As Boas Novas do Profeta João Batista

As Boas Novas do Profeta  João Batista: 
Profeta  João Batista, foi o Precursor do Nazareno, um dos mais ilustre  profeta do novo testamento como pregoeiro da palavro do messias ele desafiou os lideres Religioso que governavam naquela Época, sendo um profeta constituído por Deus para Anunciar as Boas Novas da Salvação Ele foi sem duvida o mais ilustre personagem da transição do reino terreno de Jesus Cristo, porque foi ele quem Narrou o Ministério Terreno do messias, como divulgador da mensagem messiânica. ele anunciando as boas novas da salvação do Reino com proeza e dignidade tendo muita competência, pois a mensagem da Salvação serviu como alimento de todas as nações hoje e sempre isso é conhecido como eternamento.

As Boas Novas de João Batista o precursor do Nazareno  
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INTRODUÇÃO:   As Boas Novas de João Batista serviu como modelo para as futuras gerações: assim João Batista tornou-se um Marketing Exemplar para uma geração profética já que sem duvida ele foi o profeta mais importante e ilustre personagens destacado do novo testamento. pois ele introduziu o ministério terreno de Jesus Cristo com dignidade e competência, vimos que  A grandeza do Seu nome em hebraico significa {favor de Deus}. Ele vivia de maneira semelhante a outros, importante personagem bíblico, tais como (Elias o profeta} do Antigo Testamento: João Batista combateu tenazmente a hipocrisia, a desonestidade e a maldade existentes em sua época, opondo-se abertamente ao pecado.

Origens de João Batista Somente o Evangelho de Lucas relata com detalhes a vida de João Batista. Por exemplo, somente no Livro de Lucas, Relata os nomes dos pais do profeta João Batista, (Lucas { 1-5 ).
A revelação de sua Existência: ”Então, um anjo do Senhor lhe apareceu, posto em pé, à direita do altar do incenso. E Zacarias, seu pai vendo-o, turbou-se, e caiu temor sobre ele. Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E esse será grande diante de Deus, {Lucas 1:11-13}  

o preço por não acreditar no anjo do senhor: Por ter duvidado da palavra de Deus, transmitida pelo anjo, Zacarias ficou mudo e só voltou a falar depois do nascimento da criança:“Disse então Zacarias ao anjo: como terei certeza disso? Pois eu sou velho, e minha mulher também está avançada em idade. Ao que lhe respondeu o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para te falar e te dar estas boas novas; e eis que ficarás mudo, e não poderás falar até o dia em que estas coisas aconteçam; porquanto não creste nas minhas palavras, que a seu tempo hão de cumprir-se, {Lucas 1:18-20}.

Artigos: 1° Há de se destacar que o nascimento de João Batista foi um caso invulgar. Com base nos registros do evangelista de Lucas, Os pais de João Batista não tinham filhos, “porque Isabel era estéril, e ambos eram avançados em idade.{ Lucas 1 - 7}

Casos idênticos ocorreram com algumas figuras notáveis do Antigo Testamento, tais como Isaque (Gênesis 25:21), outro como o nascimento de Sansão (Juízes 13:1-5) e Samuel (I Samuel 1:1-20), todos nascidos de mães consideradas estéreis. Diz o relato bíblico que Zacarias voltou para casa, após terminar seus trabalhos no templo e só então a sua esposa concebeu:
“Sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para casa. Passados esses dias, Isabel, sua mulher, concebeu e ocultou-se por cinco meses,...” De acordo com esses dados, Isabel concebe no final do quarto mês do calendário hebraico (Tamuz), { Lucas: 1- 23 e 24}

O anuncio das boas novas a Maria e a revelação da vinda do messias:No sexto mês de gestação de Isabel (décimo mês do calendário hebraico – Tebete), que corresponde ao mês de janeiro, segundo o nosso calendário gregoriano, o mesmo anjo Gabriel, comunica este fato a Maria, e lhe anuncia que ela conceberia e daria à luz um filho, ao qual poria o nome de Jesus, (Lucas 1:31).

A diferença de idade de João Batista e Jesus: era portanto, João Batista { 6} meses mais velho que Jesus. Diz o relato bíblico que “naqueles dias levantou-se Maria, foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá, entrou em casa de Zacarias e saudou a Isabel....e Maria ficou com ela cerca de três meses; e depois voltou para sua casa. ...Ora, completou-se para Isabel o tempo de dar à luz, e teve um filho.” Lucas {1:39, 40, 56 e 57}.
O nascimento de João Batista: João nasceu numa pequena aldeia chamada Aim Karim, a cerca de seis quilômetros lineares de distância a oeste de Jerusalém. Segundo interpretações do Evangelho de Lucas, era um nazireu de nascimento.

Outros documentos defendem que pertencia à facção nazarita de Israel, integrando-a na puberdade, era considerado, por muitos, um homem consagrado. De acordo com a cronologia neste artigo, João teria nascido no ano Primeiro { 6 } meses a.C.; os historiadores religiosos tendem a aproximar esta data de mais o menos apontando-a para ate 6 meses a.C.

Os Rituais Judaicos: Como era de praxe ritual entre os judeus, o seu pai Zacarias teria procedido à cerimônia da circuncisão, ao oitavo dia de vida do menino. A sua educação foi grandemente influenciada pelas ações religiosas e pela vida no templo, uma vez que o seu pai era um sacerdote e a sua mãe pertencia a uma sociedade chamada "as filhas de Arão", as quais cumpriam com determinados procedimentos importantes na sociedade religiosa da atualidade.

as perseguições: assim como Jesus, João também foi perseguido por Herodes João teve que fugir para o Egito na fronteira com o sul da Judeia numa cidade Conhecida como Tebas ou cidade das Fronteiras ou ainda conhecida como a Cidade dos vales, ficava cerca de 140 km do sul de Nazaré,
Em Tebas morava um tio de Izabel mãe de João. cuja a biblia não revela o nome Que por sua vez cuidava de João e de sua família. Aos 6 anos de idade, de acordo com a educação sistemática judaica, todos os meninos deveriam iniciar a sua aprendizagem "escolar". Como Em Judá não existia uma escola, pelo que terá sido o seu pai e a sua mãe a ensiná-lo a ler e a escrever, e a instruí-lo nas atividades regulares.

Assim Como Jesus, Ele também não foi educado nas escolas dos rabínicos e nem foi enviado às escolas de teologia para aprender a interpretar as Escrituras. Deus chamou-o ao deserto, para ali aprender acerca da natureza e foi ali que ele se preparou para exercer a sua missão de “converter muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus e ir adiante dEle no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, “A fim de preparar para o Senhor um povo apercebido.”  Lucas 1:{16 e 17}.  

A comparação com o profeta Elias: Ele foi comparado ao destemido profeta Elias, que em seu ministério confrontou governantes ímpios e líderes religiosos pagãos. Inclusive nas maneiras e no vestuário, assemelhavam-se ao profeta Elias:  

suas veste: “Ora, João usava uma veste de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. “comida típica daquela Região, os Beduínos que trabalhavam na casa do tio de Izabel ensinaram a João come gafanhoto e mel Silvestre, funciona como se fosse um mana de Deus, o mel ficava nas folhas das poucas árvores existente no deserto”.  Mateus 3:4. (Comparar com,{ II Reis 1:8).

A moradia no Egito aos limites com Hebrom: Terra de gosen no Egito dada aos hebreus por faraó nos dias de José, no “deserto da Judéia”, em um lugar chamado de Rancho ou riacho como era conhecido no município de Tebas, João guardava as suas ovelhas ao lado de um riacho, que era o afluente de uma corrente maior que chegava ao mar Morto, em Engedi. A colônia de Engedi incluía não apenas os nazaritas por consagração vitalícia ou de duração determinada, mas numerosos.

Outros pastores ascetas que se congregavam nessa região com os seus rebanhos e que se confraternizavam com a irmandade nazarita. Eles mantinham-se com a criação de ovelhas e com as doações que os judeus ricos faziam à ordem.

À medida que o tempo passava, João retornava menos assiduamente a Hebrom, enquanto fazia visitas mais freqüentes a Engedi. Ele era tão inteiramente diferente da maioria de nazaritas que achou muito difícil confraternizar-se plenamente com a irmandade. Todavia, ele gostava muito de Abner, líder e dirigente reconhecido da colônia de Engedi.

João terá efetuado os votos de nazarita que incluíam abster-se de bebidas intoxicantes, o deixar o cabelo crescer, e o não tocar nos mortos. As ofertas que faziam parte do ritual foram entregues em frente ao templo de Jerusalém como caracterizava o ritual. Engedi era a sede ao sul da irmandade nazarita, situava-se perto do Mar Morto e era liderada por um homem, reconhecido, de nome Ebner.

