O Apostolo Pedro e o chamado Apostólico:
O Apostolo Pedro e o Chamado Apostólico:
A INTRODUÇÃO:
Numa sequência de estudos sobre os personagens que marcaram História na Bíblia Sagrada, obtivemos resultado de uma Avaliação que nos levou a um resultado primordial desses heroico personagem que no decorrer de sua jornada marcaram sua historia no livro sagrado, objetivando toda suas narrativa era fazer com que o aperfeiçoamento do caráter cristão, se comportasse de maneira objetiva diante das circunstancias eu achei imprescindível estudar o personagem conhecido como apóstolo Pedro, um dos grandes vultos do novo Testamento já que o Homem inicialmente rude e de temperamento impulsivo.
Pedro seria alistado por diante das circunstancias de Jesus, e passaria por profundas transformações e se tornaria figura proeminente na história da igreja Cristã, como um dos mais importante cooperador do Evangelho de Cristo, se tornaria um dos mais respeitado e temido das autoridade do impero romano que governava a terra santa, como pregoeiro cristã deixou sua marca registrada no livro sagrado e Assim permanece para sempre.
Vejamos os Dados Pessoais do Apostolo Pedro em sua Jornada apostólica:
●Nome original e Simão. Esse era o nome de
registro de Pedro (Mt 10.2), que parece ser uma forma grega do nome hebraico
Simeão (ouvindo), nome muito comum na época conforme os Registro em (Mc
6.3; 14.3; e Lc 7.40; At 1.13, etc.). Mais tarde, Jesus mudaria seu nome para
Pedro (Termo que vem do grego. Petros), ou Cefas (do aramaico e {. Kepha ),que
em Português cujo o significado é {pedra ou rocha (João 1.42, 1 Co 1.12). O
nome Pedro é dado, na Bíblia, exclusivamente ao personagem no momento que foi
estuda, pois não era conhecido como nome pessoal até aquele momento.
●Filiação: Pedro era filho de Jonas, um
pescador que vivia na região da Galiléia (Jo 1.42; 21.15-17; Mt 16.16).
●Profissão: Assim como seu pai, Pedro era
pescador, profissional uma profissão que geralmente exercia na companhia de seu
irmão, André, e de outros dois irmãos, Tiago e João (Mt 4.18).
●Estado civil: Pedro era casado (Mc 1.30),
e, do que podemos inferir de alguns textos bíblicos, sua mulher o acompanhava
sempre no seu ministério itinerante conforme Relato em (1 Co 9.5).
●Terra natal: Pedro era natural de Betsaida
- uma aldeia nas praias nortistas da Galiléia, perto do Jordão, de fortes
influências gregas.
O nome é aramaico e tem o sentido de casa de pesca ou então
casa de pescadores. Mas Pedro tinha também residência em Cafarnaum, na Galileia que ficava na parte norte da palestina. Na época dos Macabeus, a influência dos
gentios sobre os judeus se tornou tão intensa naquela região, que estes foram
empurrados para o sul, onde permaneceram por meio século, Sendo assim, a Galiléia teve de ser colonizada,
e esse fato, juntamente com a diversidade de sua população, contribuía para o
desprezo em que os galileus eram tidos (Jo 7.52). É interessante o fato de
Isaías falar “a Galileia dos Gentios” (Is 9.2). Habitando aquela região, Simão
tinha contato permanente com os gentios.
●Escolaridade: Pedro nunca frequentou
alguma academia rabínica, não teve educação especial em teologia e retórica,
nem educação formal na lei judaica, por isso era considerado homem sem letras
ou indouto (At 4.13).
Obs. Que Não estamos descartando a erudição
pessoal de Simão, pois temos ciência de que ele aprendeu durante três anos com
Jesus e parece ter sido alcançado pelo movimento de João Batista (At 1.22).
Naquela esfera de ansiedade pela chegada do Messias, Pedro, como um genuíno
judeu que era, procura estar inteirado acerca das coisas espirituais, mormente
acerca da chegada do Reino de Deus.
