milagre da multiplicação de pães?
R: Eliseu. II Reis 4-42,43,44.
73. Quem fez o ferro flutuar na água?
R: Eliseu. II Reis 6-6.
74. Qual o nome que deram à serpente de bronze levantada por Moisésno deserto ?
R: Neustã.II Reis 18-4.
75. Quem, pela oração, teve sua vida aumentada por 15 anos?
R: Rei Ezequias. II Reis 20-1,2,3,4,5,6.
76. Qual o rei que adivinhava pelas nuvens, praticava feitiçaria e queimou o seu filho em sacrifício?
R: Mamasses, rei de Judá. II Reis 21-6,11.
I Crônicas
77. Por que Rubens, o filho mais velho de Jacó, perdeu a sua primogenitura?
R: Por ter profanado o leito do seu pai. I Crônicas 5-1.
78. Qual o nome da mulher fundadora de duas cidades?
R: Seerá. I Crônicas 7-24.
79. Por que o rei Saul morreu?
R: Por causa da sua transgressão contra o Senhor, por não ter guardado a Palavra do Senhor e por ter consultado uma necromante. I Crônicas 10-13,14.
80. Quem perdeu a vida por ter tocado na arca de Deus?
R: Uzá. I Crônicas 13-9,10.
81. Quem recebeu a visita de um anjo quando debulhava trigo?
R: Ornã. I Crônicas 21-20.
82. Qual homem que, além de profetizar, regia os seus 6 filhos com harpas em ações de graças e louvores ao Senhor?
R: Jedutum. I Crônicas 25-3.
II Crônicas
83. Quais as 3 festas anuais que a Lei Mosaica estabelecia e o rei Salomão obedecia?
R: Festa dos Pães Asmos, Festa das Semanas (Pentecostes) e Festa dos Tabernáculos. II Crônicas 8-13.
84. Qual o profeta que foi esbofeteado?
R: Micaías. II Crônicas 18-23,24.
Esdras
85. Onde se lê que o barulho do choro não era ouvido, porque os gritos de alegria eram maiores?
R: Esdras 3-12,13.
Ester
86. Quais os nomes dos 3 reis citados na Bíblia, que tiveram insônia?
R: Assuero, rei da Pérsia – Ester 6-1,2 ; Nabucodonosor, rei da Babilônia – Daniel 2-1 e Dario, rei da Pérsia – Daniel 6-18.
87. Quem morreu pelo instrumento que pretendia matar seu inimigo?
R: Hamã. Ester 7-10.
Jó
88. Qual o nome do servo de Deus que teve seus filhos mortos por um tufão?
R: Jó. Jó 1-18,19.
89. Quem chamou os médicos de mentirosos?
R: Jó. Jó 13-4.
90. Que personagem bíblico que se vestia de justiça e era pai dos necessitados?
R: Jó. Jó 29-14,16.
91. Qual a ave, citada na Bíblia, que trata os seus filhos como se não fossem seus?
R: A avestruz. Jó 39-13,14,15,16.
Salmos
92. Quais os 2 salmos que são idênticos?
R: Salmo 14 e Salmo 53.
93. Qual é o versículo que se encontra no meio da Bíblia?
R: Salmo 118-8.
Provérbios
95. Onde se lê que o coração alegre é bom remédio?
R: Provérbios 17-22.
Eclesiastes
96. Onde se lê que a mágoa é melhor que o riso?
R: Eclesiastes 7-3.
Isaías
97. Qual rei que teve o seu coração agitado como árvores no bosque?
R: Rei Acaz. Isaías 7-2.
98. Onde se lê que o lobo, o cordeiro e o leão comerão palha juntos?
R: Isaías 65-25.
Jeremias
99. Qual a mãe animal que abandona suas crias por falta de água?
R: Veada. Jeremias 14-4,5.
100. Que falso profeta lutou contra um profeta de Deus e morreu naquele mesmo ano por sua rebeldia contra o Senhor?
R: Hananias. Jeremias 28-15,16,17.
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101. Qual o profeta mentiroso que Deus disse que não teria mais descendentes e não veriam o bem que Ele iria fazer?
R: Semaías. Jeremias 29-31,32.
102. Onde a Bíblia compara o coração dos valentes com o coração da mulher que está com dores de parto?
R: Jeremias 49-22.
