Ezequiel e seu Ministério Profético

Ezequiel e seu Ministério Profético 
A Narrativa do Escritor de Ezequiel que em hebraico e = Yebhez ge que tem o significado “ Deus Fortalece ou Deus torna forte
Lugar das suas Escritas: Babilônia durante o exílio.
autoria do Livro:  Ezequiel.
Tema: O Juízo e a Glória de Deus. 
Data e sua abrangência da escrita:         590 – 570 a.C.
Período Ministerial de Ezequiel: { 593 – 571} A.C. (22 anos)
Segundo as narrativa do autor do livro, Ezequiel, foi identificado como profeta e sacerdote, o filho de Buzi {1-3}  que veio de uma família da linhagem sacerdotal Ezequiel foi deportado para o cativeiro Babilônia na segunda leva, em   (598-597) A.C. quando foram levados 10.000 dez mil (2 Reis 24.12-14).para o cativos, ele tinha cerca de 25 anos, sua chamada para o ministério profético deu-se cinco anos depois, 

Ezequiel profetizou para os Exilado do cativeiro que habitavam as margem do Rio quebar na região do nipon antiga mesopotâmia hoje atual Jordânia lá construíram uma Cidade que deram o nome de Tel-Abibe num antigo canal de irrigação do grande rio que banhava toda extensão da Babilônia.Ezequiel Era contemporâneo do profeta Jeremias, porém, mais jovem. Enquanto Jeremias profetizava em Jerusalém, era casado com uma mulher que era a delicia dos seus olhos” {24-16  
Ezequiel era um homem de amplos conhecimentos, não somente das tradições de sua nação, mas também de assuntos internacionais e da história. Sua familiaridade com tópicos gerais de cultura, desde a construção de navios até a literatura, é igualmente espantosa. Era dotado de grande intelecto e tinha capacidade de compreender questões de amplo alcance. Seu estilo é impessoal, mas em alguns trechos é apaixonante e bastante transparente (Caps. 16 e 23).

um dos eventos mais triste desde sua vida foi a morte da esposa, que morreu no dia em que Nabucodonosor começou seu cerco final contra Jerusalém, a data e maneira da sua morte, são desconhecidas.

O profeta foi avisado no mesmo dia em que recebera essa revelação, que sua esposa morreria durante o cerco do exército  Babilônico, a Cidade santa de Jerusalém  sofreram todos com a tristeza do profeta o mais difícil para Ezequiel foi conviver com essa situação, pois o Senhor teria avisado a Ezequiel que sua mulher morreria  mais ele não faria nenhuma lamentações.

Talvez nenhum outro episodio tenha sido tão trágico na vida de Ezequiel,  que sofre-ra  amargamente não só pela perca de sua esposa, como  também pelo sofrimento do povo que foram exilado no cativeiro Babilônico, por onde esteve 22 anos desenvolvendo seu ministério fielmente para os Exilados judeus vejamos as circunstância da morte de sua Esposa.

A Morte da Mulher de Ezequiel Representa a Destruição do Templo (Ez 24,15-27) Das três ilustrações citadas anteriormente  fala das circunstâncias da morte da mulher de Ezequiel é a mais dramática em seu trabalho de profeta e a mais difícil. Foi  Deus falar pela manhã que sua esposa iria morre e a tarde aconteceu sem que Ezequiel não poderia se lamentar. (ez 24,15-17) “

Pela manhã, ele falou ao povo e, à tarde, a mulher dele morreu. “No dia seguinte, ele fez o que Deus mandou e não lamentou pela morte de sua mulher” (Ez 24,18)

A Explicação de tudo Isso e porque aconteceu, foi porque Jerusalém profanou contra Deus. Veja o que Diz a Palavra de Deus. “Quando o povo perguntou sobre o significado de tudo isso, ele explicou (Ez 24,19-24)

