O APOSTOLO PAULO E SUA TRAJETÓRIA MINISTERIAL.

INTRODUÇÃO – HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS
A Trajetória Ministerial de Paulo foi sem Duvida o maior Acontecimento na História do Cristianismo no
que desrespeito ao Judeus e Cristãs e  ao Judaísmo

ao iniciarmos  este Trabalho convidamos o Espirito Revelador da palavra de Deus, para que faça-se presente  em todos os raciocínio, para que haja um seguimento e Roteiro Espiritual de tudo aquilo que Deus possa nos mostra, e que a biografia do Referido Paulo de Torso.  seja revelada ao Amado leitor, sendo Agraciado com o Conhecimento de Deus. 
no inicio desse trabalho abordaremos questões referentes à pessoa do apóstolo Paulo, suas viagens, suas obras, seu zelo e sua doutrina, notamos que as viagens se revestem de fundamental importância e estão ligadas ao propósito do seu ministério terreno.

O Apostolado e seu significado. Apostolo Significa "enviado". Sendo assim, o apóstolo Paulo tornou-se o mais antigo e mais influente interprete da mensagem e dos ensinos de Cristo: Missionário da igreja Cristã primitiva: individuo que enviou cartas para varias Igrejas Cristãs primitivas.

As viagens que produziram as obra, que foi o estabelecimento das igrejas em diversas cidades do Império Romano. Ate A fundação das igrejas, Paulo poderia, simplesmente, seguir adiante sem se importar com o rebanho. Entretanto, destaca-se o seu zelo, pelas abras de Deus, demonstrado pelo envio de cartas às igrejas, inclusive a uma que não foi por ele fundada, a igreja de Roma.

Essa correspondência poderia conter apenas assuntos de interesse pessoal do autor e dos destinatários. Entretanto, contêm a mais sublime exposição da doutrina cristã. Depois de todo esse trabalho, o apóstolo não recebeu  Nenhuma recompensa humana. Pelo contrário, foi perseguido, preso, açoitado e morto. As suas viagens e as suas prisões foram necessárias para que hoje tivéssemos as epístolas paulinas no Novo Testamento.

A VIDA DE PAULO O AMBIENTE DE  TRABALHO:
Nascido em tarso a principal cidade da cilicia ao sudeste da Ásia menor, atual Turquia. Tarso era uma cidade bonita e grande. Tinha 300 Mil habitantes e suas ruas eram estreitas e as casas pequenas. Era um importante centro cultural e comercial. Possuía um porto ativo e estava localizada na estrada principal que ligava o Oriente ao Ocidente. Em Tarso a cada quatro anos realizavam-se os jogos de atletismo: corridas, lutas, lançamento de disco, tiro ao alvo etc.

Paulo Também se tornou cidadão Romano por direito de nascimento {At.22-28}, e teve privilegio que favoreceu em diversas ocasiões em seu ministério apostólico, o seu pai também deve ter sido Cidadão do Império Romano. Paulo além de receber o nome de dupla nacionalidade Romano e também de judaico.

Saulo em homenagem ao primeiro Rei de Israel membro da tribo de Benjamim a qual pertencia à família de Paulo. Os pais de Paulo queriam que o filho fosse bem instruído nas melhores tradições ortodoxia judaica, pelo qual ele tinha muito zelo, o que fez encontrar uma válvula de escape para atacar qualquer outra lei ou seita que venha contrariar as leis ortodoxia, dessa forma Paulo ainda Saulo passou a atacar a igreja recém-formada em Jerusalém,

tal congregação que representava uma ameaça a tudo aquilo que Paulo tinha aprendido e prezava. A pior ofensa daqueles individuo era chamar de Senhor e messias um homem que sofrera uma morte amaldiçoada pela lei judaica. { Dt.21-22 e 23 }, visto que a sobrevivência de Israel exigia que os seguidores de Cristo fossem Aniquilados.

A VIDA DE PAULO E SUA HISTORIA:
A principal fonte para informações históricas sobre a vida de Paulo: são as Epistas encontradas  e conhecida como as epístolas Paulínia,  em Atos dos Apóstolos. As narrativas recontam a carreira de Paulo, mas deixam de fora diversas partes da sua vida, como a sua alegada execução em Roma. O nome original de Paulo era “Saulo” (que em hebraico significa “o que se pediu o que se orou por”), o uso de “Paulo” (que em latim: Significa baixo, curto, pequeno). 

Este nome aparece pela primeira vez quando ele começou sua primeira jornada missionária em territ+orio desconhecido. Paulo Ele era judeu filho da tribo de Benjamim. Era cidadão Romano usando o nome Saulo, Foi criado pelos fariseus em Tarso, estudou a lei judaica, Grego e Latim e na juventude aprendeu a fazer tendas. Depois foi enviado para Jerusalém tendo como professor o famoso Rabino, Gamaliel Reitor da Faculdade ortodoxa e com este mestre tornou-se especialista na Torah. Lei vigente daquela Época, conhecida como a lei de Moisés.

Mas quem era Gamaliel: e qual a sua importância no Judaísmo? Gamaliel que Significa (“recompensa de Deus”), o Ancião ou rabino Gamaliel I, foi o neto do grande educador judeu Hillel, o Ancião. Líder dentre as autoridades do Sinédrio no meio do século I, reconhecido mestre e Doutor da Lei (Torah). Morreu vinte anos antes da destruição do Segundo Templo em Jerusalém. Era fariseu e mestre da lei naquela época, tendo muitos discípulos, inclusive Saulo, Depois da morte e ressurreição de Jesus, Saulo tornou-se o primeiro perseguidor dos “Nazarenos”: ele era um dedicado oponente da nova Igreja nascente. 

Quando no ano 36 d.C. Este foi martirizado, Saulo ainda jovem estava presente na morte de Estevão e de facto guardou a roupa daqueles que jogavam pedras no protomártir. Neste ato, vemos o quanto Saulo consentia na perseguição aos Cristãos. Leia este excerto: At 7, 58-8,1.

A partir da morte de Estêvão desencadeou-se uma terrível perseguição aos Nazarenos, isto é, os membros da Igreja de Jerusalém, especialmente os helenistas que fugiram dispersando-se para a Judeia e a Samaria. Contudo ficaram em Jerusalém, os Apóstolos e os crentes hebreus. Saulo quando começou a perseguição devastava a Igreja, entrava nas casas e arrastava para a prisão os nazarenos. Além disto, perseguia os apóstolos e discípulos com intuito de levá-los à morte. A sua vontade de arrasar a Igreja nascente era tamanha que Saulo pediu ao Sumo-sacerdote que o deixasse ir a Damasco buscar algemados os seguidores de Jesus que ali viviam.