●A Vida sócio-econômica: os filhos de
Jonas, André e Pedro, trabalhavam na pescaria com o pai, embora tudo leva a
crer que Simão tinha o seu barco próprio. A pesca era um dos negócios rentáveis
naqueles dias; possuir barcos e redes para a indústria pesqueira não era para
pessoas pobres e, portanto, estes homens eram considerados classe média alta;
possuidores de suas casas próprias e viviam bem, para os padrões da época. A
“indústria da pesca era uma das mais importantes naqueles dias…” (Reflexões
filosóficas de eternidade a eternidade (São Paulo:s.e., 2001), v.6, p.22-3).
PEDRO, E TRANSFORMADO EM PESCADOR DE HOMENS: (Lc 5.8-10)
Já vimos no currículo acima que Simão era
pescador. Logo, é pertinente o fato de que, pela primeira vez que ele aparece
no cenário bíblico, encontramos lançando as redes, juntamente com seu irmão,
André, e mais dois companheiros, os irmãos Tiago e João, no mar da Galileia (Mt
4.18). Aquele dia seria um dia como qualquer outro, não fosse o seu encontro
com um homem de Nazaré, chamado Jesus, o qual mudaria a sua vida para sempre, e
o tornaria figura proeminente na história da igreja de Cristo. Simão deixaria
de pescar peixes para pescar homens. A Bíblia fala de três encontros entre
Simão e Jesus, sendo o último deles definitivo.
Podemos Avaliar que nos Registro do
evangelho de João, é provável que Simão tenha sido apresentado a Jesus ainda
antes do início oficial do ministério deste. Pôs segundo os evangelista nos
conta que Pedro foi levado a Jesus por intermédio de seu irmão, André, o qual
era discípulo de João Batista, e seguiu a Jesus quando João disse: “Eis o
cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Tendo André, mais tarde,
encontrado a Simão, contou-lhe que havia achado o Messias, e então o conduziu a
Jesus (Jo 1.35-42).
Segundo o Relato do evangelista Mateus nos
conta sobre um outro encontro: de Simão e André estavam lançando a rede no mar,
quando Jesus aparece andando junto ao mar da Galiléia e, vendo-os, disse-lhes:
‘“Vinde após mim e eu vos farei pescadores de homens’. Então eles, deixando
logo as redes, seguiram-no” (Mt 4.18-20).
O relato de Mateus é endossado pelo evangelista Marcos no evangelho que este escreveu (Mc 1.14). O fato de terem deixado tudo e seguido a Jesus sem nenhum questionamento nos faz entender que já tinham sido apresentados, conforme comentado no parágrafo anterior.
O relato de Mateus é endossado pelo evangelista Marcos no evangelho que este escreveu (Mc 1.14). O fato de terem deixado tudo e seguido a Jesus sem nenhum questionamento nos faz entender que já tinham sido apresentados, conforme comentado no parágrafo anterior.
Já no relato de Lucas, notamos que Simão e
os demais que foram chamados voltaram á atividade da pesca, e que houve um
terceiro encontro – este, decisivo – de Jesus com eles. Precisavam de uma
evidência clara da ação de Deus no carpinteiro de Nazaré. E aconteceu Que Lucas
registra que Simão e seus companheiros pescaram durante toda uma noite e não
pescaram nada. Por conseguinte, retornaram mais cedo à praia. Chegados à praia,
viram Jesus ensinando uma grande multidão,
O Mestre, de imediato, reconhece Simão e
entra no barco dele. Em seguida, pede para que ele afaste o barco um pouco da
margem, e, assentando-se, continua a ensinar à multidão. Simão ouve, e ficou
maravilhado com o discurso de Jesus que ordena que ele volte ao alto mar e
novamente lance as redes.