O que Significava a Delicia dos Olhos do povo, “Deus falou que ele tiraria a “delícia” dos olhos do povo – o templo em Jerusalém, em e os filhos deles seriam mortos” (Ez 24,19-21) O texto do profeta ainda continua: “Ezequiel não teria outras revelações de Deus até chegar um mensageiro com a notícia da destruição do templo” (Ez 24,25-27)
O inicio do seu Ministério:                                                   Se o profeta tinha trinta anos quando começou seu ministério (1.1), e essa data corresponde ao quinto ano de exílio do rei Joaquim (1.2-3), então Ezequiel tinha por volta de vinte e seis anos quando foi levado cativo. A última data registrada no livro (26 de abril de 571 a.C., em 29.17) demonstra que o ministério de Ezequiel compreendeu pelo menos vinte e três anos. As circunstâncias de sua morte são desconhecidas. Pouco se sabe de sua vida antes do chamado para o ministério profético. Seu nome significa “Deus fortalece”, o que lembra sua obra de conforto e incentivo aos exilados. 
                                                                                                             
Como Ezequiel contém mais datas que qualquer outro livro profético do Antigo Testamento, suas profecias podem ser datadas com considerável precisão. Doze das treze datas especificam ocasiões em que Ezequiel recebeu uma mensagem divina. A outra é a data da chegada do mensageiro que relatou a queda de Jerusalém (33.21).

Tendo recebido o chamado de Deus em julho de 593 a.C., Ezequiel continuou no exercício da vocação por 22 a 23 anos, sendo o último oráculo recebido em abril de 571 a.C. (29.17). Se o trigésimo ano citado no capítulo 1 e versículo 1 refere-se à idade de Ezequiel por ocasião do chamado, sua carreira profética excedeu em dois anos o período normal de serviço sacerdotal (Nm 4.3). Seu período de atividade coincide com o momento tenebroso de Jerusalém e antecede em 7 anos a sua destruição, em 586 a.C., continuando por mais 15 anos após essa data.

 Conclusão:                                                                                                   
Ezequiel não Mediu esforços para mostrar ao povo a justiça de Deus que estava na iminência de ser aplicada e tentava chamar o povo rebelde ao arrependimento sincero. As ilustrações vistas acima foram tentativas de avisar o povo, chegando até ao ponto de aceitar, sem lamentações expostas, a morte de sua mulher, Entretanto já era tarde demais para salvar os moradores de Jerusalém, pois o Castigo já tinha sido decretado, mas Ezequiel ainda lutava para resgatar alguns dos restantes dos que era temente a Deus.

Nessa mesma época, Jeremias estava profetizando em Jerusalém, Daniel na corte da Babilônia, embora Ezequiel também houvesse se formado como sacerdote, A Bíblia não tenha nenhuma narrativa que Ele tenha desenvolvido seu ministério sacerdotal, Assim como Daniel e Apocalipse, o Livro de Ezequiel pode ser chamado de Livro do Mistério, já que usa muita linguagem figurada e de difícil interpretação                      

O Homem Ezequiel:                                                       
Ezequiel foi ao mesmo tempo sacerdote e profeta. Assim, sua mensagem é repleta de referências ao templo. Ele condena o sacrilégio na casa do Senhor, prediz a destruição do templo e vaticina a sua reconstrução, Sabemos muito pouco a respeito da vida particular deste profeta, Ele era provavelmente membro de uma das famílias mais importantes, pelo fato de ser levado cativo com o segundo grupo de prisioneiros.

Sabemos Também que os anciãos procuravam regularmente seus conselhos (12.1; 14.1); As datas de suas profecias indicam que ele ministrou por um período de Aproximadamente {22} anos (593-571). As tradições afirmam que seu ministério findou de repente, ao ser morto por um judeu irado, acusado pelo profeta de praticar idolatria

O Propósito e a Mensagem Reveladora de Ezequiel:
A profecia de Ezequiel é marcada por visões e ações simbólicas. Já se pode observá-las nos primeiros capítulos. Neles predominam a visão vocacional (caps 1 a 3) e algumas ações simbólicas. Numa delas o profeta come um rolo (livro) (caps2 e 3), noutra realiza simbolicamente o cerco de Jerusalém (caps 4 e 5). Visões e ações simbólicas similares se repetem em passagens subsequentes. Até mesmo a morte da mulher de Ezequiel transforma-se em um gesto simbólico (caps 24 e 33). Enfim, a linguagem simbólica marca amplamente o estilo deste profeta.

