As Boas Novas do Profeta João Batista
As Boas Novas do Profeta João Batista:
O Profeta João Batista, foi o Precursor do Nazareno, um dos mais ilustre profeta do novo testamento como pregoeiro da palavro do messias ele desafiou os lideres Religioso que governavam naquela Época, sendo um profeta constituído por Deus para Anunciar as Boas Novas da Salvação Ele foi sem duvida o mais ilustre personagem da transição do reino terreno de Jesus Cristo, porque foi ele quem Narrou o Ministério Terreno do messias, como divulgador da mensagem messiânica. ele anunciando as boas novas da salvação do Reino com proeza e dignidade tendo muita competência, pois a mensagem da Salvação serviu como alimento de todas as nações hoje e sempre isso é conhecido como eternamento.
As Boas Novas de João Batista o precursor
do Nazareno
INTRODUÇÃO: As Boas Novas de João Batista serviu como modelo para as futuras gerações: assim João Batista tornou-se um Marketing Exemplar para uma geração profética já que sem duvida ele foi o profeta mais importante e ilustre personagens destacado do novo testamento. pois ele introduziu o ministério terreno de Jesus Cristo com dignidade e competência, vimos que A grandeza do Seu nome em hebraico significa {favor de Deus}. Ele vivia de maneira semelhante a outros, importante personagem bíblico, tais como (Elias o profeta} do Antigo Testamento: João Batista combateu tenazmente a hipocrisia, a desonestidade e a maldade existentes em sua época, opondo-se abertamente ao pecado.
Origens de João
Batista Somente o Evangelho de Lucas relata com detalhes a vida de João
Batista. Por exemplo, somente no Livro de Lucas, Relata os nomes dos pais do
profeta João Batista, (Lucas { 1-5 ).
A revelação de sua
Existência: ”Então, um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita
do altar do incenso. E Zacarias, seu pai vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre
ele. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida,
e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E esse
será grande diante de Deus, {Lucas 1:11-13}
o preço por não acreditar no anjo do senhor: Por ter duvidado da
palavra de Deus, transmitida pelo anjo, Zacarias ficou mudo e só voltou a falar
depois do nascimento da criança:“Disse então Zacarias ao anjo: como terei
certeza disso? Pois eu sou velho, e minha mulher também está avançada em idade.
Ao que lhe respondeu o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui
enviado para te falar e te dar estas boas novas; e eis que ficarás mudo, e não
poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas
minhas palavras, que a seu tempo hão de cumprir-se, {Lucas 1:18-20}.
Artigos:
1° Há de se
destacar que o nascimento de João Batista foi um caso invulgar. Com base nos
registros do evangelista de Lucas, Os pais de João Batista não tinham filhos,
“porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade.”{ Lucas
1 - 7}
Casos idênticos ocorreram com algumas figuras notáveis do Antigo Testamento, tais como Isaque (Gênesis 25:21), outro como o nascimento de Sansão (Juízes 13:1-5) e Samuel (I Samuel 1:1-20), todos nascidos de mães consideradas estéreis. Diz o relato bíblico que Zacarias voltou para casa, após terminar seus trabalhos no templo e só então a sua esposa concebeu:
“Sucedeu que, terminados os dias de
seu ministério, voltou para casa. Passados esses dias, Isabel, sua mulher,
concebeu e ocultou-se por cinco meses,...” De acordo com esses dados, Isabel concebe
no final do quarto mês do calendário hebraico (Tamuz), { Lucas:
1- 23 e 24}
O anuncio das boas novas a Maria e a revelação da vinda do messias:No sexto mês de gestação de Isabel (décimo mês do calendário hebraico – Tebete), que corresponde ao mês de janeiro, segundo o nosso calendário gregoriano, o mesmo anjo Gabriel, comunica este fato a Maria, e lhe anuncia que ela conceberia e daria à luz um filho, ao qual poria o nome de Jesus, (Lucas 1:31).
A
diferença de idade de João Batista e Jesus: era portanto, João Batista { 6}
meses mais velho que Jesus. Diz o relato bíblico que “naqueles dias levantou-se
Maria, foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá, entrou em
casa de Zacarias e saudou a Isabel....e Maria ficou com ela cerca de três
meses; e depois voltou para sua casa. ...Ora, completou-se para Isabel o tempo
de dar à luz, e teve um filho.” Lucas
{1:39, 40, 56 e 57}.
O
nascimento de João Batista: João nasceu numa pequena aldeia chamada Aim Karim, a cerca
de seis quilômetros lineares de distância a oeste de Jerusalém. Segundo
interpretações do Evangelho de Lucas, era um nazireu de nascimento.
Outros documentos defendem que
pertencia à facção nazarita de Israel, integrando-a na puberdade, era
considerado, por muitos, um homem consagrado. De acordo com a cronologia neste
artigo, João teria nascido no ano Primeiro { 6
} meses a.C.; os
historiadores religiosos tendem a aproximar esta data de mais o menos
apontando-a para ate 6 meses a.C.
Os Rituais Judaicos: Como era de praxe ritual entre os judeus, o seu pai Zacarias teria procedido à cerimônia da circuncisão, ao oitavo dia de vida do menino. A sua educação foi grandemente influenciada pelas ações religiosas e pela vida no templo, uma vez que o seu pai era um sacerdote e a sua mãe pertencia a uma sociedade chamada "as filhas de Arão", as quais cumpriam com determinados procedimentos importantes na sociedade religiosa da atualidade.
as perseguições: assim como Jesus, João também foi perseguido por Herodes João teve que fugir para o Egito na fronteira com o sul da Judeia numa cidade Conhecida como Tebas ou cidade das Fronteiras ou ainda conhecida como a Cidade dos vales, ficava cerca de 140 km do sul de Nazaré,
Em Tebas morava um
tio de Izabel mãe de João. cuja a biblia não revela o nome Que por sua vez
cuidava de João e de sua família. Aos 6 anos de idade, de acordo com a educação
sistemática judaica, todos os meninos deveriam iniciar a sua aprendizagem
"escolar". Como Em Judá não existia uma escola, pelo que terá sido o
seu pai e a sua mãe a ensiná-lo a ler e a escrever, e a instruí-lo nas atividades
regulares.
Assim Como Jesus, Ele também não foi
educado nas escolas dos rabínicos e nem foi enviado às escolas de teologia para
aprender a interpretar as Escrituras. Deus chamou-o ao deserto, para ali
aprender acerca da natureza e foi ali que ele se preparou para exercer a sua
missão de “converter muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus e ir
adiante dEle no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais
aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, “A fim de preparar para o
Senhor um povo apercebido.” Lucas 1:{16 e 17}.
A comparação com o profeta Elias: Ele foi comparado ao destemido
profeta Elias, que em seu ministério confrontou governantes ímpios e líderes
religiosos pagãos. Inclusive nas maneiras e no vestuário, assemelhavam-se ao
profeta Elias:
suas veste: “Ora, João usava uma veste de pelos
de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de
gafanhotos e mel silvestre. “comida típica daquela Região, os Beduínos que
trabalhavam na casa do tio de Izabel ensinaram a João come gafanhoto e mel
Silvestre, funciona como se fosse um mana de Deus, o mel ficava nas folhas das
poucas árvores existente no deserto”. Mateus
3:4. (Comparar com,{ II
Reis 1:8).
A moradia no Egito aos limites com Hebrom: Terra de gosen no Egito dada aos
hebreus por faraó nos dias de José, no “deserto da Judéia”, em um lugar chamado
de Rancho ou riacho como era conhecido no município de Tebas, João guardava as
suas ovelhas ao lado de um riacho, que era o afluente de uma corrente maior que
chegava ao mar Morto, em Engedi. A colônia de Engedi incluía não apenas os
nazaritas por consagração vitalícia ou de duração determinada, mas numerosos.
Outros pastores
ascetas que se congregavam nessa região com os seus rebanhos e que se
confraternizavam com a irmandade nazarita. Eles mantinham-se com a criação de
ovelhas e com as doações que os judeus ricos faziam à ordem.
À medida que o tempo
passava, João retornava menos assiduamente a Hebrom, enquanto fazia visitas
mais freqüentes a Engedi. Ele era tão inteiramente diferente da maioria de
nazaritas que achou muito difícil confraternizar-se plenamente com a irmandade.
Todavia, ele gostava muito de Abner, líder e dirigente reconhecido da colônia
de Engedi.
João terá efetuado os
votos de nazarita que incluíam abster-se de bebidas intoxicantes, o deixar o
cabelo crescer, e o não tocar nos mortos. As ofertas que faziam parte do ritual
foram entregues em frente ao templo de Jerusalém como caracterizava o ritual.
Engedi era a sede ao sul da irmandade nazarita, situava-se perto do Mar Morto e
era liderada por um homem, reconhecido, de nome Ebner.
A morte de Zacarias: O pai de João, Zacarias, terá
morrido no ano 12 D.C.. João teria {12-13} anos de idade, e terá sido um
esforço manter o seu voto de não tocar nos mortos. Com a morte do seu pai,
Isabel ficaria dependente de João para o seu sustento. Era normal ser o filho
mais velho a sustentar a família com a morte do pai. João seria filho único.
Para se puder manter próximo de Engedi e ajudar a sua mãe, eles teriam se
mudado, de Judá para Hebrom (o deserto da Judeia)
ll – INTRODUÇÃO
Quando Deus enviou
João Batista para exercer o seu ministério, as condições espirituais do povo de
Israel estavam em rápido declínio. Com a centralização de poder por parte dos
sacerdotes, as normas de Deus foram desvirtuadas, desobedecidas e as coisas
santas foram profanadas.
As exigências da
sociedade e as de Deus se achavam em constante conflito. Os sacerdócios
tornavam-se mais e mais corrupto. A cobiça das riquezas e o amor do luxo e da
ostentação propagavam-se gradualmente, enquanto que os prazeres sensuais,
banquetes e bebidas causavam degeneração física e espiritual, insensibilizando
o povo ao pecado.