Simão relutou em fazê-lo, pois estava
frustrado com os resultados da noite anterior. Mesmo assim cedeu e, sob a
palavra do Mestre, lançou a rede. O resultado foi uma multidão tão grande de
peixes que a rede se rompia, e o barco teria naufragado, caso não tivessem
pedido ajuda aos seus companheiros, Tiago e João. Pronto: era a evidência de
que Simão precisava ter certeza dique o espanto se
apoderou dele, de sorte que se prostrou aos pés de Jesus e confessou-se seus
pecado. Simão estava confessando Jesus como Senhor. É nessa conjuntura que
acontece a chamada específica. Jesus diz-lhes: “Não temas; de agora em diante,
serás pescador de homens”. Iniciar-se-ia uma nova vida para Pedro.
Entendemos nesse estudo que Pedro precisou
de um sinal para compreender que deveria seguir a Cristo. Não fora suficiente o
encontro que tivera em Betânia além do Jordão, que lhe tivesse sido mudada o
nome. Pedro mostra-se aqui como um típico representante dos “crentes da
circuncisão”, pois, como bom judeu, movia-se através de sinais relatado em
(I Co.1:22).
Diante desse sinal, vimos que Pedro, rende-se ao Senhor
Jesus, o que não foi algo fácil para um homem como Pedro, que, ao longo da
narrativa dos Evangelhos, revela ser um homem impulsivo, violento e que, assim
agindo, demonstrava uma certa simpatia para com o partido dos zelotes, que eram
os radicais judeus que entendiam que a libertação de Israel deveria se dar pela
revolta ao domínio romano”
O CHAMADO PARA FAZER PARTE DO MINISTÉRIO DE JESUS.
Mais tarde, Pedro seria chamado para fazer
parte do círculo íntimo do Senhor, juntamente com Tiago e João. Esse trio
presenciaria os momentos mais gloriosos do ministério do Senhor - como no caso
da ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37), na cena da transfiguração (Marcos: 9.9), na agonia de Jesus no
Getsêmani conforme o Relato em (Marcos 14.32) -, além de que seriam chamados por Paulo de “as colunas” entre os
apóstolos (Galatas: 2.9).
O temperamento de Simão e da necessidade de
transformação de seu caráter, Jesus mudou-lhe o nome para Pedro (grego) ou
Cefas (aramaico), o que fora o ponto de partida para uma profunda renovação de
seu caráter e temperamento, Essa mudança de nome está carregada de forte
implicação teológica. Jesus não mudou o nome de Simão para Pedro, apenas porque
achava este mais bonito dogue aquele, não senhores.
A troca de nome representou
uma transformação que, paulatinamente, seria efetuada no seu ser mais profundo,
e culminaria naquilo que a Bíblia chama de regeneração. Para um melhor
entendimento do que estamos a afirmar, vejamos, ainda que superficialmente, a
importância da outorga de um nome na Bíblia Sagrada, Para nós, dos tempos modernos, o nome,
quase inteiramente, não passa de um título pessoal, que serve para identificar
um indivíduo. Esse não era o caso da Bíblia, onde o conceito de nome era ao
mesmo tempo profundo e claramente concebido. Vamos a alguns exemplos.
• Primeiramente vemos que muitos nomes
bíblicos estavam relacionados às circunstâncias do nascimento do indivíduo (Gn
10.25; 19; 19.22; 25.30).notamos que Essas circunstâncias poderiam ser
proféticas (Gn 25.26), Vimos que a outorga de um nome era a
esperança ou profecia. Deus usava nomes para que agissem como provas positivas
sobre acontecimentos vindouros relatados em (Oseias 1.4; e
Isaias 8.14; cf 8.18).
Quando eram os pais que nomeavam, eles podiam apenas expressar
esperança, como, por exemplo, fazia a triste Leia (Gn 29.32,33). Outros nomes
eram orações subentendidas (Gn 30.24). Nomes compostos com Yahweh e ’el devem
ser compreendidos como sendo orações (exemplo de Josué que significa Jeová é
salvação).