A morte de Zacarias: O pai de João, Zacarias, terá morrido no ano 12 D.C.. João teria  {12-13} anos de idade, e terá sido um esforço manter o seu voto de não tocar nos mortos. Com a morte do seu pai, Isabel ficaria dependente de João para o seu sustento. Era normal ser o filho mais velho a sustentar a família com a morte do pai. João seria filho único. Para se puder manter próximo de Engedi e ajudar a sua mãe, eles teriam se mudado, de Judá para Hebrom (o deserto da Judeia)

ll – INTRODUÇÃO
Quando Deus enviou João Batista para exercer o seu ministério, as condições espirituais do povo de Israel estavam em rápido declínio. Com a centralização de poder por parte dos sacerdotes, as normas de Deus foram desvirtuadas, desobedecidas e as coisas santas foram profanadas.

As exigências da sociedade e as de Deus se achavam em constante conflito. Os sacerdócios tornavam-se mais e mais corrupto. A cobiça das riquezas e o amor do luxo e da ostentação propagavam-se gradualmente, enquanto que os prazeres sensuais, banquetes e bebidas causavam degeneração física e espiritual, insensibilizando o povo ao pecado.   

Além disso, a nação de Israel achava-se em estado de excitação e descontentamento como consequência da tirania e extorsão por parte de Roma. João Batista tinha a incumbência de denunciar a corrupção nacional e repreender os pecados dominantes. Ele dirigia suas advertências contra os líderes religiosos de Israel, notadamente contra os fariseus e saduceus.

III – O MINISTÉRIO DO PROFETA JOÃO BATISTA
Deus chamara o filho de Zacarias para uma grande obra. As escrituras Sagradas relatam que “o menino crescia, e se robustecia em espírito; e habitava nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel.” Lucas 1:80. Esse mensageiro tinha que ser santo, por isso, antes do seu nascimento o anjo dissera a Zacarias que ele “será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito”,Em {Lucas 1:15}.

Narra às condições indispensáveis para cumprimento de sua missão, pois ele foi chamado para exercer o sacerdócio de Deus. Seu papel seria semelhante ao dos profetas do Antigo Testamento, incumbidos por Deus a encorajar o povo a converter-se de seu mau caminho e voltar-se para Deus. 

A  PREGAÇÃO:                                                                                 
João Batista pregava a verdade e apresentava ao povo os mandamentos de Deus, sem jamais temer os homens e sem jamais temer a opinião popular. A verdade é que Deus não manda mensageiros para lisonjear o pecador. João Batista não transigiu com a sua consciência, nem perverteu os ensinamentos de Deus para conseguir posição social ou proteção. Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados (Lucas 3:3), O  cumprindo do que está escrito no livro do profeta Isaías (Isaías 40:3-5). Ele anelava despertar o seu povo para uma vida mais santa. 

AS AFRONTAS AOS RELIGIOSOS:                                              
João Batista enfrentou os líderes religiosos, entre os quais os saduceus e fariseus, chamando-os de “raça de víboras”. A esses líderes, ele deu a seguinte mensagem: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura”? Produzi, pois frutos dignos de arrependimento, e não queirais dizer dentro de vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão; E já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo. { Mateus 3:7-10.}  
 
AS MULTIDÕES NO JORDÃO:                                                                                             Entre as multidões que se haviam congregado em torno dele no Jordão, houve um que se destacou e o procurou para ser batizado. Tratava-se de Jesus, o Filho de Deus. Quando Jesus pediu o batismo, João Batista inicialmente recusou, por reconhecer sua própria pecaminosidade e a condição justa de Jesus. Ele exclamou: “Eu é que preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim?” Mateus 3:14. Mas Jesus insistiu e prometeu a João um sinal que iria identificar o Filho de Deus. Quando Jesus foi batizado, cumpriu-se o sinal: João viu o Espírito de Deus sendo derramado sobre Jesus e ouviu a voz do próprio Deus declarar que Jesus era Seu Filho, (Mateus 3:17; Marcos 1:11; Lucas 3:22; João 1:34). Narraram esse grande acontecimento

Após ser batizado, esteve Jesus no deserto por cerca de 40 dias. Ao retornar, Jesus teve um encontro com João Batista em Betânia, da outra banda do Jordão. Nesta oportunidade João Batista apresentou Jesus aos que estavam com ele e disse-lhes: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” {João 1:29}.

No dia seguinte, naquele mesmo local, acompanhado por dois de seus discípulos, João Batista viu Jesus passar por ali. Fixando atentamente seus olhos para Ele, disse: “Vejam! Aí está o Cordeiro de Deus!”{ João 1:36}.

Enquanto os discípulos de Jesus batizavam na região da Judeia, João Batista continuou seu ministério de forma independente, realizando batismos em Enom, próximo de Talim (João 3:22 e 23). 

Quando chegou a João a notícia de que Jesus estava fazendo muitos discípulos, João não ficou com ciúmes, mas replicou: “Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: Eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. por Isso É necessário que Ele cresça e que eu diminua.” João 3:28 e 30.

IV – A JORNADA  MINISTERIAL E PERSEGUIÇÃO A JOÃO
João Batista exerceu grande parte do seu ministério no território leste do rio Jordão, região que se achava sob o domínio do rei Herodes Antipas, o qual era Edomita (descendente de Esaú). O rei Herodes Antipas, embora obedecesse a algumas doutrinas do judaísmo, recebeu de Roma vários benefícios, entre os quais a cidadania romana, isenção de tributos e o cargo de tetrarca, sendo a sua parte a Galileia e Peréia.

AS DESCOBERTAS DOS ESCÂNDALO:                                                          
Ele provocou escândalo ao divorciar-se de sua primeira esposa, a filha do rei nabateu Aretas IV, e casar-se com Herodíades, a esposa de seu meio irmão Herodes Filipe. Isto lhe custou uma represália por parte do rei nabateu Aretas IV, que, para vingar a filha, atacou-o e derrotou-o anos mais tarde.

Em suas exortações, João Batista repreendeu o tetrarca Herodes Antipas por todas as maldades que havia feito e por causa do seu novo casamento com Herodíades, denunciando esta união como ilegítima. Ele disse ao tetrarca: “Não te é lícito ter a mulher de teu irmão.” {Marcos 6:18}

A PRISÃO DE JOÃO BATISTA E SEU MOTIVO:                                      
Como prosélito, o tetrarca Herodes Antipas estava sujeito à lei judaica, que estabelecia claramente: “Se um homem tomar a mulher de seu irmão, é imundícia; ...” Levítico 20:21.

A acusação de João Batista irritou especialmente a Herodíades, que influenciou Antipas a colocar o mensageiro de Deus na prisão. Diz o relato bíblico que “Herodíades lhe guardava rancor e queria matá-lo, mas não podia; porque Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo, e o guardava em segurança; e ao ouvi-lo, ficava muito perplexo, contudo de boa mente o escutava.” Marcos 6:19 e 20.

A VIDA DEVOCIONAL DE JOÃO NA PRISÃO:                                                        
Quando João Batista esteve preso, soube das obras poderosas realizadas por Jesus. Desejando a comprovação disso do próprio João mandou dois de seus discípulos para perguntar a Jesus: “És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?”  Lucas 7:20.

Os discípulos de João encontraram Jesus no exato momento em que Ele estava curando muitas pessoas de diversas doenças, inclusive devolvendo a vista aos cegos. Quando eles fizeram a pergunta, Jesus lhes respondeu: “Ide, e contai a João o que tendes visto e ouvido; os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.Lucas 7:22.

Depois que os discípulos de João foram embora, Jesus dirigiu-se à multidão e disse: “Dentre os nascidos de mulher, não há maior do que João, Lucas 7:28}.

V – CONCLUSÃO:  A missão de João Batista como precursor do prometido Messias foi plenamente reconhecida e teve amplo destaque nos escritos do Novo Testamento. João Batista foi descrito por Jesus como “muito mais do que profeta” (Mateus 11:9). Jesus Cristo também confirmou aos Seus discípulos que a vinda de João Batista se dera em cumprimento da profecia de Malaquias 3:1

“Este é aquele de quem está escrito: eis aí envio eu ante a tua face o meu mensageiro, que há de preparar adiante de ti o teu caminho.” Mateus 11:10 (ver também {Lucas 7:27).

Um anjo enviado da parte de Deus resumiu a obra que seria realizada por João Batista, em cumprimento da profecia de Malaquias 4:5 e 6:

“Irá adiante do Senhor no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado.”
 Lucas 1:17.


Em muitos aspectos João Batista foi semelhante ao destemido profeta Elias. A fim de preparar um povo para o primeiro advento de Cristo, Deus enviou João Batista para andar “no espírito e virtude de Elias” (Lucas 1:16 e 17).