A CONVENÇÃO:
A conversão de Paulo pode ser datada entre os anos de 32 e 36  dc. Pela referência que ele fez numa de suas epístolas. De acordo com os “Atos dos Apóstolos”, sua conversão (metanoia) que tem o significado Bíblico arrependimento mudança de mente ou mudança de atitude. Ocorreu na “estrada para “Damasco”, onde ele afirmou ter tido uma visão de Jesus ressuscitado que o deixou temporariamente cego. Leia o excerto: {At 9, 3-6} Após a queda do cavalo, Paulo ficou três dias sem visão e também não comeu nem bebeu nada. Ali o foi encontrado por Ananias, um discípulo de Jesus, mandado pelo Senhor Jesus para o curar e lhe ministrar o batismo. Logo após o batismo, Paulo foi à sinagoga de Damasco pregar e depois viajou para Jerusalém onde foi levado à presença dos Apóstolos por intermédio de Barnabé.

Paulo não entendia o Significado daquela visão e nem o que estava acontecendo. Nem seus amigos conseguiram identificar aquela luz. Observando a luz que o cegava prostrou-se em terra, assombrado com o fato. Alguns momentos depois da experiência, Paulo soube quem estava por trás daquela luz: era o grande Eu Sou (v. 5). Ele não conhecia a Jesus Cristo, a não ser pelas notícias que recebeu. Talvez tenha visto Jesus de longe quando era ainda um peregrino em Jerusalém. Mas, agora Paulo conhecia o grande Eu Sou. Sabia que a Luz era coisa de Deus. Até então se achava zeloso pelas coisas de Deus, na perspectiva em que ele havia sido educado, e bem educado, no caso a lei judaica.

Paulo fez o relato da maravilhosa visão a caminho de Damasco e da sua conversão. Paulo foi aceite pelos apóstolos e a partir daí pregava corajosamente por toda a Jerusalém, onde este era muito conhecido como perseguidor. Da Leia : at 9,28 Por correr risco de vida, Paulo foi enviado pelos apóstolos para a sua terra natal – Tarso – onde ficou durante 10 anos. Depois da longa estadia em Tarso, Barnabé foi buscá-lo para o levar consigo para a Antioquia onde estiveram um ano inteiro ensinando nas sinagogas e pregando para os pagãos. A partir de Antioquia, no ano de 46 d.C., abre-se a evangelização do Império Romano e daí se lançaram na primeira viagem missionária.
        
Outra virtude da Saulo:
Notamos que além de farisaicos; rabi perseguidor; aprendendo o Cristianismo; tornaram se líder missionário e ensinador das obras de Deus nas igrejas Cristã. Depois de tudo isso Paulo deve ser a pessoa mais influente na história da fé cristã. A conversão de um inimigo zeloso dos cristãos para um advogado incansável do evangelho sendo classificado entre uma das histórias mais dramáticas das escrituras. Seus anos de ministério o levaram a inúmeras cidades na Ásia Menor e na Europa. Ele também escreveu treze {13} cartas que estão incluídas no Novo Testamento.

Tarso nos dias dê hoje: 
um pequeno povoado, que marcou quase todas as cidades romanas, havia bairros dedicados aos judeus, cada um com uma sinagoga. A comunicação entre a sinagoga e o Templo em Jerusalém era muito intensa. Isto explica o fato de Paulo ter nascido em Tarso, mas educado em Jerusalém. Como judeu foi criado dentro das exigências da lei de Deus e das tradições paternas. “Os judeus da {diáspora}” diáspora”, que significa dispersão de povos, por motivos políticos ou religiosos. Eram praticantes. E Estima-se que a população judaica na diáspora era o dobro dos habitantes judeus na Palestina

A JUVENTUDE, E A EDUCAÇÃO, OFÍCIO E SEITA RELIGIOSA QUE PAULO VIVENCIOU.
Embora Tarso fosse uma ótima Cidade, na sua Época, tinha suas culturas e costumes eram estranhos ao judaísmo. Os pais de Saulo parecem ter se preocupado com a formação religiosa do filho. Por isso, Saulo foi morar em Jerusalém (At.26.4), onde estavam sua irmã e seu sobrinho (At.23.16). Tal mudança deve ter ocorrido por volta dos 13 anos de idade, quando todo judeu deveria se apresentar no templo judaico. Daí em diante, o jovem Saulo passou a ser instruído pelo mestre fariseu Gamaliel (At.5.34; 22.3).

A Mudança: 
Tornou-se também um fariseu convicto e extremamente zeloso (Gl. {1.14). Pela análise de todos os textos mencionados, entendemos que a família de Saulo era influente. Ele mesmo chegou a possuir algum nível de autoridade política e religiosa em Jerusalém. Pode ter participado do Sinédrio ou simplesmente de uma sinagoga, onde votava contra os cristãos (At.26.10). Parte de sua instrução foi o aprendizado da confecção de tendas, ofício que mais tarde lhe serviria como fonte de renda em algumas viagens.

Paulo era contemporâneo de Jesus. Contudo, não sabemos se chegaram a ter algum contato antes da crucificação. Isso é bastante possível, mas, por falta de provas, torna-se apenas objeto de especulação. Os versículos de II Cor. 5.16 e I Cor.9.1 podem indicar esse conhecimento, mas isso não é absolutamente certo. Mesmo que tenha tomado conhecimento a respeito de Jesus,

Paulo, como fariseu, não via em Cristo a realização de suas esperanças, uma vez que os fariseus aguardavam a emancipação política de Israel. Assim, o cristianismo, que anunciava um reino espiritual, apresentava-se como abominação aos olhos de Paulo, o qual se tornou um perseguidor implacável contra os cristãos (Gl. 1.13; I Cor. 15.9). Não satisfeito com as perseguições dentro de Jerusalém, Paulo os perseguia em outras cidades, procurando prendê-los afim de que fossem mortos. Notamos nisso um ímpeto "missionário" às avessas. Nesse tempo de perseguidor, Saulo ainda era um jovem, conforme está escrito em At.7.58; 8.1-3.

O MINISTÉRIO E  AS  INFLUENCIA                                                                  
O que mais influenciou a teologia de Paulo não foi sua experiência de conversão, seus estudos etc., mas, sim, a soma de todas as vivências do apóstolo, especialmente sua profissão como artesão, sua origem étnica, suas experiências como prisioneiro e os contatos com os povos das cidades e províncias submetidas ao poderio do império romano.