Além disso, a nação de Israel achava-se em estado de excitação e
descontentamento como consequência da tirania e extorsão por parte de Roma.
João Batista tinha a incumbência de denunciar a corrupção nacional e repreender
os pecados dominantes. Ele dirigia suas advertências contra os líderes
religiosos de Israel, notadamente contra os fariseus e saduceus.
III – O MINISTÉRIO DO PROFETA JOÃO BATISTA
Deus chamara o filho
de Zacarias para uma grande obra. As escrituras Sagradas relatam que “o menino
crescia, e se robustecia em espírito; e habitava nos desertos até o dia da sua
manifestação a Israel.” Lucas 1:80. Esse mensageiro tinha que ser santo, por
isso, antes do seu nascimento o anjo dissera a Zacarias que ele “será grande
diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito”,Em {Lucas
1:15}.
Narra às condições
indispensáveis para cumprimento de sua missão, pois ele foi chamado para
exercer o sacerdócio de Deus. Seu papel seria semelhante ao dos profetas do
Antigo Testamento, incumbidos por Deus a encorajar o povo a converter-se de seu
mau caminho e voltar-se para Deus.
A PREGAÇÃO:
João Batista pregava a
verdade e apresentava ao povo os mandamentos de Deus, sem jamais temer os
homens e sem jamais temer a opinião popular. A verdade é que Deus não manda
mensageiros para lisonjear o pecador. João Batista não transigiu com a sua
consciência, nem perverteu os ensinamentos de Deus para conseguir posição
social ou proteção. Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para
remissão de pecados (Lucas 3:3), O cumprindo do
que está escrito no livro do profeta Isaías (Isaías 40:3-5). Ele anelava
despertar o seu povo para uma vida mais santa.
AS AFRONTAS AOS RELIGIOSOS:
João Batista enfrentou
os líderes religiosos, entre os quais os saduceus e fariseus, chamando-os de
“raça de víboras”. A esses líderes, ele deu a seguinte mensagem: “Raça de
víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura”? Produzi, pois frutos dignos
de arrependimento, e não queirais dizer dentro de vós mesmos: Temos por pai a
Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a
Abraão; E já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois que não
produz bom
fruto, é cortada e lançada no fogo. { Mateus
3:7-10.}
AS MULTIDÕES NO
JORDÃO: Entre as multidões que
se haviam congregado em torno dele no Jordão, houve um que se destacou e o
procurou para ser batizado. Tratava-se de Jesus, o Filho de Deus. Quando Jesus
pediu o batismo, João Batista inicialmente recusou, por reconhecer sua própria pecaminosidade
e a condição justa de Jesus. Ele exclamou: “Eu é que preciso ser batizado por
Ti, e Tu vens a mim?” Mateus 3:14. Mas Jesus insistiu e prometeu a João um
sinal que iria identificar o Filho de Deus. Quando Jesus foi batizado,
cumpriu-se o sinal: João viu o Espírito de Deus sendo derramado sobre Jesus e
ouviu a voz do próprio Deus declarar que Jesus era Seu Filho, (Mateus
3:17; Marcos 1:11; Lucas 3:22; João 1:34). Narraram esse grande acontecimento
Após ser batizado,
esteve Jesus no deserto por cerca de 40 dias. Ao retornar, Jesus teve um
encontro com João Batista em Betânia, da outra banda do Jordão. Nesta
oportunidade João Batista apresentou Jesus aos que estavam com ele e
disse-lhes: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” {João 1:29}.
No dia seguinte, naquele mesmo local,
acompanhado por dois de seus discípulos, João Batista viu Jesus passar por ali.
Fixando atentamente seus olhos para Ele, disse: “Vejam! Aí está o Cordeiro de
Deus!”{ João
1:36}.
Quando chegou a João
a notícia de que Jesus estava fazendo muitos discípulos, João não ficou com ciúmes,
mas replicou: “Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: Eu não sou o
Cristo, mas sou enviado adiante dele. por Isso É necessário que Ele cresça e que eu
diminua.” João
3:28 e 30.
IV – A JORNADA MINISTERIAL E PERSEGUIÇÃO A JOÃO
João Batista exerceu
grande parte do seu ministério no território leste do rio Jordão, região que se
achava sob o domínio do rei Herodes Antipas, o qual era Edomita (descendente de
Esaú). O rei Herodes Antipas, embora obedecesse a algumas doutrinas do judaísmo,
recebeu de Roma vários benefícios, entre os quais a cidadania romana, isenção
de tributos e o cargo de tetrarca, sendo a sua parte a Galileia e Peréia.
AS DESCOBERTAS DOS ESCÂNDALO:
Ele provocou escândalo ao divorciar-se de sua primeira esposa, a filha do rei nabateu Aretas IV, e casar-se com Herodíades, a esposa de seu meio irmão Herodes Filipe. Isto lhe custou uma represália por parte do rei nabateu Aretas IV, que, para vingar a filha, atacou-o e derrotou-o anos mais tarde.
AS DESCOBERTAS DOS ESCÂNDALO:
Ele provocou escândalo ao divorciar-se de sua primeira esposa, a filha do rei nabateu Aretas IV, e casar-se com Herodíades, a esposa de seu meio irmão Herodes Filipe. Isto lhe custou uma represália por parte do rei nabateu Aretas IV, que, para vingar a filha, atacou-o e derrotou-o anos mais tarde.
Em suas exortações, João Batista repreendeu o tetrarca Herodes Antipas por
todas as maldades que havia feito e por causa do seu novo casamento com
Herodíades, denunciando esta união como ilegítima. Ele disse ao tetrarca: “Não
te é lícito ter a mulher de teu irmão.” {Marcos
6:18}
A PRISÃO DE JOÃO BATISTA E SEU MOTIVO:
Como prosélito, o
tetrarca Herodes Antipas estava sujeito à lei judaica, que estabelecia
claramente: “Se um homem tomar a mulher de seu irmão, é imundícia; ...”
Levítico 20:21.
A acusação de João Batista irritou especialmente a Herodíades,
que influenciou Antipas a colocar o mensageiro de Deus na prisão. Diz o relato
bíblico que “Herodíades lhe guardava rancor e queria matá-lo, mas não podia;
porque Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo, e o guardava
em segurança; e ao ouvi-lo, ficava muito perplexo, contudo de boa mente o
escutava.” Marcos 6:19 e 20.
Quando João Batista
esteve preso, soube das obras poderosas realizadas por Jesus. Desejando a
comprovação disso do próprio João mandou dois de seus discípulos para perguntar
a Jesus: “És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?” Lucas
7:20.
Os discípulos de João
encontraram Jesus no exato momento em que Ele estava curando muitas pessoas de diversas
doenças, inclusive devolvendo a vista aos cegos. Quando eles fizeram a
pergunta, Jesus lhes respondeu: “Ide, e contai a João o que tendes visto e
ouvido; os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, e os surdos
ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.”Lucas
7:22.
Depois que os
discípulos de João foram embora, Jesus dirigiu-se à multidão e disse: “Dentre
os nascidos de mulher, não há maior do que João, { Lucas
7:28}.
V –
CONCLUSÃO: A missão de João
Batista como precursor do prometido Messias foi plenamente reconhecida e teve
amplo destaque nos escritos do Novo Testamento. João Batista foi descrito por
Jesus como “muito mais do que profeta” (Mateus
11:9). Jesus Cristo também confirmou aos Seus discípulos que a vinda de João Batista
se dera em cumprimento da profecia de Malaquias 3:1
“Este é aquele de quem está escrito: eis aí envio eu ante a tua face o meu
mensageiro, que há de preparar adiante de ti o teu caminho.” Mateus 11:10 (ver
também {Lucas 7:27).
Um anjo enviado da parte de Deus
resumiu a obra que seria realizada por João Batista, em cumprimento da profecia
de Malaquias 4:5 e 6:
“Irá adiante do Senhor no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado.” Lucas 1:17.
Em muitos aspectos João Batista foi semelhante ao destemido profeta Elias. A fim de preparar um povo para o primeiro advento de Cristo, Deus enviou João Batista para andar “no espírito e virtude de Elias” (Lucas 1:16 e 17).
E neste só, foi ele o Elias,
conforme anunciado pelo profeta Malaquias: “Eis que Eu vos envio o profeta Elias,
antes que venha o dia grande e terrível do Senhor.”
Malaquias 4:5.
o mestre Jesus havia dito que João
Batista cumpriu esta profecia (ver
Mateus 11:14 e 17:10-13). Todavia, esse grande e terrível dia, conforme está descrito
na mesma profecia de Malaquias 4:5, cumprir-se-á novamente no futuro próximo,
porém, em toda a sua plenitude. É preciso analisar todo o seu contexto.
João foi claro e preciso em suas ministração
genuína que resultou a operação de arrependimento e reforma nos corações
daqueles que por ele foram batizados (Mateus
3:1-8).
Ele não se corrompeu para conseguir proteção. O seu propósito era obedecer a Deus e permanecer leal a toda a verdade. Cristo tem declarado que João Batista não era uma cana agitada pelo vento (ver Mateus 11:7 e Lucas 7:24).
É neste senta a mensa É uma
referência ao caráter justo de João e principalmente ao fato de ele ter sido um
pregador que não transigia com o erro. O verdadeiro povo de Deus também não
hesitará fazer suas escolhas entre o certo e o errado.
Hábitos e personalidade de João Batista João permaneceram
no deserto até o início de seu ministério em Israel (Lc
1.80). Seus hábitos, tanto na vestimenta como no modo de vida eram
muito rústicos (Mt 3.4).
João Batista não tinha o
hábito de meias palavras e condenava com veemência o que era errado e imoral (Mt 3,
7-10; 14.4). Tal como ele, a igreja hoje carece
dos valentes servos de Deus que denunciam o pecado dos poderosos e mantenham
sua integridade a todo custo (Jo 15.18-22).
