JONAS E SUA HISTÓRIA PROFÉTICA:
Jonas e Sua História Profética
um Profeta que foi engolido por um Peixe ao fugir das ordenança de Deus: Afinal qual é a Verdadeira história do profeta Jonas é quem foi o personagem Jonas na História da Bíblia. bem o Profeta Jonas foi um dos personagem mais conhecidas da História da Bíblia já que suas narrativas esta no livro do Antigo Testamento que traz seu nome. Muitas pessoas apenas sabem quem foi Jonas no diz-respeito ao relato de quando ele foi engolido por um grande peixe ao fugir da ordem do Senhor, mas neste texto nós conheceremos melhor a História de Jonas na Bíblia. Bem Jonas era um profeta hebreu que viveu durante o reinado de Jeroboão II rei de Israel em meados do século 8 a.C.
A história de Jonas é uma das mais
conhecidas da Bíblia é narrada principalmente no livro do Antigo Testamento
que traz seu nome. Muitas pessoas apenas sabem quem foi Jonas no diz respeito
ao relato de quando ele foi engolido por um grande peixe ao fugir da ordem do
Senhor, mas neste texto nós conheceremos tudo o que a Bíblia diz a respeito de
quem era o profeta Jonas, Bem Jonas era um profeta hebreu que viveu
durante o reinado do rei de Israel Jeroboão II, em meados do século 8 a.C.
Jonas era filho de Amitai, e veio de
Gade-Hefer, uma aldeia de Zebulom, situada 5 Km ao nordeste de Nazaré especialmente nas fronteira tribais de zebulom nas vizinhanças de Nazaré. Ele profetizou
durante o reinado de Jeroboão II no inicio do século VIII cerca de 793 a 753 aC.
Ele foi um forte nacionalista que estava
completamente consciente da destruição que os assírios havia feito em Israel
decorrentes dos anos que se antecederam, Jonas achou difícil aceitar o fato de que Deus pudesse oferecer misericórdia a
Nínive da assíria, uma vez que seus habitantes mereciam um julgamento severo.
{{Jonas foi o único
profeta mandado por Deus, para pregar aos gentios, Elias foi mandado a sarepta
para morar lá durante uma temporada cf. 1º Reis 17-8 a 10}, e Elizeu
viajou a Damasco cf. 2º Reis 8-7}, mais somente a Jonas, é que foi
dada uma mensagem de Arrependimento e misericórdia para pregar diretamente a
uma cidade gentia, sua relutância em ir pregar em Nínive, pois estava baseado
num desejo de ver seu declínio culminar numa completa perda de poder.
Ele também temeu que Deus, pudesse mostrar misericórdia deste modo oferecendo aos Assírios, a
oportunidade de molestar Israel. O nome Jonas significa Pomba ou Pombo e a forma neotestamentária
desse nome é Ionas. Algo interessante com o nome “Jonas” ocorre no Novo
Testamento, quando comparamos passagens dos Evangelhos de Mateus e João.
No Evangelho de Mateus (16:17), Jesus chamou Pedro de Simão
Barjonas, que em aramaico seria “filho de Jonas”. Entretanto, no Evangelho de
João (1:42; 21:15,17), o pai de Simão Pedro é chamado de João, embora em alguns
manuscritos ele também apareça em em tais passagens como “Jonas”.
Diante de tudo disto, não se sabe
exatamente se os nomes “Jonas” e “João” (heb. Yonah e Yohanan) são dois nomes
diferentes do pai de Pedro (algo comum na época), ou se representam duas forma
gregas do mesmo nome hebraico.
Quanto ao caráter ele e representado
como obstinado irritado mal-humorado Impaciente e por seu hábito de viver
somente com seu clã politicamente, pois ele era uma amante leal de Israel, um
patriota comprometido Religiosamente ele professava um temor ao Senhor, como
seu Deus, o Deus do céu e da terra o criador de todo Universo, mais sua primeira
desobediência intencional, sua posterior e relutante obediência e sua ira sobre
a extensão de misericórdia aos Ninivitas revelam incoerência na aplicação de
sua fé a historia termina sem indicar como Jonas respondeu a exortação objetiva
da lição aplicada por Deus.