A mensagem profética e estrutura literária de Ezequiel estão intimamente ligadas. A mensagem de três partes do livro é na verdade, uma teodicéia (defesa ou interpretação do julgamento de Deus a Judá e a destruição resultante), e ela correspondem às três dimensões ou fases do ministério de Ezequiel aos exilados. Os capítulos de 1 a 24 antecedem a queda de Jerusalém e são dirigidas à casa rebelde de Judá.

O propósito da comissão divina de Ezequiel era trazer a nação de Israel advertências da parte de Deus, sobre o julgamento iminente (2.3-8), deixar bem claro a responsabilidade de cada geração pelos seus pecados (18.20) e convidar aos que tivessem aquebrantamento de coração ao arrependimento, com o conselho: “Arrependam-se e vivam” (18.21-23,32).

As profecias de Ezequiel são cuidadosamente datadas e bem organizadas. A primeira seção do livro registra a visão que ele teve da gloria de Deus, Seu trono. Esta focada em visão, e profecia, o profeta teve logo após iniciar seu ministério (cap. 1-3). Ela revela a verdade fundamental que Deus está soberanamente no controle de todos os eventos que ocorrem na terra, os ventos glorioso de Deus saindo do templo e a iminente destruição do mesmo. Esta seção é assinalada por sinais e parábolas que descrevem a destruição de Jerusalém

AS PROFECIA FORA DE ISRAEL:
Ezequiel foi feito profeta entre exilados. Ele é o primeiro a profetizar fora da terra de Israel. Isto significa uma ruptura decisiva na história da profecia bíblica: alguém se apresentar como profeta longe da terra santa. E este justamente vem do grupo dos sacerdotes, aqueles que mais expressamente aproximavam e identificavam a ação de Javé em profecias com a terra da promessa. 

Costumavam celebrar as ações salvíficas de Deus apenas em relação a Israel. Havia tendência em restringir as ações de Javé ao tamanho dos limites de Israel. Os mais exaltados até mesmo tendiam a ligar a presença de Deus apenas ao templo, templo de Jerusalém. Este lugar era tido como morada de Javé. Quem quisesse prestar culto ao Senhor, deveria peregrinar até Sião. Ali estava como que sediada a divindade.

Outros profetas se preocuparam em grande parte com a idolatria de Israel, com degradação moral, com as intrigas e alianças com povos estrangeiros para se proteger, deixando de confiar no Senhor. Proclamam o juízo divino, mas também falam da restauração e redenção futura.

O vasto alcance da mensagem de Ezequiel tem semelhança com tudo isso, a grande diferença é que ele focaliza Israel de modo incomparável como povo santo. Israel, ao contaminar o culto que prestava ao Senhor Jeová, tornara-se impuro e contaminara o templo, a cidade, o países inteiro. Diante dessa contaminação, Deus teria de retirar sua presença e castigar o povo com destruição.

Mas a fidelidade de Deus para com a aliança e seu desejo de salvar eram tão grande, que Ele avivaria de novo o seu povo, seria o Bom Pastor. Compassivo com as suas ovelhas, purificando suas impurezas e os recolocando de volta ao lugar de onde nunca deveriam ter saído se tivessem se mantido fiel ao Senhor.

A Explicação da Visão de Ezequiel:
Inicialmente a visão parece confusa e misteriosa, mas a sua importante da mensagem será esclarecida à medida que a estudarmos em profundidade, Para entendermos esta visão, é necessário uma interpretação sigilosa para compreendermos o significado das palavras verdadeiras mencionadas por esse profeta, À visão é na verdade uma representação simbólica do mundo espiritual invisível, de maneira que o significado não se restringe aos objetos visíveis, mas no significado espiritual que eles representam. Por exemplo, a nuvem tempestuosa representa a vinda do julgamento divino sobre Jerusalém. Note que assim como a nuvem veio do Norte, o exército da Babilônia igualmente procedeu do Norte.