E neste só, foi ele o Elias, conforme anunciado pelo profeta Malaquias: “Eis que Eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o dia grande e terrível do Senhor.” Malaquias 4:5.

o mestre Jesus havia dito que João Batista cumpriu esta profecia (ver Mateus 11:14 e 17:10-13). Todavia, esse grande e terrível dia, conforme está descrito na mesma profecia de Malaquias 4:5, cumprir-se-á novamente no futuro próximo, porém, em toda a sua plenitude. É preciso analisar todo o seu contexto

João foi claro e preciso em suas ministração genuína que resultou a operação de arrependimento e reforma nos corações daqueles que por ele foram batizados (Mateus 3:1-8)

Ele não se corrompeu para conseguir proteção. O seu propósito era obedecer a Deus e permanecer leal a toda a verdade. Cristo tem declarado que João Batista não era uma cana agitada pelo vento (ver Mateus 11:7 e   Lucas 7:24). 

É neste senta a mensa É uma referência ao caráter justo de João e principalmente ao fato de ele ter sido um pregador que não transigia com o erro. O verdadeiro povo de Deus também não hesitará fazer suas escolhas entre o certo e o errado.

Outro fato extraordinário aconteceu quando Maria foi visitar Isabel. Assim que esta entrou em seu lar, a criança saltou do ventre e Isabel foi cheia do Espírito Santo e testificou que ela era “bendita entre as mulheres e que bendito era o fruto do seu ventre” (Lc 1.41-42). 

Hábitos e personalidade de João Batista João permaneceram no deserto até o início de seu ministério em Israel (Lc 1.80). Seus hábitos, tanto na vestimenta como no modo de vida eram muito rústicos (Mt 3.4).

João Batista  não tinha o hábito de meias palavras e condenava com veemência o que era errado e imoral (Mt 3, 7-10; 14.4). Tal como ele, a igreja hoje carece dos valentes servos de Deus que denunciam o pecado dos poderosos e mantenham sua integridade a todo custo (Jo 15.18-22).

A importância do Ministério de João Batista há Observações importantes sobre seu ministério: • • • Ele foi o último dos profetas da antiga aliança, o que significava o advento de um novo período na história da humanidade: a dispensação da graça (Lc 16.16);

Ele era chamado de Batista porque essa era uma característica de seu ministério: fazer descer as águas todos os que desejassem assumir publicamente sua condição de pecador (Lc 3.2,3).  

A META DE SUA PREGAÇÃO: 
O arrependimento e a confissão dos pecados eram confirmados por esse batismo, seguindo um costume comum no Judaísmo. Porém, o teor do batismo de João era o sacrifício de Cristo; Ele foi o arauto das boas novas, encarregado de anunciar a mensagem divina (Mateus 3.1).

A classificação do seu ministério:
são os Grandes momentos de João Batista porque classifica em 4 parte a segue

1.
 João Batiza Jesus (Mt 3.13); Quando o Mestre se aproxima dele, o profeta diz: “eu careço de ser batizado por ti, e vens a mim?” (Mt 3.14), reconhecendo que Jesus era superior a ele (Mt 3.11).

2. João perde seus seguidores (Jo 3.22-30); Após o batismo, Jesus começou a pregar e a atrair muitos seguidores, inclusive os de João. Alguns dos seus companheiros se ressentiram, mas ele lhes advertiu: “é necessário que ele cresça e eu diminua”.

3. João deseja confirmar a natureza do Messias (Mt 11.15); Estando na prisão, João enviou dois de seus discípulos para perguntar ao Senhor se ele era o Messias prometido ou se viria outro depois dele. Jesus fez valer as Suas obras, como a cura de cegos, coxos, leprosos e da ressureição dos mortos, bem como a pregação do Evangelho (Lc 7.22, 23). As Suas obras já mostrava que Ele era o Messias anunciado por João Batista.

4. João tem sua morte decretada (Mc 6.21,25; Mt 14.6-8). Por conta de sua reprovação pública a respeito do pecado de Herodes (Lc 3.19; Mc 6.17-19). Com isso, a Herodia, sua mulher, queria vê-lo morto, conseguindo seu intento (Mc 6.19, 20; 21-29).

O relacionamento de João Batista com Jesus Cristo: 
foi muito específico, provocadas pela natureza de seus ministérios, a saber: • Eles eram primos (Lc 1.34-36. 56 57); • Por algumas ocasiões, João foi confundido com Jesus (Mt 14.1,2; 16.13,14); • Jesus comparou João Batista a Elias (Mt 17.11-13); 

A Declaração de Jesus:  
ele declarou que João Batista foi o maior homem nascido de mulher (Mt 11.11; Lc 7.28). Diante disso, é muito importante notar que, embora fossem contemporâneos e tivessem características em comum, seus ministérios eram diferentes: João era o precursor do Messias e Jesus era o próprio Messias  
Vl CONCLUSÃO:
Em João 1.6 está escrito que houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João, lhe assegurando a autenticidade do ministério desse grande homem, que foi um exemplo de zelo e obediência à vontade Dele. Porém, lembremos que Jesus foi muito superior a ele: Jesus é a Palavra, João era o mensageiro; Jesus é eterno, João era temporal; Jesus é Deus, João foi enviado por Ele. João foi morto e sepultado por seus discípulos, mas Jesus ressuscitou e é o Salvador da humanidade.

Outras virtudes da historia de João Batista 
Ali no sul da Judeia João terá iniciado uma vida de pastor, juntando-se às dezenas de grupos ascetas que deambulavam por aquela região, e que se juntavam amigavelmente e conviviam com os nazaritas de Engedi.

Isabel terá morrido no ano 22.d.C e foi sepultada em Hebrom. João ofereceu todos os seus bens de família à irmandade nazarita e aliviou-se de todas as responsabilidades sociais, iniciando a sua preparação para aquele que se tornou um “objetivo de vida” - pregar aos gentios e admoestar os judeus, anunciando a proximidade de um “Messias” que estabeleceria o “Reino do Céu”.De acordo com um médico da Antioquia, que residia em Písia, de nome Lucas, João terá iniciado o seu trabalho de pregador no 15º ano do reinado de Tibério. João teria em torno de 28 anos e Seis Meses de idade. Lucas foi um discípulo de Paulo, e morreu em 90 dc.

A sua herança escrita, narrada no "Evangelho segundo Lucas" e "Atos dos Apóstolos" foram compiladas em acordo com os seus apontamentos dos conhecimentos de Paulo e de algumas testemunhas que ele considerou. Este 15º ano do reinado de Tibério César terá marcado, então, o início da pregação pública de João e a sua angariação de discípulos por toda a Judeia em acordo com o Novo Testamento.

É perspectiva comum que a principal influência na vida de João terá sido o registro que lhe chegaram sobre o profeta Elias. Mesmo a sua forma de vestir com peles de animais e o seu método de exortação nos seus discursos públicos, demonstravam uma admiração pelos métodos dos antepassados e do profeta Elias.


Os comentários que foram atribuído a João: 

Foi muitas vezes chamado de “encarnação de Elias” e o Novo Testamento, pelas palavras de Lucas, refere mesmo que existia uma incidência do Espírito de Elias nas ações de João.

O Discurso principal: 
bem o discurso de João era a respeito da vinda do Messias. Grandemente esperado por todos os judeus, o Messias era a fonte de todas as esperanças deste povo em restaurar a sua dignidade como nação independente. Os judeus defendiam a ideia da sua nacionalidade ter iniciado com Abraão, e que esta atingiria o seu ponto culminar com achegada do Messias. João advertia os judeus e convertia gentios, e isto o tornou amado por uns e desprezado por outros.

Importante notar que João não introduziu o batismo no conceito judaico, este já era uma cerimonia praticada. A inovação de João terá sido a abertura da cerimonia à conversão dos gentios, causando assim muita polemica.

Numa pequena aldeia  João pregou a respeito “daquele que viria”, do qual não seria digno nem de apertar as alparcas (as correias das sandálias). Nessa aldeia também, João acusou Herodes e repreendeu-o no seu discurso, por este ter uma ligação com a sua cunhada Herodíades, que era mulher de Filipe, rei da Itureia e Tractonites (irmão de Herodes Antipas I).

Esta acusação pública chegou aos ouvidos do tetrarca e valeu-lhe a prisão e a pena capital por decapitação alguns meses mais tarde, 
João batizava em Pela, quando Jesus se aproximou, na margem do rio Jordão. A síntese bíblica do acontecimento é resumida, mas denota alguns fatores fundamentais no sentimento da experiência de João. Nesta altura João encontrava-se no auge das suas pregações. Teria já entre 29 a 30 Anos de Idade e discípula-va e batizava judeus e gentios arrependidos. Neste tempo os judeus acreditavam que Deus castigava não só os iníquos, mas as suas gerações descendentes. Eles acreditavam que apenas um judeu poderia ser o culpado do castigo de toda a nação. 

O batismo para muitos dos judeus não era o resultado de um arrependimento pessoal. o trabalho de João progredia, Os relatos Bíblicos contam a história da voz que se ouviu, quando João batizou Jesus, dizendo “este é o Meu filho amado no qual ponho toda a minha complacência”. Refere que uma pomba esvoaçou sobre os dois personagens dentro do rio, e relacionam essa ave com uma manifestação do Espírito Santo. Este acontecimento sem qualquer repetição histórica tem servido por base a imensas doutrinas.