A
autoria e data: são
questão que estão profundamente relacionadas no livro de Jonas e como ele
escreveu, o livro seria obviamente datado durante o reinado de Jeroboão II o
inicio do sec. VIII cerca de 790 a 753 ac. um narrador escreveu o livro ele
poderia ter sido escrito em qualquer tempo depois do acontecimento descrito
nele dentre aqueles que sustentam outro autor que não seja Jonas geralmente
referido a alguém como um narrador, alguns datam o livro na segunda metade do
sec, VIII ou no inicio VII baseado nas datas do reinado pré-exilio de Jeroboão
II.
Existem outros preferem uma data pós exílica após a destruição de Nínive em 612 a.c
essa disputa é baseada em 3.3 que diz que Nínive era uma Grande Cidade, Aqueles
que apoiam a data pré-exílica explicam que isso pode ser meramente uma forma
literária usada para contar a Historia ou que Nínive existia mais não era uma
grande cidade.
{O fato é que Jonas nasceu e se criou na
Cidade de Gate-Hefer, localizado em zebulom cf. Josué 19-13}, ficava ao norte
de Nazaré na Galileia Jesus deu testemunha da existência de Jonas e do
livramento miraculoso registrado em seus ofícios proféticos, cf. Mateus. 12-40}
O
contexto Histórico:
Os assírios eram um povo pagãos inimigos
de Israel de longa data, eram uma força dominantes entre os antigos de aproximadamente 885 a 665
A.c há relatos no antigo testamento que descrevem seus sangues contra Israel e
Judá onde eles destruíram a zona rural e levaram ao cativo. O poder assírio era
mais fraco durante o tempo de Jonas e Jeroboão II foi capaz de reivindicar áreas da palestina desde hamate
localizada em direção ao sul, ate o mar morto, como havia sido profetizado por
Jonas cf. 2º
Reis 14-25}.
PROPÓSITO DA MENSAGEM
O proposito do livro de Jonas foi escrito
para enfatizar que Deus, ama todas as pessoas e que mostrar sua misericórdia
baseada no Arrependimento Ele tem sido chamado de notável livro da misericórdia
no antigo testamento, pois Deus declarou que todas as nações da terra seriam abençoadas
através do conserto feito com Abraão Gn. 12-3}
e que as Escrituras revelam que Israel se tornou nacionalista e exclusivista e
causou-se a cumprir aquela missão, Jonas tinha um forte comprometimento com
esse mesmo ponto de vista. Por isso Deus, tinha tonto Amor a Jonas e a todos os
seres humano foi dramaticamente revelado a Jonas,
Quando ele respondeu as orações dos
marinheiros gentios e respondeu ao Arrependimento do povo pagão de Nínive.
Dessa forma veio À mensagem que foi posteriormente ampliada com a lição da
aboboreira do bicho e de um calmoso vento oriental, O livro de Jonas, geralmente é mal interpretado. Os eruditos
tendem a buscar nele uma mensagem para Israel. Ao fazer isso, parece natural
concluir que Jonas representa Israel.
Alguns acreditam que Jonas é um livro missionário. Por meio dele
vemos Deus incentivando Israel a sair da exclusividade e evangelizar outras
nações. Outros sugerem que o Livro ensina a Israel que Deus tem compaixão dos
pagãos e sendo assim, Israel também deve ter a mesma atitude, amando e
perdoando seus piores inimigos.
Embora todas estas sejam ideias nobres, consequentemente
teologicamente boas, o livro aponta para outra direção. A mensagem do livro
está relacionada ao direito divino soberano de ter compaixão de quem Ele
desejar. Até a apresentação de Jonas no livro de Reis (1Rs 14.25) é uma preparação adequada para o debate
sobre a compaixão divina, pois ali Deus demonstrou misericórdia imerecida para
com o Reino do Norte ao fazer um rei perverso como Jeroboão II prosperar.