Deus, pessoalmente, estava entronizado no centro, diretamente acima da nuvem do juízo. Ele é aqui o retratado num trono com rodas, cercado de servos que o atendiam no que desejasse. O símbolo do trono com rodas serve para demonstrar a universalidade de Deus. Sua presença e Seu poder não estavam limitados ao templo em Jerusalém, Ezequiel usou a visão do trono divino para assegurar aos judeus que estavam no cativo que Deus permanecia com eles até mesmo no cativeiro, e que estava sempre no controle soberano de todos os eventos que acontecessem em suas vidas, 

O vasto espaço azul entre Deus e Suas criaturas, representa a santidade de Deus. Veja o paralelo com o mar, { Ap 4.) Sua presença como a de um fogo ardente, representa Sua justiça, enquanto que o arco-íris representa Sua misericórdia e fidelidade para com aqueles que O amam.
A Revelação que Deus Revelou para Ezequiel: é que Deus e um Deus universal que nunca abandona o Seu povo, nem se esquece de Suas promessas para com eles. Assim como Ezequiel viu o trono de Deus acima das nuvens tempestuosas e foi levado a lembrar-se da autoridade suprema de Deus, nós também somos encorajados a lembrarmos de e reconhecermos o soberano controle de Deus sobre todos os eventos de nossa vida.

 A intimidade entre Ezequiel e Deus em Receber Revelação:  (Ez 2-3)
A primeira parte da visão celestial de Ezequiel foi caracterizada por barulho e movimento. Os querubins, brasas e rodas que ziguezagueavam à semelhança de relâmpagos, criavam um tremendo som como o rugido de muitas águas. Em seguida, todo movimento cessou e toda criatura parou para ouvir com atenção a voz de Deus. Estudaremos a mensagem de Deus a Ezequiel, registrada nos capítulos 2 e 3, prestando especial atenção aos mandamentos que foram dados ao profeta, concernentes ao seu ministério.

O titulo dado por Deus a Ezequiel como Filho do Homem
O Senhor chamou Ezequiel pelo título de “Filho do Homem” umas noventa vezes no livro. Só há uma ocorrência da expressão em outro livro do Antigo Testamento, que é em Daniel (8.17). Empregada para enfatizar a humanidade do mensageiro comparado a origem divina da mensagem. A expressão também revela a natureza simbólica da vida e do ministério de Ezequiel, tanto para os hebreus exilados quanto para os que permaneceram em Jerusalém. Ezequiel fez o papel de servo totalmente engajado no propósito de Deus, deixando sua vida servir de ilustração viva da casa rebelde de Israel (as representações simbólicas que previram o cerco babilônico, a pilhagem de Jerusalém e o exílio dos hebreus), capítulos 4 e 5).

A Revelação que Deus Revelou para Ezequiel é que Deus e um Deus universal que nunca abandona o Seu povo, nem se esquece de Suas promessas para com eles. Assim como Ezequiel viu o trono de Deus acima das nuvens tempestuosas e foi levado a lembrar-se da autoridade suprema de Deus, nós também somos encorajados a lembrarmos de e reconhecermos o soberano controle de Deus sobre todos os eventos de nossa vida.

A intimidade entre Ezequiel e Deus em Receber Revelação:  (Ez 2-3)
A primeira parte da visão celestial de Ezequiel foi caracterizada por barulho e movimento. Os querubins, brasas e rodas que ziguezagueavam à semelhança de relâmpagos, criavam um tremendo som como o rugido de muitas águas. Em seguida, todo movimento cessou e toda criatura parou para ouvir com atenção a voz de Deus. Estudaremos a mensagem de Deus a Ezequiel, registrada nos capítulos 2 e 3, prestando especial atenção aos mandamentos que foram dados ao profeta, concernentes ao seu ministério.