103. Que profeta escreveu um livro falando dos males que aconteceriam a uma determinada cidade? Qual o nome da cidade e qual o nome do rio dessa cidade onde o livro deveria ser lançado, após sua leitura em voz alta?
R: Jeremias. Babilônia e rio Eufrates. Jeremias 51-60,61,62,63,64.
104. Qual o nome do 1º aposentado da Bíblia?
R: Rei Joaquim. Jeremias 52-33,34.
Ezequiel
105. Quem recebeu uma ordem de Deus de usar uma balança para fazer um penteado?
R: Filho do homem, isto é, Ezequiel. Ezequiel 5-1.
106. Que profeta a quem Deus determinou que profetizasse contra Israel?
R: Ezequiel. Ezequiel 21-1,2,3.
107. Onde se lê na Bíblia que o Senhor ficou a favor da Babilônia e contra o povo do Egito?
R: Ezequiel 30-25.
Daniel
108. Qual o rei que teve suas unhas crescidas como as das aves?
R: Nabucodonosor, rei da Babilônia. Daniel 4-33.
109. Quem perdeu o sono por causa de um jejum?
R: Rei Dario. Daniel 6-18.
110. Que rei mandou matar um servo de Deus e depois não conseguiu comer nem dormir?
R: Rei Dario. Daniel 6-16 a 19.
Oseias
111. Qual o povo foi comparado a uma vaca rebelde?
R: O povo de Israel. Oséias 4-16.
112. Qual o povo que iria tremer de medo por causa de um simples bezerro?
R: O povo de Samaria. Oséias 10-5.
113. Qual o rei que foi comparado a um pedaço de madeira na superfície da água?
R: O rei de Samaria. Oséias 10-7.
Amós
114. De onde eram as mulheres que oprimiam pobres e induziam os seus maridos a beberem e a que animal elas foram comparadas?
R: Basã. Vaca. Amós 4-1.
115. Quem, em visão, contemplou o Senhor com um instrumento de pedreiro na mão?
R: Amós. Amós 7-7,8.
116. Onde lemos na Bíblia que Israel passou 3 meses sem chover?
R: Amós 4-7.
Miqueias
117. Onde se lê que os sacerdotes ensinavam por interesse e os profetas adivinhavam por dinheiro?
R: Miquéias 3-11.
Zacarias
118. Qual a frase que será gravada nos apetrechos dos cavalos no dia do Senhor?
R: Santo ao Senhor. Zacarias 14-20.
Mateus
119. Quais os nomes dos 12 discípulos de Jesus?
R: Simão Pedro, André, Tiago (este é o filho de Zebedeu), João, Filipe. Continuamos com Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Judas Tadeu. Os últimos são Simão (o Zelote) e Judas Iscariotes. Mateus 10-2,3,4.
Marcos
120. Quem foi a 1ª pessoa para a qual Jesus apareceu após a sua ressurreição?
R: Maria Madalena. Marcos 16-9.
Lucas
121. Quem ficou mudo após falar com um anjo?
R: Zacarias. Lucas 1-18,19,20.
122. Quem disse que não morreria sem conhecer o Cristo?
R: Simeão. Lucas 2-25,26.
123. Onde se encontram na Bíblia os 4 pontos cardeais?
R: Lucas 13-29 e Gênesis 13-14.
124. Qual é a única pessoa de quem diz as Escrituras haver subido em uma árvore?
R: Zaqueu. Lucas 19-4.
125. Onde se lê na Bíblia que Jesus escreveu?
R: João 8-6,7,8.
126. Em quais idiomas foi escrito o título “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”, colocado em cima da cruz de Cristo?
R: Hebraico, latim e grego. João 19-19,20.
Atos
127. Qual acontecimento extraordinário que foi visto por todos os habitantes de Lida e Sarona ?
R: Enéias, homem que era paralítico havia oito anos, foi curado por Pedro. Atos 9-33,34,35.
128. Onde os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez?
R: Em Antioquia. Atos 11-26
129. Qual o profeta que previu uma grande fome nos dias do Imperador Romano Cláudio?
R: Ágabo. Atos 11-27,28.
130. Quais os personagens bíblicos que foram chamados por nome de planetas?E Quais os nomes dos planetas?
R: Barnabé foi chamado de Júpiter e Paulo, de Mercúrio. Atos 14-12.
131. Quem foi a 1ª mulher convertida na Europa pelo apóstolo Paulo?
R: Lídia. Atos 16-14.