A ira divina deu inicio aos acontecimentos do livro de Jonas. A
iniquidade de Nínive levou Deus a agir. Mas Jonas afirma que Deus é muito
paciente cf.(4.2), diferentemente do profeta. A ira do
profeta parecia repreender Deus, que nas suas opiniões não estava irado o
suficiente e por isso poderia perdoar Nínive se eles se arrependessem.
Fica claro que a mensagem do livro está relacionada ao direito
divino e soberano de ter misericórdia de quem ele desejar. Deus honrou a
palavra dele e adiou o juízo sobre a cidade de Nínive. Os ninivitas ainda
continuavam sob a ameaça de destruição, mas ela deixou de ser iminente, graças
apenas a misericórdia de Deus.
A temática
Notamos que Deus, tinha um grande Amor
por Jonas, pela sua capacidade e pelo poder de sua mensagem, Jonas foi
convocado para profetizar em Nínive, o profeta
herói foi comissionado para pregar contra os ninivitas em virtude do
grande pecado e da corrupção do povo daquela Cidade que havia se corrompido,
Deus falou a Jonas que Ele fosse a Cidade de Nínive mais ele era de opinião
própria contraria do que Deus tinha ordenado fugindo para társis cf. 1-3},
De Acordo com FTB { 2014,p. 183} Nínive ficava ao leste da palestina ,
conforme sua Historia Jonas comprou passagem em um navio de carga que se
destinava ao contrario de sua direção Ele se isolou e dormiu logo após a partida
do navio se desencadear uma grande tempestade se criou-se do nada e os
marinheiro aterrorizaram-se lançavam ao mar a carga do navio mais nada passava,
e vendo que era coisa sobre natural começaram a invocar seus deuses cf. 1-6}, por meio de sorte identificaram Jonas
como o causador de toda aquela tempestade, por sua sugestão Jonas e lançado ao
Mar que sessou sua fúria de imediato cf. 1-15},
{Jonas e engolido por um grande peixe cf.1-17}, nos quais passou três dias no ventre
daquele peixe não foi uma coisa agradável para Jonas, mais só assim ela teve
tempo de refletir e de Arrependimento no ventre do peixe pedindo sua salvação
Deus, por sua vez ouviu a oração de Jonas e ordenou que o Peixe vomitasse Jonas
as Margem do Mar em terra seca cf. 3-10}.
Ainda
nas narrativas de FTB
{ 2014 p.183}
“O livro de Jonas é uma repreensão
contra o exclusivismo o povo de Deus, hoje que hoje tem a responsabilidade de
pôr de lado o nacionalismo inflexível e o ódio radical e compartilhar o amor de
Deus, com todas as nações tribos povos e línguas”
O
conteúdo e Abrangência dos temas
O profeta rebelde obedecer às ordens de Deus, e de
ir a Nínive e proclamar em altas vozes a mensagem de Arrependimento, o fato é
que o poder daquela mensagem era tão intensa que todo povo reagem com um
sincero arrependimento voltando-se para Deus, que por sua vez suspendeu o
julgamento que havia notificado, cf.3-10}
o famoso profeta rebelde em desobediência a Deus,
procurou tomar um rumo certo na sua vida, obedecendo o plano de Deus, após uma
grande tragédia Jonas resolve Rende-se ao Senhor e obedecer o plano de Deus,
essa mensagem retrata um profeta
instável envolvido por suas emoções, agora totalmente Retratado com o Senhor.
A
história de Jonas na Bíblia
O Profeta Jonas profetizou a restauração
das fronteiras de Israel, o que foi alcançado por Jeroboão II por volta de 782-753 a.C., conforme o texto encontrado no livro de
2 Reis:
Jonas Também restituiu as fronteiras de
Israel, desde a entrada de Hamate, até ao mar da planície; conforme a palavra
do Senhor Deus de Israel, a qual falara pelo ministério de seu servo Jonas,
filho do profeta Amitai, o qual era de Gate-Hefer.
(2 Reis 14:25)
Considerando que Jonas
profetizou acerca do reinado de Jeroboão II em aproximadamente 790 a.C., durante a co-regência de Jeroboão e seu
pai Jeoás, é muito provável que Jonas tenha conhecido o profeta Eliseu, que
faleceu por volta de 797
a.C. Existe ainda a
possibilidade de o Profeta Jonas ter sido um dos “filhos dos profetas”
instruídos por Eliseu (2Rs
6:1-7).