Frequentemente, notamos que a
doação de um nome que tinha um significado mais profundo e mais pessoal: a
outorga positiva de um novo caráter e capacidade. No caso de homens nomearem a
outros, isso poderia ser apenas uma esperança piedosa conforme o Relato em (2 Rs 24.17). já No caso de Deus nomear
alguém, tal nome era equivalente à regeneração, o que implicava numa
mudança profunda no caráter Registrado em (Gn 17.5,15; 32.28), ou à condenação (Jeremias 20.3).
A mudança do nome de Simão parece
encaixar-se perfeitamente nesse último caso, pois tal fato acompanharia uma
transformação constante em seu caráter.
A MUDANÇA DE CARÁTER DE PEDRO:
Já aprendemos neste trimestre que o caráter
de um indivíduo é o conjunto de suas qualidades boas ou más, e que determinam a
sua conduta. A Bíblia salienta os traços principais do caráter de Pedro, os
quais iam se revelando em suas ações, Pedro era um homem sincero. Desde os
primeiros instantes em que esteve com Jesus, Pedro mostrou-se uma pessoa
transparente e verdadeira, como no momento em que, maravilhado pelo milagre da
pesca maravilhosa, prostrou-se aos pés do Mestre e confessou-se pecador,
pedindo-lhe que se afastasse dele.
O Dinamismo é qualidade daquele que é
enérgico, ativo, bem disposto, que tem iniciativa. Foi com essa disposição que
Pedro decidiu sair do barco e ir ao encontro de Jesus por sobre as águas,
levantou-se contra os homens que intentavam prender seu Mestre e cortou a
orelha de um deles, e, no dia de pentecostes, teve a iniciativa de sair do
cenáculo e pregar o primeiro sermão, arrebatando quase três mil almas, Pedro
era um homem volúvel.
O nome volúvel tem o Significado de alguém
instável, que gira facilmente; numa linguagem bem prosaica, alguém que, quando
não é oito, é oitenta. No capítulo 16 do evangelho de Mateus, vemos uma sequência de fatos que mostra bem essa realidade. O
homem que ainda há pouco tinha dado lugar para Deus usá-lo, agora dava lugar
para o diabo, Vejamos os versículos (16,17,22,23).
O mesmo homem que arriscou a sua vida para
salvar seu Mestre, arremetendo-se contra seus algozes, e feito à promessa de
que iria com Ele até a morte, mais tarde, nega-O diante de uma criada (João 18.10, 17,25-27). Ou, o mesmo que
inicialmente não aceitava que Jesus lhe lavasse os pés agora dizem ao Mestre:
“Senhor, [lava] não só meus pés, mas também as mãos e a cabeça” ( João 13.6-9). Que extremos! Pedro era
impulsivo e impetuoso.
porque a Impulsividade significa a qualidade de alguém que reage
irrefletidamente sob as emoções do momento. Pedro era guiado por uma forte
impulsividade, conforme podemos ver nos casos já citados, quando ele cortou a
orelha de Malco, o Discípulo de Gamaliel quando prometeu que iria com Jesus até
à morte, se preciso, sem nem sequer ter ideia da grandeza da tal promessa que
estava fazendo ou dizendo, o fato e que Jesus conhecia muito bem essas e outras
qualidades de Pedro, quando o chamou para o ministério.
O mestre via além das fraquezas daquele
homem: visava as suas potencialidades. Para citar o lugar comum, vale lembrar
que Deus não chama os capacitados, mas capacitam os chamados. A ousadia,
impulsividade e dinamismo de Pedro seriam muito úteis quando a serviço de Deus,
Veja (At 1.13,15; 2.4). Antes disso, todavia, Pedro passaria por uma experiência que foi
decisiva para uma transformação profunda no seu caráter.
O Grande fracasso
de Pedro em Negar a Jesus:
Pedro nega a Jesus. No capítulo 26 do evangelho de Mateus
está registrada a mais importante e mais amarga experiência da vida de Pedro.