Dessa forma, podemos perceber que o contexto em que o apóstolo dos gentios exerceu seu ministério foi determinante para a elaboração das lições que ele deixou escritas em suas cartas, sobretudo as sobre o ministério. Como prisioneiro teve a possibilidade de tomar conhecimento dos termos jurídicos e forenses da época. Muitos destes termos são usados nas suas cartas para falar da justiça de Deus, falar de castigo, julgamento etc.

PAULO PRISIONEIRO DE JESUS CRISTO CARREGANDO A CRUZ
Como prisioneiro e cidadão romano tiveram a possibilidade de defender-se e assim apresentar o evangelho. Nem sempre gozou do privilégio de cidadão romano, pois ele mesmo afirma que passou por açoites, varadas, sofrimentos diversos nas prisões etc.

PAULO COMO COOPERADOR: cf.{1 Co 3.9)
Cooperador. Palavra grega { sunergoi,} traduzida por cooperadores, que se refere no uso primitivo, aos remadores inferiores das embarcações antigas, Estes remadores inferiores trabalhavam no pavimento inferior, submerso na água, e faziam o movimento de cima para baixo a fim de aliviar o peso do navio, enquanto que os remadores do pavimento superior remavam no nível da água para fazer a embarcação se deslocar. 

já que os do pavimento inferior eram os primeiros a morrer em caso de acidente, normalmente eram os condenados à morte que ocupavam esta função. No sentido bíblico indica um cooperador, um ajudante, alguém que trabalha junto com um colega e tem o sentido de cooperar, ajudar e promover, Usando esta palavra Paulo está a dizer que aqueles que exercem ministérios são “cooperadores de Deus”.Espetáculo ao mundo (1 Co 4.9)

A figura comum no mundo romano:
Paulo diz que os apóstolos foram colocados como os últimos, como se fossem condenados à morte. A figura espetáculos faz referência às lutas dos gladiadores numa arena, de onde apenas um saía com vida. Normalmente eram escravos ou condenados à morte que lutavam desesperadamente para dar “espetáculo” aos expectadores que se extasiavam vendo homens lutando para não morrer. A palavra grega é theatron, expressão antiga que significa teatro. E indica que os apóstolos estão, numa linguagem figurada, expostos a ridicularizarão e vergonha.

Paulo tira esta figura das celebrações pelas vitórias dos generais romanos. Ao entrarem numa cidade como vitoriosos, arrastavam os prisioneiros de guerra. Era comum que o povo recebesse os generais e sua comitiva com incenso e ervas perfumada ao longo da estrada, sendo que para os vitoriosos era perfume de vida e para os perdedores era aroma de morte, pois seriam condenados à morte ao final do cortejo triunfal.

Aplicando ao ministério dos apóstolos:  
podemos entender que eram perfumes de vida para aqueles que acolhiam o evangelho que anunciavam e de morte para aqueles que rejeitavam a mensagem das boas novas, optando pelas práticas da velha vida. Vaso de Barro (2 Coríntios 4.7)

A palavra “vaso” pode ser traduzida por prato, utensílio, instrumento, deixando de forma bem clara o pensamento do apóstolo. Os instrumentos de barro para os povos do passado representavam a fragilidade diante de utensílios de metais e ferro. Os instrumentos de barro eram usados para todo tipo de trabalho. Por que Paulo usa esta figura? Porque quer mostrar que o “tesouro”, o poder de Deus se manifesta em vasos de barro, e não de ferro ou ouro. A Glória de Deus se manifesta justamente por meio de instrumentos vis e frágeis. As tribulações que Paulo enfrentou (descritas em 2Co 4.7-11, 11.24-30, 6.4-5 e 12.7-10; Rm 8.35, 1Co 4.9-13),

São evidências desta fragilidade e do poder de Deus que se aperfeiçoa na fraqueza do instrumento usado (2Co 12.9). Em outras palavras, as tribulações servem para ensinar ao “vaso de barro” a sua fragilidade e para que confie em Deus, não em si mesmo, pois prejudicaria a pregação do evangelho. Depois Paulo passa a descrever algumas circunstâncias do “vaso de barro”: atribulados, abatidos, perplexos, perseguidos, levando em si os sinais da morte de Cristo. Mas, por ser de barro e dependente da graça de Deus: não angustiados, não desamparados, não desanimados, não destruídos, levando em si os sinais da vida de Cristo. Isto é que confunde os que pensam que são fortes. De vasos de barro Deus faz refletir a Sua Glória, o Seu Poder, a Sua Grandeza etc.


AS TENDA E CASA DE LONA: (2 CORÍNTIOS 5.1):
O apóstolo Paulo menciona a casa terrestre ao referir-se ao Tabernáculo, ou seja, a casa de lona (5.1). A palavra traduzida por Tabernáculo tem o sentido de tenda, barraca. Paulo usa uma figura comum e passageira para se referir à vida dos cristãos. A tenda não tinha tanta durabilidade e precisava ser substituída seguidamente. Quer mostrar que a glória não está na “tenda”, mas no altar de Deus, ou naquilo que Deus pode fazer com uma “casa de lona”.

Com esta figura, o apóstolo quer dizer que o cristão deve estar sempre disposto e preparado para atender ao chamado de Deus e ao envio missionário. Nada há que prenda esta “casa de lona” de servir ao Senhor. O único revestimento permanente na vida do cristão é o fruto do Espírito Santo. O apóstolo Paulo aprendeu e ensinou a Igreja que o cristão, sendo passageiro e frágil, tem o penhor do Espírito de Deus (2 Co 5.5).

ESPINHO NA CARNE (2 CORÍNTIOS 12.7)                                                                                 O espinho na carne era para que o apóstolo se lembrasse das suas fraquezas. As fraquezas de Paulo podem ser divididas em quatro espécies: 1ª { humilhações. 2Co.11:23-26);  {necessidades { 2Co.11.27); 3ª { perseguições 2Co.11.23-25) e a 4ª {angústias 2Co.11.28). Com o espinho na carne o apóstolo aprendeu uma grande lição: ter prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições e nas angústias {2° Co.12-10), pois o poder é de Deus e não dos apóstolos. O espinho na carne indica algum tipo de doença que não impedia que o apóstolo cumprisse com seu ministério.

SERVO DE CRISTO UM VERDADEIRO DOULÓS: ( Filipenses 1.1 )
A palavra usada é doulós, que significa, de forma literal, o escravo. Com esta expressão o apóstolo afirma que não é mais dono da sua vida, mas, sim, escravo de Cristo, a serviço do Reino.