O titulo dado por Deus a Ezequiel como Filho do Homem
O Senhor chamou Ezequiel pelo título de “Filho do Homem” umas noventa vezes no livro. Só há uma ocorrência da expressão em outro livro do Antigo Testamento, que é em Daniel (8.17). Empregada para enfatizar a humanidade do mensageiro comparado a origem divina da mensagem. A expressão também revela a natureza simbólica da vida e do ministério de Ezequiel, tanto para os hebreus exilados quanto para os que permaneceram em Jerusalém. Ezequiel fez o papel de servo totalmente engajado no propósito de Deus, deixando sua vida servir de ilustração viva da casa rebelde de Israel (as representações simbólicas que previram o cerco babilônico, a pilhagem de Jerusalém e o exílio dos hebreus), capítulos 4 e 5).

SUMÁRIO DO LIVRO DE EZEQUIEL
O primeiro capítulo do Livro de Ezequiel é uma descrição da visão que teve Ezequiel com o Senhor, que apareceu a ele em uma tempestade, a partir da qual também viu 4 criaturas viventes, cada uma com 4 faces e 4 asas. Além dos seres viventes Ezequiel também descreve em detalhes 4 rodas brilhantes e cheias de olhos, que se moviam de acordo com os seres viventes. Após esta introdução encontram-se três seções distintas:

Julgamento de Israel  
Ezequiel faz uma série de denúncias contra o povo judeu, alertando-os sobre a certa destruição de Jerusalém, ao contrário do que diziam os falsos profetas. Os atos simbólicos pelos quais as fronteiras de Jerusalém seriam reduzidas, descritos nos capítulos 4 e 5, demonstram seu íntimo conhecimento a respeito da legislação Levítica.

Profecias contra várias nações vizinhas: 
contra os Amonitas, contra os Moabitas, contra os Edomitas, contra os Filisteus, contra Tiro e contra Sidom, A Profecias entregues após a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor II: o triunfo de Israel e do Reino de Deus na terra; Tempos messiânicos e o estabelecimento da prosperidade do Reino de Deus.

CONEXÕES COM OUTROS LIVROS DA BÍBLIA
Alguns trechos encontrados no livro de Ezequiel são referenciados pelo Apocalipse: Ezequiel 38 => Apocalipse 20:8; Ezequiel 47:1-8 = Apocalipse 22:1,2

Outras referências a Ezequiel podem ser encontradas também no Novo Testamento: Ezequiel 36:22 = Romanos 2:24; Ezequiel 20:11 = Romanos 10:5, Gálatas 3:12; Ezequiel 12:22 = 2 Pedro 3:4.

Também há referências de Ezequiel ao Pentateuco: Ezequiel 27; 28:13; 31:8; 36:11, 34; 47:13.

Além disso, várias outras vezes o escritor se mostra conhecedor do livro de Oséias (Ezequiel 37:22), Isaías (Ezequiel 8:12; 29:6), e especialmente de Jeremias, (Je 24:7, 9; 48:37).

De acordo com tradicionalistas, Ezequiel 14:14 se refere a Daniel, quatorze anos antes de sua deportação de Jerusalém e Ezequiel 28:3 menciona o mesmo Daniel novamente como sendo uma referência de sabedoria. Em apoio a esta interpretação os tradicionalistas notam que o nome de Daniel aparece no livro de Ezequiel entre os nomes de Noé e Jó, outros dois grandes personagens bíblicos.

Em oposição outros comentaristas discordam, afirmando que outro “Daniel” também apareceria em textos antigos escritos em ugarítico e que o livro de Daniel foi escrito apenas séculos mais tarde.

Datas importantes
O livro de Ezequiel pode ser datado com base nos seus relatos sobre o Rei Joaquim e de outros eventos que descreve.