A importância do Ministério de João Batista há Observações importantes sobre seu ministério: • • • Ele foi o último dos profetas da antiga aliança, o que significava o advento de um novo período na história da humanidade: a dispensação da graça (Lc 16.16);
Ele era chamado de Batista porque
essa era uma característica de seu ministério: fazer descer as águas todos os
que desejassem assumir publicamente sua condição de pecador (Lc
3.2,3).
A META DE SUA PREGAÇÃO:
O arrependimento e a confissão dos
pecados eram confirmados por esse batismo, seguindo um costume comum no
Judaísmo. Porém, o teor do batismo de João era o sacrifício de Cristo; Ele foi
o arauto das boas novas, encarregado de anunciar a mensagem divina (Mateus
3.1).
A classificação do seu ministério:
são os Grandes momentos
de João Batista porque classifica em 4 parte a segue
1. João Batiza Jesus (Mt 3.13); Quando o Mestre se aproxima dele, o profeta diz: “eu careço de ser batizado por ti, e vens a mim?” (Mt 3.14), reconhecendo que Jesus era superior a ele (Mt 3.11).
2. João perde seus seguidores (Jo
3.22-30); Após o
batismo, Jesus começou a pregar e a atrair muitos seguidores, inclusive os de
João. Alguns dos seus companheiros se ressentiram, mas ele lhes advertiu: “é
necessário que ele cresça e eu diminua”.
3. João deseja confirmar a natureza do
Messias (Mt 11.15); Estando na prisão, João enviou dois
de seus discípulos para perguntar ao Senhor se ele era o Messias prometido ou
se viria outro depois dele. Jesus fez valer as Suas obras, como a cura de
cegos, coxos, leprosos e da ressureição dos mortos, bem como a pregação do
Evangelho (Lc 7.22, 23). As Suas obras já mostrava que Ele
era o Messias anunciado por João Batista.
4. João tem sua morte
decretada (Mc 6.21,25; Mt 14.6-8). Por conta de sua reprovação pública a respeito do pecado
de Herodes (Lc 3.19; Mc 6.17-19). Com isso, a Herodia, sua mulher,
queria vê-lo morto, conseguindo seu intento (Mc 6.19,
20; 21-29).
O
relacionamento de João Batista com Jesus Cristo:
foi muito específico, provocadas pela natureza de seus
ministérios, a saber: • Eles eram primos (Lc 1.34-36. 56 57); • Por algumas
ocasiões, João foi confundido com Jesus (Mt 14.1,2; 16.13,14); • Jesus comparou
João Batista a Elias (Mt 17.11-13); •
A Declaração
de Jesus:
ele declarou que João Batista foi o maior homem nascido de mulher (Mt 11.11;
Lc 7.28). Diante disso,
é muito importante notar que, embora fossem contemporâneos e tivessem
características em comum, seus ministérios eram diferentes: João era o
precursor do Messias e Jesus era o próprio Messias
Vl CONCLUSÃO:
Em João 1.6 está escrito que houve
um homem enviado de Deus, cujo nome era João, lhe assegurando a autenticidade
do ministério desse grande homem, que foi um exemplo de zelo e obediência à
vontade Dele. Porém, lembremos que Jesus foi muito superior a ele: Jesus é a
Palavra, João era o mensageiro; Jesus é eterno, João era temporal; Jesus é
Deus, João foi enviado por Ele. João foi morto e sepultado por seus discípulos,
mas Jesus ressuscitou e é o Salvador da humanidade.
Outras virtudes da historia de João Batista
Outras virtudes da historia de João Batista
Ali no sul da
Judeia João terá iniciado uma vida de pastor, juntando-se às dezenas de grupos
ascetas que deambulavam por aquela região, e que se juntavam amigavelmente e
conviviam com os nazaritas de Engedi.
Isabel terá morrido no ano 22.d.C e foi sepultada em Hebrom. João ofereceu
todos os seus bens de família à irmandade nazarita e aliviou-se de todas as
responsabilidades sociais, iniciando a sua preparação para aquele que se tornou
um “objetivo de vida” - pregar aos gentios e admoestar os judeus, anunciando a
proximidade de um “Messias” que estabeleceria o “Reino do Céu”.De acordo com um
médico da Antioquia, que residia em Písia, de nome Lucas, João terá iniciado o
seu trabalho de pregador no 15º ano do reinado de Tibério. João teria em torno
de 28 anos e Seis Meses de idade. Lucas foi um discípulo de Paulo, e
morreu em 90 dc.
A sua herança
escrita, narrada no "Evangelho segundo Lucas" e "Atos dos
Apóstolos" foram compiladas em acordo com os seus apontamentos dos
conhecimentos de Paulo e de algumas testemunhas que ele considerou. Este 15º
ano do reinado de Tibério César terá marcado, então, o início da pregação
pública de João e a sua angariação de discípulos por toda a Judeia em acordo
com o Novo Testamento.
É perspectiva comum
que a principal influência na vida de João terá sido o registro que lhe
chegaram sobre o profeta Elias. Mesmo a sua forma de vestir com peles de
animais e o seu método de exortação nos seus discursos públicos, demonstravam
uma admiração pelos métodos dos antepassados e do profeta Elias.
Os comentários que foram atribuído a João:
Foi muitas vezes chamado de “encarnação de Elias” e o Novo Testamento, pelas palavras de Lucas, refere mesmo que existia uma incidência do Espírito de Elias nas ações de João.
O Discurso principal: bem o discurso de João era a respeito da vinda do
Messias. Grandemente esperado por todos os judeus, o Messias era a fonte de
todas as esperanças deste povo em restaurar a sua dignidade como nação
independente. Os judeus defendiam a ideia da sua nacionalidade ter iniciado com
Abraão, e que esta atingiria o seu ponto culminar com achegada do Messias. João
advertia os judeus e convertia gentios, e isto o tornou amado por uns e
desprezado por outros.
Importante
notar que João não introduziu o batismo no conceito judaico, este já era uma
cerimonia praticada. A inovação de João terá sido a abertura da cerimonia à
conversão dos gentios, causando assim muita polemica.
Numa pequena aldeia João pregou a respeito “daquele que viria”, do qual
não seria digno nem de apertar as alparcas (as correias das sandálias). Nessa
aldeia também, João acusou Herodes e repreendeu-o no seu discurso, por este ter
uma ligação com a sua cunhada Herodíades, que era mulher de Filipe, rei da
Itureia e Tractonites (irmão de Herodes Antipas I).
Esta acusação pública chegou aos ouvidos do tetrarca e valeu-lhe a prisão e a
pena capital por decapitação alguns meses mais tarde, João batizava em Pela, quando Jesus se
aproximou, na margem do rio Jordão. A síntese bíblica do acontecimento é
resumida, mas denota alguns fatores fundamentais no sentimento da experiência
de João. Nesta
altura João encontrava-se no auge das suas pregações. Teria já entre 29 a 30
Anos de Idade e discípula-va e batizava judeus e gentios arrependidos. Neste
tempo os judeus acreditavam que Deus castigava não só os iníquos, mas as suas
gerações descendentes. Eles acreditavam que apenas um judeu poderia ser o
culpado do castigo de toda a nação.
O batismo para muitos dos judeus não era o resultado de um arrependimento
pessoal. o trabalho de João progredia, Os relatos Bíblicos contam a história da voz que
se ouviu, quando João batizou Jesus, dizendo “este é o Meu filho amado no qual
ponho toda a minha complacência”. Refere que uma pomba esvoaçou sobre os
dois personagens dentro do rio, e relacionam essa ave com uma manifestação do
Espírito Santo. Este acontecimento sem qualquer repetição histórica tem servido
por base a imensas doutrinas.
Aprisionamento
de João ocorreu na Pereia, a mando do Rei Herodes Antipas I no 6º mês do
ano 32 d.C.. Ele foi levado para a fortaleza de Macaeros (Maqueronte),
onde foi mantido por dez meses até ao dia de sua morte. O motivo desse
aprisionamento já conheceu e apontava para a liderança de uma revolução.
Herodias, Por intermédio de sua filha, tradicionalmente chamada de
Salomé,
A tendência do povo era justificar os acontecimentos adversos com um provável
“pecado nacional”, tal como tinha acontecido anteriormente no cativeiro
da Babilônia e outros mais.
Os
judeus acreditavam na previsão de Daniel a respeito do Messias, e consideravam
que a chegada desse prometido iniciaria uma nova época era a do Reino do céu. A
pregação de João é fortemente influenciada pela antevisão do "Reino dos
Céus". E os ouvintes acreditavam que o esperado Messias estaria para chegar
e restaurar a soberania do povo que eles definiam como escolhido, e iniciar uma
nova época na Terra: a época de justiça.
A
pergunta era quando. A fé de todos defendia que seria ainda naquela geração, e
João vinha confirmar o credo. A fama da sua pregação era o facto deste pregador
ser tão convicto ao anunciar o Messias para breve. Milhares de pessoas, na sua
ânsia pela liberdade acreditavam devotamente em João e nas sua admoestações.
Muitos
judeus acreditavam que o Reino dos Céus iria ser governado na terra por Deus em
via direta. Outros acreditavam que Deus teria um representante – o Messias, que
serviria de intermediário entre Deus e os Homens. Os judeus acreditavam que
esse reino seria um reino real, e não um reino espiritual como os cristãos mais
tarde doutrinaram. Foi esse o motivo da negação de Jesus como o Messias, Por
parte da maioria do povo Judeu.
João pregava que o
"Reino de Deus" estaria "ao alcance das mãos" e essa
pregação reunia em sua volta centenas de pessoas sedentos de palavras que lhes
prometessem que o seu jugo estava próximo do fim.
João escolheu o Vale de Betânia para pregar.