A VOCAÇÃO DE PAULO:  E A LITURGIA DA VOCAÇÃO  {Atos 9.1-19}               Em três textos do livro de Atos dos Apóstolos encontramos o relato e as implicações da vocação de Paulo. O relato nos faz refletir sobre nossa vocação e as implicações que ela nos apresenta, E Encontramos no presente texto o que poderíamos chamar de a “liturgia da vocação”. Com liturgia queremos falar de momentos específicos na experiência cristã de Paulo, Primeiro momento: execução dos projetos pessoais (At.9.1-3) 

Paulo seguia o caminho que havia escolhido; no caso, prender seguidores de Jesus Cristo. Para ele estes seguidores eram hereges e precisavam ser detidos de qualquer maneira. Antes de seguir para Damasco, prendeu e convenceu os juízes a condenarem um jovem chamado Estêvão, filho de família proeminente em Israel e conhecidos da família de Paulo, o plano de Paulo é interrompido quando uma luz estranha brilha à sua frente.

A EVANGELIZAÇÃO AOS GENTIOS
Pedro iniciou a evangelização dos gentios em Atos 10, mas isso não foi algo natural para ele que era um judeu de Jerusalém. Somente após um arrebatamento, uma visão e uma palavra direta de Deus, é que Pedro admitiu a ideia de pregar aos gentios. Paulo, porém, era um judeu romano. Isso facilitava sua visão rumo aos povos não judeus. Deus o escolheu para essa missão: ser apóstolo aos gentios (At.22.21; Gál. 2.2,8).

vejamos Paulo em todas as cidades em que chegava tinha  como um objetivo principal de localizar as sinagogas para facilitar uma eventual vasão já que por , diversas vezes ele era perseguido ante mesmo de começar seus trabalhos, logo em seguida ele entrava na sinagogas cf. (At.13.13-14, 42-48; 14.1; 17.1-2). Ainda não havia igrejas ou templos cristãos nesses lugares. Por outro lado, ele ainda honrava os judeus com a primazia no anúncio da fé cristã. Entretanto, eles não viam por essa ótica já que as pregações nas sinagogas terminavam com a revolta dos judeus. 

entretanto Paulo sempre era expulso, agredido e muitos queriam até apedrejá-lo. Desse modo, ocorria alguns escândalos em público, mas a essa altura, alguns judeus já havia se convertido. Até as disputas em praça pública eram proveitosas para que os gentios ouvissem a palavra de Deus. Com esse grupo de convertidos se formava a igreja cristã e Assim as reuniões sempre mudavam de local para que eles os perseguidores não soubesse onde estava havendo uma Reunião Cristã cf.  (At.18.4-7).

PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA ENTRE OS ANOS 47 e 49 (At.13 e 14)          Paulo esteve durante algum tempo participando da igreja em Antioquia. Esta cidade era muito importante. Chegaram a ser uma grande metrópole ainda nos tempos dos reis gregos da Síria, os selêucidas. Após a conquista por Roma, continuou como capital da província e ali se encontravam os governadores romanos. Era bela, com muitos palácios e templos, dentre os quais se destacava o Santuário de Apolo. Nessa cidade havia uma grande colônia judaica, correspondendo à sétima parte da população.

Estando reunido com os irmãos em Antioquia, Paulo recebeu uma direção do Espírito Santo para empreender sua primeira viagem missionária juntamente com Barnabé. Partiram então, levando João Marcos. Eis ai o roteiro da primeira viagem missionária de Paulo: Antioquia da Síria; Ilha de Chipre (Salamina e Pafos); Antioquia da Pisídia; Icônio, Listra, Derbe; Perge; Antioquia da Síria, Isso já no meio da viagem, Marcos abandonou o grupo e voltou para Jerusalém. Por esse motivo, Paulo não quis levá-lo em sua próxima viagem cf. (At.13.13).

A TERCEIRA VISITA A JERUSALÉM DEPOIS DE SUA CONVENÇÃO:
Após a primeira viagem missionária, Paulo faz sua terceira visita a Jerusalém, por volta do ano 49. Dc. Nessa oportunidade ocorre a famosa discussão dos apóstolos sobre o que deveria ser exigido dos gentios convertidos no que se refere à observância da lei mosaica. (At.15)

SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA: 
ENTRE OS ANOS -50 e 52 d.C. (At.15.40 a 18.22)
Terminado o concílio de Jerusalém (At.15), Paulo e Barnabé voltaram para Antioquia, levando consigo Judas, chamado Barsabás, e Silas. Alguns dias depois (At.15.36), Paulo inicia sua segunda viagem missionária, em companhia de Silas, com o principal propósito de visitar as igrejas estabelecidas nas cidades anteriormente visitadas.

Eis ai o roteiro da segunda viagem: Antioquia da Síria; Cilícia; Listra; Frígia; Galácia; Trôade; Macedônia/Grécia: Filipos; Tessalônica; Beréia; Acaia; Atenas; Corinto; Éfeso; Jerusalém; Antioquia da Síria. Em Listra, Timóteo entrou na equipe de Paulo. Em Trôade foi à vez do médico Lucas. Paulo ficou um ano e meio em Corinto, ocasião em que estabeleceu a igreja. Daí escreveu aos Tessalonicenses

TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA – 53 a 58 d.C. (At.18.23 a 20.38). 
Tendo ficado "algum tempo" em Antioquia (At.18.23), Paulo parte para sua terceira viagem missionária. O apóstolo mudou então sua "base" para Éfeso, que passa a ser sua cidade de retorno. Ali esteve durante dois anos (At.19.10)

O versículo mencionado diz que toda a Ásia foi evangelizada naquele período. Portanto, parecem certo que Paulo fez diversas viagens às cidades da Ásia Menor, voltando sempre para Éfeso, O itinerário da terceira viagem foi: Antioquia da Síria, Galácia, Frígia, Éfeso, Macedônia, Grécia, Trôade, Mileto, Tiro e Cesareia.

OS ANOS FINAIS E OS MARTÍRIOS
Se assumirmos que Paulo é o autor das cartas pastorais 
(1 Timóteo, 
2 Timóteo e Tito), 

podemos traçar o provável curso dos eventos dos últimos anos de Paulo. Relatado em Romanos 15:28 mostra que a intenção de Paulo era entregar as arrecadações e ir em direção a Roma e depois para a Espanha. O fato de ele ter sido preso em Jerusalém não só atrapalhou seus planos, mas também o fez perder tempo que ele queria gastar em outro lugar. Nós sabemos que algum tempo depois de 61 D.C., Paulo deixou Tito em Creta (Tito 1:5) e viajou através de Mileto, sul de Éfeso. Viajando em direção a Macedônia, Paulo visitou Timóteo em Éfeso (1 Timóteo 1:3). No caminho, Paulo deixou seu manto e seus livros com Carpo em Trôade (2 Timóteo 1:3). Isso indica que a intenção dele era voltar ali para pegar as suas coisas.