Conheça a história do profeta Eliseu.
Sabemos que A maior parte
da história de Jonas é o que está narrado no livro a qual tem seu nome. De
acordo com o livro de Jonas, Deus ordenou que o profeta fosse à cidade de Nínive
para clamar contra ela para que o povo ninivita se arrependesse de seus pecados
(Jn 1:1,2).
A desobediência de Jonas
que ao Desobedecendo a ordem de Deus,pagou um auto preço, o Profeta Jonas foi para Jope e embarcou em um
navio com destino a Társis, a oeste de Israel, que talvez fosse a Córsega ou
parte da Espanha, enquanto Nínive, o destino a qual Deus havia lhe enviado,
ficava no estremo leste (Jn
1:3).
A grande tempestade:
sabemos que no meio da navegação, Deus
enviou uma grande tempestade que castigou a embarcação em que o profeta Jonas
viajava (Jn
1:4). Após os marinheiros
clamarem cada um ao seu deus e realizarem uma série de procedimentos para
tentar salvar o navio, o capitão da embarcação encontrou o profeta Jonas
dormindo no porão do barco (Jn
1:5,6).
O capitão então ordenou que Jonas invocasse o seu Deus na tentativa de que Ele
pudesse livrá-los (Jn
1:6).
Os marinheiros resolveram
lançar sorte, essa sorte caiu sobre o profeta Jonas que foi declarado culpado.
Interrogado pelos tripulantes daquele navio, Jonas mandou que eles o lançassem
ao mar, para que a tempestade se acalmasse. Num primeiro momento os homens
ainda tentaram resistir à ideia do profeta Jonas, mas ao perceberem que não
teria jeito, lançaram Jonas no mar e a tempestade finalmente cessou (Jn 1:13-15).
O
profeta Jonas e o grande peixe
Após ser lançado ao mar
pelos marinheiros da embarcação em que estava viajando, o profeta Jonas foi
engolido por um grande peixe que o Senhor providenciou. Jonas ficou no ventre
do peixe durante três dias e três noites (Jn 1:17).
Jonas resolveu então em buscar
a Deus em oração um cântico de ação de graças, foi dirigido a Deus que por sua
vez ordenou que o peixe vomitasse o profeta em terra firme, talvez em uma praia
distante da costa da Síria. Muito têm se discutido acerca desse grande peixe
que engoliu o profeta Jonas. Alguns defendem a ideia de ter sido uma baleia,
enquanto outros reprovam essa possibilidade.
O termo original em
hebraico significa apenas “grande peixe” e o termo usado em grego na
Septuaginta é um termo genérico para “mostro do mar”, “criatura marítima” ou
“peixes de grande tamanho”. Seja como for, o correto é que esse episódio se
refere a algo sobrenatural que ocorreu para que o propósito de Deus fosse
cumprido.
A volta
de Jonas em Nínive
Depois de ter sido
vomitado pelo grande peixe, Jonas obedeceu a ordem de Deus e foi para Nínive (Jn 3:3). O profeta Jonas pregou conforme Deus
havia ordenado, e a cidade naquele momento se arrependeu de seu pecado, sendo
poupada por Deus (Jn
3:3-10).
O fato de Deus ter poupado
Nínive deixou o profeta Jonas profundamente irritado (Jn 4:1). Muitos sugerem que o motivo da
irritação de Jonas foi uma espécie de mistura entre ciúme e antipatia em
relação aquele povo pagão que era inimigo de seu próprio povo. O
descontentamento foi tamanho que o profeta Jonas pediu que Deus tirasse a sua
vida (Jn 4:3).