Por três vezes ele negaria seu Mestre. Logo ele que havia prometido ir com
Jesus até à morte, se preciso ver (versicolor- 35). O acontecimento se dá no
pátio da casa do sumo sacerdote Caifás, onde os escribas e anciãos estão
reunidos. Jesus está preso. Todos buscam acusações contra ele.
Depois de um
interrogatório breve, cospem-lhe o rosto e o esbofeteiam. Pedro observa. De
repente, uma criada se aproxima e lhe diz: “Tu estavas Com Jesus, o Galileu”.
Ele responde: “Não sei o que dizes”. Amedrontado, sai para o vestíbulo, quando
uma outra criada diz para os que ali se encontram: Este também estava com
Jesus, o Nazareno”. Respondeu Pedro dizendo “Eu juro que não conheço
tal homem”, Pedro responde, irrefletidamente. Ah! Mas o sotaque dele o
denuncia. “Verdadeiramente tu és um deles, pois a tua fala te denuncia”,
acusam-no de novo. Pedro se indigna, começa a praguejar e jurar; diz: “Não
conheço esse homem”.
O galo começa a cantar. Imediatamente Pedro
lembra o que Jesus havia dito, e qual não foi sua dor quando, naquele mesmo
momento, Cristo o olha de forma penetrante. Só lhe resta chorar, chorar
amargamente. Era a tristeza segundo Deus, que opera o arrependimento para a salvação
conforme relato em (2 Co 7.10). Ali Pedro é despido de
todo sentimento de orgulho, prepotência e superioridade que o caracterizou nos
três anos de discipulado. Sem dúvida alguma, o fato de fazer parte do círculo
íntimo de Jesus e as revelações que recebera de Deus fizeram-no pensar que era
melhor que os demais. Agora se sentia o pior de Todos. Começava a conversão de
Pedro.
A Morte do Mestre: Os dias que se
seguiram à morte de Cristo foram sombrios para Pedro. Ele ainda podia ouvir o
cantar do galo e ver o olhar penetrante de Jesus. Os pensamentos que campeavam
sua cabeça eram de desilusão, frustração e pesar. Negar seu Mestre, não, aquilo
seria irreparável. De repente, as mulheres lhe trazem a notícia de que Jesus
havia ressuscitado e mandara um recado para ele: “Mas ide, dizei a seus
discípulos [de Jesus] E A PEDRO que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali
o vereis como ele disse” (Mc 16.7). Ali começava a restauração de Pedro. Mais
tarde, Jesus lhe aparece, ressurreto, em circunstâncias desconhecidas (Lucas 24.34).
A Restauração de João Foi ao mar de
Tiberíades que se deu o último estágio da restauração. João conta que, mesmo
depois de todas as experiências que tivera com o Senhor, Pedro resolve voltar à
pesca (cap 21). Alguns dias se haviam passado desde que Jesus aparecera pela
segunda vez aos discípulos no Cenáculo – naquela ocasião, Ele lançou em rosto a
incredulidade de Tomé (João 20.27).
Junto com Tomé,
Natanael, Tiago e João, Pedro tem uma ideia que revela mais uma vez a
inconstância de seu caráter. Ele diz: “Vou Pescar”. Naquela noite, nada
apanharam. De manhã, Jesus aparece na praia, mas não é, a princípio,
reconhecido por eles. “Filhos, tendes alguma coisa que comer?”, pergunta o
“desconhecido”. “Não”, é a resposta que tem. “Lançai a rede à direita do barco
e achareis”, continuo. Obedeceram as ordem e uma multidão de peixes emergiu na
rede. Estava se repetindo o milagre da pesca maravilhosa. Acredito que Jesus
queria lembrar-lhes alguma coisa a: que em uma circunstância bem parecida como
aquela, ele fora chamado para abandonar a pescaria para ser pescador de homens.
Por que então estava voltando ao mar?, Foi João quem primeiro percebeu que era
Jesus e abriu os olhos de Pedro: “É o Senhor” (versicolor- 7).
