A CONVERSÃO DE PAULO AO CRISTIANISMO:
A CONVERSÃO DE PAULO AO CRISTIANISMO:
A Verdadeira conversão de Saulo ao Cristianismo
Texto Basico at. {9-1 a 18}, A partir da conversão do homem Saulo ele reconhece os seus maus caminhos, arrepende-se dos maus feitos que tinha cometido aos cristãos, eliminando os seus maus pensamentos , e mergulha em uma profundidade incomparável como servido de Cristo, iniciando assim uma nova jornada Cristã de Paulo reconhecendo que Deus era o único meio de uma salvação eterna, e finalmente ele passa a produzir os frutos que revela o seu arrependimento e a sua conversão.
porque não foi Paulo que escolheu para ser servidor de Deus, mais foi Deus que escolheu Em {João
15.16} Jesus
pronunciou as seguintes palavras: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos
escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto
permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos
conceda”. A vida do apóstolo Paulo mostra o cumprimento das palavras de Jesus.
O Seu trabalho produziu fruto; fruto este que permanece até os dias de hoje.
Introdução – A palavra
conversão significa “volta” ou Mudar de Atitude... Podemos ver o arrependimento
e a fé na conversão de Saulo de um perseguidor para um servidor.
Vários
comentaristas define a conversão através das seguintes palavras: “Podemos
definir a conversão de Saulo da seguinte maneira: É a nossa resposta espontânea
ao chamado do evangelho, pela qual, sinceramente, nos arrependemos dos nossos
pecados e colocamos a confiança em Cristo para receber a salvação”.
TEXTO DE REFERENCIAL: {AT 9.1-9}
1-E Saulo,
respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao
sumo sacerdote.
2-e
pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse
alguns daquela seita, quer seja homem quer seja mulheres os conduzissem presos
a Jerusalém.
3-E Seguindo de caminho afora aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um
resplendor de luz do céu.
4-E,
caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me
persegues?
5-E ele
disse: Quem és Senhor? E disse o Senhor: Eu sou JESUS, a quem tu persegues.
Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.
6-E ele,
tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que faça? E disse-lhe o Senhor:
Levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
7-E os
varões, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo
ninguém.
8-E Saulo
levantou-se da terra e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela
mão, o conduziu a Damasco.
9- E
estiveram três dias sem ver, nos quais nem comeu,e nem bebeu.
Damasco representava muito mais
para Saulo, o rígido fariseu, que em outras paradas em sua campanha de
repreensão. Era o ponto central da vasta cadeia comercial com o extenso comércio
de linhas de caravana alcançando do norte da Síria, Mesopotâmia, Anatólia,
Pérsia e Arábia etc. Sida que o “novo caminho” do cristianismo florescesse em
Damasco logo chegaria a todos estes lugares. Do ponto de vista do Sinédrio e de
Saulo, o grande perseguidor, do cristianismo tinha de ser detido em Damasco”.
Comentários do texto.. "" 1. "Cartas para Damasco" (Atos 9-2). Roma havia concedido aos judeus o direito de extradição
dos criminosos fugitivos de Jerusalém. Até onde podemos ver em Atos, ser cristão
naqueles dias era não só um crime religioso, mas também civil. Saulo
considerava os seguidores de CRISTO subversivos. Por isso, conseguiu cartas dos
"principais dos sacerdotes" (At. 26.10) e do "sumo sacerdote"
(At.22.5), as quais o investiram de autoridade para prender os discípulos do
Senhor JESUS.
2) O Senhor conhecia a Saulo por nome. Conhecia por nome,
também, a Zaqueu (Lc 19.5), a Cornélio (Atos 10.3) e conhece a todos nós por
nome e se interessa por nós constantemente.
3} Na
Estrada de Damasco (Atos 9-3). Damasco, a 240 km de Jerusalém, levava cerca de uma semana
de viagem. Paulo ia com uma comitiva, na tentativa de esmagar o Cristianismo,
que, até então, já havia ultrapassado os limites da Judéia, Samaria e Galiléia.