De acordo com este sistema, Ezequiel foi originalmente escrito nos 22 anos compreendidos entre 593 e 571 a.C. A tabela abaixo lista os eventos encontrados em Ezequiel e suas datas:

Datas do Livro de Ezequiel
Evento  Referência   Data
Visão dos quatro seres viventes 1:1-3  593 a.C.
Chamado para ser um atalaia 3:16   593 a.C.
Visão do Templo    8:1      592 a.C.
Encontro com os anciãos de Israel      20:1   591 a.C.
Segunda batalha de Jerusalém 24:1   589 a.C.
Julgamento de Tiro   26:1   587 a.C.
Julgamento do Egito 29:1   588 a.C.
Julgamento do Egito 29:17 571 a.C.
Julgamento do Egito 30:20 587 a.C.
Julgamento do Egito 31:1   587 a.C.
Lamentação sobre Faraó  32:1   586 a.C.
A Lamentação sobre o Egito 32:17 586 a.C.
A Queda de Jerusalém  33:21 586 a.C.
A Visão do Novo Templo 40:1 573 a.C.
No quinto dia, do quarto mês, no quinto ano do seu exílio, às margens do Rio Quebar, contemplou a Glória do Senhor que o consagrou como profeta. A última data deste livro é o primeiro dia do primeiro mês do vigésimo sétimo ano do seu exílio. Conseqüentemente, suas profecias estenderam-se por 22 anos.

Contestações hebraicas
O livro de Ezequiel faz parte da subdivisão chamada Profetas Maior do cânon hebraico e encontra-se logo após Isaías e Jeremias. A Bíblia em português adota a ordem da Septuaginta e coloca Ezequiel após Lamentações. Apesar do livro sempre ter feito parte do cânon hebraico, estudiosos judeus posteriores questionam seu valor pelas aparentes discrepâncias entre sua interpretação do ritual do templo e as prescrições da lei mosaica (Divergência no número e nos tipos de animais sacrificados na Festa da Lua Nova (Nm 28.11 e Ez 46.6). Os rabinos finalmente restringiram o uso público e particular de Ezequiel.

Contexto histórico
Ezequiel viveu em tempos de reviravolta internacional. O Império Assírio, que tinha conquistado e destruído o Reino do Norte, Israel em 722-721 a.C., começou a ceder diante dos golpes da Babilônia ressurgente. Em 612 a.C., a grande cidade assíria de Nínive foi conquistada por um exército aliado de babilônios e medos. Três anos mais tarde, o faraó Neco II do Egito marchou para o norte a fim de ajudar os assírios e tentar restabelecer a influência que o Egito tinha desde a mais remota antiguidade sobre a Palestina e a Síria. Em Megido, o rei Josias, de Judá tentou impedir o avanço do exército egípcio, foi totalmente derrotado, perdendo a vida na batalha (2Rs 23.29-30; 2Cr 35.20-24).

Judá passou a condição de vassalo do Egito. O faraó Neco empossou Jeoacaz, filho de Josias, como rei de Judá. Jeoacaz reinou apenas três meses e foi deposto por insubordinação (2Rs 23.31-35). Depois disso Neco instalou Eliaquim (nome real Jeoaquim), outro filho de Josias, como vassalo real em Jerusalém (609 a.C.). Jeoaquim reinou por onze anos (2Rs 23.34 – 24.7). Segundo Jeremias, o reinado de Jeoaquim foi caracterizado pela idolatria, injustiça social, roubo, assassinato, extorsão, adultério e rejeição a aliança do Senhor (Jr 22.1-17).

Judá continuou vassalo dos egípcios até a batalha de Carquemis em 605 a.C., quando Nabucodonosor e os babilônios venceram Neco e seu exército (2Rs 24.7). Judá e Jeoaquim passaram a pagar tributos à Babilônia. Contudo Jeoaquim tentou se rebelar e se livrar do jugo babilônico, quando Nabucodonosor foi incapaz de subjugar os egípcios do faraó Neco em outra batalha em 601 a.C. A estratégia de Jeoaquim mostrou ser imprudente. Os babilônios devastaram Judá para punir a deslealdade do rei vassalo. Jeoaquim morreu no mesmo mês em que Nabucodonosor iniciou a expedição para puni-lo. Ele foi sucedido por seu filho Joaquim, que teve de enfrentar a fúria de Nabucodonosor. Depois de um breve cerco a Jerusalém, Joaquim foi levado cativo com boa parte da população de Jerusalém, inclusive Ezequiel, em 597 a.C. (2Rs 24.8-12).