Este local de passagem era frequentada por inúmeros viajantes que levavam a
mensagem de João a lugares distantes. Isto favoreceu grandemente o espalhar das
suas palavras. Quando ele disse "até destas pedras pode Deus suscitar
filhos a Abraão" ele referia-se à 12 pedras que Josué tinha mandado
colocar na passagem do rio, simbolizando as doze tribos, na primeira entrada do
povo na Terra Prometida.
João era um
pregador heroico Ele falava ao povo expondo os líderes iníquos e as
suas transgressões. Quando o assemelhavam a Elias, era porque este tinha o
mesmo aspecto rude e admoestador do seu antecessor. João não queria simpatia.
Ele pregava a mudança, chamava "raça de víboras" e com o indicador
apontado, tal como Elias o tinha feito anteriormente, e isto o categorizou como
profeta.
João tinha discípulos. Isto significa que ele
ensinava. Ele tinha aprendizes com quem dispensava algum tempo em ensinar.
Havia interesse nas suas palavras e filosofia nos seus ensinamentos.
O Discurso principal:
bem o discurso de João era a respeito da vinda do
Messias. Grandemente esperado por todos os judeus, o Messias era a fonte de
todas as esperanças deste povo em restaurar a sua dignidade como nação
independente. Os judeus defendiam a ideia da sua nacionalidade ter iniciado com
Abraão, e que esta atingiria o seu ponto culminar com achegada do Messias. João
advertia os judeus e convertia gentios, e isto o tornou amado por uns e
desprezado por outros.
Importante
notar que João não introduziu o batismo no conceito judaico, este já era uma
cerimonia praticada. A inovação de João terá sido a abertura da cerimonia à
conversão dos gentios, causando assim muita polemica.
Numa pequena aldeia João pregou a respeito “daquele que viria”, do qual
não seria digno nem de apertar as alparcas (as correias das sandálias). Nessa
aldeia também, João acusou Herodes e repreendeu-o no seu discurso, por este ter
uma ligação com a sua cunhada Herodíades, que era mulher de Filipe, rei da
Itureia e Tractonites (irmão de Herodes Antipas I).
Esta acusação pública chegou aos ouvidos do tetrarca e valeu-lhe a prisão e a pena capital por decapitação alguns meses mais tarde, João batizava em Pela, quando Jesus se aproximou, na margem do rio Jordão. A síntese bíblica do acontecimento é resumida, mas denota alguns fatores fundamentais no sentimento da experiência de João. Nesta altura João encontrava-se no auge das suas pregações. Teria já entre 29 a 30 Anos de Idade e discípula-va e batizava judeus e gentios arrependidos. Neste tempo os judeus acreditavam que Deus castigava não só os iníquos, mas as suas gerações descendentes. Eles acreditavam que apenas um judeu poderia ser o culpado do castigo de toda a nação.
O batismo para muitos dos judeus não era o resultado de um arrependimento
pessoal. o trabalho de João progredia, Os relatos Bíblicos contam a história da voz que
se ouviu, quando João batizou Jesus, dizendo “este é o Meu filho amado no qual
ponho toda a minha complacência”. Refere que uma pomba esvoaçou sobre os
dois personagens dentro do rio, e relacionam essa ave com uma manifestação do
Espírito Santo. Este acontecimento sem qualquer repetição histórica tem servido
por base a imensas doutrinas.
Aprisionamento
de João ocorreu na Pereia, a mando do Rei Herodes Antipas I no 6º mês do
ano 32 d.C.. Ele foi levado para a fortaleza de Macaeros (Maqueronte),
onde foi mantido por dez meses até ao dia de sua morte. O motivo desse
aprisionamento já conheceu e apontava para a liderança de uma revolução.
Herodias, Por intermédio de sua filha, tradicionalmente chamada de
Salomé,
A tendência do povo era justificar os acontecimentos adversos com um provável
“pecado nacional”, tal como tinha acontecido anteriormente no cativeiro
da Babilônia e outros mais.
Os
judeus acreditavam na previsão de Daniel a respeito do Messias, e consideravam
que a chegada desse prometido iniciaria uma nova época era a do Reino do céu. A
pregação de João é fortemente influenciada pela antevisão do "Reino dos
Céus". E os ouvintes acreditavam que o esperado Messias estaria para chegar
e restaurar a soberania do povo que eles definiam como escolhido, e iniciar uma
nova época na Terra: a época de justiça.
A
pergunta era quando. A fé de todos defendia que seria ainda naquela geração, e
João vinha confirmar o credo. A fama da sua pregação era o facto deste pregador
ser tão convicto ao anunciar o Messias para breve. Milhares de pessoas, na sua
ânsia pela liberdade acreditavam devotamente em João e nas sua admoestações.
Muitos
judeus acreditavam que o Reino dos Céus iria ser governado na terra por Deus em
via direta. Outros acreditavam que Deus teria um representante – o Messias, que
serviria de intermediário entre Deus e os Homens. Os judeus acreditavam que
esse reino seria um reino real, e não um reino espiritual como os cristãos mais
tarde doutrinaram. Foi esse o motivo da negação de Jesus como o Messias, Por
parte da maioria do povo Judeu.
João pregava que o
"Reino de Deus" estaria "ao alcance das mãos" e essa
pregação reunia em sua volta centenas de pessoas sedentos de palavras que lhes
prometessem que o seu jugo estava próximo do fim.
João escolheu o Vale de Betânia para pregar.
Este local de passagem era frequentada por inúmeros viajantes que levavam a
mensagem de João a lugares distantes. Isto favoreceu grandemente o espalhar das
suas palavras. Quando ele disse "até destas pedras pode Deus suscitar
filhos a Abraão" ele referia-se à 12 pedras que Josué tinha mandado
colocar na passagem do rio, simbolizando as doze tribos, na primeira entrada do
povo na Terra Prometida.
João tinha discípulos. Isto significa que ele ensinava. Ele tinha aprendizes com quem dispensava algum tempo em ensinar. Havia interesse nas suas palavras e filosofia nos seus ensinamentos.
3. A Vida de um Pastor
Ao longo do vale desse
pequeno riacho, João construiu nada menos do que uma dúzia de abrigos de pedra
e de currais noturnos, consistindo de pedras empilhadas, onde ele podia vigiar
e guardar os seus rebanhos de ovelhas e cabras. A vida de João como pastor
permitia a ele ter uma boa parte do seu tempo para pensar. Conversava muito com
Ezda, um jovem órfão de Betezur, da origem beduínos, servidor da casa do tio de
Izabel, a quem ele havia de um certo modo adotado e que cuidava dos rebanhos
quando ele fazia as suas viagens a Jerusalém e regiões, para ver a sua
mãe e para vender algumas ovelhas,
nos Sábado ele ia até
Engedi para os serviços que lhe era dado. João e o jovem viviam com muita
simplicidade, sobrevivendo da carne, do leite de cabra, de mel silvestre e dos
gafanhotos comestíveis daquela região. Essa sua dieta regular era complementada
pelas provisões trazidas de Hebrom e de Engedi, de tempos em tempos Isabel
mantinha João informado sobre os assuntos da Palestina e do mundo; a sua
convicção ficava mais e mais profunda, de que a hora aproximava-se rapidamente,
em que a velha ordem teria um fim; e de que ele próprio estava para tornar-se o
arauto da chegada de uma nova idade, “o Reino do céu”. Esse rude pastor tinha
uma grande predileção pelos escritos do profeta Daniel.
Lera mil vezes a
descrição que Daniel fizera da grande imagem que, segundo Zacarias lhe havia
contado, representava a história dos grandes reinos do mundo, começando com a
Babilônia e, então, a Pérsia, a Grécia e finalmente Roma. João percebia que
Roma era já composta de povos e raças de línguas diferentes, que não poderia
jamais se tornar um império fortemente embasado e firmemente consolidado, Ele
acreditava que Roma, mesmo então, já estava dividida em Síria, Egito, Palestina
e outras províncias. E, então, ele ainda lia: “nos dias desses reis, o Deus dos
céus irá estabelecer um Reino que nunca será destruído;
“E este Reino não será
entregue a outro povo, mas partirá em pedaços e consumirá todos os outros
reinos e permanecerá para sempre”. “E foram dados a ele o domínio, a glória e
um Reino, de tal modo que todos os povos, de todas as nações e línguas,
deveriam servir a ele. O seu domínio é um domínio perene, que não passará; e o
seu Reino nunca será derrotado.” “E o reino, o domínio e a grandeza do Reino
sob todos os céus serão dados ao povo dos santos do Altíssimo, cujo reino é um
Reino eterno, e todos os domínios servirão e obedecerão a ele.”
João nunca foi
completamente capaz de elevar-se acima da confusão produzida por aquilo que ele
havia escutado dos seus pais a respeito de Jesus e dessas passagens que lera
nas escrituras. Em Daniel ele lera: “Eu vi, nas visões noturnas, e eis que
alguém como o Filho do Homem veio com as nuvens dos céus, e foram dados a ele o
domínio, a glória e um reino”. Mas essas palavras do profeta não se
harmonizaram com o que os seus pais haviam ensinado a ele.
Nem a sua conversa com
Jesus, na época da sua visita quando tinha dezoito anos, correspondia a essas
afirmações das escrituras. Apesar dessa confusão, e diante de toda essa
perplexidade, a sua mãe assegurou-lhe de que o seu primo distante, Jesus de
Nazaré, era o verdadeiro Messias, que tinha vindo para assentar no trono de
Davi; e que ele (João) tornar-se-ia o seu arauto avançado e seu principal
apoio.
De tudo o que ouvira
da maldade e do vício de Roma e da devassidão e da esterilidade moral do
império, daquilo que ele sabia sobre os atos perversos de Herodes Antipas e dos
governadores da Judeia, João estava com a mente pronta a acreditar que o fim
dessa época era iminente. Parecia, a esse nobre e rude filho da natureza, e que o o mundo estava maduro para o fim da idade do homem e para o alvorecer da nova ée divina a idade ao Reino do céus.