Perto
de Damasco, ele foi subitamente envolvido por uma luz que o derrubou por
terra, e a voz de JESUS o chamou nominalmente. Ele reconheceu, imediatamente,
que se tratava de algo divino, pois disse: "Quem és Senhor?" (Atos 9-
5).
4} Por
que me persegues?: DEUS levou-o a ver que ninguém fere a um filho de DEUS, sem
ferir a DEUS. A Igreja é o corpo de CRISTO, os membros da Igreja são membros de
Seu corpo, 1 Co 12.27. Um membro não pode sofrer, sem a Cabeça do corpo sofrer
também, Hb 4.15. O grande Saulo de Tarso, instruído e cheio de si mesmo,
chegou, a saber, que não perseguia um grupo de humildes discípulos de JESUS,
mas sim, perseguia o DEUS altíssimo. Podemos fazer o bem e o mal a um crente,
sem fazê-Io a JESUS?
Suposta
contradição. A aparente discrepância entre Atos 9.7: "ouvindo a voz,
mas não vendo ninguém" e Atos 22.9: "mas não ouviram a voz daquele
que falava comigo" é meramente uma questão de tradução. O verbo grego
usado para "ouvir", empregado nestas duas passagens, é akouo e
significa também "entender, prestar atenção". "Procuravam ouvir
o que Paulo ouvia, mas não conseguiram entender"
Notamos que Na Sua graça falou
com profunda compaixão e ternura: "Saulo, Saulo..." (Compare:
"Abraão, Abraão", Gn 22.11; "Jacó,Jacó", Gn 46.2;
"Moisés, Moisés", Êx 3.4; "Marta, Marta", Lc 10.41). Se não
percebemos a ternura com que nos fala é porque o nosso coração está fechado
contra Ele.
Experiência
com o CRISTO vivo. Esta mudança
súbita. De Saulo de Tarso tem deixado os judeus estarrecidos, até a atualidade.
Muitos ficam sem entender como um homem, o qual agia ferozmente contra os
cristãos, de repente passa a ser um deles, defendendo e anunciando com fervor o
Cristianismo. Isso é a graça de DEUS. JESUS disse: "O vento assopra onde
quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é
todo aquele que é nascido do ESPÍRITO" (Jo 3.8).
5}Perto
de Damasco, ele foi subitamente envolvido por uma
luz que o derrubou por terra, e a voz de JESUS o chamou nominalmente. Ele
reconheceu, imediatamente, que se tratava de algo divino, pois reconheceu a
superioridade de Deus e disse: "Quem és tu Senhor?" O texto: “duro é
para ti recalcitrar contra os aguilhões”.
6). E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que
faça?" não aparece nas versões Atualizada e Revisada de Almeida, na Brasileira
e na Nova Versão Internacional, por não se encontrar nos manuscritos gregos.
Está na versão Corrigida, via Vulgata Latina.
9.3-19 A CONVERSÃO
DE PAULO, mostra que Os versículos 3-9 registram a conversão de Paulo fora
da cidade de Damasco (cf. 22.3-16; 26.9-18). Que sua conversão ocorreu nessa
ocasião, e não posteriormente na casa de Judas (v. 11), fica claro à luz do
seguinte:
Em
1° lugar Notamos que Ele obedece às ordens de CRISTO (v. 6; 22.10;
26.15-19), compromete-se a ser um ministro e testemunha do evangelho (26.16) e
um missionário aos gentios (26.17-19) e entrega-se à oração (v. 11).
Em
2º lugar Paulo é chamado Irmão Saulo por Ananias (v. 17). Ananias percebe
que Paulo é um crente que experimentou o novo nascimento (ver João 3.3-6), que se
dedicou a CRISTO, para fazer a sua vontade e que apenas necessita ser batizado,
receber a restauração da sua vista e ser cheio do ESPÍRITO SANTO (vv. 17,18;
ver 9.17).
As autoridades religiosas de
Jerusalém outorgaram a Saulo cartas que lhe garantiam o direito de prender os
cristãos. Todavia, no caminho de Damasco, Saulo teve um encontro memorável com
JESUS. Este encontro mudou radicalmente sua vida. Diante do Rei dos reis,
Saulo, o perseguidor de cristãos, se prostra. Um dia, todos terão que se curvar
diante de JESUS.