Quando Simão Pedro
reconheceu Jesus, cingiu-se (estava nu) e lançou-se no mar. Na praia, depois de
jantarem, Jesus se dirige a Pedro com a seguinte Pergunta: “Simão, filho de
Jonas, amas-me mais do que a estes?” “Sim, Senhor; tu sabes que eu te amo”,
respondeu Simão. “Apascenta as minhas ovelhas”, continuou Jesus. Simão seria
questionado mais duas vezes com a mesma pergunta. Pela terceira vez, ele
respondeu, agora entristecido, “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”.
“Apascenta as minhas ovelhas”, Jesus lhe pede pela terceira vez. Pronto: Pedro
estava restaurado, convertido, transformado; pronto a ir até à morte por Jesus.
Tanto é que, logo em seguida, o Senhor vaticina sobre o tipo de morte que Pedro
teria com que glorificaria a Deus (Versiculos-18,19).
A Transformação na Vida do
Apostolo Pedro
Pedro no Pentecostes. Jesus já havia voltado
para o céu. Antes, porém, ordenou que os discípulos não se ausentassem de
Jerusalém até que do alto fosse revestidos de poder (At 1.8). Cinquenta dias
depois da ressurreição de Jesus, aconteceu o cumprimento da promessa e os
discípulos são batizados com o Espírito Santo (At 2.1-5). Os sinais resultantes
do batismo chamam a atenção de judeus de todo o mundo que estão ali reunidos
para celebrarem a festa de Pentecostes e querem saber o que era aquilo.
Pronto.
Pedro, cheio do Espírito Santo,
levanta-se e prega o seu primeiro sermão com tanta ousadia e destemor que quase
três mil almas se converteram. Seu temperamento destemido, impulsivo e ousado
estava agora a serviço de Deus, sob total controle do Espírito Santo. Imaginem
só alguém que negaram Jesus diante de simples criados, agora o confessando
diante de grandes autoridades, Pedro após o Pentecostes. Notamos que há dois
elementos que marcaram o ministério de Pedro:
a) Resistindo à perseguição, o homem
inconstante que não conseguia velar sequer uma ora em oração com seu Mestre,
agora é um crente de constante oração. E estava indo orar, juntamente com João,
quando curaram um coxo à porta do templo relatado em (At 3.1-9). Naquela oportunidade, Pedro
pregou seu segundo sermão, resultando na conversão de quase cinco mil almas
veja relato em (At os 4.4).
O tumulto chamou a
atenção dos sacerdotes e dos capitães do templo, os quais conduziram Pedro e
João ao Sinédrio, o mesmo tribunal que julgara Jesus. Pedro agora está
convertido, está seguro e convicto, a ponto de defender com toda a ousadia a
causa do Mestre e regozijar-se por se haver digno de sofrer pelo seu Senhor (Atos 5.42).
Nem mesmo os grandes interpretes da lei judaica conseguiram
calar o homem, muito pelo contrário, ficaram impressionados com a sabedoria com
que Pedro falava, sabendo que este era homem indouto. Pressionado para que
parar-se de pregar, Pedro se saiu com esta pérola: “Porque não podemos deixar
de falar do que temos visto e ouvido” (Atos 4.20).
b) Zelando pela integridade da igreja recém-formada que crescia de
forma impressionante. Grande era o entusiasmo entre aqueles primeiros crentes.
Eles vendiam suas propriedades e traziam aos pés dos apóstolos. É nessa
conjuntura que Pedro, como um líder na igreja, tem que lidar com os ardis de
Ananias e Safira, um casal que usou de falsidade para com a comunidade dos
santos. Eles venderam voluntariamente uma propriedade, a fim de que o dinheiro
fosse doado para a realização de obras sociais na igreja. Mas não entregaram o
valor combinado, guardaram uma parte, tentando assim enganar o homem de Deus.