Um sentimento cresceu
no coração de João, de que seria ele o último dos velhos profetas e o primeiro
dos novos. E sentia-se vibrar com o impulso crescente de ir adiante e de
proclamar a todos os homens: “Arrependei-vos! Colocai-vos limpos diante de
Deus! Estejais prontos para o fim; preparai-vos para o aparecimento de uma
ordem nova e eterna de assuntos sobre a terra, o Reino do céu”.
4. A Morte de Isabel
Em 17 de agosto, do
ano 22 d.C., quando João tinha vinte e Dois anos, sua mãe subitamente
faleceu. Os amigos de Isabel, sabendo das restrições nazaritas a respeito do
contato com os mortos, ainda que na própria família, fizeram todos os arranjos
para o enterro de Isabel, antes de mandarem buscar João. Quando ele recebeu a
comunicação da morte da sua mãe, ele ordenou a Ezda que conduzisse os seus
rebanhos até Engedi e partiu para Hebrom.
Ao retornar a Engedi,
após o funeral da sua mãe, entregou os seus rebanhos à confraria e afastou-se
do mundo exterior para jejuar e orar. João conhecia apenas os velhos métodos de
aproximar-se da divindade; ele conhecia apenas os registros como os de Elias,
Samuel e Daniel. Elias era o seu ideal de profeta. Elias havia sido o primeiro
dos mestres de Israel a ser considerado um profeta; e João verdadeiramente
acreditava que devia ser, ele próprio, o último dessa longa e ilustre linhagem
de mensageiros dos céus.
vejamos que diante de um impasse todos se perdiam na tentativa de explicar a contínua
subjugação a soberanos gentios. E não tinha sido ensinado por Moisés que a
retidão era sempre recompensada com a prosperidade e o poder?
Não era o povo
escolhido de Deus? Por que o trono de Davi estava vazio e abandonado? À luz das
doutrinas mosaicas e dos preceitos dos profetas, os judeus achavam difícil
explicar à longa e continuada desolação nacional. Cerca de cem anos antes dos
dias de Jesus e João, uma nova escola de educadores religiosos surgira na
Palestina, a dos apocalípticos.
Esses novos educadores
desenvolveram um sistema de crença, segundo o qual os sofrimentos e a
humilhação dos judeus aconteciam por estarem eles arcando com as consequências
dos pecados da nação. Eles voltavam às motivações já bem conhecidas, escolhidas
para explicar o cativeiro da Babilônia e de outras épocas ainda anteriores.
Contudo, assim ensinavam os apocalípticos,
O povo de Israel
deveria retomar a sua coragem; os dias de aflição estavam quase no fim; a lição
do povo escolhido de Deus estava para terminar; a paciência de Deus com os
gentios estrangeiros estava quase exaurida. O fim do domínio romano era
sinônimo de fim da idade e, em um certo sentido, de fim do mundo. Esses novos
pregadores apoiavam- se fortemente nas predições de Daniel, e,
consistentemente, ensinavam que a criação estava para atingir o seu estágio
final;
Os reinos deste mundo
estavam a ponto de tornarem-se o Reino de Deus. Para a mente judaica daqueles
dias, esse era o significado daquela frase que dizia o Reino do céu que está nos
ensinamentos tanto de Jesus quanto de João, já que Para os judeus da Palestina a frase
“o Reino do céu” não tinha senão um significado: um estado absolutamente reto,
no qual Deus (o Messias) governaria as nações da Terra na perfeição do poder,
exatamente como Ele governava nos céus “Seja feita a Tua vontade, na terra
como no céu”.
Nos dias de João, os
judeus perguntavam-se com muita expectativa: “Quando, pois, virá o Reino?”
Havia um sentimento geral de que o fim do domínio das nações gentias estava
próximo. Havia presente em todo o mundo judeu, uma esperança viva e uma intensa
expectativa de que a consumação do desejo das idades ocorreria durante o
período de vida daquela geração.
Ainda que os judeus
divergissem muito nas suas estimativas quanto à natureza do Reino que estava
para vir, todos estavam de acordo na sua crença de que o evento era iminente,
palpável mesmo, já batendo à porta. Muitos que liam o Antigo Testamento
literalmente aguardavam, com expectativa, por um novo rei na Palestina, por uma
nação judaica regenerada, libertada dos seus inimigos e presidida pelo sucessor
do rei Davi, O Messias, que iria
logo ser reconhecido como o governante, justo e reto, de todo o mundo.
Outro grupo de judeus devotos, se bem que menor, sustentava uma visão muito diferente desse Reino de Deus. Ensinavam eles que o Reino que estava para vir não era deste mundo, que o mundo aproximava-se do seu fim certo, e que “um novo céu e uma nova terra” viriam para anunciar o estabelecimento do Reino de Deus; que esse Reino era um domínio perene, que o pecado estava para acabar, e que os cidadãos do novo Reino iriam tornar-se imortais no seu gozo dessa bênção sem fim.
Outro grupo de judeus devotos, se bem que menor, sustentava uma visão muito diferente desse Reino de Deus. Ensinavam eles que o Reino que estava para vir não era deste mundo, que o mundo aproximava-se do seu fim certo, e que “um novo céu e uma nova terra” viriam para anunciar o estabelecimento do Reino de Deus; que esse Reino era um domínio perene, que o pecado estava para acabar, e que os cidadãos do novo Reino iriam tornar-se imortais no seu gozo dessa bênção sem fim.
Todos concordavam que
alguma purgação drástica ou alguma disciplina de purificação fosse necessária
para preceder o estabelecimento do novo Reino na Terra. Pelo que os
literalistas ensinavam, aconteceria uma guerra mundial, a qual iria destruir a
todos aqueles que não acreditassem, enquanto os fiéis seriam levados a uma
vitória universal e eterna.
Os espiritualistas
ensinavam que o Reino seria inaugurado por aquele grande julgamento de Deus,
que iria relegar os injustos à sua bem merecida punição de destruição final, ao
mesmo tempo em que elevaria os santos crentes do povo escolhido aos assentos elevados
de honra e autoridade, com o Filho do Homem, que governaria sobre as nações
redimidas em nome de Deus. E esse grupo acreditava até mesmo que muitos gentios
devotos poderiam ser admitidos na comunidade do novo Reino.
Alguns dos judeus
apegavam-se à opinião de que fosse possível até mesmo que Deus pudesse
estabelecer esse novo Reino por intervenção direta e divina, mas a grande
maioria acreditava que Ele iria interpor algum representante intermediário, o
Messias. Esse era o único significado possível que o
termo Messias poderia ter nas mentes dos judeus da geração de João e
Jesus.
O Messias não poderia
possivelmente referir-se a alguém que meramente ensinasse a vontade de Deus ou
que proclamasse a necessidade do viver reto. A todas essas pessoas sagradas os
judeus davam o título de profetas. O Messias devia ser mais do que um
profeta; o Messias devia trazer o estabelecimento do novo reinado, o Reino de
Deus. Ninguém que falhasse em fazer isso poderia ser o Messias, no sentido
judaico tradicional.
Quem poderia ser esse
Messias? E novamente os educadores judeus diferiam. Os mais velhos aferravam-se
à doutrina do filho de Davi. Os mais jovens ensinavam que, já que o novo Reino
era um Reino celeste, o novo governante poderia também ser uma personalidade divina,
alguém que estivesse há muito à mão direita de Deus nos céus. E, por estranho
que possa parecer, aqueles que concebiam assim o governante do novo Reino,
viam-no, não como um Messias humano, não como um mero homem, mas como
“o Filho do Homem” — um Filho de Deus.
um Príncipe
celeste, há muito esperado para assim assumir o governo feito novo, da Terra.
Esse era o pano de fundo religioso, do mundo judaico, quando João entrou em
cena proclamando: “Arrependei-vos, pois o Reino do céu está ao alcance das mãos!”
Torna-se, portanto,
claro que o anúncio feito por João, do Reino que viria, tinha nada menos do que
meia dúzia de significações diferentes, nas mentes daqueles que ouviam a sua
pregação apaixonada. Entretanto, qualquer que fosse o significado, atribuído às
frases que João empregava, cada um desses vários grupos, que esperavam o
advento do reino judaico, estava intrigado pelas proclamações desse pregador da
retidão e do arrependimento. Sincero e entusiasta e ainda rudemente expedito,
que tão solenemente exortava os seus ouvintes a “escapar da ira que está por
vir”.
O inicio e Local de sua Jornada Ministerial:
No início do mês de
março, do ano 29 d.C., João viajou pela costa ocidental do mar Morto e rio
Jordão acima, do lado oposto de Jericó, na antiga parte rasa sobre a qual
Joshua e os filhos de Israel passaram para entrar pela primeira vez na terra
prometida; e, atravessando até o outro lado do rio, ele estabeleceu-se próximo
da entrada dessa parte rasa do rio, ele começou a pregar ao povo que atravessava o rio em
um sentido e no outro. Esse era o vau mais frequentado para travessias do
Jordão.
Para todos aqueles que
ouviam João, ficava claro que ele era mais do que um pregador. A grande maioria
daqueles que escutavam aquele homem estranho, vindo do deserto da Judeia,
partia acreditando que tinha ouvido a voz de um profeta. Não era de se espantar
que as almas desses judeus cansados, mas esperançosos, ficassem profundamente
excitadas com esse fenômeno. Nunca, em toda a história dos judeus, os filhos devotos
de Abraão haviam desejado tanto a “consolação de Israel”,
Em todo continente
miguem tinham, mais ardentemente, antecipado “a restauração do reino”. Em
toda a história dos judeus, nunca a mensagem de João, “o Reino do céu está ao
alcance das mãos”, teria podido exercer um apelo tão profundo e universal como
na época em que ele apareceu, tão misteriosamente, na margem dessa travessia ao
sul do Jordão.