A
convicção religiosas de Saulo também é lançada ao chão naquele momento. Embora cego Saulo saia daquele encontro transformado e
"enxergando" a realidade! Esse novo homem ficou três dias sem comer
ou beber nada, certamente pensando em tudo que lhe aconteceu (os judeus tinham
o costume de jejuar para saber a vontade de Deus). Mais tarde Paulo aprendeu o
que é padecer pelo Senhor. Por intermédio desse "vaso escolhido" a
igreja tornou-se basicamente gentia.
COM RELAÇÃO AO ARREPENDIMENTO E A FÉ NA VIDA DE SAULO:
Quem
era Saulo de Tarso, um
perseguidor – Nasceu na cidade de Tarso na Cilícia, atual Turquia, cidade
célebre do império romano... Segundo o Novo Dicionário da Bíblia a cidade de
Tarso é a moderna Tersous, uma cidade da planície ciliciana, banhada pelo rio
Cidno, e cerca de 20 quilômetros para o interior, à maneira da maioria das
cidades da costa da Ásia Menor.
Nada se a sabe acerca da fundação
de Tarso. Provavelmente era uma cidade nativa da Cilícia, que desde tempos bem
remotos foi penetrada por colonos gregos. A cidade foi dominada pelos assírios,
nos meados do século IX a.C. e mais tarde, ela ficou sob o domínio medo-persa.
A perpetração dos romanos na Cilícia começou em 104 a.C. Em 64 a.C. e foi
firmado o acordo de Pompeu, sendo que este general romano [Pompeu] foi quem
reconstruiu a Cilícia e a anexou à Província da Síria.
Nos tempos do império romano, A
cidadania romana estendida aos judeus de Tarso provavelmente data do acordo
firmado por Pompeu. Foi nesta cidade que Paulo nasceu conforme ele mesmo atesta
em At 21.39 e At 22.3.
At 21.39: “Mas
Paulo lhe disse: Na verdade que sou um homem judeu, cidadão de Tarso, cidade
não pouco célebre na Cilícia; rogo-te, porém, que me permitas falar ao povo”.
At 22.3: “Quanto a
mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas criado nesta cidade aos pés de
Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus,
como todos vós hoje é.”
Paulo Era zeloso membro do
partido dos fariseus, do qual também seu pai fazia parte (At 23.6).
Desde o seu nascimento, ele já possuía o título de cidadão romano (At 16.37; 22.25-29). Paulo foi educado em Jerusalém, conforme ele mesmo atesta, aos pés do rabino Gamaliel (At 22.3), um doutor da lei e membro do Sinédrio, o qual era tido em alta estima pelo povo judeu (At 5.34).
2 Co 4.6,7: “Porque
Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em
nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de
Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a
excelência do poder seja de Deus, e não de nós”.
2 Co 12.7: “E, para
que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na
carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me
exaltar”.
3.3 Escolhidos para uma missão
ampla – Levar a mensagem do evangelho aos gentios e reis espalhados naquela
época era tanto um grande privilégio quanto um desafio... Apesar de todo o
sofrimento e de toda a sua cultura, Paulo entendeu com o tempo que deveria
depender do poder de Deus...
Apesar de toda cultura, além de
depender do poder de Deus, Paulo se propôs a pregar o evangelho genuíno de
Jesus Cristo sem misturas que nada trazem de proveito para a salvação eterna.
A PRISÃO
Tiago, irmão de Jesus líder dos
cristãos de Jerusalém, que avisou Paulo sobre os riscos de pregar contra a Torá
em Jerusalém, Paulo chegou a Jerusalém em 57
com uma coleta de dinheiro que tinha feito para a comunidade local e, segundo
Atos, ele foi recebido calorosamente. Porém, o relato continua afirmando que
ele foi interrogado por Tiago por ensinar a «...todos os judeus que estão entre
os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não circuncidem seus
filhos nem andem segundo os nossos ritos» (Atos 21:22). Paulo então realizou um
ritual de purificação para não dar aos judeus nenhum motivo para acusá-lo por
não seguir os mandamentos da Lei.