Aprisionamento de João ocorreu na Pereia, a mando do Rei Herodes Antipas I no 6º mês do ano 32 d.C.. Ele foi levado para a fortaleza de Macaeros (Maqueronte), onde foi mantido por dez meses até ao dia de sua morte. O motivo desse aprisionamento já conheceu e apontava para a liderança de uma revolução. Herodias, Por intermédio de sua filha, tradicionalmente chamada de Salomé, 

A tendência do povo era justificar os acontecimentos adversos com um provável “pecado nacional”, tal como tinha acontecido anteriormente no cativeiro da Babilônia  e outros mais.

Os judeus acreditavam na previsão de Daniel a respeito do Messias, e consideravam que a chegada desse prometido iniciaria uma nova época era a do Reino do céu. A pregação de João é fortemente influenciada pela antevisão do "Reino dos Céus". E os ouvintes acreditavam que o esperado Messias estaria para chegar e restaurar a soberania do povo que eles definiam como escolhido, e iniciar uma nova época na Terra: a época de justiça.

A pergunta era quando. A fé de todos defendia que seria ainda naquela geração, e João vinha confirmar o credo. A fama da sua pregação era o facto deste pregador ser tão convicto ao anunciar o Messias para breve. Milhares de pessoas, na sua ânsia pela liberdade acreditavam devotamente em João e nas sua admoestações.

Muitos judeus acreditavam que o Reino dos Céus iria ser governado na terra por Deus em via direta. Outros acreditavam que Deus teria um representante – o Messias, que serviria de intermediário entre Deus e os Homens. Os judeus acreditavam que esse reino seria um reino real, e não um reino espiritual como os cristãos mais tarde doutrinaram. Foi esse o motivo da negação de Jesus como o Messias, Por parte da maioria do povo Judeu.

João pregava que o "Reino de Deus" estaria "ao alcance das mãos" e essa pregação reunia em sua volta centenas de pessoas sedentos de palavras que lhes prometessem que o seu jugo estava próximo do fim.

João escolheu o Vale de Betânia para pregar. Este local de passagem era frequentada por inúmeros viajantes que levavam a mensagem de João a lugares distantes. Isto favoreceu grandemente o espalhar das suas palavras. Quando ele disse "até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão" ele referia-se à 12 pedras que Josué tinha mandado colocar na passagem do rio, simbolizando as doze tribos, na primeira entrada do povo na Terra Prometida.

João era um pregador heroico  Ele falava ao povo expondo os líderes iníquos e as suas transgressões. Quando o assemelhavam a Elias, era porque este tinha o mesmo aspecto rude e admoestador do seu antecessor. João não queria simpatia. Ele pregava a mudança, chamava "raça de víboras" e com o indicador apontado, tal como Elias o tinha feito anteriormente, e isto o categorizou como profeta.

João tinha discípulos. Isto significa que ele ensinava. Ele tinha aprendizes com quem dispensava algum tempo em ensinar. Havia interesse nas suas palavras e filosofia nos seus ensinamentos.

3. A Vida de um Pastor
Ao longo do vale desse pequeno riacho, João construiu nada menos do que uma dúzia de abrigos de pedra e de currais noturnos, consistindo de pedras empilhadas, onde ele podia vigiar e guardar os seus rebanhos de ovelhas e cabras. A vida de João como pastor permitia a ele ter uma boa parte do seu tempo para pensar. Conversava muito com Ezda, um jovem órfão de Betezur, da origem beduínos, servidor da casa do tio de Izabel, a quem ele havia de um certo modo adotado e que cuidava dos rebanhos quando ele fazia as suas viagens a Jerusalém e regiões,  para ver a sua mãe e para vender algumas ovelhas,

nos Sábado ele ia até Engedi para os serviços que lhe era dado. João e o jovem viviam com muita simplicidade, sobrevivendo da carne, do leite de cabra, de mel silvestre e dos gafanhotos comestíveis daquela região. Essa sua dieta regular era complementada pelas provisões trazidas de Hebrom e de Engedi, de tempos em tempos Isabel mantinha João informado sobre os assuntos da Palestina e do mundo; a sua convicção ficava mais e mais profunda, de que a hora aproximava-se rapidamente, em que a velha ordem teria um fim; e de que ele próprio estava para tornar-se o arauto da chegada de uma nova idade, “o Reino do céu”. Esse rude pastor tinha uma grande predileção pelos escritos do profeta Daniel.

Lera mil vezes a descrição que Daniel fizera da grande imagem que, segundo Zacarias lhe havia contado, representava a história dos grandes reinos do mundo, começando com a Babilônia e, então, a Pérsia, a Grécia e finalmente Roma. João percebia que Roma era já composta de povos e raças de línguas diferentes, que não poderia jamais se tornar um império fortemente embasado e firmemente consolidado, Ele acreditava que Roma, mesmo então, já estava dividida em Síria, Egito, Palestina e outras províncias. E, então, ele ainda lia: “nos dias desses reis, o Deus dos céus irá estabelecer um Reino que nunca será destruído;

“E este Reino não será entregue a outro povo, mas partirá em pedaços e consumirá todos os outros reinos e permanecerá para sempre”. “E foram dados a ele o domínio, a glória e um Reino, de tal modo que todos os povos, de todas as nações e línguas, deveriam servir a ele. O seu domínio é um domínio perene, que não passará; e o seu Reino nunca será derrotado.” “E o reino, o domínio e a grandeza do Reino sob todos os céus serão dados ao povo dos santos do Altíssimo, cujo reino é um Reino eterno, e todos os domínios servirão e obedecerão a ele.”

João nunca foi completamente capaz de elevar-se acima da confusão produzida por aquilo que ele havia escutado dos seus pais a respeito de Jesus e dessas passagens que lera nas escrituras. Em Daniel ele lera: “Eu vi, nas visões noturnas, e eis que alguém como o Filho do Homem veio com as nuvens dos céus, e foram dados a ele o domínio, a glória e um reino”. Mas essas palavras do profeta não se harmonizaram com o que os seus pais haviam ensinado a ele.

Nem a sua conversa com Jesus, na época da sua visita quando tinha dezoito anos, correspondia a essas afirmações das escrituras. Apesar dessa confusão, e diante de toda essa perplexidade, a sua mãe assegurou-lhe de que o seu primo distante, Jesus de Nazaré, era o verdadeiro Messias, que tinha vindo para assentar no trono de Davi; e que ele (João) tornar-se-ia o seu arauto avançado e seu principal apoio.

De tudo o que ouvira da maldade e do vício de Roma e da devassidão e da esterilidade moral do império, daquilo que ele sabia sobre os atos perversos de Herodes Antipas e dos governadores da Judeia, João estava com a mente pronta a acreditar que o fim dessa época era iminente. Parecia, a esse nobre e rude filho da natureza, e que o  o mundo estava maduro para o fim da idade do homem e para o alvorecer da nova ée divina a idade  ao Reino do céus.

Um sentimento cresceu no coração de João, de que seria ele o último dos velhos profetas e o primeiro dos novos. E sentia-se vibrar com o impulso crescente de ir adiante e de proclamar a todos os homens: “Arrependei-vos! Colocai-vos limpos diante de Deus! Estejais prontos para o fim; preparai-vos para o aparecimento de uma ordem nova e eterna de assuntos sobre a terra, o Reino do céu”.

4. A Morte de Isabel

Em 17 de agosto, do ano 22 d.C., quando João tinha vinte e Dois anos, sua mãe subitamente faleceu. Os amigos de Isabel, sabendo das restrições nazaritas a respeito do contato com os mortos, ainda que na própria família, fizeram todos os arranjos para o enterro de Isabel, antes de mandarem buscar João. Quando ele recebeu a comunicação da morte da sua mãe, ele ordenou a Ezda que conduzisse os seus rebanhos até Engedi e partiu para Hebrom.

Ao retornar a Engedi, após o funeral da sua mãe, entregou os seus rebanhos à confraria e afastou-se do mundo exterior para jejuar e orar. João conhecia apenas os velhos métodos de aproximar-se da divindade; ele conhecia apenas os registros como os de Elias, Samuel e Daniel. Elias era o seu ideal de profeta. Elias havia sido o primeiro dos mestres de Israel a ser considerado um profeta; e João verdadeiramente acreditava que devia ser, ele próprio, o último dessa longa e ilustre linhagem de mensageiros dos céus.

vejamos que diante de um impasse  todos se perdiam na tentativa de explicar a contínua subjugação a soberanos gentios. E não tinha sido ensinado por Moisés que a retidão era sempre recompensada com a prosperidade e o poder?

Não era o povo escolhido de Deus? Por que o trono de Davi estava vazio e abandonado? À luz das doutrinas mosaicas e dos preceitos dos profetas, os judeus achavam difícil explicar à longa e continuada desolação nacional. Cerca de cem anos antes dos dias de Jesus e João, uma nova escola de educadores religiosos surgira na Palestina, a dos apocalípticos.