João era um pastor,
como Amós. Vestia-se como o Elias de outrora; e fulminava as suas repreensões e
dardejava as suas advertências com o “espírito e o poder de Elias”. Não era de
surpreender-se que esse estranho pregador criasse uma forte agitação em toda a
Palestina, pois os viajantes levavam até longe as novidades que vinham das suas
pregações no Jordão.
Havia ainda uma outra
característica, nova, no trabalho desse pregador nazarita: Ele
batizava todos os seus crentes no Jordão “para a remissão dos seus pecados”.
Embora o batismo não fosse uma cerimônia nova entre os judeus, eles nunca tinham visto o batismo
ser feito como João o realizava agora. Havia muito que vinha sendo uma prática
batizar assim os prosélitos gentios, para admiti- los na comunidade da parte
externa da praça do templo, mas nunca tinham sido pedidos aos judeus,
Eles próprios, que se submetessem ao batismo do arrependimento.
Apenas de quinze meses foi o período desde a época em que João começara a
pregar e a batizar, até sua detenção e a sua prisão, instigadas por Herodes
Antipas; mas nesse curto período de tempo ele pôde batizar bem mais de cem mil
penitentes.
João pregou por quatro meses no vau de Betânia, antes de partir
para o norte, subindo o Jordão. Dezenas de milhares de ouvintes, alguns apenas
curiosos, mas muitos sinceros e sérios vieram para ouvi-lo de todas as partes
da Judeia, da Pireia e de Samaria. Alguns vieram até mesmo da Galileia.
Em maio desse ano, enquanto ele ainda se detinha no vau de
Betânia, os sacerdotes e os levitas enviaram uma delegação para inquirir de
João se ele pretendia ser o Messias, e com a autoridade de quem ele pregava. A
esses inquisidores João respondeu com estas palavras: “Ide e dizei aos vossos
senhores que vós escutastes a ‘voz de alguém que grita no deserto’, Como
anunciou o profeta ao dizer, ‘preparai o caminho do Senhor, fazei uma estrada plana e reta até
o nosso Deus”. “Cada vale deverá ser preenchido, cada monte e colina deverão
ser cortados; o chão acidentado deverá tornar-se plano, enquanto os locais
encrespados devem tornar-se um vale plano; e toda a carne verá a salvação de
Deus’”
João era um pregador heroico, mas sem tato. Um dia, quando ele
estava pregando e batizando, na margem ocidental do Jordão, um grupo de
fariseus e alguns saduceus destacaram-se e apresentaram-se para o batismo.
Antes de levá-los até a água, João, dirigindo-se coletivamente a eles, disse:
“Quem vos avisou para partir, como víboras diante do fogo, da ira que virá”? Eu
batizarei a vós, mas vos previno que vos será necessário produzir os frutos do
arrependimento sincero, se quiserdes receber a remissão dos vossos pecados.
Não é suficiente dizer-me que Abraão é o vosso pai. Eu declaro
que, dessas doze pedras aqui diante de vós, Deus pode fazer surgir filhos
dignos para Abraão. E, agora mesmo, o machado já está derrubando as árvores,
até às suas raízes. “Cada árvore que não dá bom fruto está destinada a ser
cortada e jogada ao fogo”.
(As doze pedras às quais se referia eram as célebres pedras do
memorial levantado por Joshua, para comemorar a travessia das “doze tribos”
nesse mesmo ponto, quando eles entraram pela primeira vez na terra prometida
A Jornada confusa de seu Ministério para o Norte
João ainda tinha ideias confusas sobre o Reino que estava para
vir e o seu rei. Quanto mais ele pregava, mais confuso tornava-se; mas essa
incerteza intelectual, a respeito da natureza do Reino que viria em nada
diminuía a sua convicção da chegada imediata deste Reino. João podia estar
confuso na sua mente, mas nunca em espírito. Não tinha dúvida sobre a vinda do
Reino,
Mas estava longe de ter certeza quanto ao fato de que fosse
Jesus ou não o soberano daquele Reino. Enquanto João se atinha à idéia da restauração
do trono de Davi, os ensinamentos dos seus pais, de que Jesus, nascido na
cidade de Davi, seria o tão esperado libertador, parecia consistente; mas,
naqueles momentos em que se inclinava mais para a doutrina de um Reino
espiritual e para o fim da idade temporal na Terra,
Ele ficava em uma dúvida cruel quanto ao papel que Jesus
exerceria em tais eventos. Algumas vezes questionava tudo, mas não por muito
tempo. Realmente ele gostaria de poder conversar sobre tudo aquilo com o seu
primo Jesus, mas isso ia contra o acordo estabelecido entre eles.
À medida que João viajara para o norte, mais ele pensava sobre
Jesus. Parara em mais de uma dúzia de locais enquanto viajava Jordão acima. E
foi no vilarejo de Adão onde primeiro referiu-se a “um outro que está para vir
depois de mim”, em resposta à pergunta direta que os seus discípulos fizeram a
ele: “Sois vós o Messias?”
E ele continuou dizendo: “Depois de mim virá um que é maior do
que eu, de cuja sandália não sou digno de afrouxar e desatar as correias. Eu vos
batizo com água, mas ele irá batizá-los com o Espírito Santo. E com a sua pá na
mão irá cuidadosamente limpar esse chão das ervas daninhas; ele recolherá o
trigo no seu celeiro, mas o refugo ele o queimará com o fogo do julgamento”.
Em resposta às perguntas dos seus discípulos, João continuou a
expandir os seus ensinamentos, acrescentando, dia a dia, mais indicações que
servissem de ajuda e de conforto se comparadas à ambiguidade da sua mensagem
inicial: “Arrependei-vos e sede batizados”. Nessa época, multidões chegavam da Galileia e de Decápolis. Dezenas de crentes sinceros permaneciam com o seu
adorado mestre, dia após dia.
8. O Encontro de Jesus e João e seus detalhes:
Em dezembro do ano 30 d.C., quando João chegou à vizinhança de
Pela, na sua caminhada no Jordão acima, o seu renome havia sido espalhado por
toda a Palestina; e o seu trabalho transformara-se no principal assunto da
conversa em todas as cidades em torno do lago da Galileia.
Jesus havia falado favoravelmente à mensagem de João, e isso
havia levado muitos de Cafarnaum a aderir ao culto do arrependimento e do
batismo de João. Tiago e João, os pescadores filhos de Zebedeu, haviam ido até
lá em dezembro, pouco depois de João ter assumido a sua postura de pregador,
perto de Pela, a fim de se oferecerem para o batismo. Eles iam ver João uma vez
por semana e traziam de volta a Jesus notícias frescas e de primeira mão sobre
o trabalho do evangelista.
Tiago e Judá, irmãos de Jesus, haviam falado em ir até João para
o batismo; e agora que Judá tinha vindo a Cafarnaum para os ofícios de sábado,
ambos, ele e Tiago, depois de ouvirem o discurso de Jesus na sinagoga, decidiu
aconselhar- se com ele a respeito dos seus planos. Isso foi no sábado, à noite,
aos 12 de janeiro do ano 30 d.C. Jesus pediu a eles que adiassem a conversa até
o dia seguinte, quando ele iria dar-lhes a sua resposta.
Jesus dormiu pouquíssimo naquela noite, ficando em comunhão
íntima com o Pai nos céus. E preparara tudo para almoçar com os seus irmãos e
para aconselhá-los a respeito do batismo de João. Naquela manhã de domingo
Jesus estava trabalhando como de costume na marcenaria dos barcos. Tiago e Judá
haviam chegado com o almoço e estavam esperando por ele no depósito das
madeiras, pois não era ainda a hora da pausa do meio-dia e sabiam que Jesus era
muito pontual nessas questões.
Jesus deixou de lado as suas ferramentas de trabalho e
simplesmente anunciou aos três que trabalhavam com ele: “É chegada a minha
hora”. Ele foi até os seus irmãos, Tiago e Judá, e repetiu: “A minha hora e chegada vamos até João”. E então eles partiram imediatamente pararam apenas
para o almoço enquanto viajavam. Isso foi no domingo, 13 de janeiro. Eles
pararam à noite no vale do Jordão e, no dia seguinte, chegaram no local em que
João batizava, por volta do meio-dia.
João já havia começado a batizar os candidatos do dia. Dezenas
de arrependidos estavam na fila, à espera da sua vez, quando Jesus e os seus
dois irmãos entraram nessa fila de homens e mulheres sinceros que passaram a
crer no Reino que viria, segundo a pregação de João. João tinha perguntado aos
filhos de Zebedeu sobre Jesus. E havia ouvido falar sobre as observações de
Jesus a respeito da sua pregação, e estava, dia após dia, esperando vê-lo
entrar em cena, mas não esperava acolhê-lo na fila dos candidatos ao batismo.
Em virtude do grande número de convertidos, João ao levantou os
olhos para o alto viu a Jesus, até que o Filho do Homem estivesse bem
diante dele. Quando João reconheceu Jesus, as cerimônias foram suspensas por um
momento, enquanto ele cumprimentava o seu primo na carne e perguntava: “Mas por
que vieste até dentro da água para saudar-me?”
E Jesus respondeu: “Para submeter-me ao teu batismo”. João
replicou: “Mas sou eu que tenho necessidade de ser batizado por ti. Por que
vieste até a mim?” E Jesus murmurou a João: “Sê tolerante comigo agora, pois
cabe a nós darmos esse exemplo aos meus irmãos que estão aqui comigo, e para
que o povo possa saber que é chegada a minha hora”.
Havia um tom de autoridade e de ultimato final na voz de Jesus.
João estava trêmulo de emoção no momento em que se preparou para batizar Jesus
de Nazaré, no Jordão, ao meio-dia daquela segunda-feira, 14 de janeiro, do ano
30 d.C. Assim, João batizou Jesus e seus dois irmãos, Tiago e Judá. E quando
João havia já batizado esses três, ele dispensou os outros naquele dia,
anunciando que ele iria reassumir os batismos no dia seguinte ao meio-dia.