Deus mais uma vez deu uma
lição em Jonas. Ele fez crescer uma planta que deu sombra ao profeta,
deixando-o muito feliz. No dia seguinte, Deus mandou uma lagarta atacar a
planta e rapidamente ela ficou destruída, o profeta Jonas ficou
irritado e pediu para morrer. Usando esse exemplo da planta, e da piedade
demonstrada por Jonas a ela, Deus ensinou ao profeta que era moralmente correto
que Ele manifestasse piedade pelo povo de Nínive (Jn 4:6-11), Nesse ponto a história do
profeta Jonas termina repentinamente (Jn 4:11)
e o Antigo Testamento não faz qualquer outra referência sobre ele.
O
profeta Jonas no Novo Testamento
O profeta Jonas é citado
no Novo Testamento pelo próprio Jesus, onde Ele faz referência ao período em
que Jonas permaneceu no ventre do peixe e ao arrependimento da cidade de Nínive
através de sua pregação (Mt
12:39-41; 16:4; Lc 11:29-32).
Essa referência sobre a
história do profeta Jonas no Novo Testamento é muito significativa, pois
confere a garantia de que os relatos descritos no livro de Jonas são fatos
históricos e literais, e não apenas uma fábula com propósitos nacionalistas
como alguns comentaristas céticos sugerem.
O
profeta Jonas nos relatos extra-bíblicos
Alguns estudiosos defendem
que Beroso, um sacerdote e historiador caldeu da Babilônia que viveu no século 3a.C., teria escrito sobre o episódio
envolvendo Jonas. Beroso escreveu em grego uma obra sobre a História da
Babilônia, onde em um de seus relatos se refere a uma criatura que emergiu do
mar para conceder sabedoria divina aos homens chamada O Annes. Seria um tipo de
homem-peixe.
Sabemos que Os babilônicos
cultuavam diversas divindades com perfis curiosos, incluindo um deus das águas (Enki ou Ea). Mas o que chama atenção nessa história
é o fato do nome “Oannes” ser muito semelhante ao nome grego Ioannes, que, junto com o também grego Ionas, é utilizado para representar o
hebraico Yonah, ou seja, “Jonas”.
O fato e que alguns
acreditam que existe a possibilidade da descrição de Beroso ter alguma relação
com a história de Jonas, já que a fama de um evento miraculoso como esse
facilmente pode ter ocorrido entre muitos povos, e originado até mesmo algumas
lendas. O problema com essa sugestão parece ser cronológico, já que para alguns
o mito sobre Oannes remonta o período de 4.000 a.C., essa e a história do
profeta Jonas.
A
CIDADE DE NÍNIVE E O IMPÉRIO ASSÍRIO:
Nínive, a famosa capital do antigo
Império Assírio. É mencionada no tempo de Hamurabi, como sendo sede do culto ao
deus Istar. Em 2Reis
19.36 e em Isaías 37.37, ela é pela primeira vez, claramente
indicada como residência oficial do monarca da Assíria.
Estava localizada a 450 quilômetros de
Babilônia, sobre a margem oriental do rio Tigre e do outro lado do rio da
moderna Mossul. Era chamada a “cidade dos ladrões”, porque seus moradores
invadiam e despojavam outras regiões para enriquecer-se. Nínive teve uma
história cheia de colorido, ainda que trágica, especialmente depois do nono
século a.C., até a época de sua destruição final
diante do ataque de uma união de forças encabeçada pelos medos e babilônicos em
612 a.C.
Quem era o Rei que governava a assíria Falta
o nome do rei assírio que governava Nínive, o que parece indicar que o autor do
livro o ignorava ou achava que o nome do rei não era importante.
Composição extra
bíblico:
A narrativa contida no livro de Jonas
tem sido ridicularizada como um mito pelos incrédulos e é vista por alguns
eruditos como lenda ou parábola. Os judeus o aceitaram como história, e Flávio
Josefo confirma isso no livro “Antiguidades Judaicas”. Jesus Cristo assegurou a
veracidade de Jonas ao citá-lo como exemplo para sua morte e ressurreição (Mt 12.39-41; Lc 11.29-30).
Há muitos debates sobre a natureza do
livro. A incredulidade de alguns dos fatos descritos (a sobrevivência de Jonas
no ventre do peixe, e o crescimento acelerado da planta) levaram muitos
estudiosos a considerar o livro uma alegoria ou parábola. Assim, alegam que os
fatos não aconteceram, mas que a história foi inventada para apresentar uma
moral, sobre a compaixão de Deus. Outros intérpretes tendem a afirmar a
natureza histórica, mas consideram a narração sensacionalista.