Esses novos educadores desenvolveram um sistema de crença, segundo o qual os sofrimentos e a humilhação dos judeus aconteciam por estarem eles arcando com as consequências dos pecados da nação. Eles voltavam às motivações já bem conhecidas, escolhidas para explicar o cativeiro da Babilônia e de outras épocas ainda anteriores. Contudo, assim ensinavam os apocalípticos,

O povo de Israel deveria retomar a sua coragem; os dias de aflição estavam quase no fim; a lição do povo escolhido de Deus estava para terminar; a paciência de Deus com os gentios estrangeiros estava quase exaurida. O fim do domínio romano era sinônimo de fim da idade e, em um certo sentido, de fim do mundo. Esses novos pregadores apoiavam- se fortemente nas predições de Daniel, e, consistentemente, ensinavam que a criação estava para atingir o seu estágio final;

Os reinos deste mundo estavam a ponto de tornarem-se o Reino de Deus. Para a mente judaica daqueles dias, esse era o significado daquela frase que dizia o Reino do céu  que está nos ensinamentos tanto de Jesus quanto de João, já que Para os judeus da Palestina a frase “o Reino do céu” não tinha senão um significado: um estado absolutamente reto, no qual Deus (o Messias) governaria as nações da Terra na perfeição do poder, exatamente como Ele governava nos céus “Seja feita a Tua vontade, na terra como no céu”.

Nos dias de João, os judeus perguntavam-se com muita expectativa: “Quando, pois, virá o Reino?” Havia um sentimento geral de que o fim do domínio das nações gentias estava próximo. Havia presente em todo o mundo judeu, uma esperança viva e uma intensa expectativa de que a consumação do desejo das idades ocorreria durante o período de vida daquela geração.

Ainda que os judeus divergissem muito nas suas estimativas quanto à natureza do Reino que estava para vir, todos estavam de acordo na sua crença de que o evento era iminente, palpável mesmo, já batendo à porta. Muitos que liam o Antigo Testamento literalmente aguardavam, com expectativa, por um novo rei na Palestina, por uma nação judaica regenerada, libertada dos seus inimigos e presidida pelo sucessor do rei Davi, O Messias, que iria logo ser reconhecido como o governante, justo e reto, de todo o mundo. 

Outro grupo de judeus devotos, se bem que menor, sustentava uma visão muito diferente desse Reino de Deus. Ensinavam eles que o Reino que estava para vir não era deste mundo, que o mundo aproximava-se do seu fim certo, e que “um novo céu e uma nova terra” viriam para anunciar o estabelecimento do Reino de Deus; que esse Reino era um domínio perene, que o pecado estava para acabar, e que os cidadãos do novo Reino iriam tornar-se imortais no seu gozo dessa bênção sem fim.

Todos concordavam que alguma purgação drástica ou alguma disciplina de purificação fosse necessária para preceder o estabelecimento do novo Reino na Terra. Pelo que os literalistas ensinavam, aconteceria uma guerra mundial, a qual iria destruir a todos aqueles que não acreditassem, enquanto os fiéis seriam levados a uma vitória universal e eterna.

Os espiritualistas ensinavam que o Reino seria inaugurado por aquele grande julgamento de Deus, que iria relegar os injustos à sua bem merecida punição de destruição final, ao mesmo tempo em que elevaria os santos crentes do povo escolhido aos assentos elevados de honra e autoridade, com o Filho do Homem, que governaria sobre as nações redimidas em nome de Deus. E esse grupo acreditava até mesmo que muitos gentios devotos poderiam ser admitidos na comunidade do novo Reino.

Alguns dos judeus apegavam-se à opinião de que fosse possível até mesmo que Deus pudesse estabelecer esse novo Reino por intervenção direta e divina, mas a grande maioria acreditava que Ele iria interpor algum representante intermediário, o Messias. Esse era o único significado possível que o termo Messias poderia ter nas mentes dos judeus da geração de João e Jesus.

O Messias não poderia possivelmente referir-se a alguém que meramente ensinasse a vontade de Deus ou que proclamasse a necessidade do viver reto. A todas essas pessoas sagradas os judeus davam o título de profetas. O Messias devia ser mais do que um profeta; o Messias devia trazer o estabelecimento do novo reinado, o Reino de Deus. Ninguém que falhasse em fazer isso poderia ser o Messias, no sentido judaico tradicional.

Quem poderia ser esse Messias? E novamente os educadores judeus diferiam. Os mais velhos aferravam-se à doutrina do filho de Davi. Os mais jovens ensinavam que, já que o novo Reino era um Reino celeste, o novo governante poderia também ser uma personalidade divina, alguém que estivesse há muito à mão direita de Deus nos céus. E, por estranho que possa parecer, aqueles que concebiam assim o governante do novo Reino, viam-no, não como um Messias humano, não como um mero homem, mas como “o Filho do Homem” — um Filho de Deus.

um Príncipe celeste, há muito esperado para assim assumir o governo feito novo, da Terra. Esse era o pano de fundo religioso, do mundo judaico, quando João entrou em cena proclamando: “Arrependei-vos, pois o Reino do céu está ao alcance das mãos!”

Torna-se, portanto, claro que o anúncio feito por João, do Reino que viria, tinha nada menos do que meia dúzia de significações diferentes, nas mentes daqueles que ouviam a sua pregação apaixonada. Entretanto, qualquer que fosse o significado, atribuído às frases que João empregava, cada um desses vários grupos, que esperavam o advento do reino judaico, estava intrigado pelas proclamações desse pregador da retidão e do arrependimento. Sincero e entusiasta e ainda rudemente expedito, que tão solenemente exortava os seus ouvintes a “escapar da ira que está por vir”.


O inicio e Local de sua Jornada Ministerial:

No início do mês de março, do ano 29 d.C., João viajou pela costa ocidental do mar Morto e rio Jordão acima, do lado oposto de Jericó, na antiga parte rasa sobre a qual Joshua e os filhos de Israel passaram para entrar pela primeira vez na terra prometida; e, atravessando até o outro lado do rio, ele estabeleceu-se próximo da entrada dessa parte rasa do rio, ele começou a pregar ao povo que atravessava o rio em um sentido e no outro. Esse era o vau mais frequentado para travessias do Jordão.

Para todos aqueles que ouviam João, ficava claro que ele era mais do que um pregador. A grande maioria daqueles que escutavam aquele homem estranho, vindo do deserto da Judeia, partia acreditando que tinha ouvido a voz de um profeta. Não era de se espantar que as almas desses judeus cansados, mas esperançosos, ficassem profundamente excitadas com esse fenômeno. Nunca, em toda a história dos judeus, os filhos devotos de Abraão haviam desejado tanto a “consolação de Israel”,

Em todo continente miguem  tinham, mais ardentemente, antecipado “a restauração do reino”. Em toda a história dos judeus, nunca a mensagem de João, “o Reino do céu está ao alcance das mãos”, teria podido exercer um apelo tão profundo e universal como na época em que ele apareceu, tão misteriosamente, na margem dessa travessia ao sul do Jordão.

João era um pastor, como Amós. Vestia-se como o Elias de outrora; e fulminava as suas repreensões e dardejava as suas advertências com o “espírito e o poder de Elias”. Não era de surpreender-se que esse estranho pregador criasse uma forte agitação em toda a Palestina, pois os viajantes levavam até longe as novidades que vinham das suas pregações no Jordão.

Havia ainda uma outra característica, nova, no trabalho desse pregador nazarita: Ele batizava todos os seus crentes no Jordão “para a remissão dos seus pecados”. Embora o batismo não fosse uma cerimônia nova entre os judeus, eles nunca tinham visto o batismo ser feito como João o realizava agora. Havia muito que vinha sendo uma prática batizar assim os prosélitos gentios, para admiti- los na comunidade da parte externa da praça do templo, mas nunca tinham sido pedidos aos judeus,
Eles próprios, que se submetessem ao batismo do arrependimento. Apenas de quinze meses foi o período desde a época em que João começara a pregar e a batizar, até sua detenção e a sua prisão, instigadas por Herodes Antipas; mas nesse curto período de tempo ele pôde batizar bem mais de cem mil penitentes.

João pregou por quatro meses no vau de Betânia, antes de partir para o norte, subindo o Jordão. Dezenas de milhares de ouvintes, alguns apenas curiosos, mas muitos sinceros e sérios vieram para ouvi-lo de todas as partes da Judeia, da Pireia e de Samaria. Alguns vieram até mesmo da Galileia.