De Macedônia, Paulo escreveu sua carta afetuosa, porém apreensiva a Timóteo (62-64 D.C). Ele havia decidido passar o inverno em Nicópolis (Tito 3:12), noroeste de Corinto, mas ainda se encontrava na Macedônia quando escreveu esta carta a Tito. Essa carta é parecida com 1 Timóteo, mas com um tom mais rigoroso. Nela há uma última referência ao eloquente e zeloso Apolo (Tito 3:13), que ainda trabalhava para o evangelho por mais de dez anos depois de ter conhecido Paulo em Éfeso (Atos 18:24). Neste ponto da história o caminho de Paulo é desconhecido. Ele pode ter passado o inverno em Nicópolis, mas ele não retornou a Trôade como ele havia planejado (2 Timóteo 4:13).

Em algum ponto os romanos provavelmente o prenderam novamente, pois ele passou um inverno em Roma na Mamertime Prison, passando frio na cela gelada de pedra enquanto escrevia a sua segunda carta a Timóteo (66-67 D.C). Ele podia estar antecipando isso quando pediu para Timóteo lhe trazer o seu manto (2 Timóteo 4:13,21). Nós só podemos especular quais eram as acusações contra Paulo; alguns sugerem que Paulo e os outros cristãos podiam ter sido acusados (falsamente) de terem incendiado Roma. Era, no entanto, contra a lei pregar a fé cristã.

A proteção que havia sido dada aos judeus tinha sido retirada dessa nova religião estranha. Paulo sentiu o peso dessa perseguição. Muitos o abandonaram (2 Timóteo 4:16), inclusive todos os seus colegas na Ásia (At.1:15) e Demais que amava ao mundo (4:10). Apenas Lucas, o médico e autor do livro de Lucas e Atos, estava com ele quando ele escreveu a sua segunda carta a Timóteo (4:11). Crentes fiéis que estavam escondidos em Roma também manterão contato (1:16; 4:19, 21).

Ele pediu a Timóteo que viesse ao seu encontro em Roma (4:11), e aparentemente Timóteo foi. O pedido de Paulo que Timóteo o trouxesse seus livros e o seu pergaminho indica que ele estava estudando a palavra até o fim. O apóstolo Paulo teve duas audiências diante dos romanos. Na sua primeira defesa só o Senhor ficou do seu lado (2 Timóteo 4:16). Lá não só ele se defendeu como também defendeu o evangelho, ainda na esperança que os gentios escutassem sua mensagem. Aparentemente não houve um veredicto, e Paulo foi "livre da boca do leão" (4:17). 

Apesar de Paulo saber que morreria em breve, ele não temeu. Ele foi assegurado que o Senhor o daria a coroa da justiça no último dia (4:8). Finalmente, o apóstolo em si escreveu encorajando todos os que criam no “O Senhor seja com o teu espírito. A graça seja com vosco" (2 Timóteo {4:22} Depois disso, a escritura não menciona mais Paulo. Nada sabemos sobre a segunda audiência de Paulo, mas provavelmente resultou em sentença de morte.

Não temos nenhum relato escrito sobre o fim de Paulo, mas foi provavelmente executado antes da morte de Nero no verão de 65 a 68 D.C.. Como um cidadão romano, ele deve ter sido poupado das torturas que os seus companheiros de mártir haviam sofrido recentemente. A tradição diz que ele foi decapitado fora de Roma e enterrado perto dali. A sua morte libertou Paulo "partir e estar com Cristo, o que é muito melhor" (Filipenses 1:23).

COMENTÁRIOS FINAIS DA VIDA MINISTERIAL DE PAULO  E SEUS DONS:  E a cada um de nós foi concedida a graça, conforme a medida repartida por Cristo... E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todo alcance a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à plenitude de Cristo (Ef. 4:7, 11-13, ênfase e adicionada).

Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois os que realizam milagres, os que têm dons de curar, os que têm dom de prestar ajuda, os que têm dons de administração e os que falam diversas línguas (1 Co. 12:28, ênfase adicionada)

Os dons ministeriais, como são muitas vezes chamados, são os chamados e várias habilidades dadas a certos cristãos, que os capacita a permanecer no posto de apóstolos, profetas, evangelistas, pastores ou mestres. Ninguém pode se colocar em um desses postos; a pessoa deve ser chamada e presenteada por Deus.

É possível que a mesma pessoa possa ocupar mais de um desses cinco postos, mas somente certas combinações são possíveis. Por exemplo, é possível que um crente possa ser chamado para ocupar a posição de pastor e mestre ou de profeta e mestre. Contudo, é pouco provável que alguém possa ocupar a posição de pastor e evangelista simplesmente porque o ministério do pastor requer que ele permaneça em um lugar servindo ao rebanho local e, portanto, não poderia cumprir o chamado de um evangelista que deve viajar com frequência, Mesmo que essas cinco posições recebam dons diferentes para propósitos diferentes, todas foram dadas à igreja para um propósito geral — o “de preparar os santos para a obra do ministério” (Ef. 4:12).[1]  

O objetivo de cada ministro deve ser preparar os santos para a obra do ministério. Contudo, muitas vezes aqueles que no ministério agem, não para preparar os santos para o ministério, mas para entreter pessoas do mundo que vão aos cultos — cultos da igreja. Cada pessoa chamada para um desses ministérios deve avaliar constantemente sua contribuição ao preparo “dos santos para a obra do ministério”. Se todos os ministros se avaliassem, muitos eliminariam várias atividades erroneamente consideradas “ministério”.  

Alguns Dons Ministeriais eram sós para a Igreja Primitiva? E Por quanto tempo esses dons ministeriais serão dados à Igreja? Jesus os dará enquanto Seus santos precisarem de preparação para a obra, que é, pelo menos, até Ele voltar. A igreja está sempre recebendo novos cristãos que precisam crescer, e o resto de nós sempre tem necessidade de amadurecer espiritualmente um pouco mais.
Infelizmente, alguns chegaram à conclusão que somente dois tipos de ministério existem hoje — pastoral e evangelista — como se Deus tivesse mudado de ideia. Não. Ainda precisamos de apóstolos, profetas e mestres assim como a igreja primitiva precisavam.   