O fato Afirmado pela natureza do livro
não exige a tentativa de identificar a espécie de peixe envolvido ou o tamanho
do estômago deste, como muitos intérpretes conservadores se sentem obrigados a
fazer. É bom sempre lembrar que a ação do peixe foi ordenada por Deus, o Senhor
dos céus e da terra, Senhor dos mares e de todos os seres viventes.
Característica
literária
Ao contrário da maioria dos outros
escritos proféticos do Antigo Testamento, esse livro é uma narrativa de uma
única missão profética. Como acontece muitas vezes nas narrativas bíblicas, o
autor condensou muita coisa num espaço pequeno; 48 versículos contam a história
inteira, inclusive a oração de ação de graças de Jonas. Na extensão, e no
estilo compacto da delineação dos personagens, é muito semelhante ao livro de
Rute.
Veracidade
do livro de Jonas
Jesus tornou o livro de Jonas como
verdadeiro e digno de toda aceitação. Quando lhe pediram um sinal que provasse
as suas afirmações, não deu outro sinal senão o do profeta Jonas (Mt 12.38-40).
E continuou citando Jonas: "Os
homens de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão; pois eles se
arrependeram com a pregação de Jonas, e agora aqui está o que é maior do que
Jonas" (Mt
12.41).
Comentários:
segundo T. T. Perowne:
Comenta: "Como entender esse tipo de referência se tomar o
livro de Jonas como narrativo não histórico? O futuro Juiz profere palavras de
solene advertência àqueles que futuramente, seriam réus de seu tribunal. Ele
antecipa a cena para aquelas pessoas de modo extremamente vívido, como se
visualizasse de fato à sua frente naquele momento. Apesar disso a teoria não
histórica nos pede que imaginemos um juiz relatando a história de pessoas
imaginárias que, durante a pregação imaginária de um profeta imaginário,
arrependeram-se em sua imaginação. Então, naquele dia, esses mesmos seres
imaginários se levantarão e condenarão pessoas de carne e osso por não terem se
arrependido".
Existe é claro, um elemento não literal
na passagem, assim como em todas as descrições do mundo futuro. A menção aos
que se levantarão no dia do juízo refere-se a um acontecimento que muito
provavelmente não tem em vista acusações verbal de caráter individual. Em que A
acusação se dará no próprio acontecimento da ressurreição. A ressurreição para
a vida, no caso dos ninivitas que se arrependeram, serve de testemunho contra
os ouvintes impenitentes do Senhor.
Há em Jonas acontecimentos que não são
comuns, mas é bom sempre lembrar que Deus estava no comando de tudo, Um grande
peixe engoliu Jonas, e o vomitou na praia, são e salvo, porque Deus assim
ordenou ao peixe.
A possibilidade de uma grande cidade
pagã, como Nínive converter-se em poucos dias, acreditando na pregação de um
estrangeiro faz com que os estudiosos tentem encontrar explicações para esse
fato. Sugerem que a mensagem de Jonas talvez contivesse também a ameaça de
grandes desastres como terremotos ou eclipses para explicar a ampla aceitação
dos ninivitas.
Jonas é o livro-teste da Bíblia, é um
desafio para nossa fé. Nossa atitude para com o livro de Jonas revela nossa
atitude para com Deus e sua Palavra. Para nós a história de Jonas é natural ou
sobrenatural? É muito importante nossa resposta. Se não cremos na história de
Jonas, abrimos brechas para que a Bíblia seja colocada em dúvida.
A oração de
Jonas
Na oração do profeta encontram-se
citações dos salmos
4, 69 e 50.
Porém estes salmos podem igualmente conter citações de Jonas, já que não sabemos
quem foi escrito primeiro, A linguagem do livro de Jonas contém elementos
aramaicos e construções gramaticais que se encontram em livros de épocas
posteriores. Mas o profeta Jonas pertencia ao Reino do Norte, Israel, e as
feições linguísticas do livro assemelham-se à literatura do norte, como: o
canto de Débora, as narrações de Elias e Eliseu e as profecias de Oséias.