Em maio desse ano, enquanto ele ainda se detinha no vau de Betânia, os sacerdotes e os levitas enviaram uma delegação para inquirir de João se ele pretendia ser o Messias, e com a autoridade de quem ele pregava. A esses inquisidores João respondeu com estas palavras: “Ide e dizei aos vossos senhores que vós escutastes a ‘voz de alguém que grita no deserto’, Como anunciou o profeta ao dizer, ‘preparai o caminho do Senhor, fazei uma estrada plana e reta até o nosso Deus”. “Cada vale deverá ser preenchido, cada monte e colina deverão ser cortados; o chão acidentado deverá tornar-se plano, enquanto os locais encrespados devem tornar-se um vale plano; e toda a carne verá a salvação de Deus’”

João era um pregador heroico, mas sem tato. Um dia, quando ele estava pregando e batizando, na margem ocidental do Jordão, um grupo de fariseus e alguns saduceus destacaram-se e apresentaram-se para o batismo. Antes de levá-los até a água, João, dirigindo-se coletivamente a eles, disse: “Quem vos avisou para partir, como víboras diante do fogo, da ira que virá”? Eu batizarei a vós, mas vos previno que vos será necessário produzir os frutos do arrependimento sincero, se quiserdes receber a remissão dos vossos pecados.

Não é suficiente dizer-me que Abraão é o vosso pai. Eu declaro que, dessas doze pedras aqui diante de vós, Deus pode fazer surgir filhos dignos para Abraão. E, agora mesmo, o machado já está derrubando as árvores, até às suas raízes. “Cada árvore que não dá bom fruto está destinada a ser cortada e jogada ao fogo”.

(As doze pedras às quais se referia eram as célebres pedras do memorial levantado por Joshua, para comemorar a travessia das “doze tribos” nesse mesmo ponto, quando eles entraram pela primeira vez na terra prometida

A Jornada confusa de seu Ministério para o Norte

João ainda tinha ideias confusas sobre o Reino que estava para vir e o seu rei. Quanto mais ele pregava, mais confuso tornava-se; mas essa incerteza intelectual, a respeito da natureza do Reino que viria em nada diminuía a sua convicção da chegada imediata deste Reino. João podia estar confuso na sua mente, mas nunca em espírito. Não tinha dúvida sobre a vinda do Reino,

Mas estava longe de ter certeza quanto ao fato de que fosse Jesus ou não o soberano daquele Reino. Enquanto João se atinha à idéia da restauração do trono de Davi, os ensinamentos dos seus pais, de que Jesus, nascido na cidade de Davi, seria o tão esperado libertador, parecia consistente; mas, naqueles momentos em que se inclinava mais para a doutrina de um Reino espiritual e para o fim da idade temporal na Terra,

Ele ficava em uma dúvida cruel quanto ao papel que Jesus exerceria em tais eventos. Algumas vezes questionava tudo, mas não por muito tempo. Realmente ele gostaria de poder conversar sobre tudo aquilo com o seu primo Jesus, mas isso ia contra o acordo estabelecido entre eles.

À medida que João viajara para o norte, mais ele pensava sobre Jesus. Parara em mais de uma dúzia de locais enquanto viajava Jordão acima. E foi no vilarejo de Adão onde primeiro referiu-se a “um outro que está para vir depois de mim”, em resposta à pergunta direta que os seus discípulos fizeram a ele: “Sois vós o Messias?”

E ele continuou dizendo: “Depois de mim virá um que é maior do que eu, de cuja sandália não sou digno de afrouxar e desatar as correias. Eu vos batizo com água, mas ele irá batizá-los com o Espírito Santo. E com a sua pá na mão irá cuidadosamente limpar esse chão das ervas daninhas; ele recolherá o trigo no seu celeiro, mas o refugo ele o queimará com o fogo do julgamento”.

Em resposta às perguntas dos seus discípulos, João continuou a expandir os seus ensinamentos, acrescentando, dia a dia, mais indicações que servissem de ajuda e de conforto se comparadas à ambiguidade da sua mensagem inicial: “Arrependei-vos e sede batizados”. Nessa época, multidões chegavam da Galileia e de Decápolis. Dezenas de crentes sinceros permaneciam com o seu adorado mestre, dia após dia.

 

8. O Encontro de Jesus e João e seus detalhes:   

Em dezembro do ano 30 d.C., quando João chegou à vizinhança de Pela, na sua caminhada no Jordão acima, o seu renome havia sido espalhado por toda a Palestina; e o seu trabalho transformara-se no principal assunto da conversa em todas as cidades em torno do lago da Galileia.


Jesus havia falado favoravelmente à mensagem de João, e isso havia levado muitos de Cafarnaum a aderir ao culto do arrependimento e do batismo de João. Tiago e João, os pescadores filhos de Zebedeu, haviam ido até lá em dezembro, pouco depois de João ter assumido a sua postura de pregador, perto de Pela, a fim de se oferecerem para o batismo. Eles iam ver João uma vez por semana e traziam de volta a Jesus notícias frescas e de primeira mão sobre o trabalho do evangelista.

Tiago e Judá, irmãos de Jesus, haviam falado em ir até João para o batismo; e agora que Judá tinha vindo a Cafarnaum para os ofícios de sábado, ambos, ele e Tiago, depois de ouvirem o discurso de Jesus na sinagoga, decidiu aconselhar- se com ele a respeito dos seus planos. Isso foi no sábado, à noite, aos 12 de janeiro do ano 30 d.C. Jesus pediu a eles que adiassem a conversa até o dia seguinte, quando ele iria dar-lhes a sua resposta.

Jesus dormiu pouquíssimo naquela noite, ficando em comunhão íntima com o Pai nos céus. E preparara tudo para almoçar com os seus irmãos e para aconselhá-los a respeito do batismo de João. Naquela manhã de domingo Jesus estava trabalhando como de costume na marcenaria dos barcos. Tiago e Judá haviam chegado com o almoço e estavam esperando por ele no depósito das madeiras, pois não era ainda a hora da pausa do meio-dia e sabiam que Jesus era muito pontual nessas questões.

Jesus deixou de lado as suas ferramentas de trabalho e simplesmente anunciou aos três que trabalhavam com ele: “É chegada a minha hora”. Ele foi até os seus irmãos, Tiago e Judá, e repetiu: “A minha hora e chegada vamos até João”. E então eles partiram imediatamente pararam apenas para o almoço enquanto viajavam. Isso foi no domingo, 13 de janeiro. Eles pararam à noite no vale do Jordão e, no dia seguinte, chegaram no local em que João batizava, por volta do meio-dia.

João já havia começado a batizar os candidatos do dia. Dezenas de arrependidos estavam na fila, à espera da sua vez, quando Jesus e os seus dois irmãos entraram nessa fila de homens e mulheres sinceros que passaram a crer no Reino que viria, segundo a pregação de João. João tinha perguntado aos filhos de Zebedeu sobre Jesus. E havia ouvido falar sobre as observações de Jesus a respeito da sua pregação, e estava, dia após dia, esperando vê-lo entrar em cena, mas não esperava acolhê-lo na fila dos candidatos ao batismo.

Em virtude do grande número de convertidos, João ao levantou os olhos para o alto viu a  Jesus, até que o Filho do Homem estivesse bem diante dele. Quando João reconheceu Jesus, as cerimônias foram suspensas por um momento, enquanto ele cumprimentava o seu primo na carne e perguntava: “Mas por que vieste até dentro da água para saudar-me?”

E Jesus respondeu: “Para submeter-me ao teu batismo”. João replicou: “Mas sou eu que tenho necessidade de ser batizado por ti. Por que vieste até a mim?” E Jesus murmurou a João: “Sê tolerante comigo agora, pois cabe a nós darmos esse exemplo aos meus irmãos que estão aqui comigo, e para que o povo possa saber que é chegada a minha hora”.

Havia um tom de autoridade e de ultimato final na voz de Jesus. João estava trêmulo de emoção no momento em que se preparou para batizar Jesus de Nazaré, no Jordão, ao meio-dia daquela segunda-feira, 14 de janeiro, do ano 30 d.C. Assim, João batizou Jesus e seus dois irmãos, Tiago e Judá. E quando João havia já batizado esses três, ele dispensou os outros naquele dia, anunciando que ele iria reassumir os batismos no dia seguinte ao meio-dia. Quando o povo já partia, os quatro homens ainda de pé dentro d’água ouviram um som estranho; e logo surgiu uma aparição momentânea exatamente por sobre a cabeça de Jesus,

e eles ouviram uma voz dizendo: “Este é o meu Filho adorado, em quem eu muito me comprazo”. Uma grande mudança produziu-se no semblante de Jesus que os deixou, saindo d’água em silêncio, indo na direção das colinas a leste. E nenhum homem viu Jesus de novo por quarenta dias.