Nabucodonosor estabeleceu Zedequias, tio de Joaquim, como governante de Judá. Este governou até a destruição de Jerusalém, em 586 a.C. Embora Zedequias tenha se tornado o último rei de Judá, Joaquim era considerado o último governante legítimo da linhagem de Davi.

A Organização de Ezequiel em suas Cronologias Didática
As revelações proféticas de Deus através de Ezequiel foram transmitidas aos hebreus oralmente e, ao que tudo indica registrada em data posterior, conforme comprovam expressões como “diga-lhes” (14.4), “conte uma parábola” (17.2-3), “pregue” (20.46) e muitas outras citações. A falta de ordem cronológica rígida da literatura pode ser evidencia da compilação dos oráculos por Ezequiel, já que é provável que se fosse outro a organizar, teria se preocupado com a seqüência exata do material, já que existem datas no texto que poderiam ser seguidas, Nenhum outro livro profético contém tantas informações cronológicas como Ezequiel. 

O profeta era consciente da importância de sua mensagem para aquele momento histórico. A cronologia da segunda metade do primeiro milênio A.C., incluindo o período de Ezequiel é conhecida através dos registros cronológicos da Bíblia e de outros documentos, em diversas línguas, provenientes do antigo Oriente Próximo. Observações astronômicas registradas por antigos escribas permitem relacionar os calendários antigo e moderno com um alto grau de confiabilidade. Ezequiel contém indicações de data em diversas passagens (1.1-2; 8.1; 20.1; 24.1 etc.). Estas datas situam-se no período entre 593 a 573 a.C.

A estrutura geral dos oráculos de Ezequiel contribui para o propósito básico da mensagem do profeta, isto é a soberania de Deus. Os oráculos dos capítulos 1 a 24, contra Jerusalém enfatizam o ensinamento de Ezequiel a respeito da soberania de Jeová sobre Israel, chamando a atenção para o juízo que viria por causa da desobediência a aliança com o Senhor.

Conclusões finais desse trabalho:
Ezequiel é o único profético inteiramente autobiográfico. As suas narrativas foram escrita na primeira pessoa a partir da perspectiva do próprio profeta. Se comparado com outros livros proféticos, Ezequiel apresenta um número maior de ações simbólicas (3.22-26; 4.1-14; 12.10-20; 21.6-, 18-24; 24.15-24; 37.15-28). O profeta se identificava com sua mensagem: ele sofreu no próprio corpo as conseqüências de representar Deus diante do seu povo, e de representar a nação sob o julgamento de Deus. Ezequiel faz uso de muitas parábolas (12.21-22; 16.44; 18.2-3).  
O fim do ministério do profeta Ezequiel
A Bíblia não relata nada sobre a morte do profeta Ezequiel. Tudo o que sabemos é que seu ministério durou pelo menos 23 anos (Ez 29-17). Considerando então que ele começou a profetizar em 593 a.C., quando tinha 28 a 30 anos, ele viveu, no mínimo, cerca de cinqüenta {50}, anos, O profeta Ezequiel não é mencionado em outros livros do Antigo Testamento, e também não é citado diretamente no Novo Testamento, porém muito de suas visões claramente serve de base para o simbolismo presente no livro do Apocalipse.

ESBOÇO DO LIVRO EZEQUIEL
I. O início da visão e chamada de Ezequiel 1.1-3.21
Visões introdutórias 1.1-28
O encargo dos profetas 2.1-3.21

II. Profecias e visões sobre a destruição de Jerusalém 3.22-24.27
Oráculos de julgamento 3.22-7.27
Visões de idolatria no templo 8.1-11.25
O exílio e cativeiro de Judá 12.1-24.27

III. Oráculos da ruína contra nações estrangeiras 25.1-32.32
Contra Amom 25.1-7
Contra Moabe 25.8-11
Contra Edom 25.12-14
Contra a Filistia 25.15-17
Contra Tiro 26.1-28.19
Contra Sidom 28.20-26
Contra Egito 29.1-32.32