Porque os ninivitas
acreditaram em Jonas?
Os ninivitas acreditaram que a mensagem
de Jonas era uma mensagem vinda de um deus que estava disposto a cumprir a
ameaça que fizera. Não teria importado se Jonas era um forasteiro representando
outro país ou outra divindade. As crenças politeístas do mundo antigo permitiam
que centenas de desuses fossem consideradas legítimas e qualquer deles poderia
trazer impacto em suas vidas, fosse ele maléfico ou benéfico.
O fato de Jonas ser um estrangeiro teria
servido como uma evidencia da veracidade de sua mensagem, já que ninguém
viajaria toda aquela distancia a não ser que fosse impelido pela divindade.
Lembre-se de que Jonas não pediu aos ninivitas que mudassem de religião, nem
tentou dizer para eles deixarem seus deuses.
A reação dos ninivitas foi ao mesmo
tempo típica e atípica. Atípica no sentido de que há pouca evidencia de jejum
como pratica religiosas entre os assírios ou babilônios. A abordagem normal
seria tentar apaziguar a divindade através de rituais como sacrifícios e
libações ou de encantamentos a fim de evitar a ação da divindade. Portanto, é
provável que os ninivitas estivessem tentando uma abordagem israelita diante da
ira divina.
O que é típico da reação deles é a
tentativa de apaziguar a divindade. Eles não tinham ideia do que despertara a
ira de Yahweh, mas um conhecimento mínimo da religião israelita teria mostrado
que Deus estava interessado na justiça e que o arrependimento envolvia jejum e
vestir pano de saco, atitudes que regularmente acompanhavam o luto. Seus
rituais (pano de saco e jejum) e suas mudanças na esfera moral e ética
demonstravam que levaram a sério a mensagem de Jonas, embora não haja
evidencias de conversão à religião israelita.
O politeísmo da Assíria não concebia a
ideia de monoteísmo. A única conversão conhecida nesse sistema religioso era a
alteração da posição de que seus deuses ocupavam no panteão. Os ninivitas não
se desfizeram de seus ídolos, nem demonstraram qualquer inclinação para
substituir seus deuses por Yahweh. Reconhecer o poder de Deus não é a mesma
coisa que aceitá-lo como único e verdadeiro Deus.
A importância de farsis:
Társis era o ponto geográfico conhecido
mais remoto. Embora sua localização exata seja desconhecida, a maioria dos
estudiosos acredita que ficava no sul da Espanha, embora outros argumentem a
favor de Cartago, no norte da África. Podemos ter certeza de que era um porto
no oeste do Mediterrâneo, conhecido por seu comércio de exportações.
JOPE
Jope ficava localizada bem ao sul da
atual Tel Aviv, no Mediterrâneo. Essa cidade portuária é mencionada em textos
egípcios e fenícios e também em textos de Canaã (tabletes de Amarna). Durante a
monarquia, com frequência esteve sob o controle da cidade filisteia de Ascalom.
Cada um clamava ao
seu próprio deus:
As divindades padroeiras raramente eram
divindades cósmicas, por isso os marinheiros não teriam pensado que seus deuses
particulares teriam enviado a tempestade, já que eles não tinham poder para
isso. No contexto politeísta do mundo antigo era possível identificar uma
atividade divina com certa segurança, mas descobrir que deus estava agindo e
por que, já era outra questão.
Os marinheiros clamaram a seus deuses na
esperança de que um deles fosse capaz de exercer alguma influencia em qualquer
outra divindade que fora incomodada a ponte de enviar aquela tempestade. Eles
estavam pedindo ajudam, não pedindo perdão ou demonstrando arrependimento.
Quanto mais pessoas tentassem invocar a seus respectivos deuses, melhor, por
isso o capitão do navio acordou Jonas a fim de que ele também pudesse invocar
sua divindade padroeira.