Paulo, porém continuava a pregar
contra a circuncisão, contra as restrições alimentares e contra os
requerimentos da Torá e isto provocou o rompimento final com os judeus. Paulo
causou um alvoroço ao aparecer no Templo e somente escapou da morte por ter
sido preso. Ele foi então mantido prisioneiro por dois anos em Cesareia até que
um novo governador reabrisse seu caso em 59. Quando Paulo foi acusado de
traição apelou ao César, alegando seu direito, como cidadão romano, de ser
levado a um tribunal apropriado e de se defender das acusações.
A PERSEGUIÇÃO E A MORTE DE PAULO:
A disposição de Paulo de sofrer
em prol do evangelho de Jesus Cristo é atestada em todo o percurso de seu
ministério até à sua morte. Paulo sofre o martírio na primeira perseguição de
Nero contra os cristãos. Segundo o “Livro dos Mártires”, ele foi retirado de um
calabouço em Roma para execução. 2º os historiadores conta que, quando se
deliberou a respeito da execução, de Paulo o imperador enviou dois de seus
cavalheiros, Ferega e Partemio, para dar-lhe a notícia de que seria morto. Ao
chegarem ao apóstolo, que instruía o povo, pediram-lhe que orasse por eles para
que cressem. Paulo garantiu-lhes que creriam em breve e seriam batizados diante
de seu túmulo. Logo vieram os soldados e o levaram ao lugar das execuções,
onde, depois de haver orado, ofereceu o pescoço a espada.
At
20.24: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com
alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar
testemunho do evangelho da graça de Deus”.
Esclarecemos aos amados leitores: que a perseguição atual enquanto DEUS permite, sempre com o sublime propósito de atrair os cristãos à santidade. No momento em que o Todo-poderoso acha conveniente suspendê-la, ela cessa e vem o tempo de refrigero para a Igreja. Na atualidade, nós, brasileiros, gozamos da total liberdade de se pregar o Evangelho.
"Por causa de inveja e
brigas, Paulo, pelo exemplo, mostrou a recompensa da resistência paciente. Após
ele ter sido preso por sete vezes, ter sido exilado, apedrejado e ter pregado
no ocidente e no oriente, ele recebeu o reconhecimento que era o prêmio da sua
fé, tendo ensinado a retidão para o mundo inteiro e tendo chegado aos confins
do ocidente. E quando ele já tinha dado seu testemunho perante os governantes,
partiu deste mundo e foi para um lugar sagrado, tendo encontrado um notável
padrão de resistência paciente. ”
At 21.13,14: “Mas
Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu
estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do
Senhor Jesus. E, como não podíamos convencê-lo, nos aquietamos, dizendo:
Faça-se a vontade do Senhor”.
Depois que Paulo entrou na cidade
de Damasco, Ananias, em obediência ao Senhor vem até onde ele se encontrava, e
ora por ele, sendo então a visão de Paulo recuperada. Paulo começa a anunciar
em Damasco que Jesus era o Filho de Deus. Ele, porém, por causa do intento dos
judeus de o matarem, se vê obrigado a fugir, e assim os discípulos o descem,
dentro de um cesto, por um muro. Assim começa a carreira de Paulo. Aquele que
antes perseguia, passa a ser, desde então perseguido. Paulo, no entanto, não se
deixaria abater pela perseguição.
At 9.19-25: “E, tendo
comido, ficou confortado. E esteve Saulo alguns dias com os discípulos que
estavam em Damasco. E logo nas sinagogas pregava a Jesus, que este era o Filho
de Deus. E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que
em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e para isso veio aqui, para
os levar presos aos principais dos sacerdotes? Saulo, porém, se esforçava muito
mais, e confundia os judeus que habitavam em Damasco, provando que aquele era o
Cristo.
E tendo passado muitos dias, os
judeus tomaram conselho entre si para matá-lo. “Mas as suas ciladas vieram ao
conhecimento de Saulo; e como eles guardavam as portas, tanto de dia como de
noite, para poderem tirar-lhe a vida, tomando-o de noite os discípulos o
desceram, dentro de um cesto, pelo muro”.