A
desonestidade do casal foi revelada a Pedro através do Espírito Santo. Mais
a igreja não podia abrir aquela fissura logo de início. Pedro precisava
tomar uma posição. E agiu. Por uma questão de integridade – isso não se negocia
–, ministrou uma punição extrema o que causou a morte de Ananias e Safira (Atos 5.1-10).
A Liderança: É importante notar o
papel de liderança desempenhado por Pedro naqueles dias. Foi ele que sugeriu
que se escolhesse um outro apóstolo para preencher o lugar de Judas, o traidor,
e que resultou na escolha de Matias. Foi ele quem respondeu aos judeus atônitos
o que significava os sinais no dia de Pentecostes, quem se insurgiu contra a
desonestidade de Ananias e Safira; mais tarde daria palavra decisiva sobre os
gentios, ordenando que não impusessem sobre eles o jugo de ritual judaísmo (Atos 15.7.-10).
A CONCLUSÃO
Pedro foi um homem notável por sua
sinceridade e forte desejo de servir a Jesus em quaisquer circunstâncias. Com
sua história, aprendemos que Deus chama o homem, apesar dos seus defeitos, a
fim de projetar nele o seu caráter santo mediante a obra do Espírito Santo.
Pois ele conhece a estrutura de cada um de nós, sabe de nossas imperfeições e
nos entende. Há, porém, uma virtude que não pode faltar ao servo do Senhor:
sinceridade. Se formos sinceros e desejarmos realmente servi-lo com toda a
dedicação, a porta estará aberta para o Espírito Santo efetuar as transformações
necessárias em nosso caráter.
O Reconhecimento daquilo que Aprendemos com o
exemplo da vida deste apóstolo que muitos de nós somos pessoas comuns e somos
escolhidos por Jesus também. Mesmo apesar de nossos erros podemos ser chamados
pelo Senhor a experimentar uma transformação em nossas vidas.
Saudações finais:
Aos Amigos leitores
dessa matéria aquém eu dedico minha especial atenção de todos os trabalhos que
tenho colocado em publicação para que vocês possam usufruir de uma leitura
clara e objetiva, pois tenho mi empenhado de uma forma especial que através
do espírito de Deus, tem nos mostrado um segmento e Roteiro de tudo que tenho
escrevi-do para o crescimento do Reino, em conhecimentos adquirido ao longo
dessa jornada tenho me Esforçado diante de Deus, que através das
Pesquisas consultando as fontes de Apoio o que nos levaram dias semanas ou ate
meses com a finalidade de fazer o melhor para o amado leitor, para que cada um
possa ser agraciado por Deus, que através da sua palavra, ora Revelada pelo Espirito santo para
o fortalecimento a sua Igreja.
FONTES DE
APOIO E PESQUISA ACADÊMICA:
Faculdade Teológica da UNINTER
Instituto Teológico Cristã I.C.P
universidade Paulista de Teologia Unip
Instituto Teológico Metodista: I.T.M
Academia
Teológica da Graça de Deus.{AGRADE}
Fonte de Apoio e Pesquisa Bíblica:
Dicionário Bíblico o Ilustrado da
Bíblia
Panorama do Novo Testamento –
Editora Vida
Bíblia de Estudo Anotada {Expandida}
Mundo
Cristão
Bíblia de estudo Plenitude Editora
Vida
Bíblia de Estudo de Genebra -
Editora Cultura Cristã
Pequena Enciclopédia
Bíblica – Orlando Boyer.
Elaboração Biográfica:........Pr. Ary
Elaboração técnica: ...........Pr. Ary
Colaboração Biográfica:.... Alrimar Junior e Jordana Benigno
Colaboração Técnica:....... Jordana Benigno e Vitor Vieira
Coordenação Espiritual:.... Pra Sandra e Jordana Benigno
Coordenação Geral:.......... Pra Sandra
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Perfil: Teólogo e palestrante com
conhecimento voltado ao reino de Deus, como pregoeiros do Evangelho de Cristo,
têm uma Vasta experiência no exercício Pastoral desempenhando o papel de Servo
da obra de Deus, para o crescimento do Reino
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