132. Qual o profeta que através de um cinto, previu a prisão do dono do cinto?
R: Ágabo. Atos 21-10,11.
133. Quem foi professor do apóstolo Paulo?
R: Gamaliel. Atos 22-3.
134. Onde se lê na Bíblia que mais de 40 homens juraram não comer nem beber até matar uma pessoa e quem era esta pessoa?
R: Atos 23-12,13,14. Paulo.
135. Qual dos apóstolos foi mordido por uma cobra, porém não sofreu mal nenhum?
R: Paulo. Atos 28-3,5.
Romanos
136. Qual o nome das 3 mulheres, mencionadas pelo apóstolo Paulo, que muito o ajudaram na causa do Senhor?
R: Trifena, Trifosa e Pérside. Romanos 16-12.
137. Quem escreveu a carta de Paulo aos Romanos?
R: Tércio. Romanos 16-22.
I tessalonicenses
138. Onde se lê que não se deve apagar a luz do Espírito Santo ?
R: I Tessalonicenses 5-19.
I Timóteo
139. Quantas vezes na Bíblia é encontrada a palavra imortal?
R: Uma vez. I Timóteo 1-17.
140. Quais os nomes dos 2 homens que o apóstolo Paulo entregou a Satanás para serem castigados?
R: Himeneu e Alexandre. I Timóteo 1-20.
Tiago
141. Quem foi chamado de “amigo de Deus”?
R: Abraão. Tiago 2-23.
Apocalipse
142. Na visão de Jesus glorificado que João teve, o que significavam as 7 estrelas e os 7 candeeiros?
R: 7 candeeiros = 7 igrejas da Ásia e 7 estrelas = 7 anjos das igrejas. Apocalipse 1-20.
143. Onde se lê que um homem recebeu ordem para não chorar?
R: Apocalipse 5-5.
143. Quem profetizou que a luz da lua seria tão brilhante quanto a do sol? –
R. Isaias 30:26
144. Onde é mencionada uma rede de dormir? –
R. Isaías 24:20 (SBB)
145. Quem queimou uma víbora viva? –
R. Atos 28:3,5
146. Quantos conveses havia na arca de Noé ? –
R. Gênesis 3:16
147. Quem fez um machado de ferro flutuar?
R. – II Reis 6:5,7
148. Qual o pai de dois filhos que foi também o seu avô ? –
R. Gênesis 19:36-38
149.De quem a respiração era semelhante ao aroma das maçãs? –
R. Cantares 7:1-8
150. Quem descobriu fontes termais no deserto? –
R. Gênesis 36:24
151. Qual a única referência da bíblia a anões? –
R. Levítico 21:20
152. Qual os livro da bíblia que não contém o nome de Deus? –
R. Os livros de Ester e Cantares de Salomão
153. Qual o salmo mais curto? –
R. Salmos 117
154. Onde se diz, na Bíblia, que é difícil domesticar um boi selvagem?
R. – Jó 39:9-12
155. Onde são descritos os espirros do crocodilo? –
R. Jó 41:18
156. Quais os dois lugares em que são mencionados pavões? –
R. IRs 10:22,IICr 9:21
157. Que homens tinham rostos semelhantes a leões? –
R. I Crônicas 12:8
158. Onde há pena de morte prescrita para um animal? –
R. Êxodo 21:28
159. Onde se fala da planta do pé da pomba? –
R. Gênesis 8:9
160. Quem comeu carne de vitela preparada por uma feiticeira? –
R. I Samuel 28
161. Quem é o único escritor da Bíblia que menciona o estômago? –
R. Juízes 1:7
162. Quem comeu o próprio filho? –
R. II Reis 6:29
163. Quem comeu um livrinho e teve indigestão? –
R. Apocalipse 10:10
COMENTÁRIOS COMPLEMENTARES
1-A Bíblia inteira foi escrita num período que abrange mais de 1600 anos, É uma -obra de cerca de 40 autores, das mais variadas profissões: de humildes agricultores, pescadores até renomados reis.
2-O Livro mais antigo da Bíblia pode não ser o Gênesis, mas o livro de Jó. Se é o mais antigo, pode ser que tenha sido escrito por Moisés, quando esteve no deserto, portanto décadas antes do Pentateuco.
3-O Codex Vaticanus é provavelmente o mais antigo exemplar da Bíblia em forma completa.