2.1 A
natureza da perseguição – Perseguição experimentada por Paulo era de natureza
humana, mas também era espiritual e maligna. Acrescento que Paulo lidava com a
consequência da ignorância humana, assim como ele mesmo agiu perseguindo a
muitos...
Ef
6.12: “
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potes-tardes, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potes-tardes, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”
Esclarecimento sobre sua morte:Nem a Bíblia e nem outra história qualquer conta explicitamente como ou quando Paulo morreu. De acordo com a tradição cristã judaica, Paulo foi decapitado em Roma durante o reino do imperador Nero em meados dos anos 60 na Abadia das Três Fontes (em italiano: Tre Fontane).
O tratamento mais
"humano" dado a Paulo, em contraste com a crucificação invertida de
São Pedro, foi graças à sua cidadania romana.
Vários autores cristãos da
Antiguidade já propuseram mais detalhes sobre a morte de Paulo. I Clemente, uma
carta escrita pelo bispo de Roma, Clemente, por volta do ano 90 d.C. relata o
seguinte sobre Paulo
“ "Por causa de inveja e brigas, Paulo, pelo exemplo, mostrou a recompensa da resistência paciente. Após ele ter sido preso por sete vezes, ter sido exilado, apedrejado e ter pregado no ocidente e no oriente, ele recebeu o reconhecimento que era o prêmio da sua fé, tendo ensinado a retidão para o mundo inteiro e tendo chegado aos confins do ocidente. E quando ele já tinha dado seu testemunho perante os governantes, partiu deste mundo e foi para um lugar sagrado, tendo encontrado um notável padrão de resistência paciente. ”
O anunciante do Evangelho de Cristo: Rm 1.16: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”.
1 Co 9.20: “E fiz-me
como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da
lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da
lei”.
2.3 Como
enfrentava a perseguição – Paulo experimentou muitos sofrimentos como
resultados da perseguição, tais como apedrejamento...
2 Co 11.23-27: “São
ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito
mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte,
muitas vezes. Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três
vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri
naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em
perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em
perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no
mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias
muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez”.
Rm 8.18: “Porque para mim tenho
por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a
glória que em nós há de ser revelada”.
2 Co 1.5: “Porque,
como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a
nossa consolação por meio de Cristo”.
2 Co 1.8: “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos”.
2 Co 12.9,10: “E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte”.
PAULO, O APÓSTOLO ESCOLHIDO POR DEUS:
Escolhidos por sua soberania –
Dentre tantos homens existentes naquela época, o Senhor Jesus escolheu a
Saulo... As palavras de Jesus faladas por Ananias revelando a vocação
ministerial de Saulo sempre permaneceram na memória dele (At 9.15; 22.14-16)...
Em algumas de suas cartas ele fez questão de mencionar o seu chamado divino,
principalmente aquelas igrejas que punham em dúvida a sua autoridade
apostólica...
Algumas igrejas, influenciadas
por falsos mestres que queriam minar a confiança dos cristãos nos ensinos de
Paulo, colocaram em dúvida a autoridade apostólica de Paulo. Eles tentavam
argumentar, principalmente no fato de que Paulo não andara com Jesus como os
demais apóstolos. Paulo, em suas cartas, reafirma que seu apostolado vinha do
próprio Deus, sendo que ele também era uma testemunha da ressurreição de Jesus
Cristo, um dos requisitos que foi considerado pelos apóstolos na escolha de
Matias em lugar de Judas (ver At 1.22).
Paulo podia ser visto como que
cumpridor de requisito, já que o próprio Jesus lhe aparecera na estrada de
Damasco e isto atestava o seu apostolado. Com a escolha de Paulo, sendo ele
incluso dentre os apóstolos como um abortivo, conforme ele próprio define em {1 Co 15.8,} ou seja,
como alguém que nascera fora do tempo,
Paulo é chamado com um propósito
específico, o de ser “apóstolo dos gentios”. Com a chamada de Paulo a analogia
se completa. Nos doze, juntamente com o apóstolo Paulo, se vê a
representatividade da totalidade dos filhos de Deus, tanto dentre os judeus,
quanto dentre os gentios, sendo todos edificados no fundamento dos.