João seguiu Jesus até uma distância suficiente para contar a ele a história da visita de Gabriel à sua mãe, antes que ambos nascessem do modo como por tantas vezes ele havia escutado dos lábios da sua mãe. E permitiu a Jesus continuar o seu caminho depois que disse: “Agora sei com certeza que és o Libertador”. Mas Jesus nada respondeu.
Os quarenta Dias de Pregação:                           
Quando João retornou para os seus discípulos (agora havia uns vinte e cinco ou trinta que moravam com ele constantemente), ele os encontrou em uma sincera conferência, conversando sobre o que tinha acabado de acontecer em relação ao batismo de Jesus. E ficaram todos ainda mais atônitos quando João fez-lhes conhecer a história da visita de Gabriel a Maria, antes que Jesus nascesse, e também que Jesus não lhe disse nem uma palavra, mesmo depois que ele lhe tinha contado sobre isso.

Naquela tarde, não havendo nenhuma chuva, esse grupo de trinta ou mais pessoas conversou longamente sob a noite estrelada. Perguntavam-se aonde Jesus tinha ido e quando eles o veriam de novo, Depois da experiência desse dia a pregação de João, havia um novo tom de certeza nas proclamações a respeito do Reino que estava para vir e do Messias aguardado. Foi um período tenso, o daqueles quarenta dias de espera, aguardando pelo retorno de Jesus. João, no entanto, continuou a pregar, com grande força, e os seus discípulos começaram, nessa época, a pregar para as multidões transbordantes que se ajuntavam à volta de João no Jordão.

No curso desses quarenta dias de espera, muitos rumores espalharam-se pelo campo, indo mesmo até Tiberíades e Jerusalém. Milhares vinham para ver a nova atração no acampamento de João, reputado como sendo o Messias, mas Jesus não estava lá para ser visto. Quando os discípulos de João afirmaram que o estranho homem de Deus tinha ido para as colinas, muitos duvidaram de toda a história.

Cerca de três semanas depois que Jesus os havia deixado, uma nova delegação de sacerdotes e de fariseus, vinda de Jerusalém, chegou à cena de Pela. Eles perguntaram diretamente a João se ele era Elias ou o profeta que Moisés prometeu. E quando João disse: “Não sou”, eles atreveram-se a lhe perguntar: “Tu és o Messias?”

E João respondeu: “Não sou eu”. E então esses homens de Jerusalém disseram: “Se não és Elias, nem o profeta, nem o Messias, então por que tu batizas o povo e crias todo esse alvoroço?” E João replicou: “Cabe àqueles que me ouviram e que receberam o meu batismo dizer quem eu sou, mas eu vos declaro que, enquanto eu batizo com água, esteve entre nós um que retornará para batizar-vos com o Espírito Santo”.

Esses quarenta dias foram um período difícil para João e os seus discípulos. Quais deviam ser as relações entre João e Jesus? Uma centena de perguntas veio à discussão. A política e as preferências egoísticas começaram a surgir. Discussões intensas surgiram em torno das várias idéias e conceitos do Messias. Tornar-se-ia ele um líder militar e um rei davídico? Iria ele aniquilar os exércitos romanos, como Joshua fez com os cananeus?

Que viria para estabelecer um Reino espiritual? João optou por decidir, com a minoria, que Jesus tinha vindo para estabelecer o Reino do céu, ainda que não tivesse claro na sua própria mente o que devia ser incluído nessa missão de estabelecimento do Reino do céu.

E foi cedo, na manhã de sábado, 23 de fevereiro, que a comitiva de João, ocupada em comer a sua refeição matinal, ao olhar na direção norte, avistou Jesus vindo até eles. Na medida em que Jesus se aproximava deles, João se pôs de pé em uma grande rocha e, levantando a sua voz sonora, disse: “Eis o Filho de Deus, o libertador do mundo! Foi sobre ele que eu disse: ‘Depois de mim haverá um que é o escolhido antes de mim, Jesus já havia nos designado para que João preparasse o caminho da salvação.

Dessa forma João saiu do deserto para pregar o arrependimento e para batizar com a água, proclamando que o Reino do céu está ao alcance das nossas mãos. E agora vem um que irá batizar-vos com o Espírito Santo. “E eu vi o espírito divino descendo sobre esse homem, e ouvi a voz de Deus declarar: ‘Este é o meu Filho adorado em quem Eu muito me comprazo’”.

Jesus rogou-lhes que voltassem à sua refeição, enquanto se assentava para comer com João; seus irmãos, Tiago e Judá, haviam voltado para Cafarnaum, Cedo, na manhã do dia seguinte, Jesus deixou João e os seus discípulos, indo de volta para a Galileia. Não garantiu nada no que dizia respeito a quando eles iriam vê-lo de novo. Às perguntas de João sobre a sua própria pregação e missão, Jesus apenas disse: “O meu Pai irá guiar-te agora e no futuro, como o fez no passado”. E esses dois grandes homens separaram-se, naquela manhã, nas margens do Jordão, para nunca mais se falarem um ao outro na carne.
João Viaja para o Sul:                                                                         
Desde que Jesus tinha ido para o norte da Galileia, João sentia-se levado a voltar-se com os seus passos para o sul. Por conseguinte, no domingo de manhã, 3 de março, João e o restante dos seus discípulos começaram a sua jornada para o sul. Cerca de um quarto dos seguidores imediatos de João, nesse meio tempo, haviam partido para a Galileia à procura de Jesus. E nunca mais o deixaram.

Perto do vilarejo de Adão, João permaneceu por várias semanas e foi lá que ele fez o memorável ataque a Herodes Antipas, por ter tomado ilegalmente a esposa de outro homem. Em junho desse ano (31 d.C.),João estava de volta ao vau do Jordão em Betânia, onde tinha iniciado a sua pregação do Reino vindouro, há mais de um ano. Nas semanas que se seguiram ao batismo de Jesus, o caráter da pregação de João gradualmente transformou-se em uma proclamação de misericórdia pela gente comum, enquanto ele denunciava com veemência renovado a corrupção dos governantes políticos e religiosos.

Herodes Antipas, em cujo território João tinha estado pregando, ficou alarmado com a ideia de que ele e os seus discípulos pudessem começar uma rebelião. Herodes também se ressentia das críticas públicas de João, sobre os seus assuntos domésticos. Em vista de todas essas acusações, Herodes decidiu colocar João na prisão                   
as experiência de João na Prisão:                                                                João teve uma experiência solitária e um tanto amarga, na prisão. A poucos dos seus seguidores foi permitido vê-lo. Ele ansiava por encontrar Jesus, mas tinha de contentar-se em ouvir os relatos da sua obra através daqueles seguidores seus que se haviam transformado em crentes do Filho do Homem. Muitas vezes era ele tentado a duvidar de Jesus e da sua missão divina. Se Jesus era o Messias, por que nada fez para libertá-lo desse inconcebível aprisionamento?
Por mais ou menos um ano na prisão esse homem rude de Deus, amante do ar livre, definhou naquela prisão desprezível, E essa experiência foi um grande teste para a sua lealdade e fé em Jesus. De fato, toda essa experiência foi mesmo um grande teste para a fé que João possuía em Deus. Muitas vezes ele foi tentado a duvidar até mesmo da autenticidade da sua própria missão e experiência.

Após ter estado na prisão por muitos meses, um grupo de discípulos seus veio até ele e, após contar sobre as atividades públicas de Jesus, disse: “Então, vê tu, Mestre, pois aquele que estava contigo no alto Jordão prospera e recebe todos que vêm a ele. Ele festeja até mesmo com publicanos e pecadores. Tu deste um testemunho corajoso sobre ele, e ainda assim ele nada faz para a tua libertação”. Mas João respondeu aos seus amigos: “Esse homem nada pode fazer que não tenha sido dado a ele pelo seu Pai nos céus. Vós vos lembrais bem de que eu disse: ‘Não sou eu o Messias, mas sou um que foi enviado antes a preparar o caminho para ele’.

E isso eu fiz. O que possui a noiva é o noivo, mas o amigo do noivo, que está próximo dele e o escuta, rejubila-se grandemente por causa do ruído da sua voz. Essa minha alegria, portanto, cumpriu-se. Ele deve crescer, mas eu devo diminuir. Sou desta Terra e já passei a minha mensagem. Jesus de Nazaré desceu à Terra, vindo dos céus, e está acima de todos nós. O Filho do Homem desceu de Deus e as palavras de Deus ele irá dizer a vós. Pois o Pai nos céus não mede o espírito que dá ao seu próprio Filho.

O Pai ama o Seu Filho e irá logo colocar todas as coisas nas mãos desse Filho. Aquele que acredita no Filho tem a vida eterna. E essas palavras que eu disse são verdadeiras e perduráveis”.

Esses discípulos ficaram assombrados com o pronunciamento de João, tanto que partiram em silêncio. João ficara também muito agitado, pois percebeu que tinha acabado de fazer uma profecia. Nunca mais ele duvidou completamente da missão e da divindade de Jesus. Mas foi um desapontamento sentido, para João, que Jesus não tivesse enviado a ele nenhuma palavra, que não tivesse vindo vê-lo e que não tivesse exercido nenhum dos seus grandes poderes para libertá-lo da prisão. Jesus, no entanto, sabia de tudo isso, E, sendo assim, mantinha um grande amor por João;

Mas sendo agora conhecedor da sua natureza divina e sabendo plenamente das grandes coisas que estavam em preparação para João quando ele partisse deste mundo e, também, sabendo que o trabalho de João, na Terra, havia acabado ele obrigou-se a não interferir na evolução natural da carreira do grande pregador-profeta.