4-A primeira tradução completa da Bíblia para o inglês foi feita por Wycliffe, em 1380.
5-Martinho Lutero foi o primeiro tradutor da Bíblia para a língua do povo alemão.
6-Na biblioteca da Universidade de Gottingen, Alemanha, existe uma Bíblia que foi escrita em 470 folhas de palmeira.
7-O primeiro Salmo encontra-se em II Samuel 1:19-27, um lamento de Davi em memória de Saul e seu filho Jônatas.
8-O Antigo Testamento termina com uma maldição, e o Novo Testamento termina com uma benção.
9-O último livro da Bíblia a ser escrito foi III São João.
10-Há 3573 promessas na Bíblia.
11-Dos quatro evangelistas só dois andaram com Jesus; Marcos e Lucas não foram seus discípulos.
12-Todos os versos do Salmo 136 terminam com o mesmo estribilho: "Porque a Sua misericórdia dura para sempre."
13-O profeta que veio depois de Malaquias foi João Batista.
14-Judas foi o único dos doze apóstolos que não era Galileu.
15-João era o discípulo mais jovem dos doze.
16-Quem foram os únicos homens que jejuaram 40 dias e 40 noites? Jesus (Mateus 4), Elias (I Reis 19:8) e Moisés (Deuteronômio 9:9).
17-Matusalém, o homem mais velho da Bíblia, morreu antes de seu pai, Enoque, que ascendeu ao Céu.
18-Ló era o pai de Moabe e Bem-ami, e também o avô dos dois porque "as duas filhas de Ló conceberam do próprio pai". Gênesis. 19:36-38.
19-42 mil pessoas perderam a sua vida por não saberem pronunciar a palavra Shiboleth. Juízes 12:5-6.
20-Adão não teve sogra.
21-Elias teve o privilégio de comer uma refeição preparada por um anjo. I Reis 19.
22-Existem muitos dados curiosos relativos às estatísticas bíblicas. Um dos números que mais aparece na Bíblia é o 7. Entre os Hebreus este número era considerado sagrado e símbolo da perfeição.
23-Noé tinha 600 anos quando terminou a arca.
24-Judas vendeu a Jesus por 30 moedas de prata, equivalentes a uns 20 dólares.
25-Há 8.000 vezes a palavra "Senhor".
26-A volta de Jesus é citada 1845 vezes.
27-Os escritos antigos não tinham pontuação, parágrafos, capítulos, versículos, divisões, títulos. Eram escritos mais ou menos assim:
28-A frase: “Não temais” aparece na Bíblia 366 vezes. Uma para cada dia do ano e uma sobra para o ano bissexto.
29-A arca de Noé media 134 m de comprimento, 23 m de largura e 14 m de altura. Sua área total nos três pisos era de 9.250 m2 e um volume total de 43.150 m3 aproximadamente: o que a torna próxima das embarcações atuais. Gênesis 6:15-16.
30-Davi foi ungido 3 vezes, obtendo uma gloriosa confirmação divina e humana. I Samuel 16:1-13. II Samuel 2:4. I Crônicas 11:1-3.
31-Salomão não era o único sábio, havia mais 4 sábios. I Reis 4:29-31.
32-Paulo pregou o sermão mais longo descrito na Bíblia - até o romper da alva. Atos 20:7-11.
33-Qual a primeira árvore que aparece na Bíblia? Figueira. Gn 3:7
34-Em qual livro está escrito que Paulo tinha uma irmã? Em Atos. At 23:16
35-Em que livro cita que Paulo não era casado? Em I Coríntios 7:8 (era viúvo ou solteiro) - mais provavelmente viúvo, porque ele pertencia ao Sinédrio (Supremo Tribunal dos Judeus) Atos 26:10. E ao Sinédrio só era permitido ser membro quem fosse casado.
36-Em qual lugar da Bíblia é citado Satanás pela primeira vez? Em I Crônicas 21:1. Ou Jó 1, se este foi o primeiro livro a ser escrito (anterior até a Gênesis, segundo alguns autores).
37-Qual o capítulo que está na metade do N.T.? O capítulo 8 de Romanos.
38-Qual o capítulo onde todos os versículos terminam com a mesma palavra? Salmo 136.
39-Pedro era casado. Como sabemos disto? Porque Jesus curou a febre de sua Sogra. Mt 8:14-15.