Quando o povo já partia, os quatro homens ainda de pé dentro d’água ouviram um
som estranho; e logo surgiu uma aparição momentânea exatamente por sobre a
cabeça de Jesus,
e eles ouviram uma voz dizendo: “Este é o meu Filho adorado, em
quem eu muito me comprazo”. Uma grande mudança produziu-se no semblante de
Jesus que os deixou, saindo d’água em silêncio, indo na direção das colinas a
leste. E nenhum homem viu Jesus de novo por quarenta dias.
João seguiu Jesus até uma distância suficiente para contar a ele
a história da visita de Gabriel à sua mãe, antes que ambos nascessem do modo
como por tantas vezes ele havia escutado dos lábios da sua mãe. E permitiu a
Jesus continuar o seu caminho depois que disse: “Agora sei com certeza que és o
Libertador”. Mas Jesus nada respondeu.
Os
quarenta Dias de Pregação:
Quando João retornou para os seus discípulos (agora havia uns
vinte e cinco ou trinta que moravam com ele constantemente), ele os encontrou
em uma sincera conferência, conversando sobre o que tinha acabado de acontecer
em relação ao batismo de Jesus. E ficaram todos ainda mais atônitos quando João
fez-lhes conhecer a história da visita de Gabriel a Maria, antes que Jesus
nascesse, e também que Jesus não lhe disse nem uma palavra, mesmo depois que
ele lhe tinha contado sobre isso.
Naquela tarde, não havendo nenhuma chuva, esse grupo de trinta
ou mais pessoas conversou longamente sob a noite estrelada. Perguntavam-se
aonde Jesus tinha ido e quando eles o veriam de novo, Depois da experiência
desse dia a pregação de João, havia um novo tom de certeza nas proclamações a
respeito do Reino que estava para vir e do Messias aguardado. Foi um período
tenso, o daqueles quarenta dias de espera, aguardando pelo retorno de Jesus.
João, no entanto, continuou a pregar, com grande força, e os seus discípulos
começaram, nessa época, a pregar para as multidões transbordantes que se
ajuntavam à volta de João no Jordão.
No curso desses quarenta dias de espera, muitos rumores
espalharam-se pelo campo, indo mesmo até Tiberíades e Jerusalém. Milhares vinham
para ver a nova atração no acampamento de João, reputado como sendo o Messias,
mas Jesus não estava lá para ser visto. Quando os discípulos de João afirmaram
que o estranho homem de Deus tinha ido para as colinas, muitos duvidaram de
toda a história.
Cerca de três semanas depois que Jesus os havia deixado, uma
nova delegação de sacerdotes e de fariseus, vinda de Jerusalém, chegou à cena
de Pela. Eles perguntaram diretamente a João se ele era Elias ou o profeta que
Moisés prometeu. E quando João disse: “Não sou”, eles atreveram-se a lhe
perguntar: “Tu és o Messias?”
E João respondeu: “Não sou eu”. E então esses homens de
Jerusalém disseram: “Se não és Elias, nem o profeta, nem o Messias, então por
que tu batizas o povo e crias todo esse alvoroço?” E João replicou: “Cabe
àqueles que me ouviram e que receberam o meu batismo dizer quem eu sou, mas eu
vos declaro que, enquanto eu batizo com água, esteve entre nós um que retornará
para batizar-vos com o Espírito Santo”.
Esses quarenta dias foram um período difícil para João e os seus
discípulos. Quais deviam ser as relações entre João e Jesus? Uma centena de
perguntas veio à discussão. A política e as preferências egoísticas começaram a
surgir. Discussões intensas surgiram em torno das várias idéias e conceitos do
Messias. Tornar-se-ia ele um líder militar e um rei davídico? Iria ele
aniquilar os exércitos romanos, como Joshua fez com os cananeus?
Que viria para estabelecer um Reino espiritual? João optou por
decidir, com a minoria, que Jesus tinha vindo para estabelecer o Reino do céu,
ainda que não tivesse claro na sua própria mente o que devia ser incluído nessa
missão de estabelecimento do Reino do céu.
E foi cedo, na manhã de sábado, 23 de fevereiro, que a comitiva
de João, ocupada em comer a sua refeição matinal, ao olhar na direção norte,
avistou Jesus vindo até eles. Na medida em que Jesus se aproximava deles, João
se pôs de pé em uma grande rocha e, levantando a sua voz sonora, disse: “Eis o
Filho de Deus, o libertador do mundo! Foi sobre ele que eu disse: ‘Depois de
mim haverá um que é o escolhido antes de mim, Jesus já havia nos designado para
que João preparasse o caminho da salvação.
Dessa forma João saiu do deserto para pregar o arrependimento e
para batizar com a água, proclamando que o Reino do céu está ao alcance das
nossas mãos. E agora vem um que irá batizar-vos com o Espírito Santo. “E eu vi
o espírito divino descendo sobre esse homem, e ouvi a voz de Deus declarar:
‘Este é o meu Filho adorado em quem Eu muito me comprazo’”.
Jesus rogou-lhes que voltassem à sua refeição, enquanto se
assentava para comer com João; seus irmãos, Tiago e Judá, haviam voltado para
Cafarnaum, Cedo, na manhã do dia seguinte, Jesus deixou João e os seus
discípulos, indo de volta para a Galileia. Não garantiu nada no que dizia
respeito a quando eles iriam vê-lo de novo. Às perguntas de João sobre a sua
própria pregação e missão, Jesus apenas disse: “O meu Pai irá guiar-te agora e
no futuro, como o fez no passado”. E esses dois grandes homens separaram-se,
naquela manhã, nas margens do Jordão, para nunca mais se falarem um ao outro na
carne.
João Viaja
para o Sul:
Desde que Jesus tinha ido para o norte da Galileia, João
sentia-se levado a voltar-se com os seus passos para o sul. Por conseguinte, no
domingo de manhã, 3 de março, João e o restante dos seus discípulos começaram a
sua jornada para o sul. Cerca de um quarto dos seguidores imediatos de João,
nesse meio tempo, haviam partido para a Galileia à procura de Jesus. E nunca
mais o deixaram.
Perto do vilarejo de Adão, João permaneceu por várias semanas e
foi lá que ele fez o memorável ataque a Herodes Antipas, por ter tomado
ilegalmente a esposa de outro homem. Em junho desse ano (31
d.C.),João estava de volta ao vau do Jordão em Betânia, onde
tinha iniciado a sua pregação do Reino vindouro, há mais de um ano. Nas semanas
que se seguiram ao batismo de Jesus, o caráter da pregação de João gradualmente
transformou-se em uma proclamação de misericórdia pela gente comum, enquanto
ele denunciava com veemência renovado a corrupção dos governantes políticos e
religiosos.
Herodes
Antipas, em cujo território João tinha estado pregando, ficou alarmado com a
ideia de que ele e os seus discípulos pudessem começar uma rebelião.
Herodes também se ressentia das críticas públicas de João, sobre os seus
assuntos domésticos. Em vista de todas essas acusações, Herodes decidiu colocar
João na prisão
as experiência de João na Prisão: João teve uma experiência solitária e um tanto amarga, na
prisão. A poucos dos seus seguidores foi permitido vê-lo. Ele ansiava por
encontrar Jesus, mas tinha de contentar-se em ouvir os relatos da sua obra
através daqueles seguidores seus que se haviam transformado em crentes do Filho
do Homem. Muitas vezes era ele tentado a duvidar de Jesus e da sua missão divina.
Se Jesus era o Messias, por que nada fez para libertá-lo desse inconcebível
aprisionamento?
Por mais ou menos um ano na prisão esse homem rude de Deus,
amante do ar livre, definhou naquela prisão desprezível, E essa experiência foi um grande teste para a sua lealdade e fé
em Jesus. De fato, toda essa experiência foi mesmo um grande teste para a fé
que João possuía em Deus. Muitas vezes ele foi tentado a duvidar até mesmo da
autenticidade da sua própria missão e experiência.
Após ter estado na prisão por muitos meses, um grupo de
discípulos seus veio até ele e, após contar sobre as atividades públicas de
Jesus, disse: “Então, vê tu, Mestre, pois aquele que estava contigo no alto
Jordão prospera e recebe todos que vêm a ele. Ele festeja até mesmo com publicanos
e pecadores. Tu deste um testemunho corajoso sobre ele, e ainda assim ele nada
faz para a tua libertação”. Mas João respondeu aos seus amigos: “Esse homem
nada pode fazer que não tenha sido dado a ele pelo seu Pai nos céus. Vós vos
lembrais bem de que eu disse: ‘Não sou eu o Messias, mas sou um que foi enviado
antes a preparar o caminho para ele’.
E isso eu fiz. O que possui a noiva é o noivo, mas o amigo do
noivo, que está próximo dele e o escuta, rejubila-se grandemente por causa do
ruído da sua voz. Essa minha alegria, portanto, cumpriu-se. Ele deve crescer,
mas eu devo diminuir. Sou desta Terra e já passei a minha mensagem. Jesus de
Nazaré desceu à Terra, vindo dos céus, e está acima de todos nós. O Filho do
Homem desceu de Deus e as palavras de Deus ele irá dizer a vós. Pois o Pai nos
céus não mede o espírito que dá ao seu próprio Filho.
O Pai ama o Seu Filho e irá logo colocar todas as coisas nas
mãos desse Filho. Aquele que acredita no Filho tem a vida eterna. E essas
palavras que eu disse são verdadeiras e perduráveis”.