Apóstolos, e diante disto, pode
se dizer que o ministério apostólico nos dias atuais já não tem mais lugar.
{2 Co 1.1: }“Paulo,
apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de
Deus, que está em Corinto, com todos os santos que estão em toda a Acaia”.
Gl 1.1: “Paulo, apóstolo (não da
parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai,
que o ressuscitou dentre os mortos)”.
{1 Co 9.1: }“Não sou eu apóstolo?
Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo Senhor nosso? Não sois vós a minha obra
no Senhor?”
A Escolha como um vaso: Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome" (At 9.1 5,16).
Para o Senhor Jesus, Saulo era um
vaso apropriado... Paulo entendeu que tinha esse tesouro em vaso de barro...
ele aprendeu a ser humilde e as tribulações que lhe sobrevieram tinham um
efeito controlador da soberba natural humana.
2 Co 4.6,7: “Porque
Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em
nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de
Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a
excelência do poder seja de Deus, e não de nós”.
2 Co 12.7: “E, para
que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na
carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me
exaltar”.
3.3 Escolhidos para uma missão ampla – Levar a mensagem do evangelho aos gentios e reis espalhados naquela época era tanto um grande privilégio quanto um desafio... Apesar de todo o sofrimento e de toda a sua cultura, Paulo entendeu com o tempo que deveria depender do poder de Deus...
Apesar de toda cultura, além de
depender do poder de Deus, Paulo se propôs a pregar o evangelho genuíno de
Jesus Cristo sem misturas que nada trazem de proveito para a salvação eterna.
2 Tm 4.7,8: “Combati
o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça
me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não
somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”.
O “BOM COMBATE:
Significado Combateu o combate correto. Desgastou-se naquilo
que valia a pena. Nem todo combate é bom combate. Aplicou suas energias na obra
de Deus e esse mesmo Deus havia reservado para ele uma coroa de vitória. Hoje O
que mais eu tenho visto nos ministério e que os cristãos gastam energias
naquilo que é improdutivo. Estas e outras coisas somente nos fazem perder o
alvo da obra de Deus, As igrejas foram colocadas no mundo para anunciar a
salvação em Cristo Jesus. Nada mais do que isso.
A pregação do evangelho virá a
uma sociedade transformada, uma melhoria nas relações humanas etc. Se tivermos
que combater que combatamos o bom combate. Deus nunca se esquecera daquilo que
fazemos em Suas obras. Mas também disse: “acabei a carreira”. Deus tinha um
plano na vida de Paulo e ele concluíra este plano. Não se desviara do alvo de
sua vida. No caminho de Damasco Paulo teve uma experiência com Cristo e não
perdeu de vista aquilo que lhe havia sido entregue.
Paulo conclui seu pensamento com
a afirmativa: “guardei a fé”. Apesar das lutas e desafios Paulo manteve a fé.
Fé conforme disse Judas que uma vez foi entregue aos santos. Fé que expressa
sua confiança em Cristo como uma doutrina sadia. Não precisamos sacrificar a Sã
Doutrina porque passamos por lutas e provações. Serão a doutrina correta e a
graça de Deus nossos sustentáculos durante os combates desta vida. Eles nos
garantirão a vitória, Meu irmão apesar de tudo resta-nos o bom combate,
resta-nos concluirmos a carreira e nunca abandonarmos a fé.
COMENTÁRIO: SOBRE O BOM
COMBATE
O apóstolo Paulo está afirmando
que chegou ao final de sua vida. Olha para trás e faz um balanço de tudo o que
se passou. Verifica que muita coisa havia sido feita. Muitas almas ganhas para
o Senhor, várias igrejas levantadas e a sã doutrina havia sido partida com as
igrejas. Neste texto ele destaca alguns pontos importantes para nossas vidas.
Em primeiro lugar ele diz que: “combati”. A ideia é de uma luta bem renhida e
constante. Combateu pela causa de Cristo e gastou sua vida nisso. Ele havia
combatido. Em momento algum vemos o apóstolo reclamando de seu combati na
vida.