A razão de não vermos exemplos desses dons entre a maioria das igrejas pelo mundo é simplesmente porque Jesus os dá somente à Sua Igreja, não à igreja falsa e profana. Na falsa igreja só podem ser encontrados aqueles que fazem uma fraca tentativa de preencher os papéis de alguns dos dons ministeriais (a maioria pastores e talvez alguns evangelistas), 

Mal se lembram dos dons ministeriais ungidos e chamados por Deus que Jesus dá à Sua Igreja. Com certeza não estão preparando os santos para as obras do ministério, porque o próprio evangelho que proclamam não resulta em santidade; somente engana as pessoas a pensarem que são perdoadas. E essas pessoas não têm desejo de serem preparadas para o ministério. Elas não têm a intenção de se negarem e levarem a sua cruz.

COMO SABER SE VOCÊ RECEBEU O CHAMADO DE DEUS             Como alguém sabe se foi chamado para um desses cargos na igreja? Primeiro e mais importante, ele sentirá um chamado divino de Deus. Ver-se-á encarregado a cumprir certa tarefa. Isto é muito mais que simplesmente ver uma necessidade que pode ser preenchida. É uma fome dada por Deus que compele uma pessoa a certo ministério. Se realmente for chamado por Deus, não poderá se satisfazer até começar a cumprir seu chamado. Isto nada tem a ver com ser apontado por um homem ou comitê de pessoas. Deus é quem faz o chamado.

Segundo, a pessoa que realmente for chamada se verá preparada por Deus para cumprir sua tarefa. Cada um dos cinco cargos carrega uma unção sobrenatural que permite que o indivíduo faça o que Deus o chamou para fazer. Com o chamado, vem à unção. Se não há unção, não há chamado. Uma pessoa pode aspirar certo ministério, fazer faculdade teológica ser um Bacharel ou Doutor, das coisas de Deus. Sendo um educador do Reino construindo seu ministério; mas sem a unção de Deus, não há chance de sucesso verdadeiro.

Terceiro, ele verá que Deus abriu uma porta a uma oportunidade para que exercite seus dons em particular. Desse modo, poderá provar ser fiel e, eventualmente, serão encarregados com maiores oportunidades, responsabilidades e dons.

Não basta exercitar os dons que acha que tem, ela não deve tentar algo que Deus não a chamou para fazer. Ela deve tentar ser bênção no corpo de sua igreja local, sua vizinhança e lugar de trabalho. Mesmo não sendo chamada ao ministério “quíntuplo”, ela é chamada para servir usando os dons que recebeu de Deus e deve tentar se mostrar fiel, o fato das Escrituras mencionarem cinco dons ministeriais, não significa que todas as pessoas que ocupam o mesmo cargo terão ministérios idênticos. Paulo escreveu que “há diferentes tipos de ministérios” (1 Co. 12:5)

fazendo diferenciações entre ministros que ocupam o mesmo cargo. Além do mais, parece haver vários níveis de unção sobre os que ocupam tais cargos; portanto, podemos categorizar cada cargo por grau de unção. Por exemplo, existem alguns mestres que parecem ser mais ungidos que outros. O mesmo se aplica aos outros dons ministeriais. Pessoalmente, acredito que qualquer ministro possa fazer coisas que resultarão no aumento da unção sobre seu ministério, como se mostrar fiel por certo tempo e se consagrar profundamente ao Senhor.

Um “construtor”, ou mestre de obras QUE supervisiona todo o processo de construção porque ele vê o produto terminado. Não é um especialista como o carpinteiro ou o pedreiro. Ele pode fazer o trabalho do carpinteiro ou pedreiro, mas provavelmente não tão bem quanto eles. Da mesma forma, o apóstolo tem a habilidade de fazer o trabalho de um evangelista ou pastor, mas somente por tempo limitado, já que a finalidade e planta igrejas. 

O apóstolo Paulo normalmente ficava no mesmo lugar de seis meses a três anos). Saibamos que todo apóstolo é melhor no plantar e supervisionar de igrejas com o fim de mantê-las no curso de Deus. Ele é responsável por apontar líderes/pastores/presbíteros para pastorear cada congregação que era plantada veja At. 14:21-23; Tt. 1:5).  

Um pastor que planta sua própria igreja e a pastoreia por anos não é apóstolo. Talvez, tais pastores possam ser chamados de “pastores apostólicos”, já que foram pioneiros e plantaram suas próprias igrejas. Mesmo assim, não são apóstolos, pois apóstolos plantam igrejas continuamente.  

Ninguém começa o ministério como apóstolo. Alguém pode ser chamado para ser apóstolo, mas não começará neste posto. Ele deve primeiramente, se mostrar fiel por alguns anos no pregar e ensinar, e, eventualmente, ocupará a posição que Deus preparou para ele. Paulo foi chamado desde o ventre de sua mãe para ser apóstolo, mas gastou muitos anos no ministério em tempo integral antes de finalmente ocupar esse cargo (veja Gl. 1:15-2:1). Na verdade, ele começou como mestre e profeta (veja At. 13:1-2), e mais tarde foi promovido a apóstolo quando foi enviado pelo Espírito Santo (veja At. 14:14).

OS CUIDADOS COM OS CARGOS QUE EXERCE E O OFICIO DE MESTRE 
De acordo com a ordem listada em 1 Coríntios 12:28, o cargo de mestre é o terceiro maior chamado. Um mestre é alguém ungido de forma sobrenatural para ensinar a Palavra de Deus. O fato de alguém ensinar a Bíblia não significa que é um mestre do Novo Testamento. Muitos ensinam simplesmente por se sentirem obrigados, mas alguém que ocupa o cargo de mestre é ungido para ensinar. Muitas vezes, recebe revelações sobrenaturais a respeito da Palavra de Deus e pode explicar a Bíblia de forma que a faz compreensível e aplicável.  

Para a igreja, o ministério de ensino é ainda mais importante que milagres ou dons de cura. Por isto é que ele está listado antes desses dons em 1 Coríntios 12:28: Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois os que realizam milagres, os que têm dons de curar (ênfase adicionada).  

Infelizmente, às vezes, cristãos são mais atraídos a curas do que a ouvir o claro ensino da Palavra, que produzirá crescimento espiritual e santidade em suas vidas. A Bíblia fala de ambos, pregação e ensino. O Ensino é mais lógico e instrucional, enquanto pregação tende a inspirar e motivar mais. Normalmente, os evangelistas pregam; mestres e pastores ensinam; apóstolos pregam e ensinam. É uma pena que alguns crentes não reconhecem o valor do ensino. Alguns até pensam que os palestrantes só estão ungidos se pregarem alto e rápido! Não é assim que funciona.