40-Dos 4 evangelistas, quais não eram discípulos de Jesus? Marcos e Lucas.
41-Qual o único capítulo que termina com 2 pontos (:)? Atos 21.
42-Quem aprendeu as Sagradas Escrituras desde a infância? Timóteo. II Tm 3:15.
43-Quem disse: “Para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro”? Paulo. Fp 1:21.
44-Qual foi um dos frutos que o martírio de Estevão produziu? A conversão de Saulo. At 22:20.
45-Que escritor bíblico faz referência ao papel e a tinta? João. II João 12.
46-Quem disse que nosso trabalho no Senhor não é em vão? Paulo. I Co 15:58.
47-A "Epístola da Alegria", a carta de Paulo aos Filipenses, foi escrita na prisão, e as expressões de alegria aparecem 21 vezes na epístola.
48-O maior profeta nunca realizou um milagre, mas foi o pregador mais convincente - João Batista. João 10:41-42.
49-700 homens canhotos atiravam pedras com uma funda e acertavam num fio de cabelo sem errar - Juízes 20:16.
50-O tio e a tia de Jesus se tornaram "crentes" na sua pregação antes de sua crucificação. Lucas 24:13:18, João19:25.
RECOMENDAÇÕES FINAIS:
LEIA A BÍBLIA. • ao Lemos a Bíblia, vimos que não tem preço, porque no Brasil não existem nenhum registro que ninguém tenha morrido por que estava lendo a Bíblia, muitos em outros países correm risco de serem assassinados por lerem as Sagradas Escrituras, ou até mesmo de citarem o Nome de Jesus. • Existem países por aí onde pessoa não tem o privilégio de meditarem livremente a Palavra de Deus, {na Coréia, e Índia...) • Hoje em dia encontramos as Sagradas Escrituras em diversas versões, com variados preços, com muitos tipos de estudos.
•. Sua leitura nos dá Vida e Vida eterna. Quando meditamos na Palavra de Deus, podemos ouvir a Sua Voz, e sentir o Seu mover se manifestar dentro de nós, nos trazendo sabedoria, entendimento, discernimento, autoridade, força, poder, paz, alegria, graça, saúde, e muitas coisas mais como conhecer a Deus de uma maneira sobrenatural, Ele se revelando a nós. Pois Deus só se revela a quem Ele quer.
Saudações
finais:
Aos Amigos leitores
dessa matéria aquém eu dedico minha especial atenção de todos os trabalhos que
tenho colocado em publicação para que vocês possam usufruir de uma leitura
clara e objetiva, pois tenho mi empenhado de uma forma especial que através
do espírito de Deus, tem nos mostrado um segmento e Roteiro de tudo que tenho
escrevi-do para o crescimento do Reino, em conhecimentos adquirido ao longo
dessa jornada tenho me Esforçado diante de Deus, que através das
Pesquisas consultando as fontes de Apoio o que nos levaram dias semanas ou ate
meses com a finalidade de fazer o melhor para o amado leitor, para que cada um
possa ser agraciado por Deus, que através da palavra, ora revelada pelo espirito Santo para
o fortalecimento da Igreja.
FONTE DE APOIO E PESQUISA ACADÊMICAS:
Faculdade de Teologia da UNINTER
Instituto Cristã de Teologia I.CT
Instituto Teologico Metodista: I.T.M
Universidade Paulista de Teologia unp
Agrade - Academia Teológica da Graça de Deus.
Fonte de Apoio e Pesquisa Teológica:
Dicionário Bíblico o Ilustrado da Bíblia
Panorama do Novo Testamento - Editora Vida
Bíblia de Estudo Palavra Chaves
Bíblia de Estudo Anotada e Expandida - Editora Mundo Cristã
Bíblia de Estudo Plenitude Editora Vida Cristã
FALE CONOSCO PERGUNTE SOBRE A BÍBLIA
Pr.Arydantas@gmail.com { o pr. Ary }
contatos:
84-9-9618-7656 Natal RN
84-9-9929-2220 Natal RN
84-9-8738-3097 Natal RN
84-9-9601-8437 Natal RN
Perfil: Teólogo e palestrante com conhecimento voltado ao reino de Deus, como pregoeiros do Evangelho de Cristo, têm uma Vasta experiência no exercício Pastoral desempenhando o papel de Servo da obra de Deus, para o crescimento do Reino
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