Esses discípulos ficaram assombrados com o pronunciamento de
João, tanto que partiram em silêncio. João ficara também muito agitado, pois
percebeu que tinha acabado de fazer uma profecia. Nunca mais ele duvidou
completamente da missão e da divindade de Jesus. Mas foi um desapontamento
sentido, para João, que Jesus não tivesse enviado a ele nenhuma palavra, que
não tivesse vindo vê-lo e que não tivesse exercido nenhum dos seus grandes
poderes para libertá-lo da prisão. Jesus, no entanto, sabia de tudo isso, E,
sendo assim, mantinha um grande amor por João;
Mas sendo agora conhecedor da sua natureza divina e sabendo
plenamente das grandes coisas que estavam em preparação para João quando ele
partisse deste mundo e, também, sabendo que o trabalho de João, na Terra, havia
acabado ele obrigou-se a não interferir na evolução natural da carreira do
grande pregador-profeta.
Essa longa espera na prisão estava tornando-se humanamente
intolerável. Uns poucos dias antes da sua morte, João novamente enviou
mensageiros de confiança a Jesus, perguntando: “O meu trabalho está feito? Por
que me enlanguesço na prisão? És verdadeiramente o Messias, ou devemos procurar
outro?” E quando esses dois discípulos levaram essa mensagem a Jesus, o Filho
do Homem respondeu: “Ide a João e dizei a ele que não me esqueci dele; e que
ele deve suportar tudo isso também, pois o conveniente é que cumpramos tudo o
que é reto. Dizei a João o que vós vistes e ouvistes que as boas-novas são
pregadas aos pobres.
vejamos que, finalmente, ele disse ao amado precursor da minha missão na
Terra, que ele será abundantemente abençoado na idade que está para vir se ele,
de mim, não encontrar ocasião para duvidar e cair”. E essa foi a última palavra
que João recebeu de Jesus. E essa mensagem confortou-o grandemente e muito fez
para estabilizar a sua fé e para prepará-lo para o trágico fim da sua vida na
carne, que veio pouco tempo depois dessa ocasião memorável.
12 a Morte
de João Batista:
vejamos que João estava
trabalhando no sul da Peréia, quando foi preso e levado imediatamente para a
prisão da fortaleza de Macaerus, onde foi encarcerado até a sua execução.
Herodes governava sobre a Peréia e a Galileia; nessa época, mantinha residência
na Peréia, tanto em Julias, quanto em Macaerus. Na Galileia a residência
oficial tinha sido levada de Séforis para a nova capital em Tiberíades.
entretanto Herodes temia libertar
João por medo de que ele instigasse a rebelião,Temia também condená-lo à morte e que
a multidão causasse motins na capital, pois milhares de pereianos acreditavam
que João era um homem sagrado, um profeta. Portanto, Herodes mantinha o
pregador nazarita na prisão, não sabendo mais o que fazer com ele. Muitas vezes
João tinha estado perante Herodes, mas nunca concordara em sair dos domínios de
Herodes, nem de abster-se de todas as atividades públicas se fosse libertado.
E, a nova agitação a
respeito de Jesus de Nazaré, que crescia firmemente, serviu para admoestar
Herodes de que não era a hora de libertar João. Além disso, João era também uma
vítima do ódio intenso e amargo de Herodias, a mulher ilegal de Herodes, E provável que Herodes
tenha falado com João sobre o Reino do céu; ao mesmo tempo em que ficava
algumas vezes seriamente impressionado com a sua mensagem; e tinha medo de
libertá-lo da prisão.
Já que, em Tiberíades,
grande parte do edifício estava em construção, Herodes passava um tempo
considerável nas suas residências pereianas, pois tinha predileção pela
fortaleza de Macaréus. Muitos anos passariam antes que todos os prédios
públicos e a residência oficial em Tiberíades estivessem completamente prontos.
Para celebrar o seu
aniversário, Herodes fez uma grande festa no palácio em Macaréus, e convidou os
seus principais oficiais e outros homens de posição elevada nos conselhos do
governo da Galileia e Peréia. Já que Herodias tinha fracassado em causar a
morte de João, por apelo direto a Herodes, ela estabeleceu para si mesma a
tarefa de levar João à morte por meio de um plano astuto.
No decorrer das
festividades e entretenimentos daquela noite, Herodias apresentou a sua filha
para dançar diante dos convivas. Herodes estava muito encantado com a dança da
donzela e, chamando-a diante de si, disse: “Tu és encantadora. Estou muito
satisfeito contigo. Pede a mim, neste meu aniversário, o que desejares que eu
darei a ti, ainda que seja a metade do meu reino”.
E Herodes fazia tudo
isso sob a influência de muito vinho. A donzela retirou-se e perguntou à sua
mãe o que deveria ela pedir a Herodes. Herodias disse: “Vá a Herodes e peça a
cabeça de João Batista”. E a jovem donzela, retornando à mesa do banquete,
disse a Herodes: “Eu peço que me entregues imediatamente a cabeça de João
Batista, em uma bandeja”.
Herodes ficou cheio de medo e de tristeza, no
entanto, havia dado a sua palavra diante de todos os que se assentavam para
banquetear-se com ele, e, por isso, não podia negar o pedido. E Herodes Antipas
enviou um soldado com a ordem de trazer a cabeça de João. E João teve então a
sua cabeça decepada, naquela noite, na prisão; e o soldado trouxe a cabeça do
profeta em uma bandeja e apresentou-a à jovem donzela, no fundo da sala de
banquete. E a donzela deu a bandeja à sua mãe. Quando os discípulos de João
ouviram sobre isso, vieram à prisão buscar o corpo de João e, depois de
colocá-lo em um túmulo, foram embora e contaram tudo a Jesus. Assim terminou a
grande trajetória de João Batista. (Mateus
14:6-11; e Marcos 6:21-28).
obs que os Discípulos Foro Informado de sua Morte: Os discípulos de João Batista vieram e removeram o seu corpo e o sepultaram, e relatarão este assunto a Jesus. cf. (Mateus 14:12) e Assim termina uma das História mais rica sobre a vindo do Messias e a grande trajetória desse personagem chamado de João Batista.
obs que os Discípulos Foro Informado de sua Morte: Os discípulos de João Batista vieram e removeram o seu corpo e o sepultaram, e relatarão este assunto a Jesus. cf. (Mateus 14:12) e Assim termina uma das História mais rica sobre a vindo do Messias e a grande trajetória desse personagem chamado de João Batista.
Saudações finais:
Aos Amigos leitores dessa matéria aquém eu dedico minha especial
atenção de todos os trabalhos que tenho colocado em publicação para que os
leitores possam usufruir de uma leitura clara e objetiva, pois tenho mi
empenhado de uma forma espiritual que através do espírito de Deus, tem nos
mostrado um segmento e Roteiro de tudo que tenho escrevi-do para o crescimento
do Reino, em conhecimentos adquirido ao longo dessa jornada tenho me Esforçado
diante de Deus, que através das Pesquisas consultando as fontes de Apoio o que
nos levaram dias semanas ou ate meses com a finalidade de fazer o melhor para o
amado leitor, para que cada um possa ser agraciado por Deus, que através de sua
palavra, hora revelada pelo espirito santo para o fortalecimento da Igreja.
Referências bibliográficas e Pesquisas: Dicionário de teologia bíblica-vol. l Abraão-Jesus cristo, São Paulo: Loyola. 19Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo: Hagnos 2005.Dicionário Bíblico Universal, Petrópolis/São Paulo: Vozes/Santuário. 1997.Dicionário Bíblico o Ilustrado da Bíblia {DIB} Panorama do Novo Testamento – Editora VidaBíblia de estudo Plenitude Editora VidaBíblia de Estudo O Pregador Pentecostal – Almeida revista e CorrigidaBíblia de Estudo Cronológica – Aplicação Pessoal – Almeida Revista e Corrigida Iº Edição {CPAD}Bíblia de Estudo do Expositor – Segunda Edição Revidada {2015} Pequena Enciclopédia Bíblica – Orlando Boyer
Fontes de apoio e pesquisa Acadêmica:Instituto Teológico da Metodista: I.t.MFaculdade Teológica da UNINTER Instituto Cristã de Teologia I.C.PUniversidade paulista de Teologia Unip AGRADE Academia Teológica da Graça de Deus.
Elaboração: Textual: Pr. AryColabora Textual: Jordana Benigno e Vitor VieiraElaboração Técnica: Pr. AryElaboração Biográfica: Pr. AryColaboração Técnica: Alrimar JuniorColaboração Biográfica: Jordana Benigno e Vitor VieiraColaboração Espirital: Pra Sandra BenignoColaboração biográfica: Vitor Vieira e Jordana BenignoIntercessores: Pra Sandra Benigno, Jordana benigno, Coordenação Geral: Vitor Vieira, e Alrimar Junior fale conosco pergunte sobre a BíbliaContatos:......Pr.Arydantas@gmail.com 84-9-9929-2220 - Natal - RN 84-9-9601- 8437- Natal - RN 84-9-9618-7656 - Natal - RN 84-9-9600-7248 - Natal - RN
Perfil: Teólogo e palestrante com conhecimento voltado ao reino de Deus, como pregoeiros do Evangelho de Cristo, têm uma Vasta experiência no exercício Pastoral desempenhando o papel de Servo da obra de Deus, para o crescimento do Reino.
Deus Abençoe a Todos.
Referências bibliográficas e Pesquisas:
Dicionário de teologia bíblica-vol. l Abraão-Jesus cristo, São Paulo: Loyola. 19
Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo: Hagnos 2005.
Dicionário Bíblico Universal, Petrópolis/São Paulo: Vozes/Santuário. 1997.
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Pr.ary Boa noite quero expressar meus elogios sobre este profeta tão importante na historia da Bíblia ,a pergunta é onde o nobre pastor foi buscar tanto conhecimento e em que fonte o amigo pesquisou pois sou teolago e em nenhuma fonte de apoio encontrei tanto esclarecimento sobre este personagem, o que mi chama mais atenção e que todos os relato estão acobertado com respalde bíblico, quero ti conhecer para trocarmos ideias sobre a bíblia, muito obrigado pelo seu trabalho, sem nenhuma descordam cia bibliografica shou amei sou seu fan desde já um abraço e Deus Abençoei.
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