Jesus é o melhor exemplo de um mestre ungido. Seu ensino era uma parte tão predominante de Seu ministério que muitos se referiam a Ele como “Mestre” (Mt. 8:19; Mc. 5:35; Jo. 1:28). O estudo sobre mestres e ensino, Relado em Romanos 12:6-7; 1 Coríntios. 4:17; Gálatas 6:6; Colossenses 1:28; 1 Timóteo 4:11-16; 5:17; 6:2; 2 Timóteo 1:11; 2:2 e Tiago 3:1. A última passagem listada nos diz que os mestres serão julgados de forma mais rígida; portanto, devem tomar muito cuidado com o que ensinam. Devem ensinar somente a Palavra.

O cargo de evangelista: não está listado com os outros dons ministeriais em 1 Coríntios 12:28 como está em Efésios 4:11. Contudo, estou assumindo que a referência aos que “realizam milagre, os que têm dons de curar” se aplica ao cargo de evangelista, já que caracterizavam o ministério evangelístico de Filipe e dariam autenticação sobrenatural ao ministério de qualquer evangelista.  

Muitos que viajam de igreja em igreja nomeando-se evangelistas não o são realmente, pois só pregam os cristãos em prédios de igrejas, e não estão equipados com os dons de cura ou milagres. (Alguns fingem ter tais dons, mas só podem enganar aos ingênuos. Seus maiores milagres são fazer pessoas cair por certo tempo quando os empurram.) Esses ministros podem ser mestres, pregadores ou exortadores (veja Rm. 12:8), mas não ocupam o cargo de evangelista. No entanto, é possível que Deus possa começar o ministério de alguém como exortador ou pregador e, mais tarde, promovê-lo ao cargo de evangelista.  

Para maior estudo a respeito do cargo de evangelista, leia também  Atos 8:4-40, um registro do ministério de Filipe. Note a importância da interdependência dos dons ministeriais (veja os versículos 14-25 em particular) e como Filipe não só pregou o evangelho às multidões, mas foi levado por Deus para ministrar a indivíduos também (veja At. 8:25-39).

Amados praticantes da palavra de Deus, Não há Registro nas Escrituras de que Deus tenha chamado um comitê para cumprir uma tarefa. Quando quis libertar Israel do Egito, chamou um homem, Moisés, para ser o líder. Outros foram chamados para ajudá-lo, mas eram-lhe todos inferiores; como ele, cada um tinha responsabilidade sobre um sub-grupo de pessoas. Esse padrão é encontrado repetidamente nas Escrituras. Quando Deus tem uma tarefa, chama uma pessoa para ter a responsabilidade e chama outros para ajudar essa pessoa.  

Todos nos devem negar-se a si mesmos, sacrificando-se pelo evangelho de Cristo, pois ele chamou a multidão e os discípulos e disse: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa e pelo evangelho, o salvará (Mc. 8:34-35,  e a ênfase adicionada).

Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarem sempre com vocês, até o fim dos tempos (Mt. 28:18-20, ênfase adicionada).

Todas essas responsabilidades são entregues a todos os salvos, mesmo assim, a maioria dos que frequentam igrejas acham que essas tarefas pertencem somente aos pastores. O motivo é provavelmente porque os próprios pastores acham que essas são responsabilidades somente deles.   

AUTORIDADE AO SERVIR A DEUS.                                                                          O fato e que Deus dar ao pastor autoridade espiritual e governamental em sua igreja, não dá a ele o direito de dominar Seu rebanho. Ele não é Senhor deles — Jesus é. Eles não são seu rebanho — é rebanho do Senhor.

Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem pra ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória (1 Pd. 5:2-4, ênfase adicionada).

Cada pastor terá que prestar e dar contas de seu ministério algum dia diante do trono de julgamento de Cristo. Além do mais, sobre a questão financeira, um único pastor/presbítero/bispo não deve agir sozinho. Se houver dinheiro sendo coletado regularmente ou esporadicamente por qualquer motivo, outros dentro do corpo devem ajudar para que não haja falta de confiança a respeito do manejo dos fundos (veja 2 Co. 8:18-23). Esse pode ser um grupo apontado ou eleito.

A DIGNIDADE AOS PRESBÍTEROS                                                                           As Escrituras deixam claro que cada trabalhador e digno do seu salario, pastores/presbíteros/bispos devem ser pagos, já que trabalham na igreja por tempo integral. Terá por direito pelos serviços prestado à obra de Deus, Paulo escreveu: Os presbíteros que lideravam bem as igrejas são dignos de dupla honra, especialmente aqueles cujo trabalho é a pregação e o ensino, pois a Escritura diz: “Não amordace o boi enquanto está debulhando o cereal”, e “o trabalhador merece o seu salário” (1 Tm. 5:17-18)

O assunto deixa claro — que Paulo até usa a palavra salário. Sua frase mais vaga sobre dar dupla honra aos presbíteros que lideram bem é facilmente entendida quando o contexto é considerado. Nos versículos anteriores, Paulo inequivocamente escreveu sobre a responsabilidade da igreja Portanto, nesse contexto, “honrar” significa sustentação financeiramente. 

Qualquer servidor que lideram bem deve ser duplamente honrado, recebendo pelo menos duas vezes mais do que é dado às viúvas e ainda mais se tiverem filhos. A igreja institucional ao redor do mundo sustenta a maioria de seus pastores (até mesmo em nações pobres), A bíblia diz que os ministérios devem sustentar seus pastores, assim como cuidar dos pobres e contribuir com missões.

O RELATO DA MORTE DE PAULO E SEUS OFICIOS FINAIS:                            Nem a Bíblia e nem outra FONTE histórica qualquer conta explicitamente como ou quando Paulo morreu. De acordo com a tradição cristã Judaica, conta que Paulo foi decapitado em Roma durante o reino do imperador Nero em meados dos anos 65 na Abadia das Três Fontes (em italiano} diz que O tratamento mais “humano” dado a Paulo, em contraste com a crucificação foi graças à sua cidadania romana, notamos que Vários autores cristãos da Antiguidade já propuseram mais detalhes sobre a morte de Paulo.  uma carta escrita pelo bispo de Roma, Clemente,I por volta do ano 90 d.C. relata o seguinte sobre Paulo.  