Também não o vemos amarrando demônios em possíveis batalhas espirituais, mas pelo contrário, ele afirma em I. Cor. 9:27 "
Antes subjugo o meu corpo, e o
reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma
maneira a ficar reprovado".
A PARTIDA DESTE MUNDO PARA A VIDA ETERNA
A frase que Relata o encerramento
da Missão de Paulo e menciona na segunda carta de Paulo a Timóteo, no capítulo
4. O texto tem um pouco de diferença daquele que você cita. O
"combate" é um complemento do verbo e não um instrumento. Vejamos
Quanto a mim, já fui oferecido em libação, e chegou o tempo de minha partida.
Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Desde já me
está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo juiz, naquele
dia; e não somente a mim, mas a todos os que tiverem esperado com amor sua
aparição (2 TIMÓTEO 4: 6 a 8),
Para entender essa passagem
poderíamos lembrar aquilo que Paulo escreve no início da primeira carta a
Timóteo, recordando as suas responsabilidades: Esta é a instrução que te confio
Timóteo meu filho, segundo as profecias pronunciadas outrora sobre ti: combate,
firmado nelas, o bom combate, com fé e boa consciência; pois alguns, rejeitando
a boa consciência, naufragaram na fé (1Timóteo 1,18-19).
Fica claro que o combate de Paulo
não é literalmente uma batalha, uma guerra, mas uma imagem que descreve a vida
do cristão, o seu comportamento, sobretudo em relação ao perseverar na fé. A
vida do cristão é feita de escolhas e a liberdade que nos foi dada faz com que
cada vez tenhamos que decidir qual estrada tomar; o bom cristão deve seguir
fiel ao ensinamento divino. Esse processo é chamado por Paulo de
"combate". O êxito final vai defini-lo como "bom" ou “mau”.
Saudações finais:
Aos Amigos leitores dessa matéria aquém eu
dedico minha especial atenção de todos os trabalhos que tenho colocado em
publicação para que vocês possam usufruir de uma leitura clara e objetiva, pois
tenho mi empenhado de uma forma especial que através do espírito de Deus, tem
nos mostrado um segmento e Roteiro de tudo que tenho escrevi-do para o
crescimento do Reino, em conhecimentos adquirido ao longo dessa jornada tenho
me Esforçado diante de Deus, que através das Pesquisas consultando as
fontes de Apoio o que nos levaram dias semanas ou ate meses com a finalidade de
fazer o melhor para o amado leitor, para que cada um possa ser agraciado por
Deus, que através de sua palavra ora revelada pelo espirito Santo para o fortalecimento da
Igreja.
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Referências
bibliográficas e Pesquisas.
Dicionário de teologia bíblica-vol. l Abraão -Jesus cristo, São Paulo:
Loyola. 19
Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo: Hagnos 2005.
Dicionário Bíblico Universal, Petrópolis/São Paulo: Vozes/Santuário.
1997.
Dicionário Bíblico o Ilustrado da Bíblia
Panorama do Novo Testamento – Editora Vida
Bíblia de Estudo Palavra Chaves Bíblia de Estudo Anotada {Expandida} Mundo Cristão
Bíblia de estudo Plenitude Editora Vida
Bíblia de Estudo de Genebra - Editora Cultura Cristã
Pequena Enciclopédia Bíblica – Orlando Boyer
Fontes
de apoio e pesquisa acadêmica:
Faculdade Teológico da UNINTER
Instituto Teológico Cristã I.C.P
Universidade Paulista Unip
Instituto Teológico Metodista I.T.M
AGRADE Academia Teológica da Graça
de Deus.
Elaboração
desse Trabalho:
Elaboração Técnica: Pr. Ary
Colaboração técnica: Alrimar Junior.
Elaboração Biográfica: Pr.
Ary
Colaboração biográfica: Alrimar
Junior
coordenação Geral: Jordana Benigno e Vitor Vieira
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Contatos:
Pr.Arydantas@gmail.com
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Perfil: Teólogo e palestrante com conhecimento voltado ao reino de Deus, como
pregoeiros do Evangelho de Cristo, têm uma Vasta experiência no exercício
Pastoral desempenhando o papel de Servo da obra de Deus, para o crescimento do Reino
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