IV. Profecias de restauração 33.1-48.35
Ezequiel como vigia 33.1-33
Deus como Pastor 34.1-31
Julgamento contra Edom 35.1-15
Restauração de Israel 36.1-37.28
Julgamento contra Gogue 38.1-39.29
Restauração do templo 40.1-46.24
Restauração da terra 47.1-48.35

Na sociedade contemporânea, sucesso é acúmulo de bens, é ser reconhecido pela eloquência de nossas palavras e pelo número de membros que nossas igrejas possuem e dos cargos que temos nelas. Mas o sucesso dentro do reino de Deus não é nada disso; o sucesso que Deus quer para cada um de n6s é que proclamemos a mensagem, que a vivamos em todo e qualquer lugar. O sucesso dentro do reino de Deus é a obediência radical ao Senhor.

Momento de reflexão:
Qual é a principal lição da vida de Ezequiel que se aplica à nossa vida, O Profeta Ezequiel é um exemplo para cada servo de Deus em nossos dias, pois, diante das dificuldades e problemas que a vida cristã nos apresenta não podemos deixar de anunciar a mensagem de Deus.

Deus nos convoca, da mesma forma que convocou Ezequiel para que, de acordo com os nossos talentos, habilidades e dons, possamos sempre proclamar os seus mandamentos, Seremos, portanto, pessoas bem-sucedidas diante da tribulação e da dificuldade. 


Saudações finais:
Aos Amigos leitores dessa matéria aquém eu dedico minha especial atenção de todos os trabalhos que tenho colocado em publicação para que os leitores possam usufruir de uma leitura clara e objetiva, pois tenho mi empenhado de uma forma espiritual que através do espírito de Deus, tem nos mostrado um segmento e Roteiro de tudo que tenho escrevi-do para o crescimento do Reino, em conhecimentos adquirido ao longo dessa jornada tenho me Esforçado diante de Deus, que através das Pesquisas consultando as fontes de Apoio o que nos levaram dias semanas ou ate meses com a finalidade de fazer o melhor para o amado leitor, para que cada um possa ser agraciado por Deus, que através de sua palavra, hora revelada  pelo espirito santo para o fortalecimento da Igreja.

Referências bibliográficas e Pesquisas.                                               
Dicionário de teologia bíblica-vol. l Abraão-Jesus cristo, São Paulo: Loyola. 19
Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo: Hagnos 2005.
Dicionário Bíblico Universal, Petrópolis/São Paulo: Vozes/Santuário. 1997.
Dicionário Bíblico o Ilustrado da Bíblia {DIB}                                                    
Panorama do Novo Testamento – Editora Vida
Bíblia de estudo Plenitude Editora Vida
Bíblia de Estudo O Pregador Pentecostal – Almeida revista e Corrigida
Bíblia de Estudo Cronológica – Aplicação Pessoal – Almeida Revista e Corrigida Iº Edição {CPAD}
Bíblia de Estudo do Expositor – Segunda Edição Revidada {2015}                                                   
Pequena Enciclopédia Bíblica – Orlando Boyer

Fontes de apoio e pesquisa Acadêmica:
Instituto Teológico da Metodista: I.t.M
Faculdade Teológica da UNINTER          
Instituto Cristã de Teologia I.C.P
Universidade paulista de Teologia Unip                                 
AGRADE Academia Teológica da Graça de Deus.

Elaboração: Textual:   Pr. Ary
Elaboração Técnica:  Pr. Ary
Elaboração Biográfica:  Pr. Ary
Colaboração Técnica:  Alrimar Junior
Elaboração Biográfica:  Jordana Benigno e Vitor Vieira
Colaboração Espirital:   Pra Sandra Benigno
Colaboração biográfica: Vitor Vieira e Jordana Benigno
Intercessores: Pra Sandra Benigno, Jordana benigno, Vitor Vieira, e Alrimar Junior

  
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Perfil: Teólogo e palestrante com conhecimento voltado ao reino de Deus, como pregoeiros do Evangelho de Cristo, têm uma Vasta experiência no exercício Pastoral desempenhando o papel de Servo da obra de Deus, para o crescimento do Reino.                                                                                  


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