Por causa de inveja e brigas, Paulo, pelo exemplo, mostrou a recompensa da resistência paciente. Após ele ter sido preso por sete vezes, ter sido exilado, apedrejado e ter pregado no ocidente e no oriente, ele recebeu o reconhecimento que era o prêmio da sua fé, tendo ensinado a retidão para o mundo inteiro e tendo chegado aos confins do ocidente. “E quando ele já tinha dado seu testemunho perante os governantes, partiu deste mundo e foi para um lugar sagrado, tendo encontrado um notável padrão de resistência paciente”. “Comentando sobre esta passagem, Raymond Brown escreve que, ainda que ela não afirme categoricamente que Paulo foi martirizado em Roma, "...algo assim é a mais provável interpretação"

A PARTIDA DESTE MUNDO PARA A VIDA ETERNA                                                 A frase que Relata o encerramento da Missão de Paulo e menciona na segunda carta de Paulo a Timóteo, no capítulo 

4. O texto tem um pouco de diferença daquele que você cita. O "combate" é um complemento do verbo e não um instrumento. Vejamos, o Relato de paulo que disse Quanto a mim, já fui oferecido em libação, e chegou o tempo de minha partida. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Desde já me está reservada a coroa da justiça, que me dará o Senhor, justo juiz, naquele dia; e não somente a mim, mas a todos os que tiverem esperado com amor sua aparição (2Timóteo 4,6-8),

Para entender essa passagem poderíamos lembrar aquilo que Paulo escreve no início da primeira carta a Timóteo, recordando as suas responsabilidades: Esta é a instrução que te confio, Timóteo meu filho, segundo as profecias pronunciadas outrora sobre ti: combate, firmado nelas, o bom combate, com fé e boa consciência; pois alguns, rejeitando a boa consciência, naufragaram na fé (1Timóteo 1,18-19).

Fica claro que o combate de Paulo não é literalmente uma batalha, uma guerra, mas uma imagem que descreve a vida do cristão, o seu comportamento, sobretudo em relação ao perseverar na fé. A vida do cristão é feita de escolhas e a liberdade que nos foi dada faz com que cada vez tenhamos que decidir qual estrada tomar; o bom cristão deve seguir fiel ao ensinamento divino. Esse processo é chamado por Paulo de "combate". O êxito final vai defini-lo como "bom" ou "mau.  

Comentário Sobre o Bom combate acabei a carreira e guardei a Fé
O apóstolo Paulo está afirmando que chegou ao final de sua vida. Olha para trás e faz um balanço de tudo o que se passou. Verifica que muita coisa havia sido feita. Muitas almas ganhas para o Senhor, várias igrejas levantadas e a sã doutrina havia sido impartida com as igrejas. Neste texto ele destaca alguns pontos importantes para nossas vidas. Em primeiro lugar ele diz que: “combati”. A ideia é de uma luta bem renhida e constante. Combateu pela causa de Cristo e gastou sua vida nisso. Ele havia combatido. Em momento algum vemos o apóstolo reclamando de seu combati na vida. Também não o vemos amarrando demônios em possíveis batalhas espirituais, mas pelo contrário, ele afirma em I. Cor. 9:27 "Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado".

o “bom combate”. Significado Combateu o combate correto. Desgastou-se naquilo que valia a pena. Nem todo combate é bom combate. Aplicou suas energias na obra de Deus e esse mesmo Deus havia reservado para ele uma coroa de vitória. Hoje O que mais eu tenho visto nos ministério e que os cristãos gastam energias naquilo que é improdutivo. Estas e outras coisas somente nos fazem perder o alvo da obra de Deus, As igrejas foram colocadas no mundo para anunciar a salvação em Cristo Jesus. Nada mais do que isso. 

A pregação do evangelho virá a uma sociedade transformada, uma melhoria nas relações humanas etc. Se tivermos que combater que combatamos o bom combate. Deus nunca se esquecera daquilo que fazemos em Suas obras. Mas também disse: “acabei a carreira”. Deus tinha um plano na vida de Paulo e ele concluíra este plano. Não se desviara do alvo de sua vida. No caminho de Damasco Paulo teve uma experiência com Cristo e não perdeu de vista aquilo que lhe havia sido entregue.

Paulo conclui seu pensamento com a afirmativa: “guardei a fé”. Apesar das lutas e desafios Paulo manteve a fé. Fé conforme disse Judas que uma vez foi entregue aos santos. Fé que expressa sua confiança em Cristo como uma doutrina sadia. Não precisamos sacrificar a Sã Doutrina porque passamos por lutas e provações. Serão a doutrina correta e a graça de Deus nossos sustentáculos durante os combates desta vida. Eles nos garantirão a vitória, Meu irmão apesar de tudo resta-nos o bom combate, resta-nos concluirmos a carreira e nunca abandonarmos a fé.

Saudações finais:
Aos Amigos leitores dessa matéria aquém eu dedico minha especial atenção de todos os trabalhos que tenho colocado em publicação para que os leitores possam usufruir de uma leitura clara e objetiva, pois tenho mi empenhado de uma forma espiritual que através do espírito de Deus, tem nos mostrado um segmento e Roteiro de tudo que tenho escrevi-do para o crescimento do Reino, em conhecimentos adquirido ao longo dessa jornada tenho me Esforçado diante de Deus, que através das Pesquisas consultando as fontes de Apoio o que nos levaram dias semanas ou ate meses com a finalidade de fazer o melhor para o amado leitor, para que cada um possa ser agraciado por Deus, que através de sua palavra, hora revelada  pelo espirito santo para o fortalecimento da Igreja.

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Perfil: Teólogo e palestrante com conhecimento voltado ao reino de Deus, como pregoeiros do Evangelho de Cristo, têm uma Vasta experiência no exercício Pastoral desempenhando o papel de Servo da obra de Deus, para o crescimento do Reino



FONTE DE APOIO E PESQUISA  ACADEMICIZA:
Faculdade de Teologia da UNINTER
Instituto Teológico Cristã I.C.P
Instituto Teológico Metodista: I.T.M
Universidade Paulista de Teologia: UniP
AGRADE - Academia Teológica da Graça de Deus                                 

Fonte de Apoio e Pesquisas Bíblicas:
Dicionario Bíblico o Ilustrado da Bíblia 
Panorama do Novo Testamento - Editora Vida
Bíblia de Estudo Palavra Chaves
Bíblia de Estudo Anotada e Expandida - Editora Mundo Cristã
Bíblia de Estudo Plenitude Editora Vida Cristã  

Comentários

  1. Uma benção esse estudo sobre o apóstolo Paulo muito edificante Deus o abençoe

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