Animais vestidos de
pano de saco e fazendo jejum:
Essa determinação de jejum e pano de
saco a ser feita também com os animais, expressa a total falta de entendimento
dos ninivitas em relação ao Deus de Israel. Em sua rude maneira de pensar, os
animais também poderiam ter ofendido a divindade, por isso a inclusão deles no
ritual de apaziguamento.
Conclusão:
O livro termina de repente, mas
precisamos observar nele duas coisas: Primeiro: Jonas é um tipo de Cristo em
sua morte, sepultamento e ressurreição, “Pois, como Jonas esteve três dias e
três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três
noites no seio da terra” (Mt
12.40).
Esboço de Jonas:
I. A retirada ordenada 1.1-3
“Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive” 1.1-2
Jonas foge para Társis 1.3
II. O retorno providencial 1.4-2.10
O Senhor manda uma tempestade 1.4-9
Os marinheiros o jogam no mar 1.10-16
O Senhor prepara um grande peixe 1.17
Jonas ora 2.1-9
Ele é vomitado na terra 2.10
III. A renovação bem-sucedida 3.1-10
Uma segunda chance de levantar e ir são
dada a Jonas 3.1-3
Jonas prega 3.4
A população se converte 3.5-9
Deus demonstra piedade 3.10
IV. Uma reação negativa 4.1-11
Jonas desgostou-se 4.1-5
Deus ensina uma lição 4.6-11
SAUDAÇÕES
FINAIS:
Aos Amigos leitores dessa
matéria aquém eu dedico minha especial atenção de todos os trabalhos que tenho
colocado em publicação para que vocês possam curtir através de uma leitura
clara e objetiva, pois tenho mi empenhado de uma forma espiritual que através do
espirito de Deus, tem nos mostrado um segmento e Roteiro de tudo que tenho
escrevi-do para o crescimento do Reino, em conhecimentos adquirido ao longo
dessa jornada tenho me Esforçado diante de Deus, seja em Pesquisas consultando
as fontes de Apoio o que nos levaram dias semanas ou ate meses com a finalidade
de fazer o melhor para o amado leitor Usufruir de tudo que Deus preparou para o amado leitor.
Referências
bibliográficas e Pesquisas.
Dicionário de teologia bíblica-vol. l Abraão -Jesus cristo,
São Paulo: Loyola. 19
Novo Dicionário da
Bíblia. São Paulo: Hagnos 2005.
Dicionário Bíblico
Universal, Petrópolis/São Paulo: Vozes/Santuário. 1997.
Dicionário Bíblico o
Ilustrado da Bíblia
Panorama do Novo
Testamento – Editora Vida
Bíblia de Estudo Palavra Chaves
Bíblia de Estudo
Anotada {Expandida} Mundo Cristão
Bíblia de estudo
Plenitude Editora Vida
Bíblia de Estudo de Genebra -
Editora Cultura Cristã
Pequena Enciclopédia
Bíblica – Orlando Boyer
Fontes
de apoio e pesquisa Acadêmica:
Centro Treinamento Teológico Metodista: C.T.T.M
Faculdade Teológica da
UNINTER
Instituto Cristã de Teologia I.C.P
Universidade Paulista de Teologia
da Unip
AGRADE Academia
Teológica da Graça de Deus.
apresentação Geral:
Elaboração Técnica: Pr. Ary
Colaboração
técnica: Alrimar Junior.
Elaboração Biográfica:
Pr. Ary
Colaboração
biográfica: Alrimar Junior
Colaboração textual: Jordana Benigno e Vitor Vieira
Departamento de Intercessão: pra Sandra, Jordana Benigno e Vitor vieira
Perfil: Teólogo e palestrante com conhecimento voltado ao reino de Deus, como pregoeiros do Evangelho de Cristo, têm uma Vasta experiência no exercício Pastoral desempenhando o papel de Servo da obra de Deus, para o crescimento do Reino.
Perfil: Teólogo e palestrante com conhecimento voltado ao reino de Deus, como pregoeiros do Evangelho de Cristo, têm uma Vasta experiência no exercício Pastoral desempenhando o papel de Servo da obra de Deus, para o crescimento do Reino.
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Ele tem profundo conhecimento
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