Essa longa espera na prisão estava tornando-se humanamente intolerável. Uns poucos dias antes da sua morte, João novamente enviou mensageiros de confiança a Jesus, perguntando: “O meu trabalho está feito? Por que me enlanguesço na prisão? És verdadeiramente o Messias, ou devemos procurar outro?” E quando esses dois discípulos levaram essa mensagem a Jesus, o Filho do Homem respondeu: “Ide a João e dizei a ele que não me esqueci dele; e que ele deve suportar tudo isso também, pois o conveniente é que cumpramos tudo o que é reto. Dizei a João o que vós vistes e ouvistes que as boas-novas são pregadas aos pobres.

vejamos que, finalmente, ele disse ao amado precursor da minha missão na Terra, que ele será abundantemente abençoado na idade que está para vir se ele, de mim, não encontrar ocasião para duvidar e cair”. E essa foi a última palavra que João recebeu de Jesus. E essa mensagem confortou-o grandemente e muito fez para estabilizar a sua fé e para prepará-lo para o trágico fim da sua vida na carne, que veio pouco tempo depois dessa ocasião memorável.   

12 a Morte de João Batista:                                                                    
vejamos que João estava trabalhando no sul da Peréia, quando foi preso e levado imediatamente para a prisão da fortaleza de Macaerus, onde foi encarcerado até a sua execução. Herodes governava sobre a Peréia e a Galileia; nessa época, mantinha residência na Peréia, tanto em Julias, quanto em Macaerus. Na Galileia a residência oficial tinha sido levada de Séforis para a nova capital em Tiberíades.

entretanto Herodes temia libertar João por medo de que ele instigasse a rebelião,Temia também condená-lo à morte e que a multidão causasse motins na capital, pois milhares de pereianos acreditavam que João era um homem sagrado, um profeta. Portanto, Herodes mantinha o pregador nazarita na prisão, não sabendo mais o que fazer com ele. Muitas vezes João tinha estado perante Herodes, mas nunca concordara em sair dos domínios de Herodes, nem de abster-se de todas as atividades públicas se fosse libertado.

E, a nova agitação a respeito de Jesus de Nazaré, que crescia firmemente, serviu para admoestar Herodes de que não era a hora de libertar João. Além disso, João era também uma vítima do ódio intenso e amargo de Herodias, a mulher ilegal de Herodes, E provável que Herodes tenha falado com João sobre o Reino do céu; ao mesmo tempo em que ficava algumas vezes seriamente impressionado com a sua mensagem; e tinha medo de libertá-lo da prisão.

Já que, em Tiberíades, grande parte do edifício estava em construção, Herodes passava um tempo considerável nas suas residências pereianas, pois tinha predileção pela fortaleza de Macaréus. Muitos anos passariam antes que todos os prédios públicos e a residência oficial em Tiberíades estivessem completamente prontos.

Para celebrar o seu aniversário, Herodes fez uma grande festa no palácio em Macaréus, e convidou os seus principais oficiais e outros homens de posição elevada nos conselhos do governo da Galileia e Peréia. Já que Herodias tinha fracassado em causar a morte de João, por apelo direto a Herodes, ela estabeleceu para si mesma a tarefa de levar João à morte por meio de um plano astuto.

No decorrer das festividades e entretenimentos daquela noite, Herodias apresentou a sua filha para dançar diante dos convivas. Herodes estava muito encantado com a dança da donzela e, chamando-a diante de si, disse: “Tu és encantadora. Estou muito satisfeito contigo. Pede a mim, neste meu aniversário, o que desejares que eu darei a ti, ainda que seja a metade do meu reino”.

E Herodes fazia tudo isso sob a influência de muito vinho. A donzela retirou-se e perguntou à sua mãe o que deveria ela pedir a Herodes. Herodias disse: “Vá a Herodes e peça a cabeça de João Batista”. E a jovem donzela, retornando à mesa do banquete, disse a Herodes: “Eu peço que me entregues imediatamente a cabeça de João Batista, em uma bandeja”.

Herodes ficou cheio de medo e de tristeza, no entanto, havia dado a sua palavra diante de todos os que se assentavam para banquetear-se com ele, e, por isso, não podia negar o pedido. E Herodes Antipas enviou um soldado com a ordem de trazer a cabeça de João. E João teve então a sua cabeça decepada, naquela noite, na prisão; e o soldado trouxe a cabeça do profeta em uma bandeja e apresentou-a à jovem donzela, no fundo da sala de banquete. E a donzela deu a bandeja à sua mãe. Quando os discípulos de João ouviram sobre isso, vieram à prisão buscar o corpo de João e, depois de colocá-lo em um túmulo, foram embora e contaram tudo a Jesus. Assim terminou a grande trajetória de João Batista. (Mateus 14:6-11; e Marcos 6:21-28).

obs que os Discípulos Foro Informado de sua Morte: Os discípulos de João Batista vieram e removeram o seu corpo e o sepultaram, e relatarão este assunto a Jesus. cf. (Mateus 14:12) e Assim termina uma das História mais rica sobre a vindo do Messias e a grande trajetória desse personagem chamado de João Batista.
 
 
Saudações finais:
Aos Amigos leitores dessa matéria aquém eu dedico minha especial atenção de todos os trabalhos que tenho colocado em publicação para que os leitores possam usufruir de uma leitura clara e objetiva, pois tenho mi empenhado de uma forma espiritual que através do espírito de Deus, tem nos mostrado um segmento e Roteiro de tudo que tenho escrevi-do para o crescimento do Reino, em conhecimentos adquirido ao longo dessa jornada tenho me Esforçado diante de Deus, que através das Pesquisas consultando as fontes de Apoio o que nos levaram dias semanas ou ate meses com a finalidade de fazer o melhor para o amado leitor, para que cada um possa ser agraciado por Deus, que através de sua palavra, hora revelada  pelo espirito santo para o fortalecimento da Igreja.

Referências bibliográficas e Pesquisas:                                
Dicionário de teologia bíblica-vol. l Abraão-Jesus cristo, São Paulo: Loyola. 19
Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo: Hagnos 2005.
Dicionário Bíblico Universal, Petrópolis/São Paulo: Vozes/Santuário. 1997.
Dicionário Bíblico o Ilustrado da Bíblia {DIB}                                                    
Panorama do Novo Testamento – Editora Vida
Bíblia de estudo Plenitude Editora Vida
Bíblia de Estudo O Pregador Pentecostal – Almeida revista e Corrigida
Bíblia de Estudo Cronológica – Aplicação Pessoal – Almeida Revista e Corrigida Iº Edição {CPAD}
Bíblia de Estudo do Expositor – Segunda Edição Revidada {2015}                                                   
Pequena Enciclopédia Bíblica – Orlando Boyer

Fontes de apoio e pesquisa Acadêmica:
Instituto Teológico da Metodista: I.t.M
Faculdade Teológica da UNINTER          
Instituto Cristã de Teologia I.C.P
Universidade paulista de Teologia Unip                                 
AGRADE Academia Teológica da Graça de Deus.

Elaboração: Textual:   Pr. Ary
Colabora Textual: Jordana Benigno e Vitor Vieira
Elaboração Técnica:  Pr. Ary
Elaboração Biográfica:  Pr. Ary
Colaboração Técnica:  Alrimar Junior
Colaboração Biográfica:  Jordana Benigno e Vitor Vieira
Colaboração Espirital:   Pra Sandra Benigno
Colaboração biográfica: Vitor Vieira e Jordana Benigno
Intercessores: Pra Sandra Benigno, Jordana benigno, 
Coordenação Geral: Vitor Vieira, e Alrimar Junior
                                                                                                                                 
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Perfil: Teólogo e palestrante com conhecimento voltado ao reino de Deus, como pregoeiros do Evangelho de Cristo, têm uma Vasta experiência no exercício Pastoral desempenhando o papel de Servo da obra de Deus, para o crescimento do Reino.

                                                                           Deus   Abençoe a Todos.



















                                             






                    













                                     




























































            











         

Comentários

  1. Pr.ary Boa noite quero expressar meus elogios sobre este profeta tão importante na historia da Bíblia ,a pergunta é onde o nobre pastor foi buscar tanto conhecimento e em que fonte o amigo pesquisou pois sou teolago e em nenhuma fonte de apoio encontrei tanto esclarecimento sobre este personagem, o que mi chama mais atenção e que todos os relato estão acobertado com respalde bíblico, quero ti conhecer para trocarmos ideias sobre a bíblia, muito obrigado pelo seu trabalho, sem nenhuma descordam cia bibliografica shou amei sou seu fan desde já um abraço e Deus Abençoei.

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